Poema Concreto sobre Festa

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Etéreo e concreto,
Atende aos cinco sentidos,
Tato, audição, visão, gosto e olfato,
Tem urgência em ser atendido em todos os sentidos,
As mãos, enfim, o corpo todo tateia e sente o outro,
O ouvido precisa ouvir as palavras que só o outro sabe falar,
Os olhos querem pousar sem pressa naquele outro ali,
E a língua que passeia por seu corpo nu...ai, que gosto!
O cheiro é único, o alquimista fez e perdeu a fórmula.
Feliz é o poeta que do desencontro faz seu encontro,
Que sacia suas volúpias a despeito de tempo e espaço,
Que do imenso vazio aperta um abraço,
E da boca ávida por um beijo do ser amado,
Beija, beija e beija.

Até na seca Deus sabe desenhar... saudades desse lugar.
Nascido no mato, criado no concreto.... na simplicidade eu me encontro.
Há quem diga que não vive sem o luxo... no final de tudo todos estaremos mortos, cansados por correr atrás de coisas que não eram eternas...

O que não é verdade é boato
Não sendo concreto, logo é abstrato.
Ou é aproximado ou é exato!
Sem distorcer os fatos.
Jugo não pelos relatos, mas pelos atos.
Sem perder o formato, faço o retrato.
Daquele que de imediato jugo insensato.
Por me achar um bom candidato a pagar o pato. Com esse tipo de ser não faço contrato nem pacto,
Boas amizades resgato, o resto distrato e descarto.
A verdade eu bem trato, a mentira eu combato. Não demora ela cai, suas pernas são curtas de fato.

Ainda é cedo para dizer algo de concreto
Ainda é cedo para dizer que deu errado
Então tenha a esperança de que dará certo
Cada momento aqui
Cada momento com você
Não me assusta
Eu juro
Na verdade, nada em você, nada em nós me assusta
Me assusta a falta disso
Manipulação que crio em minha mente
Sou inconsequente
Embora nada ausente
Sempre estou para você
Acredito que dê para perceber
O quanto me transformo em sua presença
Pois o que sinto independe de outros
Independe de crença
Vivo e me nutro disso
E sinto verdadeiramente
Que nossa historia não veio como chuvisco
É trovoada, tempestade
Não passa de repente

Amor incerto

Desejo concreto,
Sentimento inquieto,
Meu amor secreto.
Por que não estás aqui perto?
Já não sei mais o que é certo.
Vivo perdido neste deserto,
Sem amor e sem afeto.
O meu coração está aberto,
Sonhando com um pouco de afeto.

⁠Do olhar perdido no horizonte
Me acho moldando nuvens
Para salvar-me sob céu concreto.

Tudo é
O que ali está
E o que ali está
Nunca mais acaba

É o concreto absoluto
E quase insuportável
De quem viu claramente visto
Como um danado

Cada detalhe vive
Inteiro
Íntegro –
Sua importância é igual
Ao inteiro mundo

O mistério dos mistérios
Ali está
Visível
Manifesto
Mas ninguém sabe o que é

⁠⁠O amor concreto
endureceu minhas artérias
entupiu meus capilares
um fluxo parado mapeando veias tortuosas

– Fibrilação amor
(a gente vive pq sangra)

Eu rezo todo dia por uma falha sistêmica
mas você incentiva contrações involuntárias

Dentro da minha belíssima caixa de concreto e aço, sentado em minha caixa de madeira e espuma, percebo que é necessário pensar fora da caixa.
Faço linhas com a caneta traçando objetivos para o futuro, noto que há traços seus por todas as partes, preciso apagá-los.
Enquanto rodo com o carro pela cidade, os ponteiros rodam no relógio. Preciso parar de rodar minhas lembranças, buscando rememorar em que ponto você saiu pela tangente.
Na estrada, vejo as curvas do seu corpo. Reduzo para evitar acidentes. Eventualmente, deparo-me com a realidade, e voo em direção ao relento - entrego meu corpo as estrelas, que me fitam fixamente.
Deitado em uma mesa de metal, lembro como eram duros e frios os seus toques. A polícia afirma que perdi o controle ao avistar o seu sorriso. Na autópsia, o legista encontra um coração imenso e esfacelado, um estômago cheio de borboletas, e mãos que desenham poesia - Causa Mortis: ilusão.
No enterro, preferi manter os olhos fechados, havia muita dor por todo lugar. Optei pelo silêncio, pois não encontrei palavras para tal momento. Então, deixei-me.

Paixão e amor

A paixão é dispersa, o amor é concreto; a paixão tira o sono, o amor faz sonhar; a paixão é passageira, o amor é eterno.

Inserida por PensadorRS

Queria ser como um substantivo concreto
Alguém que não precisasse de outro
Para viver.

Inserida por SabrinaNiehues

Enxergo ao longe
O infinito azul celestial
Definições perdidas
Nada de concreto
Ouvi dizer
Que depois do fim sempre há um recomeço
Será verdade?
O que importa?
Não existe fim, começo ou recomeço!
Sempre me apeguei a conceitos predeterminados!
Como fui tolo!
Sou meu próprio conceito, sem conceito.
Tempo perdido?
Que tempo?
Como perder o tempo?
Também nao existe tempo!
Conceitos, tempo, explicações existenciais..
Pretextos para preencher o vazio de um detalhe denominado: VIDA!

Inserida por ulyssescampos

A

“A” é a primeira letra de quase todo alfabeto,
“A” águia e Aleph isso é algo concreto.
Águia para o povo egípcio,
Aleph o touro para o povo fenício.
Alfa para o grego e “A” para o romano,
Tem poder místico se eu não me engano.
O “A” pode ser “Ô da macia lã,
Ou da preguiça que dá de manhã.
O “A” pode ser “Á” da pessoa má,
O da certeza que ali ele está.
E nosso “A” com a tal da crase,
É para mudar o seu som, ou quase.
“A” é o Lá isso é na melodia
“A” de ampere coisa de energia
“a” é are na medida de terreno
Tem “A” no mar e no céu sereno.
Há tanto “A” que me perco por completo
Amor. Adoro. minha mãe Antonietta,
Ana e Andrea amigas espalhadas pelo planeta
Angelise e Alessandra amiga e irmã
Adílio, Adriano e Adeildo dádivas de Tupã.
Aurélio, meu querido amigo irmão.
Que já me impediu de ir para o chão.
Mas o “A” também é de tristeza,
“A” de adeus e isso é uma dureza...
E o seu “A” é do que?

André Zanarella 17-01-2013
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4703810

Inserida por AndreZanarella

Quando eu falo que amo não é nenhuma ilusão,
nem fantasia nem imaginação.
É real, concreto é puro decreto...
Quando eu digo que amo é porque
realmente estou sendo coerente e ciente
que minhas palavras ditas
são todas reciprocas.

Inserida por VitorMatarazzo

garoa

São Paulo, florestas de concreto,
pessoas escravas do tempo e perto,
das loucuras, pressas e vetos,
a garoa, insistente, tempo incertos.

Passear por estes vales cinzentos,
de pessoas vivaz e de conhecimentos,
felicidade as vezes, momentos inquietos,
livre o ser com pensamentos abertos.

Sob a terra sobrevivem,
por túneis, dutos, trilhos por si deslizem,
milhões por dia como formigas vivem,
periferias a quem se habitem.

Impossível descrever no ver,
toda essa loucura de sonhos para ter,
um cantinho, barraquinho para viver,
por ti garoa, outras vezes quero te ter.

Inserida por ChristianSantos

Nas cidades muita gente por metro quadrado
em meio ao concreto que Nao cultiva nada
e só consome.
E agora... está vindo a revolta do planeta
vai fazer o que...

Inserida por lucianoreis92

EDIFICIO
Edifício diante de tanto concreto
Não sentir-se abstrato...
Edifício diante de tanta opulência
Não sentir-se humilhado...
Edifício diante de tanto luxo
Não sentir-se miserável...
Edifício diante de tantos espelhos
Não sentir-se desfigurado...
Edifício diante de tantos andares
Não sentir-se sem passos...
Edifício dentro do elevador não sentir-se
Rebaixado
Edifício diante de tantas câmeras
Não se sentir marginal
Edifício no jardim não se sentri
Um gnomo
Edifício na cobertura
Não se sentir um sem teto
Edifício diante de olhares
Não se sentir um suspeito...
Porque no “é difícil” onde moro
São fáceis os sorrisos, a hospitalidade,
a amizade...

Inserida por tadeumemoria

Do concreto abstrato

Uma saudade tão abstrata
Que de tão absurda
Tornou-se concreta
E cimentou em meu peito
A dor da separação

Agora sopra a brisa vespertina
Balançando as roupas no varal
Que esperam para serem tiradas
Enquanto sopra os pensamentos
Na direção do desconhecido

Logo o manto da noite cobrirá
O dia que se finda
As lembranças se misturam
Fazendo a argamassa da saudade
Pesar concreta e sem descanso

A brisa é tão branda
Não consegue levar embora
A dor dessa saudade
Que teima em ser absurda
E ficar...

(Nane-01/12/2014)

Inserida por Nanevs

o destinado a durar muito agora acaba em minutos,
quando destino é concreto faz-se dele traço reto,
desvendado grita mudo esculto surdo força o estudo,
quando posso fasso tudo mas não me deixe ficar lucido,
transtornado mais o tático tens pensado que tá facil,
nesse baralho estátistico quem tira as carta não é mago
(...)

Inserida por YuriCrod

EDIFICIO
Edifício diante de tanto concreto
Não sentir-se abstrato...
Edifício diante de tanta opulência,
Não sentir-se humilhado...
Edifício diante de tanto luxo,
Não sentir-se miserável...
Edifício diante de tantos espelhos
Não sentir-se desfigurado...
Edifício diante de tantos andares,
Não sentir-se sem passos...
Edifício dentro do elevador não sentir-se
Rebaixado...
Edifício diante de tantas câmeras
Não se sentir marginal...
Edifício no jardim não se sentir
Um gnomo...
Edifício na cobertura
Não se sentir um sem teto...
Edifício diante de olhares
Não se sentir um suspeito...
Porque no “é difícil” onde moro,
São fáceis os sorrisos, a hospitalidade,
a amizade...

Inserida por tadeumemoria