Poema Concreto Amigo
O que seria do concreto,
Se não fosse o abstrato,
O próprio do comum,
O derivado sem o primitivo,
Sendo simples ou coletivo,
Na forma de nós Substantivo.
Não é impossível
Uma forte flor
Estufar o concreto
E nascer amarela
Mesmo debaixo de todos os paralelepípedos
Existe o eixo e o foco por onde a luz reflete.
Seja subjetivo ou impessoal.
Concreto ou abstrato.
Côncavo ou convexo.
Transcendente ou louco.
Fé ou ceticismo.
Crente ou ateu.
Não importa qual seja o seu globo ocular.
Cada um vive e sente aquilo que lhe agrega a busca por conhecimento.
Ainda tenho muitas incógnitas...
A história se faz antes ou depois da história?
"Primeiro a gente vive e depois vê como é que fica?"
De tal maneira, um insignificante e ignorante que sempre fui, ainda tento compreender o mínimo do caos impregnado no inconsciente particular e coletivo.
O preço que se paga por não pertencer a grupos ou a algum tipo de sociedade é esse?
Ostracismo, desterro, exílio...?
"Conhecerá a verdade e a verdade vós libertará?!"
A aquisição de consciência não te liberta totalmente das amarras, mas te deixa mais atento aos vacilos.
Porém, ainda sim somos orquestrados.
No campo de todas as ciência há a filosofia, sociologia, arte, religião... A quem pertence essa força reguladora?
...
Fugindo do incerto
Abrigando-se em algo concreto
Hipocrisia
De concreto nada tem
Apenas algodão o contém
O PARQUE
Em meio a tanto concreto,
Prédios, carros e asfalto,
Mais parece um oásis
O parque arborizado.
Gosto de correr por lá,
Alguns vão só caminhar
Com a natureza ao lado.
Solitária na floresta de concreto e aço
Então veja, olha outra vez o rosto na multidão
A multidão é um monstro, sem rosto e coração...
Hey, São Paulo, Terra de arranha-céu,
A garoa rasga a carne, é a Torre de Babel,
Família brasileira, dois contra o mundo,
Raízes de concreto
um azul de inundar areias
de expor um mar de sombras
de dizer que legal
é verão
e muitos verão, o que os homens fizeram
por ganância, inteligência ou estupidez...
E você pensando
Na falha do concreto, olhando pra parede
E os futuros incertos
Das bancas de jornais e jornadas matinais
Fato e concreto
Ainda não consegui
Colocar em palavras
O que sinto por ti
Achar a frase certa
Para te definir, é fato
Ainda não consegui
Dizer o quanto sou grato
Pelo teu amor
Vou caminhar contigo
Para onde for, é fato
Te amo muito mais
Do que você imagina
Sonhei contigo quando nem te conhecia
O teu sorriso se confunde
Com a luz do dia
Teus olhos refletem
O que eu mais queria
É fato concreto
Como a imensidão do universo
O meu amor por ti
O velho em cima do telhado a proteger seu teto,
limpando e arrumando telhas sob o concreto,
protege também seus pensamentos de memórias,
que como gotas poderiam inundar seu castelo.
O velho em cima do telhado a proteger seu teto,
para por um momento a observar as flores e pessoas,
que transitando trazem consigo todas as lembranças,
de todos os amores perdidos e do tempo de criança.
Palavrartes
A palavra tem poder!
É um tiro concreto de
Invenções ao tempo:
artes, ecos, códigos,
comunicações, risos,
rimas, poesia, povo, pão...
Vida, elementar!
Terra, fogo, águas,
ar, conquistas,
alegrias,tristezas, perdas,
lágrimas... fome e morte!
Palavra'rt's
A palavra tem poder!
É um tiro concreto de
invenções ao tempo:
ruídos, artes, ecos, códigos,
comunicações, alegrias, risos, cânticos, rimas, amor, poesia e prosa... circo, povo e pão...
Vida, elementar!
Terra, fogo, água,
ar, religação, respiração, domínio, conquistas, imposição, submissão, dor,perdas... lágrimas, fome e morte!
SUBJETIVISMO
Nada fora concreto, somos um eterno subjetivismo. Do que se prece voltar e andar em círculos? Sabes bem que está nítido para o mundo que somos dois loucos, cada um vivendo sua história de fantasia, algo que a voz nunca materializou, mas que o peito adentrando o coração, já sentiu. Esse é o preço que se paga por uma visão turva, por agir como máquina, não sabendo o que quer, na verdade, pois se ninguém fala, ninguém sabe, se ninguém se entrega, hão de ser, um eterno subjetivismo.
Seca na terra de concreto
Onde o verde parece morto
Brasília, cidade do cerrado
Água é vida, mas tem faltado.
A seca castiga o cerrado
E a terra seca parece um fardo
As árvores pedem água, gritam
E o sol escaldante não desanima.
A cidade planejada sofre
Com a falta de água que não chove
O meio ambiente pede socorro
E a população precisa de um rumo.
Preservar é a palavra de ordem
Cuidar do meio ambiente é preciso
Para que a seca não seja um cemitério
E o cerrado continue vivo.
Brasília, cidade do futuro
Precisa cuidar do meio ambiente
Para que o cerrado tenha um futuro seguro
E a água seja um recurso permanente.
Em Brasília, a cidade moderna,
Onde o concreto é sua marca,
A saudade me visita e me inquieta,
Como em "O Livro do Desassossego" de Pessoa.
As linhas de Niemeyer, a imensidão da Esplanada,
O amor também habita essa capital,
Mas em suas ruas, o coração se despedaça,
Tal qual a "Poesia Completa" de Drummond.
Brasília, lugar de sonhos e utopias,
De uma nação que queria se erguer,
Mas que não conseguiu se livrar
Da solidão, como em "Grande Sertão: Veredas" de Rosa.
Nessa cidade sem passado, sem memória,
O amor persiste, ainda que incerto,
Como em "A Paixão Segundo G.H." de Lispector,
Em busca de um sentido, um destino certo.
Brasília, símbolo da contradição,
Onde a saudade e o amor se encontram,
Como em "O Amor nos Tempos do Cólera" de García Márquez,
Em um labirinto de concreto, onde tudo se transforma e se desfaz.
Em Brasília, cidade única,
No cerrado se ergue a capital,
E no meio do concreto,
A saudade e o amor, em um equilíbrio vital.
Os sociólogos estudam a cidade,
E suas complexas relações,
Mas não podem explicar a poesia,
Que a saudade e o amor trazem às nossas emoções.
Em Brasília, o cerrado é resistência,
E a cidade é uma força em constante movimento,
Assim como o amor e a paixão,
Que se renovam a cada momento.
São as palavras de Gilberto Freyre,
Que ecoam nessa cidade moderna,
Onde o passado se mistura com o presente,
E a saudade é a marca de uma história que ainda governa.
Mas é também em Brasília,
Que o amor e a paixão se mostram mais intensos,
Como em Pierre Bourdieu, que estudou as relações de poder,
E percebeu que o amor é uma das armas dos indivíduos em sua luta pelos seus interesses.
Assim, em Brasília, a saudade e o amor,
São o que fazem a cidade ser única,
E enquanto o cerrado resiste,
E a cidade se reinventa,
O amor e a paixão se fortalecem,
E a saudade se transforma em poesia.
nada é concreto
tudo é tijolo
tudo é parte
soma
paredes e pontes
que erguem-se e se desfaz
hoje somos sólidos
amanhã seremos líquidos
e logo gasosos feito pó
somos construções
em constantes demolições
emoções e razões
cimentadas em dissoluções
hoje estamos
logo, fomos
Em meu riso
Nada Silencioso ou discreto
Você se encontra no motivo
E esse pensamento é concreto
Com seu jeito suave
E descomplicado de ser
Me traz tanta propriedade
Que eu quero viver
O céu é mais azul
E o Sol é mais brilhante
As nuvens nunca choram
E em seu olhos o meu semblante
É tão fácil te amar
É tão simples estar contigo
E cada segundo nosso
É um caloroso abrigo
Como o amo por ser quem é
Como o amo por ser sonhador
Como sou grata por te ter
A acima de tudo por meu amor.
Meu sorriso sempre será seu
Minha alegria sempre será nossa
Mas em meu caso você será meu
E os realizações sempre serão nossas
↠ Outrem ego ↞
Almejas um machado
sair do concreto, entrar no abstrato,
criar o cabo como cajado
gerar a lâmina, o corte afiado,
retalhar a lembrança daquele passado…
o qual insiste estar ao teu lado,
suprimes a memória do autorretrato.
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