Poema sobre a Chuva e o Vento

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⁠O vento suave espreita de mansinho
a cada rosto e cada olhar
varre as folhas e flores
chega e abraça a todos sem receio
até passando um carinho
fazendo-nos sentir que outono
também é amor
e apesar de alguns dias cinzas
a vida deve e tem que continuar

Inserida por neusamarilda

BENÇÃOS DO SENHOR
.
⁠Se você é daqueles
Que se abala com a dor
Dos que sofrem por aí
Sem cama, sem cobertor.
Passando fome ao relento
Pegando sol, chuva e vento,
Tem as bênçãos do Senhor!

Inserida por AirtonSoares1952

⁠"Quando o amor não mata, a lembrança do amar, o faz.
É a lembrança do nosso quase amor, que me faz querer-te, cada dia mais.
Eu já tentei de tudo, mas mesmo o tudo, parece ineficaz.
Cada gota de chuva, cada brisa do vento, até mesmo das folhas, cada farfalhar, me trazem as memórias de dias atrás.
Sou criminoso por tentar matar esse amor, mas o sou ainda mais, por te amar demais.
Cada pouco desse amor, que morre em mim, um pouco do meu eu, com ele jaz.
Infelizmente ele é capaz de renascer, o que o meu é incapaz.
Meu coração tornou-se um campo de batalha, agora só existe guerra, onde eu mataria pra existir paz.
São as recordações, que incendeiam a alma e o peito deste jovem rapaz.
Morrendo a cada dia, eu percebi que; Quando o amor não mata, a ausência do amar, o faz..."

Inserida por wikney

novembro

já é novembro, dos ventos
o tempo fugaz caminhando
as quimeras em movimentos
rodopiando, e que seja brando
inflados de sentimentos...

as coisas já esquecidas
no bolso da promessa
que não sejam retorcidas
e tão pouco tenha pressa
que cure, todas as feridas...

há tempo após a existência

tenha fé, no nosso Criador
mais louvor... mais reverência
e assim, mais sal, menos dor
afinal, o penúltimo mês do ano
que o recebamos com amor
e que não sejamos, profano...

no coração todo o valor
lembranças, sem dano
mês de finados, luz, fervor...

bem-vindo!
- mês 11 do calendário gregoriano
chegou novembro, que seja lindo!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
01/11/2019, 05'35"- Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Quem pode ver o vento quando ele chega?

Pode-se sentir e ouvir seu canto em forma de assopro igual a música tocada em uma flauta
Ver sua irreverência quando ele brinca com as folhas das árvores fazendo as voar ou em qualquer lugar realizando uma coreografia de dança com um papel a voar
Chega de repente para colocar em desalinho os cabelos de quem estiver em seu raio de ação
Ele parece sempre querer nos chamar a atenção não apenas da chuva que sempre anuncia
Mas também para algo que ainda não temos a capacidade de entender...
Mais quando se está em um barco a vela em alto-mar
Sentimos sua imponência conduzindo o veleiro com segurança para um porto seguro.

Inserida por isaiasribeiro

Cenas da minha janela: nascer do sol, por do sol, lua, chuva, vento, buzinas... tudo isso me faz viver!

Árvores dançando, cabelos ao vento, janelas fechadas. Um ser solitário. Lágrimas pingando, chuva caindo, olhar de esperança. Esperança infinita.

Quero de Volta
Quero de volta minhas noites de chuva, minhas estrelas, meu céu nublado e o vento cortado.
Minha lua em todos os estágios. Nova, crescente, quarto crescente, cheia, minguante e quarto minguante.
Deitar na grama, na areia ou na terra para viajar no espaço e ver as figuras que se formam com o movimento das nuvens. Balançar na rede e embalar a rede.
O papo solto, os assuntos proibidos, os assuntos leves e também os pesados. As verdades de qualquer estirpe.
As músicas de qualquer espécie. As espécies que falam da gente e que falam nada. Que fazem sentido e que sentido não tem.
Quero de volta o acordar mais tarde com o peso do teu corpo e o carinho de um beijo.
O roçar de dedos, de mãos, de pernas, de narizes, línguas e corpos, do roçar das mentes. Os prazeres, arrepios e gozos.
As pernas que pesam umas sobre as outras, as pernas que descansam umas nas outras. As pernas que seguem as mesmas trilhas, que caem e se levantam, que se cortam e se cuidam.
Os pés que acariciam outros pés. Os olhos e olhares diretos, furtivos e de lado. O cuidado do corpo, da alma, das feridas, dos achares e dos pensares.
As brincadeiras sem graça com grandes risadas, risadas que não acabam e risadas da seriedade.
Quero de volta a honesta palavra e a atitude honesta. O reto, sem subterfúgios, as escolhas diretas, a prioridade, o correto jeito das coisas.
A transparência das roupas, da alma e da mente. As corridas, os treinos, a endorfina, o prazer da diversão a cada passo, a cada papo, a cada abraço, a cada pingo, pingo de suor, suor que encharca, encharca o corpo e a alma.
Quero de volta meus sonhos, meus pesadelos, minhas ilusões, minhas desilusões, fantasias, viagens e imaginações.
Quero de volta as surpresas feitas, as surpresas recebidas.
Quero de volta a alegria pura, a felicidade gratuita, o encontro por acaso e também o descarado.
Quero de volta o namoro na chuva.

Poema:
Natureza

Chuva e vento que trazem a sinfonia de uma nova melodia,
trovões e relâmpagos demonstram a dança de uma nova alegria.
A natureza com sua força e vigor aos poucos pede seu brilho porque o homem lhe roubou.
Roubou riquezas e nem ao menos se arrependeu,simplesmente ignorou o choro da terra que clamava por amor. O ser humano alheio ao seu próprio egoísmo esqueceu que tudo que se planta simplesmente colherá,
então a natureza em seu furor simplesmente devolve o que o homem causou.
Tempestades e destruição,catástrofes e perigo não por maldade que a natureza faz mas pelo peso das pancadas que ela traz.Um dia o homem aprenderá a respeita-lá ou simplesmente ela se defenderá como sempre faz....
Autor: Jefferson Allmeida​

Vontade de correr
Na chuva,
No vento
No mar...
Agarrar flores
Tocar saudades
Cantar lembranças
Plantar Sorrisos
Colher felicidades
Podar tristezas
Multiplicar loucuras
Descrever sonhos
Fazer vontades...

Pétalas que caem ao sabor da chuva,que saboream o vento,que deram alimento á minha abelha.
Esperando alguém que me colha,que me leve,que me ofereça,que me dê.....
Esperando ser a alegria de alguém,a alegria de um sala,esperando ter a minha jarra para lá permanecer........
(Adonis Silva 09-2018)

A felicidade pode até não existir
Mas quando o vento bate manso
Ou a chuva cai in meu rosto
Sinto Deus me abraçando e
dançando girassóis dentro de mim ,

Sou chuva e sol

Sou maresia e ar

Vento viajante

Nas tempestades vibrantes

Dos corações andarilhos

Que buscam nos cantos, segredos

Daqueles que sabem amar.



Sou lua ,nas noites escuras

Espuma ,nas ondas frias

Não sou mar, mas sou profunda

Profana, intensa , passional,

Amor, sem condicional.


Sou solidão , sou vazio

Errada, errante na vida

Sou tanto e sou tão pouco

Uma perfeita imperfeição

Como noite que o sol encerra

O manto da escuridão .



Não me peça razão,

A lógica não me conhece

A incoerência mora comigo,

Minha essência é a emoção,

Tenho razões sem razão

Alimento-me da paixão!

Dentro do peito

Lá fora
Chuva e vento
Engraçado
Faz mais frio
Aqui dentro
Não da casa
Mas do peito

Gosto do inverno...
do frio, da chuva,
do vento gelado na cara em dias de sol
de me enrolar nas mantas
de me aninhar num outro corpo quente
da lareira acesa... se a tivesse

Poeta não é só aquele que escreve poesia
Poeta faz da chuva, do vento
Da tristeza da alegria
Da noite e do dia
Uma eterna poesia

A seca.

A seca trás sofrimento
a chuva nem piedade
o verde se foi no vento
e o gado deixou saudade
aqui se falta alimento
mas sobra dignidade

Se a chuva nunca mais cair
E o vento nunca mais soprar
Se o azul do céu descolorir
Mesmo assim não deixo de te amar
Seu olhar me pregou um feitiço
Não consigo mais me libertar
Se você meu bem não existisse
Sei que eu iria te inventar

Anjo
Sou a chuva que cai,
e molha teu coração
Sou o vento que sopra,
e leva tua solidão
Sou a estrela que brilha,
te mostrando a verdade
Sou um anjo realizado,
por te trazer felicidade

Chuva de vento
Dança das águas
O chão antes seco
Embebeda-se
E nada. E nada.