Poema sobre a Chuva e o Vento
A palavra que desentranhei do vento entranhou-se em mim como chuva no arvoredo, irrigando folhas, ramos, e fios de cabelo de raízes.
Ao ver o sol pela madrugada, a lua tímida e prateada, o vento sacudir as folhas,a chuva escorrer nas telhas. Imagino teu olhar, teu falar, teu tocar que faz de alegria o meu coração encher e pelos olhos transbordar.
PELO OLHO D’ÁGUA, fotografo a chuva de estrelas, escuto em silêncio o cio do vento, música volátil de pássaros e peixes. Viro outra página... Reconheço-me noutras palavras. Asas de sonhos esquecidos, cinzas de ossos dos meus mortos: Oceânica Busca, messiânica Dor. Canto o Amor, enquanto encanto estrelas no chão de flores. Efêmero fragmento de luz deste turbulento tempo. Ofereci a mão. Devolveram a cruz. Andarilho da estação flor-estrela decodifico mantras, mandalas, identifico eneagramas. Reflito o livro da Vida que não li: VOCÊ! (Escritor/jornalista Eugenio Santana)
Como não amar a tempestade..se eu me vejo nela ... sou vento forte , revirando tudo .. sou chuva barulhenta ... que por onde passa faz estrago ... sou eu e minha mente inquieta ...sou assim por dentro ... feito caos , feito turbulência...
Quando o vento move o seu cabelo, eu preciso ser o vento também, quando a chuva molha todo o seu corpo, eu sou a gota que se recusa a secar...
Como a chuva que molha a terra, como o vento que sobra seus cabelos, como o sol que ilumina o dia, o meu amor por ti nunca vai acabar. Meu coração bate rápido quando te olho, meus pelos se arrepiam quando ouso sua voz. Seu jeito amavel me conquistou, mesmo que você não sinta o mesmo eu sempre vou te amor
EU AMO A CHUVA;
O som do vento entremeio as árvores me trás uma sensação de liberdade, a cor escura de um céu fechado me deixa encantada e me faz respirar fundo, quando eu ouço os pingos caírem minha vontade é de dançar no meio do nada, o cheiro da terra molhada me trás nostalgia de vários sentimentos intensos.
As escolhas devem ser feitas por cada um de nós. Tudo interfere, é verdade: vento, chuva, sol e tempestades. Mas somos os únicos capazes de decidir, (des)considerando as intervenções alheias.
" Você é como vento que vem de todas as direções e me abraça como uma chuva que vem sem avisar. Você é simples e complicado ao mesmo tempo."
O silêncio que mora comigo, fala mais alto que eu, mais alto que a chuva que cai lá fora e o vento que bate na minha janela...
"O vento venta, o mundo gira, o avião voa, a chuva chove, é tanta coisa, mas o que faz a bola de basquete? Cesta?"
O vento passa, mas nos refresca; a chuva vem e vai, mas sacia a terra. O importante mesmo não é a quantidade de tempo que as coisas ou pessoas duram, mas a riqueza que elas trazem à nossa alma, o amor que nos permitimos dar e o que aceitamos receber.
A música vem como chuva,como o sussurro do vento que traz a saudade de tempos bons,ela me refaz,tudo que respinga em mim é música,até a pausa que faço entre o abrir e fechar de olhos.
Quero uma chuva que molhe, um vento que me seque, um beijo que me aqueça, um corpo que me envolva. Quero você!
Alguns vê a chuva, outros a sentem. Alguns sentem o vento, outros se tornam. Vê é natural, sentir é do coração e se tornar é da alma.
Os pingos compassados da chuva que caem acompanhados pelo vento sussurrando é a música do tempo ecoando lá no fundo do coração. Faz a gente acordar de repente lá naquele quartinho do coração onde a chuva tem cheiro de saudade, tem perfume de tranquilidade. Surgem lembranças de tardes de sábados com bolinhos de chuva feito pela mãe, pela vó e também pelas irmãs e primas em suas primeiras experiências na cozinha fazendo o resto do povo que a chuva uniu ao redor da mesa jogando cartas, de cobaias alegres a provarem bolinhos com banana dentro, canela e açúcar por fora e muito carinho derramando pelas panelas. A chuva continua compassadamente lendo lembranças enquanto olho com “olhar pidão” para alguém se oferecer como voluntário e mergulhar nestas receitas de felicidade.
Paixão é comparada a um incêndio intenso com ajuda da chuva e auxílio do vento (amigos) pode ser apagado, mas ficam as brasas (lembranças) aí vem o tempo que se encarrega por elas, mas a terra (coração) é fértil para um novo recomeço.
Um dia descobri que a vida é um vento que passa, é a chuva que cai lavando o que encontra em sua frente, mas é nos dias de sol que encontramos a luz que precisamos para seguir o nosso caminho. O ciclo da vida é viver evoluir e retornar a vida, somos energia renovável, nunca apagamos sempre seremos luz.
" Caminhe lentamente...sinta o vento...a chuva...os raios solares...o sol a lua...a terra...o gosto das frutas...o canto dos pássaros...apenas sinta...feche os olhos e escute o som da vida...a harmonia do universo...a paz no seu coração. "❤️