Poema Concreto
É tão rico e majestoso,
Não é abstrato é concreto.
Meu mundo fica mais gostoso,
Quando você está por perto.
#Despe #do #corpo #a #alma...
No frio concreto molhado...
O fato está feito, silenciosamente...
Diante do tempo que não pára...
Sonhos talvez tivesse...
Louvores sairiam em trinados...
Asas seriam estendidas aos céus...
Mas está tudo acabado...
A vida continua...
Mas não para o anjo caído...
Saiu de seu abrigo...
Tudo está perdido...
Aos céus já não mais irá alçar...
Em jardins não brincará...
Em silêncio a morte diz...
O que na vida não queremos ver...
Se você não sabe o que é a vida...
Nunca irá entender a morte...
A vida sempre é um encontro...
Um desejo...
Um alento...
Todo dia é uma festa...
Sempre é hora de florescer...
Sonhe sempre...
Seja feliz e faça acontecer...
Escutar
Erro em não silenciar
concreto
uma tendencia de apenas falar
agir empoderando a vez soberana
repreander a melhor forma
Reciprocidade.
Hoje eu só quero ficar sozinho,viajar no rio da minha alma,quebrar as ribanceiras de concreto que as mãos humana me puseram.
Deixar escorrer todas as águas do meu pranto,deverás densas e pesadas como o bronze.
Quero enxergar o sol resplandecer,a onde as nuvens negras tentam esconder.
Hoje eu só quero me libertar do pesso da vida e me sentir leve como uma pluma.
É duro e dar medo começar do zero!
Deixar algo concreto pra viver algo novo novamente.
É um medo que te segue, mas no fim talvez seja pra algo melhor.
Árvores entrelaçadas no concreto
Raízes quase mortas
Eu vi o dia virar noite e as estrelas surgirem no chão
“Ainda há sentido na vida de um mateiro urbano, planta no concreto e encanta no abstrato.”
Giovane Silva Santos
Em meio ao concreto
Muitas vezes a vida é exatamente assim, dura , pesada, sem espaço ou esperança pra você expressar sua opinião ou se mostrar capaz!
As pessoas não estão interessadas na sua força ou poder , elas querem somente se amostrar, com isso são capazes de jogar cimento em seus sonhos pra que você nunca consiga um espaço ao lado dela, jogam areia em seus planos.
Ao primeiro sinal de crescimento o concreto se rompe e a vida se mostra tal como as raizes das árvores que não se limitam com o cimento das calçadas .
Ainda que venha um ou outro pra arrancar as flores, virão muito mais pra admirar, porque o que encanta é o simples e abençoado por Deus!
Assim devemos ser, não podemos nos limitar, aceitar opniões negativas ou se submeter a reclusão imposta. Temos que deixar que a força da vida rompa todas as barreiras para alcançarmos o sucesso, não importa onde, mas que chegue e seja admirável como essa plantinha em meio ao concreto!
Amor Morto
Estive num sonho incrédulo
Sem ter-te por perto
Não sentia-me concreto
Faltava-me algo, talvez um remédio
A solidão já estava presente
Diferentemente de você
Que sumiu
E eu nem se quer sei o porquê
Mas tudo bem
Quero ver-te engrandecer
Os dias passam-se
Com, ou sem ti
E eu, estupidamente, continuo aqui
Esperando você
Mas eu sei:
Teu caminho não mais cruzarei
Saudades e lembranças
Foi o que você deixou
Deitou-me no amor
E depois, sem compaixão
Me matou
Onde podemos amar por extenso?
há um nada de concreto
nestas eloquências passadas e futuras
um pequeno quê na verdade com que amo
nesse local certo em que existes
no tempo em que estamos
como se nunca houvesse outra forma de estar
outra forma de existir e aí juntos apenas fossemos
a verdade com que somos…
amar não é apenas dádiva ou gesto,
tão pouco chega a ser palavra
amar é uma forma de existência terrena
uma forma de perpetuação da correspondência
uma forma de divindade do corpo…
onde podemos amar por extenso?
não sei, não me preocupa a definição
talvez seja céu, Olimpo, paraíso
ou esse azul-brilhante dos dias
ou no negro perfurado pelas estrelas
não sei onde, mas sei que essa extensividade,
esse amor por definir, apenas faz sentido a dois…
apenas faz sentido ali, enquanto damos existência,
enquanto nos damos…
Alberto Cuddel
26/02/2020
16:03
In: Nova poesia de um poeta velho
NASCER DE NOVO
Nascer: findou o sono das entranhas.
Surge o concreto,
a dor de formas repartidas.
Tão doce era viver
sem alma, no regaço
do cofre maternal, sombrio e cálido.
Agora,
na revelação frontal do dia,
a consciência do limite,
o nervo exposto dos problemas.
Sondamos, inquirimos
sem resposta:
Nada se ajusta, deste lado,
à placidez do outro?
É tudo guerra, dúvida
no exílio?
O incerto e suas lajes
criptográficas?
Viver é torturar-se, consumir-se
à míngua de qualquer razão de vida?
Eis que um segundo nascimento,
não adivinhado, sem anúncio,
resgata o sofrimento do primeiro,
e o tempo se redoura.
Amor, este é o seu nome.
Amor, a descoberta
de sentido no absurdo de existir.
O real veste nova realidade,
a linguagem encontra seu motivo
até mesmo nos lances de silêncio.
A explicação rompe das nuvens, das águas, das mais vagas circunstâncias:
Não sou eu, sou o Outro
que em mim procurava seu destino.
Em outro alguém estou nascendo.
A minha festa,
o meu nascer poreja a cada instante
em cada gesto meu que se reduz
a ser retrato,
espelho,
semelhança
de gesto alheio aberto em rosa.
Não é impossível
Uma forte flor
Estufar o concreto
E nascer amarela
Mesmo debaixo de todos os paralelepípedos
Em meu riso
Nada Silencioso ou discreto
Você se encontra no motivo
E esse pensamento é concreto
Com seu jeito suave
E descomplicado de ser
Me traz tanta propriedade
Que eu quero viver
O céu é mais azul
E o Sol é mais brilhante
As nuvens nunca choram
E em seu olhos o meu semblante
É tão fácil te amar
É tão simples estar contigo
E cada segundo nosso
É um caloroso abrigo
Como o amo por ser quem é
Como o amo por ser sonhador
Como sou grata por te ter
A acima de tudo por meu amor.
Meu sorriso sempre será seu
Minha alegria sempre será nossa
Mas em meu caso você será meu
E os realizações sempre serão nossas
E você pensando
Na falha do concreto, olhando pra parede
E os futuros incertos
Das bancas de jornais e jornadas matinais
Fato e concreto
Ainda não consegui
Colocar em palavras
O que sinto por ti
Achar a frase certa
Para te definir, é fato
Ainda não consegui
Dizer o quanto sou grato
Pelo teu amor
Vou caminhar contigo
Para onde for, é fato
Te amo muito mais
Do que você imagina
Sonhei contigo quando nem te conhecia
O teu sorriso se confunde
Com a luz do dia
Teus olhos refletem
O que eu mais queria
É fato concreto
Como a imensidão do universo
O meu amor por ti
O que seria do concreto,
Se não fosse o abstrato,
O próprio do comum,
O derivado sem o primitivo,
Sendo simples ou coletivo,
Na forma de nós Substantivo.
.e
..er
...ter
isto é concreto?
claro que não
...e
..er
.ser
isto sim
isto concreto é
poesia de alvenaria by piu
Importa é ser pequeno; se inteiro.
Se verdade, se concreto, se perene.
Importa é ser miúdo; se pulsa.
Se explode, se arrasta, se aprende.
Importa é ser real!
Importa é ser simples; se vivo.
Se elevado, se digno, se nobre.
Importa é ser comum; se anima.
Se envolve, se floresce, se alegra.
Importa é ser ser!
A efemeridade pode se retirar.
É dispensável!
Dispensam-se firulas,
Lisonjas estão banidas.
O que é, é o que basta.
O que de fato é, é reto, é puro, é íntegro.
É existência, é essência, é consciência
Sendo imóvel,
Ecoa e os seres comove.
Importa é ser!
O velho em cima do telhado a proteger seu teto,
limpando e arrumando telhas sob o concreto,
protege também seus pensamentos de memórias,
que como gotas poderiam inundar seu castelo.
O velho em cima do telhado a proteger seu teto,
para por um momento a observar as flores e pessoas,
que transitando trazem consigo todas as lembranças,
de todos os amores perdidos e do tempo de criança.