Poema Casa
A casa de outrora,
Era mais que mágica,
Imobiliada de fragrância de vida e canções desprendidas,
Sem ponto, poucas vírgulas,
Mais eteceteras e reticências de toda sorte,
De inolvidáveis momentos,
Era lar dentro de uma casinhola,
A casa inesperadamente,
Muito depressa mudou,
Sem alaridos,
Com dissimulada e tacanha obscuridade,
Súbito perecimento inexplicável,
Que estamos fadados,
Execrados, amaldiçoados,
Quando acordei estava com uma afável sensação,
Como de quem dormiu com a graça,
Como de quem sonhou com a perfeição,
Era o rouxinol que na noite passada me presenteava na janela de casa,
Pensei eu,
Não ser doido,
Como vocês,
Logo, bem logo,
Fiquei mais doido,
Que todos os doidos,
Salve-me,
Dr Simão Bacamarte,
Recolhe-me
À casa verde,
CINEMA EM CASA
Nunca passei tanto tempo,
horas na televisão.
Mas até que um filminho
traz cultura e diversão.
Se na rua tem problema,
faço em casa meu cinema,
com pipoca e telão.
A CASINHA
Bem no meio da floresta
A casinha isolada
A luz é do vagalume
O som é da bicharada
Da terra vem a sustância
Do rio água para a estância
Natureza abençoada
Uma bagunça pode serum vestígio de vida
como uma cama desforrada
após trocas de carícias
e cabelos assanhados
ou crianças brincando
pela a casa, ativas
com seus brinquedos espalhados
portanto, nem toda desordem é negativa,
que graça teria se tudo fosse sempre organizado.
O amor é algo transformador,
transforma uma casa em um lar,
um simples abraço ganha mais valor,
dá vigor ao cansado,
enche de entusiasmo pra lutar,
portanto, na vida,
deve ter o lugar reservado
como um ilustre convidado
que não deve faltar.
#CANTIGA
Cenas retratam flagrantes da vida...
Tecendo o tempo...
Desatinos vão se completando...
E assim vamos seguindo...
Ano após ano...
Em olhar meio de lado...
Vez ou outra escuto no bar...
Papo furado...
E com esse enredo...
Cheio de cantos...
Sem culpa e sem arrependimento...
Apenas...
Vivendo...
Da insônia madrugada a fora...
Entre um copo e outro...
Vou jogando conversa fora...
Em tudo que aspiro...
O nada vai levar a nada...
Amanhã, talvez...
Possa esquecer alguma história mau contada...
Sem hora marcada...
Sei que tenho que voltar logo para casa...
Os abraços recebidos...
Nem de todos amigos...
Completaram a lacuna vazia ?
Entoaram alguma cantiga?
Fantasio e invento absurdos...
No que não existe faço acontecer...
Entre bocas ocas...
A conversa fiada me rende...
Sob a lua cheia...
Já tonto...
Me finjo acreditar que isso é viver...
Sandro Paschoal Nogueira
Atmosfera de amor
Um ambiente de paz
É assim o nosso lar
Lembre disso, meu rapaz!
Toda casa é refúgio
Não pode ser um dilúvio,
Faça o que for capaz!
Camarote na Aldeia:
Eu morei algumas vezes de frente para o mar e também para jardins e áreas verdes. Por último, agora mudei para um apartamento no terceiro andar e vejo um mar de tetos de casas residenciais, copas de algumas árvores em ruas ainda não verticalizadas, que colorem a cortina de vidro da minha nova sala. Ao fundo, o que seria mar ou montanha, vejo arranha-céus.
Todas as manhãs ouço galos e o som das maritacas, que invadem o meu quarto e se vou até a janela, posso ver também os gatos, espreguiçando-se sobre os telhados.
Eu não sei como cheguei até aqui, mas posso dizer que a vida me deu um camarote na Aldeia, ou melhor, na aldeota.
Sim! Eu sou desses que transforma qualquer coisa à sua frente em algo belo só com o olhar. Por isso já fui tão desafiado pela vida. Ela confia no meu "taco".
Fico olhando o teto das casas e imaginando o que tá rolando ali embaixo, a chuva de emoções, sonhos, fantasias, tesões palpitantes sobre as camas ou pias da cozinha e até mesmo pessoas lavando pratos.
Quando as folhas das árvores balançam com o vento eu fico procurando pássaros: deve ser incomodo estar no galho na hora do vento. Tem que ter equilíbrio para não cair, já que os pés dos pássaros são tão pequenos, não é mesmo?
Ah! Tinha esquecido: Tem uma igreja bem ao fundo, já próximo da barreira dos prédios, um pouco longe, mas todos os dias da para ouvir na hora do "Ângelus" vespertino um fundo musical sacro, às vezes, Ave Maria! Mas sempre instrumental...
Quando chove eu vejo a água escorrer pelas ruas ou pelos tetos das casas, os galhos molhados das árvores, aves mudando de galho...
E antes, eu que achava poético o curto cenário das varandas da praia, limitado a pessoas no vai e vem do calçadão, o mar batendo na areia e em linha reta ao fundo, mas agora, agora eu vejo e sinto essa riqueza de vida pulsante longe do mar.
Provocações
Se uma pessoa gosta verdadeiramente de outra.
Não precisa muda-la. Porque não ira caber na
Sua teia idealizada. Apesar de toda, sua boa intenção.
O ser humano, carrega dentro de si. Sua própria angustia
E natureza. Tudo o que foi necessário para sobreviver
Até aqui. Inclusive as imperfeiçoes.
Disso é composto os humanos.
Inclusive alvo de provocações narcisistas,
Projetadas no objeto. Para satisfazer
pulsão perversa. Que tem;
Na Origem. O defeito natural daquele,
Que procura fugir de sua própria
angustia existencial , que ainda
e ainda não encontrou a forma de
entender e mudar esse gênio.
que escraviza a própria mente.
Que; pelo próprio desconhecimento.
É apenas um vício para distrair-se de si próprio.
E o mundo gira e a graneiro roda.
Marcos fereS
#Fique em casa
Aproveite essa quarentena
e seja um vasculhador
para tirar as sujeiras de seu teto.
Fácil demais, não?
Você tem um telhado a seu alcance,
por isso você tem cabeça.
Não podem fazer o mesmo,
os vasculhadores de cabo longo
que moram no bairro Ar Livre na Rua Padeça
Fácil demais, não?
Chamá-los de loucos,
“— Deus lhe favoreça”
Difícil demais, não?
Sem ter um telhado ao alcance,
como ficar em casa e ter cabeça?
A Casa dos Poetas.
Um Paladar adocicado pela vida...
Decidi eu...
Fazer uma casa...
A casa dos Poetas...
Onde nossas inspirações...
Pudessem se misturar....
E juntos...
Construirmos...
Uma torre de Poesias...
E na arte literária...
Usar as planetárias da vida...
Para que possamos...
Induzir nossas escritas...
Em modo de arranha céus...
Por isso...
Os olhos por vezes marejaram...
E navegando por mares adentro...
Eu sabia que um dia...
Nessa casa...
Iríamos nos encontrar....
E foi assim...
Nesse encontro...
Cada um de nós...
Opiniões seriam trocadas aqui...
E outa ali...
E como escritor...
Deixar o melhor de mim...
Aos antigos e atuais Poetas e Poetisas...,
E por pensar assim..
A cima do nosso imaginário...
Os bela Flores...
Faziam parte do espetáculo...
E nessa reunião...
Entreguei meus poemas a todos que eu vi....
Todas as poesias ali entregue....
Se formaram uma única torre....
Onde todos nós....
Ficamos por horas trazendo mais inspirações....
E nos tranformamos..
De mãos dadas..
Uma mais linda e singela canção....
Na casa dos Poetas....
E na casa dos Amores....
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa.
"Nossa responsabilidade com o Planeta não começa da porta da rua para fora, mas da porta da rua para dentro.
É em casa que se ensina e se aprende cuidado, respeito e gratidão com mundo em que vivemos."
Lori Damm
O meu Lar
Meu corpo é minha casa e meu templo.
Acordo todos os dias e olho para o meu ego e digo: eu sei que vc está aí:
Eu estou de olho em vc, pq quando vc se junta com a vaidade e a falta afetiva me leva por caminhos de arrependimento.
Então fecho meus olhos e oro, e vigio com cautela o meu enganoso coração.
Cuiido do meu corpo e foco em toda a as coisas boas que Deus tem me dado. Lembro de meus filhos, da minha casa, dos bons amigos, da minha mãe e irmãos e vejo o quanto Deus me dá mais do que mereço.
Alex Rich
Sou Médium?
Primeiro Busque se conhecer, depois entender que todos nós temos auxílio.
Não se tem um guia, mas orientação todos têm, procure ouvir quem também passou pelo seu estágio atual
Em uma casa de oração ou em uma casa da doutrina espirita, não tem diferença a não ser o estágio evolutivo e seus motivos.
Encontrará as respostas que já fazem parte do seu caminho… siga sua intuição e que seja do bem ao próximo.
Fica em paz.
MINHA CASA
Minha casa
É pequena
Casa de papelão
Caixa de fósforo.
Minha casa
Tem um pequeno quintal
Tem uma mangueira alta
Tem sombra fresca
Onde descansa a rede
Onde cochila a poesia.
Minha casa
Tem um pequeno jardim
Onde florescem jacintos
Alegria
Felicidade.
CUIDANDO DA CASA
Concientize-se de que
O Teu Corpo é a
Morada do
Teu Espírito
Cuide dele com
Carinho e Respeito.
Seu dia, ou, a vida é uma quimera. (Poeta Brasileiro Sidarta Martins)
Abrimos a janela e olhamos para o novo dia
Dia a dia fazemos a mesma coisa, sempre a mesma coisa
Faça sol ou faça chuva
Cada dia em nossas vidas tem sido mais do mesmo
“Olhar para o novo dia”
Mudemos!
Olhemos para o outro lado
O lado desconhecido que a janela nos apresenta
De outra forma, com outro olhar
Façamos valer o novo!
Acreditemos no novo!
Construamos o novo!
A mudança é possível!
O novo é uma realidade construída a cada novo dia
E só depende de nós, de mais ninguém
Por mais que queiramos passar a responsabilidade a outrem
Depende, única e exclusivamente, de nós
De cada um de nós
O novo está à porta, nos convidando
Nos chamando, pedindo para entrar
Adentrar nossas portas e janelas e fazer parte de nosso ser...
Pois que assim seja!
Que se renovem nossas esperanças, auê se renovem nossos atos
Que se renovem nossos passos na direção da luz
Que, apesar das tantas e quantas surpresas da existência
Possamos olhar para fora, e para dentro, de nossas janelas
De forma diferente, com um olhar diferente, com a alma diferente
Com disposição para aceitarmos o novo em nossas vidas
E fazermos, assim, valer o novo, de fato e de direito
- NÃO BASTA QUERERMOS O NOVO, É PRECISO RENOVARMOS, DE FATO
NOSSOS CONCEITOS, NOS LIVRARMOS DE NOSSAS MAZELAS E
PICUINHAS...
A vida é uma quimera!
Ao entrarmos no avião, não sabemos como sairemos dele...
Então que prevaleça o amor, a compreensão...
Um novo dia, cada novo dia, depende de nós, somente de nós mesmos.
Abra as janelas, da casa e da alma, deixa entrar a luz do novo dia....