Poema Casa
MEU MUNDO
Quantas vezes eu abri as portas do meu mundo, contei minhas histórias, mostrei minhas fragilidades, rasguei o meu peito pra pessoas que logo em seguida saíram sem sequer encostar a porta.
Deixando portas e janelas abertas, com isso o vento trouxe folhas e sujeiras.
Eu com minhas esperanças me levanto e vou limpar tudo. Recolher folha por folha. Olhar ao redor e me lembrar daqueles pequenos momentos em que eu achava que fosse permanecer.
Fechar portas e janelas prometendo nunca mais abri-las.
A casa que há pouco tinha vozes, sorrisos, se vê mais uma vez silenciosa e solitária.
Quando você ver o meu sinal
Tá na hora de meter o pé
Pra minha casa
E não é pra ir tomar café
Se gostas de "BEM COMER"; não rejeites o teu prato!
Comer...
Por estar ao teu dispor;
sempre que tal, te apetece;
não rejeites o teu prato...
pois o dos outros, sabor;
por não ser o que parece;
irá tornar-se um ingrato!
Um ingrato para ti;
por ir fazer-te engolir;
o que nele se encontrar...
por poder haver, ali;
doença pra em ti cair;
mesmo até pra te matar!
Tal como, também p'ra os teus;
por te ir levar à traição;
que neles, vais despejar...
e mesmo até para Deus;
essa fraca tentação;
vai pesar, em teu julgar!
Comer o prato da casa;
é algo, de muito bom;
por nele haver confiança...
pode até não ser na brasa;
nem te parecer tão bom!
mas tem nele, segurança.
Segurança, em ti testada;
na saúde e na doença;
sempre a bem te alimentar!...
por nele, não existir nada:
nem de mito, nem de crença;
p'ra a ti, poder enganar.
Por isso estima o teu prato;
mas aos outros, mui respeita;
por de ti, não merecerem...
que pra os tais, sejas ingrato;
porque em tais, só morte espreita;
se aos dois só, não pertencerem!
Com o carinho do Humor; a tod@s dedico, este manjar!
carta de Casa Nova a amada !!!
Nunca tinha te falado, e falei outro dia, que quando vi o seu corpo.
Foi 30 anos atrás, eu achei vc maravilhosa, linda, eu pensei, nunca vi e tive um corpo tão lindo e gostoso na minha vida, achei linda de mais, antes disso tive mulheres as quais eu , te procurava nelas, escrevia o seu nome nas árvores, na praia nas pedras, gritava , te chamando pelo seu nome, volta amor, passei muitas noitadas, eu sempre muito elegante,, mostrando a sua foto a todos que alí eu encontrava, nunca, nem um segundo te esqueci, como uma tortura de amor, desde dia que você me deixou, eu nunca mais sai com mulher nenhuma. nenhuma,muitas me queriam me procuram, me ofertaram bens, nunca aceitei, nunca, sua imagem na minha mente!!! nunca tinha tido uma mulher tão linda maravilhosa , carinhosa, com beijos doces, delicia, seu rosto lindo!!! quando nós se encontramos a primeira vez.
Depois de décadas, você me beijou, e ele automaticamente levantou, querendo vc,como se fosse uma coisa tipo milagre, voltei a fazer com você e achava que não ia mais conseguir, passaram mais menos 30 anos sem eu tocar em mulher nenhuma, é isso que queria que vc soubesse, nunca tive uma mulher como vc na cama, te amo fisicamente, amo sua alma,amo você por um todo, te amo demais!!!
Paz e amor
Autor desconhecido
Foi assim:
Lá do alto da galha de minha árvore favorita eu assistia minha própria vida.
Eu ainda pequenina ,tão franzina, tinha os pés voltados para as incertezas do tempo.
Como éramos traquinas,quanto éramos pensantes e quantos sonhos em mim habitava.
minha mãe mantinha aquela casa sorrindo,eram momentos mágicos... o esmero com que ela cuidava daquele lugar o fazia um palácio de valor inestimável.
As cores tão foscas e embasadas desenhavam na paisagem um gradro em tom pastel e aquilo fazia aquele cenário brincar com minha imaginação que não tinha noção da dificuldade que atravessavamos. Era bom, eu tinha sonhos e seguia quem também os tinha.
Do alto de nossas vidas enxergavamos um filme,era o maior curta metragem já visto porque passava muito rápido .
Era tudo lindo, tudo era muito bonito e havia simplicidade naqueles momentos tão fáceis ,ainda, de serem vividos.
Quão pequenina minha casa era e tão imenso era aquele amor ali existente, porque ali no assoalho de estrume,no barro, no telhado colonial escondia tamanha felicidade que não recebíamos visitas por falta de espaço; a casa estava sempre cheia. Eu, menino de asas, assistia a vida passar de cima de minha árvore de jacarandá, ainda sem saber voar, sem saber que iria estocar saudades, sem saber que rumo tomar.
A casa de outrora,
Era mais que mágica,
Imobiliada de fragrância de vida e canções desprendidas,
Sem ponto, poucas vírgulas,
Mais eteceteras e reticências de toda sorte,
De inolvidáveis momentos,
Era lar dentro de uma casinhola,
A casa inesperadamente,
Muito depressa mudou,
Sem alaridos,
Com dissimulada e tacanha obscuridade,
Súbito perecimento inexplicável,
Que estamos fadados,
Execrados, amaldiçoados,
Quando acordei estava com uma afável sensação,
Como de quem dormiu com a graça,
Como de quem sonhou com a perfeição,
Era o rouxinol que na noite passada me presenteava na janela de casa,
Pensei eu,
Não ser doido,
Como vocês,
Logo, bem logo,
Fiquei mais doido,
Que todos os doidos,
Salve-me,
Dr Simão Bacamarte,
Recolhe-me
À casa verde,
Encontrar você naquele dia em que nos conhecemos foi tão surreal que a única coisa que posso comparar é a sensação de chegar em casa após uma longa jornada, no sol quente sem alimento e sem água.
Aquele alívio gostoso de tirar o sapato apertado e pisar no chão friinho, abrir a geladeira e beber um copo de água e avistar aquela torta de banana que tava ali a dias. Um banho quentinho, lençóis macios, silêncio, paz... VOCÊ
para André
Sempre temos canções sem alegria
em acordes que as vezes desafinam
e no amor é muito difícil acertar a harmonia
quando os corações não se destinam !
Eu não queria que houvessem construções...
Casas ou ruas pavimentadas
eu não queria!
Eu queria que fosse tudo árvore
E que morássemos na árvore...
Queria que o mundo fosse mato!
Que só ficassem de pé
os museus
os teatros
as bibliotecas públicas
os templos religiosos que pregassem o amor e a caridade...
E as casas de chocolate!
Minha Casa
Minha casa não é aonde deito, nem faço as tarefas do dia
Minha casa é o lugar pra onde corro
Minha casa é você.
Minha casa é aquela que me sinto seguro, aquela que me guia, que de longe posso vê-la
Estou predestinada a essa casa
Minha casa é você.
Minha casa é o meu descanso, meu anseio depois de um dia longo
Não é construída de tijolos
Minha casa é construída de amor, de aconchego
Minha casa é você.
Minha casa é meu lar
Meu lar é você.
Orar. Confiar. Esperar. Receber. Festejar!!!
Tudo tem a hora certa. (Ec 3:1). Mas, enquanto aguarda a chegada da bênção, permanecer contemplando-a nas visões da mente.
🌧Já ouço o barulho de abundante chuva🌧 (1 Rs 18:41)
Amém 🙏🏼
Esvazio copos, venço a madrugada
Deixo meu corpo às vezes, sou uma casa alugada
Aquilo tudo parecia uma vitrine
A cada pedalada essa avenida parece mais íngreme.
Gasto minha sanidade a esmo
Cada garrafa simboliza um erro, tenho errado bastante nos últimos meses
Penso no que tenho feito, mais uma pessoa magoada
Deixo meu corpo às vezes, sou uma casa alugada.
As luzes dos postes mostram onde preciso ir
Os copos me respondem o que preciso ouvir
Desgraçados hábitos noturnos guiam-me por lugares os quais jamais imaginei existir.
Aceito a instabilidade presente em mim, mais uma janela quebrada
Rostos sem expressão, falta tinta na fachada
Olho minhas mãos para não esquecer da caminhada
Deixo meu corpo às vezes, sou uma casa alugada.
CAIOU A CASA
E o que foi lar virou escombro
Caiu a casa do Abreu
Um santiaguense sem mais forma
Falou da vida e seus tombos
E com palavras mundo ergueu
Caiou na alma uma reforma!
CHEIRO DE BOLO
Cheiro de bolo
É cheiro de casa cheia.
Cheiro de bolo
É cheiro de alegria.
Cheiro de bolo
É cheiro de companhia.
Cheiro de bolo
É de iguaria.
Conforme se diz,
É cheiro de gente feliz!
Além disso, mulher
Tem outra coisa
Minha mãe não dorme
Enquanto eu não chegar
Sou filho único
Tenho minha casa pra olhar
Não posso ficar
Acontece que nós nunca sabemos que lugar ocupamos na vida de outra pessoa.
Se somos um lar ou inquilino, se somos utensílios ou acumulo...
Apenas pare de exigir algo tão espontâneo.