Poema Casa
Lembre-se: Antes a cura era chamada de doença, o milagre de impossível, uma casa de planta, uma cidade de deserto...
Na casa da dignidade tudo é grande, principalmente as portas, para que ninguém precise entrar rastejando por elas.
Ninguém vem ao mundo pra ter um carro, comprar uma casa, adquirir roupas, embrulhar-se em joias. A gente vem ao mundo pra ser feliz e todas essas coisas, só atrapalham quem não as obtém e enganam quem vive por elas.
O Paulo, pra quem ele olhou? Pra dentro, pra mãe, pra origem dele, pra casa dele. E falando dessa coisa mais íntima, ele se comunicou com o mundo inteiro.
(Pedro Bial)
Novamente retorno a minha casa, ela é vazia, dentro dela só vejo o vazio, que consome cada espaço, cada degrau da escada, transbordando pela janela, quebrando as portas, e mesmo com todas as ondas não consigo nadar para fora.
Ser organizado no ambiente de trabalho, em casa, nas redes sociais, não significa que a pessoa é rica! Isto significa que ela é uma pessoa disciplinada no conceito de estar em ordem com sua imagem pessoal e no ambiente que vive.
Sinto que está com a alma fria, o inverno daí não só gela a sua casa, as suas ruas, o seu corpo por fora, mas também o seu interior que apela sem parar por algo que assemelha-se ao verão e que trás os raios do sol para aquecer o seu corpo na sua plenitude. Esta coisa é o meu grande amor.
Certo dia enquanto eu voltava para casa, olhei a chuva pela janela em meio as esperas da rotina. As gotas escorriam pelo vidro sincronizadas com aquela romântica canção que através do tempo eu ouvia. Olhar os pingos que corriam por aquela superfície vitral, era como contar as batidas do meu coração preso no seu grande abraço fraternal. Eu olhava pela janela enquanto seguia seco para um destino do outro lado da cidade, mas de modo poético a chuva parecia derramar a minha aguda dor de saudade. O silêncio reina lá fora, eu só ouço a nossa canção. Próximo do destino dessa poesia eu volto para sua direção. No fim, a janela totalmente embaçada, em tom de partida, sua declaração escrevia. Cada gota se fez um ponto... enquanto meu coração derretia.
Eu quero correr de pés descalços... Soltar pipa... jogar bola de gude no quintal... Entrar em casa com o rosto sujo... Assistir televisão... Fazer de conta que a história que meu pai contou é real. Quero jogar bola com os meus colegas de escola. E dentro da minha cabeça uma voz canta e dança: Criança... Criança... Criança... Você é do mundo a maior esperança! Ser criança devia ser experimentar o paraíso. - E Sonhar é preciso. Ser criança é sair do castigo só para te abraçar! Ser criança é saber o verdadeiro sentido de amar. Ser criança é crer que o seu mundo de fantasia é real e absoluto! O pior medo de uma criança deveria ser um dia ter que tornar-se adulto! Mas ser criança é ter medo de coisas bobas e não temer o perigo! Mãe,ser criança é bom ! Mas o melhor mesmo de ser criança é poder brincar contigo!...
O currículo de uma Dona de casa é apenas uma página de papel em branco, o que dificulta para ela ingressar em uma vaga de emprego fora de suas atividades domesticas, pois não serve como experiência profissional para atuar no mercado de trabalho e atingindo novos horizontes.
Eu não estou tentando fugir e não sou o culpado, não há ninguém na minha casa de dor Andei pela cidade e quando te avistei só oque vi foi uma grande mentira. Como você pode?
Conviver intimamente com a fome dentro de casa, e ter de superar todas as intempéries da vida... e, ainda assim, ser grato aos seus pais por terem feito tudo que estava ao alcance deles para a sobrevivênciade dos filhos, isso, é bagagem para poucos.
Muitos quer dinheiro casa carro etc então não tem tempo de se importa com que realmente dinheiro não compra
Um livro é uma arma carregada na casa vizinha. Queime-o. Descarregue a arma. Façamos uma brecha no espírito do homem. Quem sabe quem poderia ser alvo do homem lido?
Se o homem casa com a mulher e depois de casado não leva ela pra sair...
Uma hora amigo,outro vai lá e leva.
Levantou pela noite silenciosa e turva a desolada diva e andou desesperada num vai e vem pela casa vazia... Bebeu vinho, tomou Valium... vagarosamente devorou uma estranha erva que havia em um vaso de vidro. Reviveu na memória a dolorosa verdade de uma vida cheia de solidão e vazio. Divagou por devaneios vagos onde viu vaidades, vícios, virtudes e vituperios... Escreveu pelas paredes velhas versos vorazes e venenosos...Viu vultos,ouviu vozes... Entre luzes vibrantes de velas Dançou uma valsa na varanda... Enquanto ouvia violentos toques musicais que viajavam aos seus ouvidos divinos vindo de um invisível violino!... - Ali já não mais invejava os que envelheciam!... E num ávido impulso resolveu voar junto ao vento como se fora uma ave ventureira que rumava ao verdejante vale que leva ao eterno nirvana! Voa veloz desolada diva! Voa!...