Poema Casa
Eu descobri tudo quanto não presta
Quando eu te vi, não olhei pra mais nada
Você pra mim é coisa de novela
Tudo pra mim te trazer pra minha casa
Sai de casa sempre, assim que der
Mas sai sem esquecer que a sua casa é sempre aqui
Sair de casa é só pra quem quer
Pois a coragem anda a pé e vai te levar pra longe
Era uma tarde como esta.
O vento brando
beija meu rosto esmaecido.
Namoro o inverno
na entrada da estação;
entre o trem e a plataforma,
ouço Bolero de Ravel
As tardes não são mais as mesmas,
as árvores, que um dia
me deram sombra,
desabrigaram até os passarinhos.
Mulher, venho-te ver!
Fala da nossa terra,
da nossa raça,
da nossa liberdade,
o nosso rosto sem sombra de grades.
Além do pôr do sol,
ninguém sente saudades.
A cena abriu-se;
um drama baseado em fatos
e mistérios, próximos
e semelhantes, desiguais
e distantes.
O REINO DE DEUS ESTÁ DENTRO DE NÓS. Lucas 17:21
Somos templo e morada do Espírito
Santo. Entre em sintonia com esse Reino através da sua oração, da sua intimidade com Deus. Não busque em lugares ou coisas aquilo que está dentro de você. Busque-o enquanto há tempo!
Buscai o Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto. Isaías 55:6
Em dias chuvosos
Eu corro para onde a chuvarada não alcance
Mas eu ainda desejaria voltar para casa
Mesmo que o vento continuasse a me levar de volta
Eu ainda desejaria
Mas não importa
Mesmo que eu o fizesse
Nunca voltaria para casa
Não tomei muito (só umas e outras)
na decisão de ser sozinho.
Redescobri nos dias
feitos para nós.
Já não os tenho
como outrora,
eu estive
apaixonado
por você e pela vida!
Solto a vida pela janela.
Fiel como trilho e o trem.
Corro descalço
a caminho de ferro.
Os pés suados,
empanados de terra,
e as unhas de fora.
somos boêmios
de, John Steinbeck.
Bradamos pelos becos
os versos rebeldes de O Uivo,
de Allen Ginsberg.