Poema Casa
"Meu olhar de hoje é diferente de quando saí de casa. Um dia sonhei sair, e fui... Hoje, quando volto, às vezes quero ficar..."
vrf14
Mas antes mesmo de conhecer Noah, havia decidido deixar todos os fantasmas do passado para trás. Fantasmas enterrados não podem afetar seu futuro. Sem mais segredos. Sem mais muralhas. Apenas uma página em branco.
- As janelas da minha casa.
Acabou.
É a palavra que vem tão devastadora como uma tempestade.
Tão devastadora como saber que aquilo não vai acontecer mais, não como antes.
Tão devastadora como entender que aquilo acabou e que lá você não volta mais, não sem hora marcada.
Tão devastadora como você só continuar por que sabe que logo vai pra lá.
Tão devastadora como continuar a se magoar com o “eu quero voltar”.
Cidade das sombras, bairro da luz, rua do anjo; foram tantos endereços a me despedir...
Em cada despedida soterrava ali uma enorme vontade de ficar...
Quem dera se reconstruisse dos seus escobros castelos, aranha céu seria...
No jardim florestal folhas de outono escondia túmulo de parentes queridos.
Da infância querida já não lembro das brincadeiras de roda enquanto brincava de cirandar.
Fui arrastado das minhas casas queridas e jogado fora como um móveis velho.
Liberdade
Conseguiu sair
deixar para trás
esse lugar.
Contudo,
tende-se a esperar
algo que o fará.
É compreensível
querer voar e explorar
o mundo à fora.
É uma nova fase
que todo filho é ensinado,
hora de sair de casa.
Essas cenas de filme em que as mulheres ricas, ficam nervosas, e quebram tudo, jogam vasos na parede e derrubam coisas!
Deve ser uma delícia, saber que ao sair, um monte de empregado reorganiza tudo, e repõe tudo de novo no lugar!
Eu?
Se fizer isso, além de limpar, vou ter que comprar o que quebrou...
Não dá!
Todo dia a Casa Tremia
(José Adriano de Medeiros)
Todo dia a Casa Tremia,
Silêncio
Bummmm
Enquanto algumas pessoas só conhecem o sabor do lanche,
aqui nós não aguentamos mais o fel das explosões.
Bummmm
Bummmm
...
Choro
...
Soluço
Ainda bem que o nosso avião chegou
O poema "Todo dia a Casa Tremia" é uma obra que evoca fortes emoções e nos convida a refletir sobre temas como violência, sofrimento, esperança e a busca por um lugar seguro. Subjetivo a sua interpretação pode variar de acordo com a experiência e sensibilidade de cada leitor
Mas a verdade é que as coisas não eram sempre flores, na verdade não eram nunca flores. Ambos estavam certamente apaixonados, mas Jessie não sabia ser gentil e Hanna não sabia não ser orgulhosa.
- As janelas da minha casa
Por muitas vezes me questionei se deveria intervir, mas com o passar dos meses pude assistir a evolução deles, como ele aprendeu lentamente a se transformar em um cavalheiro e ela a ter o coração menos duro e orgulhoso.
- As janelas da minha casa
Chegamos a casa a qual eu nasci. A casa a qual carrega tantas memórias indesejáveis. Gostaria de dizer que houve um tempo ao qual as coisas eram fáceis, um tempo ao qual apenas olhasse o mundo com os olhos de uma criança, inocente, com amor a todas as coisas, mas se houve este tempo, não consigo me lembrar.
- As janelas da minha casa
Nunca consegui decidir se ver as coisas com clareza, era de fato ou não um fardo. E então você me pergunta, por que seria um fardo? A resposta é simples, porque as pessoas são complicadas, e às vezes, é difícil ver a verdade em seus olhos e ter que aceitá-la.
- As janelas da minha casa
Caminho pela extensa garagem coberta até chegar à porta principal, sempre passo olhando as janelas levemente enferrujadas, sempre sujas de poeira e penso quantas histórias elas não poderiam contar. Alguém acreditaria nelas?
Normalmente a resposta é não.
- As janelas da minha casa
Sempre apreciei os pequenos momentos, desde criança sempre soube o quão preciosos podem ser, e o quão curtos às vezes são. Pequenos momentos quando bem apreciados, se tornam grandes momentos preservados em memórias para sempre.
- As janelas da minha casa
Em nosso pequeno mundo, estamos escondidos da realidade hostil que nos aguarda do lado de fora, podemos ser quem quisermos, falar o que quisermos, agir como quisermos, em nosso pequeno mundo precioso.
- As janelas da minha casa
Hanna e Jess são mesmo as duas almas mais livres que já conheci, duas forças da natureza. Incontroláveis e apaixonados.
- As janelas da minha casa
Desde que me entendo por gente, minha parte favorita em uma pessoa são os olhos, porque sempre gostei de ver as emoções através deles. Amor, raiva, inveja ou compaixão… As emoções sempre estão lá, à vista de todos por um milésimo de segundos, antes de serem escondidas por trás de uma máscara.
- As janelas da minha casa
Vamos dançar assim lá um dia. – Promete, beijando o topo da minha cabeça e sentindo o perfume dos meus cabelos. Ali sob a luz das estrelas mais brilhantes, acho que cada detalhe vai ficar para sempre em meu coração, guardado preciosamente em meu potinho de lembranças.
- As janelas da minha casa
— De qualquer forma, é tarde demais para não me decepcionar Jess. Sinto muito. – Suspiro. — É impressão minha ou vocês estavam um pouco com ciúmes?
— Alguém tem que ter, não é mesmo? – Ele responde com um sorriso, enrugando os cantinhos dos olhos como Hanna tanto ama.
— Jessie vê você como sua irmã mais nova. – Hanna confessa. — Vive falando que temos que te proteger. Você é nossa Jigglypuff, igualmente rosinha e fofinha.
- As janelas da minha casa
Seu coração bate tão rápido quanto o meu, como se estivesse prestes a sair do peito. Não poderia haver momento mais bonito, cada respiração mais se parece com um suspiro. Se pudesse, apenas fecharia os olhos e viveria neste momento para sempre.
- As janelas da minha casa