Poema Casa

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Construir a casa sobre a rocha é viver e agir de acordo com a justiça do Reino apresentada no Sermão da Montanha. Construir a casa sobre a areia é ficar na teoria, sem passar para a prática.

(nota de rodapé)

Inserida por pensandogrande

Alguns eram quietos
Outros eram levados
Um falava muito
Outro era calado
Quinze eram ao todo
E gostavam um dos outros
Eram unidos
Quase irmãos
Mas às vezes brigavam
Rolavam até no chão
Um dia os garotos cresceram
Então o sonho acabou
Não podiam acreditar
No que a vida os reservou
Tiveram que acordar
Abraçar a realidade
Perceberam que a vida
Não é tão boa de verdade
Um morreu
Outro, bem!
Não se sabe
O resto sumiu
E um está na marginalidade
De vocês amigos
Sinto saudades
Mesmo não sabendo
O que é felicidade
Mas por favor
Não percam a fé
Pois haja o que houver
Nós sempre seremos
Os Meninos da Casa de Nazaré

Inserida por Adalbernardes

O oficial disse a Jesus: «Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa. Dize uma só palavra e meu empregado ficará curado".

Mt.8,8

Inserida por pensandogrande

Corpo, é apenas o carro no qual andamos, a casa na qual residimos, o rosto no qual nos escondemos e o modo como estamos unidos ao mundo.
E a vida continua sem parar,
a vida continua sem parar

Inserida por falencar

O amor é casa construída sobre a rocha
Paixão é casa feita sobre areia
Amor é luz que não se apaga e o coração clareia
Paixão se apaga feito fogo sobre a tocha

Inserida por marcelsois

FANTASMAS (BARTOLOMEU ASSIS SOUZA)

Meus fantasmas têm fome
Meus fantasmas têm sede
Meus fantasmas têm sonhos
Estátua amputada da minha infância
Busco a casa que aguarda
Sonhos que já não se sonha

O traço,
A caneta,
O rabisco, tudo reduz
Olho o horizonte que
Ameniza essa mágoa...

Inserida por bmdfbas

A rua da casa onde morei em minha infância, era chão coberto com saibro (barro). Tinha que ter manutenção e sempre apareciam buracos.
Lembro-me que depois foi coberta por paralelepípedos.Tinha que ter manutenção e vez por outra apareciam, buracos.
Ah! Enfim Hoje, ela é asfaltada. Tem que ter manutenção e tem buracos.
Que saudade daquela rua de barro!

Inserida por RoneiPortodaRocha

Deus não esta procurando casas lindas para morar, e sim casas disponíveis.
Se precisar de reforma, Ele mesmo é o arquiteto, engenheiro e o executor da obra.
Seja vc tb casa de Deus e templo do seu Espírito.

Inserida por Fahbv

Faz tempo que não te sinto assim...
Creio eu que a muito perdi, que por pouco achei...
Te amo, e amo sentir-te aqui.
Voz de trovão, presença avassaladora que me esmaga em meus conceitos, me arrebenta por dentro, me destroça e atrofia vontades vãs.

Por quê? Por que deixei de sentir-me assim?
Onde estava com a cabeça?
Que insanidade tomou-me?
Que faço eu para não perder?
Como faço para conquistar mais?
Pra que faço?
Pra que não faço?
O que falta?
O que está sobrando e precisa ser aparado, lapidado?

O que colocariam na minha lápide caso eu mantivesse tal curso? (Horrendo por sinal)

Agora, respiro... Ufa
Voltei a possuir a dádiva sentir, mas com esta volta veio também o sentimento de dor... A dor da tua ausência...

Me leva pra casa?
Não quero ficar aqui...
Aqui sou alien, sou peregrina e aqui não quero ficar...
Apaga rostos da minha realidade, eu te peço. Apaga histórias que não devem se concretizar. Apaga o que quiser apagar.

Faça-me perder a memória... Porque te amo, e não suporto mais ficar aqui... Ficar sem ti...

Inserida por StaWod

Minha casa são muitas, uma só todas elas; o morar é a casa
com varandas, janelas.


Obs.: trecho adaptado. Texto original "Essa casa são muitas", do poema "Memória da Casa" de Walmir Palma e Fernando de Oliveira.

Inserida por NandoF

Oh menina da casa amarela oque questes !

Oh Menina da casa amarela pra que bateste!

Oh Menina da casa amarela podes entraste!

Oh Menina da Casa amarela sejas Bem Vinda.

Inserida por -Wesley

Ainda que a vida insista em me vestir de mortalha,
rasguei as minhas vestes mortuárias.
O fantasma que impiedosamente me perseguia,
Transformei-o em camarada.
Não mais fico encolhida nos cantos da casa,
Não mais calo o grito que me sufocava...
Grito todos os gritos que calava.
As minhas noites escuras transformei-as em claro dia,
São de júbilo as minhas antigas noites de agonia.
Beijo a boca que ansiava,
Deixei de ser carne, hoje, sou navalha:
Escrevo!

Inserida por EstherRogessi2

Ah,Meu Amor,
Você Sabe Que Desde Sempre Optei Pelo Bem
E Que Me Recuso A Andar Por Caminhos Que Não Da Sinceridade E Do Amor.
É Neles Que Me Sinto Confortável,
Como Se Todo Mundo Fosse A Minha Casa...
... Tal Como Fazia Da Sua, Minha Também.

Então...
... Não Esqueça...

Que O Meu Abraço É Quente E Apertado,
Que O Meu Sorriso É Também De Olhar,
Que O Meu Melhor Lugar Do Mundo É Em Você
E Que O Meu Beijo...
... Ah, Você Sabe, É De Olhos Fechados...
Que É Pra Eu Sempre Poder Sonhar Mais Um Tantinho...
... Depois.

E Aí, Se Possível,
... Sorria, De Cantinho...

E, Se Der, Senta Aqui Do Meu Ladinho,
Senta...
Que É Pro Meu Olhar Tornar A Conversar Com O Seu...
E, No Silêncio Das Nossas Palavras,
Faz Meu Coração Perdoar A Sua Boca...
... Faz...
Porque Embora Ainda Ouça O Que Você Me Disse...
E Esteja Doendo, Muito...
Tudo Que Eu Ainda Mais Quero
É Repousar A Minha Mão Na Sua
É Ouvir A Gente Se Dizer...
...Mais Uma Vez...
...Simplesmente...

Inserida por katjafuxreiter

Casa de madeira


No alto dos Montes de Minas
Nas terras de Joaquim Dalélio
Uma velha casinha de madeira:
- Cruzada nas árvores
- Telhado amarelo
- Vistas para cachoeira d’alça d’água.

Ao redor da casa - mata virgem-
E uns pés de goiaba de morcego
Cerca feita de mourões e arame farpado
Com dentes grandes e ferrugem dourada.
Por Todo lado
Mourões de cerca dormente
- (daqueles de “trem”) -
Protegendo a casa dos sonhos de muita gente.
Mas, não protegendo de gente!
Protegendo de bicho:
- Onça do tipo Pintada.

Uns pés de fruta
Na porta da cozinha,
Um pé de rosa cor de rosa
Na porta da sala e
Outro de “Ora-pro-nóbis”
A dar de esmola na cerca dourada.

Vida tranquila
Vivida devagarzinho no
Sossego da serra de Minas!
Um pito de fumo de rolo
No papel de milho e
Um trago de cachaça
Feita no alambique daqui
Com cana cavalo colhida no quintal,
Doce igual mel!
.
Um pedaço de queijo branco
Com cafezinho (novo):
-Adoçado com garapa!
Humm...

Vida sossegada
Do tipo dessas que se vive
- (enquanto se sonha) -
Nas terras de Minas.

Inserida por JotaW

Eu não preciso de grandes espaços.
Um pouquinho de conforto já basta,
afinal, eu não moro em nenhum lugar.
Eu moro em mim.
E isso já está de bom tamanho.

Inserida por AugustoBranco1

CASA VELHA

Casa velha,
sem trinco porta ou janelas,
vazia de moveis e vozes,
soleira suja esperando outros pés.

Casa velha,
que já abrigou felicidade,
silêncio de muitos segredos,
vive hoje nos teus medos,
encostada na beira do mar.

Casa velha,
que julga sem piedade,
o ultimo morador do teu chão.

Casa velha,
teu alicerce é forte e seguro,
as cicatrizes nas tuas paredes,
não passam de arranhões na pintura.

Inserida por ColaresFilho

"Ali, naquela rua, tem uma casa,
cujo quintal mais parece
um Jardim do Éden.
E o jardim, ha ha o Jardim,
esse é um Bosque em Flor.
E tudo regado com carinho,
amor, devoção."
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)

Inserida por Superjujar

Boa parte de mim é você, e por um bom tempo tentei apagar essa parte de mim, para não mais te lembrar, contudo, essa parte que é você sou eu, e eu gosto de mim assim.

No meio de tantas diferenças, existe uma igualdade penetrante, aquele músico, aquele escritor, aquela frase, aquele filme, aquela melodia, coisas que você me mostrou e eu amei, e que e hoje fazem parte de mim tanto quanto de você, talvez seja até mais pulsante em mim do que em você, porque seu encanto é passageiro e o meu é motorista.

Vou sempre te encontrar no meio de um livro, de uma canção, de fotos velhas, seu nome vou ouvir e mesmo que não seja você vou te lembrar, seu perfume sempre vai encontrar meu olfato mais distraído, e seus olhos brilhantes vou encontrar toda vez que fechar os olhos.

Dias virão, meses passarão, anos enterrarão e eu guardarei seu sorriso distraído numa das minhas gavetas, inda que a memória te leve daqui, vou sempre saber que um dia caminhei tua estrada.

Inserida por LidiamaraAlmeida

Minha mãe
Sempre guerreira
Teve de aguentar
Meu parto do ventre e
Meu parto de casa
E ainda sorri

Inserida por jacm

A renda do vestido
marca o corpo
e a pele nacarada
Ao fim da festa, onde a pressa
em livrar-se dela rasgou-se,
desfez-se pela força do desejo
Largada, jogada
a renda branca manchada
pelo rubro desejo
por ambos saciado
A renda que espera o momento
de envolvê-la novamente
no caminho
de volta para sua casa

Inserida por valdirguimaraes