Poema Casa
Deixei todos os meus cigarros na tua casa, deixei as minhas roupas pelo chão, deixei também o meu cheiro por cada parte do seu quarto.
Deixei meu coração, jogado pelo chão da tua sala.
Deixei, fui deixada.
Bati a porta do teu coração, sai sem direção. Lembro-me dos olhos se enchendo de lagrimas, dos lábios tremendo ao tentar dizer um adeus. Mas eu te conheço, e chegou a hora de você me deixar, foi-se embora, não me olhou nos olhos. Preferiu um fim sem despedidas. Assim sem fim.
Foi-se embora de dentro de mim, deixando comigo tudo de ti.
Tuas digitais, tuas marcas de bebidas, deixou comigo ainda o teu numero de celular. Foi-se embora, mas levou contigo todo o meu amor. Ah meu amor. Não poderei amar mais ninguém, já que todo o meu amor, está sendo levado com você.
Assim como o vento leva as folhas por onde passa.
A casa de Deus não é a Igreja. É a natureza e o seu coração! Se Deus não habita seu coração não habita nada que estiver ao seu redor.
A verdade é que as pessoas de verdade estão em casa. Não é triste pensar que quanto mais interessante uma pessoa é, menor a chance de você vê-la
andando por aí?
A juventude quer divertir-se, a velhice, trabalhar. Ninguém se casa só para ter filhos, mas, uma vez que os tem, eles o modificam e, no fim, ele percebe que tudo, com efeito, acontecera somente em função deles. Isso prende-se ao fato de que a juventude, sem dúvida, gosta de falar da morte, mas nunca pensa nela. Com os velhos, dá-se o contrário. Os jovens julgam que vão viver eternamente; daí, poderem reportar a si mesmos todos os seus desejos e pensamentos. Ao contrário, os velhos já perceberam que, num ponto qualquer, existe um fim e que tudo o que alguém tem ou faz só para si mesmo, acaba por cair no vazio e por ter acontecido em vão. Assim, necessitam de outra eternidade, bem como da crença de que não estão trabalhando unicamente para os vermes. Para isso existem mulher e filhos, atividades e cargos e pátria: para saber-se por quem é, afinal de contas, que suportamos a lida e o desgaste e as aflições cotidianas.
Minha casa é humilde;
Minha cama é quente;
E meu corpo é ardente;
Você sabe que eu te amo,
Está escrito no meu olhar!
Cada vida é um circo passageiro, irmão
Me sinto em casa, mas sei que sou forasteiro
Outra alma sem rumo, outro corpo sem prumo
Daqui já vi tanta gente partir, mas nunca me acostumo
Coloque de volta a aliança no dedo, vamos pra casa sem rancor sem medo, vamos botar fogo na nossa paixão... A cama espera por nós dois e eu só faço com você! Quem ama não deixa pra depois, vem amor e faz acontecer.
Eu amo a chuva
Adoro sair de casa para o trabalho embaixo de uma chuvarada. Ela tem a capacidade de inserir em mim a essência do beija-flor. E nos dias de chuva, saio de casa cheia daquela energia que impulsiona o coração a bater mais rápido, para realizar o milagre do bater acelerado de asas, dos rodopios incessantes e estáticos no ar, no ofício da coleta do néctar para minha subsistência.
Junto com a sombrinha companheira, subo a ladeira do Fabrício sem sentir. Aproveito o prazer dos respingos d’água que fazem a minha pele arrepiar, enquanto respiro fundo o ar úmido da manhã. Deixo que ele entre e umidifique as partes de mim ressecadas pelo tempo, principalmente a vagina e o coração.
O barulho da enxurrada me remete aos dias felizes da infância, quando junto com a esquistossomose e a ingenuidade, explorava todas as poças de água da minha rua. As lembranças provocam um princípio de tempestade em mim, e algumas lágrimas teimam em desaguar junto com a chuva desta manhã, mas, são lágrimas de felicidades.
Enquanto se fortalece em mim a certeza que amo a chuva, eu digo em pensamento: Vem vida, que hoje o amor com você será selvagem e mais que satisfatório.
Quarentena
Os dias passam...
As noites chegam...
Continuamos presos em casa…
Nessa quarentena que não se acaba...
As minhas tardes já não são mais as mesmas...
Esse covid 19 mudou a vida de todo nos
E você aqui ainda nos meus pensamentos...
Sentir que não estamos junto doe...
Ainda tenho o seu cheiro na minha pele...
É como a brisa do mar que sentimos e não esquecemos...
O cheiro amadeirado, forte e suave ao mesmo tempo...
Perco-me a olhar o mar ao longe do horizonte...
Ah como quero sentir você mais uma vez, antes que os braços do destino leve-me pra mais distante de si...
Este caminho será longo...
Venha fazer amor comigo…
Quero sentir o seu corpo junto ao meu de novo...
Quero ouvir aquele gemidinho ao ouvido...
Vem fazer de novo comigo...
Quero-me perder em seus braços ate o infinito...
Quero calar os nossos sussurros com os nossos beijos...
Acordar nas manhãs nos seus braços...
Ir para cama de conchinha bem agarradinhos...
O meu coração dispara ao olhar nos seus olhos...
… olhos tão penetrantes, que emana a luz para o meu ser...
Essa hipótese de ser inteiramente a sua… Compartilhar tudo de forma de sermos um só...
Deixemos essa Quarentena passar, sermos amigos, companheiros, cúmplices, amantes pela eternidade...
Vamos deixar o passado para trás vamos continuar...Para o nosso futuro que nos aguarda...
Oh! Anjo... Oh! o meu carinho...Oh! Amor da minha vida… Seguimos a estrada onde só Deus apenas nos separe… VENHA... que esse vírus una a humanidade
Licia madeira
Amor, te vejo 4:20 lá em casa
nós que bota ritmo e embrasa
vou devorar você, devorar você
sou alguém que quase sempre se atrasa
mas que não te troca por nada.
Sua mente é como a sua casa: se bem freqüentada, você tem um lar; se mal, terá um inferno. Escolha bem os pensamentos que irão habitar sua mente.
Por mais que as nossas casas sejam tristes e cinzentas, nós, as pessoas de carne e osso, preferimos viver nelas do que em qualquer outro lugar, mesmo o mais lindo do mundo. Não existe lugar igual a casa da gente.
Você pode visitar os mais lindos palácios do mundo, e por mais simples que seja o seu lar, você sentirá saudades de casa.