Poema Casa
Vejo-te um pouco como se já não houvesse
uma casa para nós. As grandes perguntas estão aí
por todo o lado, onde quer que se respire, dentro
dos próprios frutos. É o começo da noite
e os cinzeiros já estão cheios de meias palavras:
porque escolhemos tão pouco
aquilo que nos pertence?
Vejo-te de olhos fechados enquanto me confiavas
a tua história – à mesa da cozinha, quase um espelho,
quase uma razão. As minhas canções preferidas
pareciam convergir para ti a certa altura, dir-se-ia
que te vestias com elas. E no entanto
como se apressaram as grandes florestas a invadir
as gavetas, como misturaram as raízes
no eco que fazia o teu desejo contra mim.
Coração inteligente ama a simplicidade,
vive numa casa pequenina,
no fechar da mão...
Ele aprendeu que paixão
é um cavalo de Troia...
...
Entediado resolve sair de casa, a chuva está fina, está pensando em fazer algo que ainda não fez. Anestesiado, encontra-se com um amigo que o abraça e diz:
-Sinto muito pelo ocorrido. Vamos ao cemitério, lá em frente tem um pessoal vendendo flores para nós colocarmos sobre o túmulo dela.
Seus olhos lacrimejam, e ele descobre que finalmente chegou o dia de dar-lhe flores.
Tem lugar que a gente se sente em casa, sente segurança e sente paz
E nesse lugar nada de ruim nos vence e nem importa
Se nos fecham a janela a gente sabe onde está a porta.
A gata passeava pela casa. Seu charme e leveza, andar compassado, miando brincando, olhando de lado.
No quarto o silêncio, na cozinha o pensamento, o vinho aberto, o nosso momento.
A gata passeava pela vida. Sem pressa e sem pretensões. Andando de lado, exalando seu cheiro, pensando no gato, sorriso maroto, o puro pecado.
No quarto a lembrança, na cozinha a esperança, sem vinho na taça, momento sem graça.
A gata arranhava. Sua boca miava. Seu sorriso brilhava. Seu olhar te julgava.
A gata e o gato, o gato e a gata. Perfeito encaixe, destino selado.
O gato e a gata, a gato e o gato. Pulando brincando, sonhando acordado.
ABORTAMENTO
De João Batista do Lago
Quando eu morri, um deus qualquer me pariu!
Na casa onde parido fui havia duas dimensões:
primeira delas o ventre-rio solitário e escuro;
na segunda parição tive por casa o mundo,
e sem me cortarem o cordão umbilical
vadiei pelos aposentos ‒ já ali sujeito obscuro!
Na primeira casa naveguei todos os sonhos.
Na segunda casa fui jogado para “Outros” monstros:
qual casa, então, devera seguir!?
Hoje percebo a casa que me é original:
hei-me aqui parido como filho primogênito,
expurgado para sempre para a mundidade do mundo.
Nenhuma outra casa existira; fora tudo ilusão
Sou-me de mim a única casa repleta de eus
Todos os meus aposentos revelam-se: meu Corpo
Povo de Deus, honra de Deus
Eu me preocupava com o meu santo nome, que a casa de Israel havia profanado entre as nações aonde quer que fossem. - Ezequiel 36:21
Escritura de hoje : 2 Samuel 21: 1-14
A reputação de Deus é aprimorada ou difamada pelas atitudes e ações de Seu povo. A leitura da Bíblia de hoje ilustra essa verdade.
Durante o reinado de Davi, Deus puniu Israel com uma fome de três anos porque o rei Saul, seu antecessor, tentou exterminar os gibeonitas ( 2 Samuel 21: 1 ). Sua ação violou uma promessa solene que Josué e os governantes de Israel fizeram com Gibeão em nome do "Senhor Deus de Israel" ( Josué 9:18 ). A honra de Deus estava em jogo.
Quando Davi perguntou aos gibeonitas como ele poderia fazer as pazes, exigiram que sete homens dos descendentes de Saul fossem entregues a eles para serem enforcados. A Bíblia não nos diz que o Senhor exigiu essa retribuição, e a morte dos filhos e netos de Saul deve ter entristecido o coração de Deus. No entanto, Ele permitiu que as execuções avançassem, para que o acordo que Seu povo fizesse em Seu nome fosse renovado. Os gibeonitas, portanto, sabiam que Deus era um Deus de honra.
Assim como Israel profanou o santo nome de Deus por sua maldade ( Ezequiel 36:22 ), também podemos desonrar a Deus hoje pela maneira como vivemos. Vamos modelar nossas vidas depois de Jesus. Então, traremos honra ao nome de Deus.
Refletir e orar
A reputação de Deus está em jogo
Em tudo o que dizemos e fazemos;
Então vamos orar pela graça de viver
Uma vida que é boa e verdadeira. -D. De Haan
Honramos a Deus nosso Pai quando vivemos como Seu Filho. Herbert Vander Lugt
Profetiza sobre a casa de Israel, farei entrar em vós o espírito, e vivereis.
espírito = nascimento espiritual é a fase em que as pessoas passam a ter consciência de que são seres espirituais e moram dentro de um corpo; depois porei o meu "Espírito" neles, e então vivereis.
Entende agora eles ainda nem nasceram, vivem apenas na massa, matéria, carne; não sabem quem realmente são.
Como porei o meu Espírito sendo que a conexão é de espírito com espírito, no nosso caso meu Espírito com o vosso.
Se alguém ler isso vai achar um pouco estranho, mas vou deixar gravado para que saibam que fui eu o senhor Deus dos céus e terra e tudo que nele há.
É preciso nascer do espírito para que o Espírito de Deus possa conectar com o seu.
Eu voltei pra casa,
O coração tão longe de mim,
A vida tão apagada
Como a própria morte.
Que seja um pássaro
Que seja um homem
A dor na grama era evidente em ambos e me dilacerou da mesma forma.
Acho que a gente vai aprendendo
A saborear a força, o gosto de algumas comidas ruins como jiló.
Só porque de alguma forma é preciso
O nutriente que ela tem,
Ou o gosto ruim precisa contrastar
Por um motivo que só Deus poderia explicar...
A Gente não gosta de falar de percursos e de chegadas
E de fins, mas o que fazer no cenário
Onde se sangra e onde aparentemente se foi a vida?
Sangrar, inventar o ar.
E como a gente chorava quando se machucava lá no casebre,
E saía correndo,
Chamando mamãe.
Agora a gente prende a respiração
E sente o suor brotar do rosto de tanta dor, mas aguenta calado.
Na esperança de sermos cobertos por um bálsamo.
Enquanto nos invadia a esperança do canto, Abraçada com Levi
Era possível senti-lo tremer
Tamanha era sua dor.
tão grande, refletia em mim.
Até porque eu odeio saber que ele sofre.
Mesmo com todas as palavras
Com todo amor, Eu disse a ele que o único fim infindável
É o que eu sinto por ele.
O ninho onde há proteção
Alimento e amor
Prevalecerá
Estando vazio,
Estando habitado,
Estando presente,
À algumas quadras,
Algumas estradas...
Infelizmente não se ouvirá o canto daquele pássaro.
Mas se ouvirá o canto da esperança sobrevoando sobre as nossas vidas,
E o amanhã é tão surpreendente, mas
Esperamos como prévia certeza a dor.
Eu engano todo o quadro de impossibilidades,
E transformo na mais linda realidade.
Gratidão nas folhas desse diário
Tão seu como meu,
cantante como um canário
Poemas como nosso abecedário
Hahaha perfume de jaca no meu armário.
Amém.
Paciente como patins no paralelepípedo.
Amo você, for ever...
Não te incomode com a fresta na porta do vizinho, cuide da rachadura que pode ter na tua casa.
A língua que abençoa é a mesma que amaldiçoa. Manter a língua dentro da boca e utilizá-la da forma que agrada a Deus, sempre é a melhor saída.
Deus te deu livre arbítrio, a lei do retorno é certa, só tropeça e chora mais tarde quem quer.
Quando esqueço da noite meu dia vira noite,quando vejo o pó da estada sinto em casa e quando sinto a lágrima escorrendo no rosto num aguento
Questão não és pó mas sim as cinzas.Quando mundo quis tirar tudo,estendi meu lombo e percebi.
Tu faz falta estou chegando lá vi nada além de solidão,somente solidão e nada
O sabor amargo da saudades sinto me calçando um 35 de tão apertado meu peito.O pedido "A lua pediu o sol em casamento"o brilho da lua mostra escorrer as lágrimas na janela numa noite fria.
Olhando as estrelas de repente elevação assusta.O clarão do norte,coração palpita e percebo há falta que você faz digamos que nossas vindas e idas.
Lumeno Catherine
CASA
Preciso retornar, aonde um dia encontrei intimidade comigo. Preciso da semente, do lavrador e da terra que se fazia só minha. Do sofá e da brisa do vento que corria a abrir janelas. Preciso de mim, do cheiro da roupa limpa, da alma, da alma leve. Preciso sucinto, do beijo doce a tocar meu rosto, do toque amanteigado a escorrer pelos meus cabelos. Necessito da casa, dos móveis, das risadas e dos sons, sons inesquecíveis, sons de nós, sussurros da gente. Abraços, afagos sem tempo, sem horas contadas, somente minutos marcados. Marcados na pele, marcando dentre a pele, no vício da carne, na doçura do amor e no Infindável espaço da mente, a minha casa.
"O vírus do Ipiranga.."
É entregue em casa..
De um povo pobre triste e sem vacina..
E o Sol gelado em raios fúnebres ..
Pintou no céu da Patría num instante..
E o "senhor " da insanidade "
Conseguiu ludibriar os ignorantes..
No seu pasto, é revoltante...
Desafia o seu país ..
"Entregue a própria sorte"
Uma casa sem piso, chão batido,
Era eu, meus irmãos morando nela,
Fechadura da porta era tramela,
Sem conforto, mas sempre bem nutrido,
O meu pai tinha o rosto bem sofrido
Que no sol, trabalhando ele vivia,
Uma enxada em pleno meio-dia
E a gente brincando no terreiro,
Até hoje ainda eu sinto cheiro
Do gostoso café que mãe fazia.
Léo Poeta
A tua morada, o teu corpo, pode está infestada de cupins, e ela pode ruir.
Cuida da tua casa, teu templo, teu corpo.
É ele o sustentáculo e oráculo do altíssimo.
Depois da notícia não consegui continuar trabalhando, fui pra casa, não foi uma boa escolha, sofri demais, sabia que um dia aconteceria, mas doeu, dói.
04/06/2021 11:08
E O VÍRUS RONDOU A FAVELA
Faltava tudo na casa do pobre homem,
só não faltava fome.
Como essa desgraça é coisa pra se matar,
um vírus armado rondou por lá.
Casa sem porta, faltava trancar.
Como era de se esperar,
ao reles morador algo mais faltou:
faltou-lhe o olfato.
Até já se acostumara com esse "nada ter".
- "Ora, se aqui todos suportam o mau-cheiro
da lama e nem mais reclama, olfato pra quê?!"...
Também era asmático.
Ar falto.
Remédio mais ouvido:
- "Mãos ao alto!"...
Digo - pra ser mais enfático:
...o remédio mais ouvido
na entrada de um ouvido
antes de ouvir o estampido...
- "Quem me socorre?"...
Como sempre, ninguém.
Faltou o afeto.
- "Então leve, leve sim,
leve tudo o que tenho,
ninguém se apieda de mim,
mas me salve a vida!"
- "Ai, Senhor, que dor,
quanta falta de amor!"...
Única sentimental saída,
prenúncio de despedida:
É que o vírus,
atlético, patético e antiético,
por não ter encontrado nada,
tirou do nauseante moribundo
o que ele inda lutava pra não perder,
acreditando ser-lhe dalguma valia,
mesmo neste degradado mundo,
onde ninguém o ouve,
onde ninguém o socorre.
onde toda ilusão é vã - e morre.
(fernandoafreire)
Na casa do coração
mora amor e sentimentos.
Juntos, formam uma sintonia...
É amor para sempre.
Amor, é o que faz bem!
E assim lá fora a vida segue (in)tensa
Tensa para você que está recluso em casa
E intensa para a natureza que está livre de você