Poema Casa
Duas almas num só coração
Sinto passos ao meu redor
Em casa, não estou só.
A minha alma arrepia.
Um frio repentino;
atrás do pescoço, ao pé do ouvido.
Sinto sua presença;
lágrimas, em meus olhos a derramar;
lembranças de um passado distante.
Sem razões, sem motivos...
Não consigo recordar.
Um sentimento dentro de mim;
uma tristeza que não dá sossego.
Alma perdida, desiludida;
uma vida não vivida;
um amor tão profundo.
Palavras não são suficientes,
para descrever este sentimento.
Minha voz clama por ti,
rompendo o silêncio da tua presença.
Nossas almas se completam;
dois destinos que se cruzam;
reconhecendo-se através do olhar,
o verdadeiro significado de amar.
Ivanildo Sales
Quero morar no teu coração.
É a única casa onde
o meu coração sente paz,
e tem uma sublime vista para o Amor.
Senhor Jesus, salva a minha casa.
Seja o meu pastor.
Habita em minha alma.
Me dê o dom do amor.
Senhor Jesus, Jeová me atraiu a ti
e minha alma te conheceu,
Jesus, fala de mim,
para DEUS.
Fala Senhor Jesus,
deste humilde adorador,
através do Espírito Santo,
fala que eu os amo,
Fala Senhor!
Boa noite!
Que nessa noite Deus cubra você e a sua casa de bençãos. Que ilumine os seus caminhos e a sua vida!
Tenha bons sonhos!
Plantado em casa igual planta no vaso
Quer ganhar corrida? Aprende a não bater o carro
Não sei se a pressa vale mais que o atraso
Quer ganhar comida? Vai atrás de trabalho
A semana nunca acaba
Mais um mês, mais um mês longe de casa
Com medo de sair, medo de me aventurar
Já sei por onde ir e não quero voltar
Um dia qualquer a gente se despede
A gente se divertiu, mas a calma pede mais
A casa já não dava mais pra mim
Quero expandir minha alma
O tempo que me deu para me ouvir
Foi pouco pra contar a minha vida
CRUZEIRO DO SUL
Tudo me lembra ele
Quando olho o céu penso nele
Penso como casa estrela me lembra suas pintas
As quais eu amava mapear
E que como ele dizia
Eram suas tatuagens naturais
Ele tinha o cruzeiro do sul no braço
E a lua crescente no sorriso
E quando ele ria...
Ah, quando ele ria o mundo parava
E todo o universo ia parar em seus olhos
E nessa hora ele me olhava como se eu fosse seu universo
Cheio de nebulosas e buracos negros
Como se eu fosse o caos e a destruição
E ao msm tempo a vida e a esperança.
Coloco a máscara ao sair da minha casa para ir caminhar, ir ao supermercado ou à farmácia, para ir ao médico ou fazer alguma diligência importante.
Uso-a mesmo para receber entregas ao domicílio.
Fico a dois metros de distância de ti, fico em casa em isolamento social o máximo que posso.
Quero que saibas que te respeito.
Não, não “vivo com medo” do vírus, só quero fazer parte da solução e não do problema.
REPITO: “sem medo”.
Não me sinto como se o “governo me controlasse”, sinto-me como um adulto que contribui para a sociedade.
O mundo não gira à minha volta, se todos pudéssemos contar com a consideração dos outros, este mundo seria um lugar melhor.
Usar uma máscara, ficar em casa o maior tempo que puder, manter a distância de 2 metros dos outros não me torna uma pessoa fraca, assustada, burra ou “controlada”, torna-me uma pessoa responsável, atenta e respeitosa, sem mais nem menos.
Por favor, entende, eu cuido de mim, da minha família e tu da tua família.
Vamos ser mais empáticos com as circunstâncias!.
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by editelima/2/2021
O Cão Triste –
Certa manhã, enquanto eu cruzava um terreno que fica atrás da
minha casa,
fui surpreendido por um cão
que está sempre preso
naquele local.
Ao passar perto do animal
e quase pisoteá-lo,
ele tentou, por duas vezes,
morder-me.
No susto eu o olhei e,
só então, vi:
Olhos de tristeza. — tristes olhos de mágoas e tristezas de um pobre cão preso.
E eu quase o pisei.
O pisoteei em todos os outros
dias quando o ignorei.
Então, ele olhou-me com seus olhos de remela e mágoas e tristezas e, como num
clamor, parecia dizer:
"Olha, a minha vida é isto — esse chão sujo, áspero, quente, de dias e noites de solidão, preso a uma corda velha e suja, já tatuada
em meu pescoço.
Eu não sou aquela pedra imóvel
e alheia a tudo que está
aí à sua frente.
Nem esses gravetos secos e ponteagudos próximos
aos seus pés.
Eu emito sons, eu pulo, eu corro, eu me alimento, eu sinto dor,
eu preciso de carinho e cuidados, e dizem até que sou o melhor amigo do homem.
Mas, e o homem?
Vivo neste mísero espaço de terra e entulho desde que cheguei
aqui, amigo.
Nem nome deram-me.
Vejo outros cães livres (com seus problemas), mas livres — sem uma corda presa ao seu pescoço — servindo para lembrar-lhes que há uma saída, uma última saída,
mas, para mim, nem essa."
Aquilo me cortou o peito,
e tudo que eu pude fazer foi ir até minha casa, juntar um pouco de comida e água e levar até aquele sofrido cão revoltado que, àquela altura, me recebera com alguma cordialidade (animal).
Deixei-o comendo — apressado, voraz — aqueles restos de restos,
e vim embora.
Mas aqueles olhos tristes,
aqueles olhos sofridos e magoados.
Aquele quase clamor uivado
e interno,
aquela revolta, aquela corda
no pescoço ainda... ainda
sufocam-me.
Talvez esteja na hora de sair.
Gritando, cantando, se expressando.
Sair...
Da caixa, de casa, da vida de uns.
Mostrando que você também pode ser feliz
e que ninguém pode tirar isso de você....
AS GOTEIRAS DA SAUDADE
Bate, bate, goteiras da saudade.
A casa é sua, fique à vontade.
Não me diga que só amizade,
Tenho amor para a eternidade
Quem ainda não sentiu
O barulhinho da latinha,
Quando uma sinfônica gotinha
Bate nela noite inteirinha.
Um sono garboso,
Num travesseiro manhoso.
O pensar se faz prazeroso,
É a paixão do amor gostoso.
Bate, bate, goteiras da saudade.
A casa é sua, fique à vontade.
Não me diga que só amizade,
Tenho amor para a eternidade
Das goteiras ritmadas,
Nas batidas do coração,
São flores perfumadas,
Cheiro bom do lençol da emoção.
É saudade que se faz encanto,
No ritmo do melódico pranto.
O sono na hora acostumada,
Foi quebrado pela danada.
Élcio José Martins
As vozes ecoavam por toda a casa. Todos comemoravam o amor deles, o amor dele. Estavam decidindo tudo em meio a risos e suspiros, decidiram datas, locais de viagens, marca do moveis, nome dos filhos. Ela? Ela saia calmamente sem nem ao menos ser notada, deixando que lhe decidissem a vida como sempre haviam feito. Subia os degraus de madeira deixando o vozerio para trás.
O segundo andar consistia em um longo corredor até a outra extremidade da casa, com uma infinidade de portas . O sol iluminava o fim do corredor o que somado a todas as portas fechadas, dava a ela a sensação de “luz no fim do túnel”. Luz! Para ela luz sempre esteve associado a liberdade. Nem ela sabia explicar o porquê disso.
Os passos, antes lentos e arrastado, iam ganhando velocidade a medida que o longo corredor era vencido. A luz toca-lhe a pele, a determinação toca-lhe a alma e o corpo toca o vidro. Eis que a liberdade vem acompanhada de estilhaços que lhe marcam a pele. Mas a alma, pulando enfim para a liberdade, não liga
… E vez ou outra apostaríamos corrida na chuva e entraríamos em casa molhando todo o tapete. Tomaríamos um banho quente, pegaríamos as canecas com cafe e começaríamos a rir antes mesmo de tomar o primeiro gole. As pernas estariam emboladas no sofá e o computador estaria tocando umas das musicas que vivemos mandando uma para o outro.
Apenas a luz da cozinha estaria acesa, para que a sala ficasse com uma meia-luz. Você mudaria de posição ao acabar o café e deitaria a cabeça no meu colo, fechando os olhos para logo pegar no sono.
Eu ficaria cantando baixinho as musicas que tocassem, mesmo com meu inglês ruim e mesmo sabendo que você certamente ouviria.
E eu finalmente velaria teu sono, como sempre prometi fazer…
A sensação incrível de se sentir em casa em meio a centenas de milhares de pessoas desconhecidas.
A sensação de ter vários amigos e irmãos em uma mesma sintonia e conexão.
A sensação de ser levado a uma viagem interplanetária ao som das melhores batidas do multiverso trance.
A sensação de se conectar com tudo o seu redor, com as pessoas, natureza, coisas, mundos, sabores, gostos e ideias.
A sensação de liberdade de ser quem você realmente é; uma liberdade que a sociedade não nos permite ter.
As minhas experiências no multiverso TRANCE tem sido fantásticas, inesquecíveis e extraordinárias.
Resende, 17 de Setembro de 2018
Há memórias que ficam ☕
Para sempre no nosso coração
Como a comida feita em casa
Dos nossos pais ou avós
Como as alheiras na brasa
Com batatas e grelos cozidos
Nas panelas de ferro à lareira
Aconchego.
Uma casa arborizada
um olhar e um balanço
o cheirinho da namorada
um abraço e um avanço
uma rede bem armada
um sorriso e um descanso.