Poema Carolina
Quem nada acrescenta, subtraído está. É preciso podar os galhos ruins para que a árvore cresça bonita e vigorosa.
Se algo não está dando certo, não brigue, não se descabele, não chore... apenas mude a estratégia. Poupe sua beleza.
Há tempo para amar, pesquisar, publicar... Tempo para perdoar, inventar, recomeçar, ler, imaginar, sonhar. Só não há tempo a perder!
As vezes eu penso que era pra eu ter nascido em outra época, a mente de vocês não chega nem perto de onde a minha vai...
Pecado? Pecado é passar por essa vida e não viver, não amar, não sofrer, não sonhar, enfim, não ser você mesmo.
As vezes achamos que tudo na vida é para sempre e deixamos de viver intensamente cada momento de nossa vida...
"Ponto final, sem virgulas.
Pense como quiser, mas é necessário um ponto final para que se comece um novo parágrafo. vírgulas nunca levaram a lugar algum, a não ser a falsas esperanças de um novo começo. o ponto final renova, trás a esperança de que tudo pode ser diferente e de que ainda há muito para se escrever, se não em um próximo parágrafo mas sim um novo capítulo ou até um outro livro, de gênero diferente. o ponto final não apaga o que foi escrito, mas ler de novo o mesmo livro nunca terá tanta emoção como da primeira vez, até porque você já sabe onde se encontra o ponto final. penso que é com o ponto final que se escreve com mais propriedade, experiência e criatividade. É necessário um primeiro ponto final, para que os próximos sejam melhores aproveitamos com capítulos mais bem escritos. e que venham, novos parágrafos, capítulos e livros, com muitos pontos finais..."
Amaste-me como nunca ninguém me amou. Eu lhe amarei como nunca amei antes. O que me importa és tu me amando.
No final tudo dá certo? Na verdade tudo dá certo de algum de jeito, nem sempre de acordo com previstos efeitos, mas com os caminhos eleitos... Nem sempre com a mesma intensidade, mas, com a virtude de ser diferente na diferença não de esperar e sim esperançar...
A ausência é a morte da esperança...É a saudade da lembrança... É a despedida dos efeitos... É o desejo desfeito de algum jeito
Que o amanhã seja esta incerteza, pois não nos determina e revela que é a insatisfação que nos move... dá a nítida sensação de que há algo a se fazer no presente para a qualidade das pessoas, por um futuro mais digno...
Se perguntarem por mim diz que estou por aí com o meu violão... despedida é a minha canção... é a minha ação mais evidente... estou de corpo presente, mas de pensamento ausente... numa interpretação tão singular e consciente!
As palavras não te alcançam mais, meus versos diversos ficaram submersos...A voz do passado não nos pertence.... os olhares são eloquentes e antes de cada passo ausente o adeus é mais presente...
Não tenho a pretensão de convencer ninguém de nada... Admiro a interrogação que convida a amplitude das incertezas, e mostra que tentar convencer alguém é o mesmo que correr em círculos, portanto, que cada um faça o seu percurso sem se importar com o ritmo ou as imperfeições dos passos alheios... E ponto final!
A imaginação está a serviço do inesperado, mas não da fuga do que os olhos alcançam... esperar na ilusão é uma desilusão imaginada!