Poema Carolina
Eu queria que um jarro de 10kg caísse sobre a minha cabeça. Minha cabeça já estava pesando mais ou menos esse tanto. Mas 10KG me mataria em segundos. Não dormi nada. Só pensava porque estava dando tudo errado ultimamente. Eu pedia paciência aos sete ventos, e às forças mais ocultas da galáxia. Eu só queria paz. Queria que a mágica voltasse do lugar que ela nunca deveria ter saído: do começo. Mas as coisas andam, o tempo passa, e o que era começo já é durante. A gente caminha querendo encontrar alguma coisa que faça o tempo voltar. A gente sempre quer isso. A gente quer voltar o tempo depois de uma palavra mal-dita, depois de uma atitude nada pensada, a gente quer. Mas não importa o que aconteça dali pra frente, as coisas não voltam. E sabe, eu tenho acreditado muito na condição de que nada acontece por acontecer, existe uma razão muito forte por trás disso tudo. Nós, seres humanos, dotados de raciocínio custamos a acreditar que exista uma força, ou explicação que está fora da nossa concepção de entendimento no que diz respeito a nós mesmos. Confuso demais, por isso é tão difícil de acreditar nisso. Nós, humanos achamos que sabemos tudo, só porque pensamos. Mas não é assim que a banda toca. Tudo tem motivo, razão e porquê. Tudo, absolutamente tudo. Até as nossas burradas, que geram arrependimento, e deles vêm a experiência, tudo isso tem um motivo. E experiência é uma coisa muito complexa, muito mesmo. E acho que já falei dela. Ela se torna fundamental na vida de cada um, quando você aprende a lidar com circunstâncias já vividas. Mas é muito arriscado viver qualquer situação ruim outra vez. É arriscado vivê-la na primeira vez, imagina repetir a dose. É, mas a gente não pode mudar nada do que já é nosso por direito, e por destino. A gente só precisa aceitar todas as circunstâncias da vida ao invés de querer mudá-las. E fazer com que isso entre na nossa cabeça e na nossa vida, já é o primeiro passo.
Eu acordo, e o dia passa como se fosse eterno. As coisas saíram do lugar absurdamente depressa. Eu fiquei sem saber agir. A angustia entranhou pelo meu corpo como o vento em dia frio. Não conseguia fugir disso, era como parte de mim. Foi se espalhando, sentia meu sangue correr entre as veias, e tudo em mim pulsava. Sentia meu coração bater acelerado na ponta dos dedos. Queria fugir daquilo, mas era tarde. Eu só desejava fechar os olhos, e tudo voltar a sua ordem natural. Girando ao tempo de cada ser. Mas não, o que girava era minha cabeça. Eu podia fechar os olhos, fazer toda a força do mundo, mas quando abria, o caus permanecia lá, em constante movimento, destruindo meu mundo aos poucos. Em prantos, meu coração parecia ser cortado em fatias aos poucos, como um bolo de aniversário, e distribuído por ai, para que todo mundo se delicie com ele. É muito difícil expressar tamanha dor. E é muita. Doía todos os nervos do meu corpo, os músculos se contraiam, se esticavam involuntariamente. Eu sentia tudo ao mesmo tempo. E depois disso tudo, eu deitei, coloquei a cabeça no travesseiro, e adormeci, com corpo exausto, com a mente cansada, de tanto pirar.
O coração se apressava e ela sentia todas as vibrações do corpo. E pulsava, e batia no ritmo da música e via toda a emoção correndo na veia. E pulsava, pulsava. E dançava. Os pés pareciam se soltar do chão. E ela respirava em calafrios contidos. E rodopiava, em círculos cercando o mundo dele. E ela ria e ria, e não queria que aquilo acabasse. E não conseguia parar de admirar aquele instante, como único. Era como se todos tivessem imóveis, e como em câmera lenta observavam, só observavam. Ela se movia, e ele se movia, em completa sintonia. Sem ensaio algum, era como um encaixe. Parecia complementar. E pulsava. Em meio a euforia, o carinho parecia entrelaçado num abraço, num beijo. Ele a tocava com efeito, com sutileza. Como se nada mais tivesse importância e nada tivesse tanta certeza quanto ali, quanto aquele agora. E realmente não tinha. Estavam por inteiro, intensamente. As mãos suavam, transpiravam. Os dedos se encaixavam no ar, e ainda acompanhando a batida da música, ela não queria soltá-los mais.
Só porque o laptop da xuxa não ajuda ele a ler e ele não tem uma WizardPen, a vovózinha dele ajuda ele a ler sabe
Ela estava sozinha em um deserto. Um deserto de solidão. Um passo falso seu coração se despedaria em lágrimas, tão fortes que pareciam a chuva. Estava chovendo. A chuva se encontrava com o mar e o fazia ficar cada vez maior, ela estava assustada. A menina que nunca se assustava parecia uma covarde, porque sempre foi uma covarde uma covarde. Mentalizando coisas diferentes da sua realidade, sendo diferente da sua realidade. Mas, o casco se quebrou, e a menina covarde que sobrará, era visivel para qualquer tipo de pessoa. Só ela não as via. Pois o que estava cegando ela não à deixava ela ver ninguém além da sua própria gota de sangue caindo de seu corpo. Ela só conseguia ver sí própria deixando o deserto e encontrando a luz.
A falta de capacidade te faz ficar por baixo? Será que é porque você está com medo? Com medo de viver a vida? A vida não amedronta os corajosos, ela apenas justifica em cada ato. A cada ação a vida te coloca lá embaixo, para depois aos poucos você subir. É por isso que você não tem que temer as coisas, elas apenas estão lá para formar pedras no seu caminho, mas quem te disse que você não é forte o bastante para tira-las?
Sabe qual é o problema do mundo? Todo mundo querendo achar defeito onde não tem. Pra quê isso? Quando achar defeitos em si mesmo me avisa.
A vida é o problema é os detalhes são os ricos. A vida é feita para os fortes que se arriscam e quem não se arrisca não vive.
Não adianta você achar a grama do vizinho sempre mais verde se o vizinho já mudou de casa há muito tempo.
Até porque, nem toda história de amor oposto dá certo. Não quando a faca é recebida em uma mão experiente.
"Não se julga uma amizade pela quantidade de dias, pela quantidade de “eu te amo” ditos ou de palavrões que você usa para chamar seu melhor amigo. A amizade vai muito além de palavras, de dias… Ela se resume ao sentimento, a lealdade, as confissões. Mais vale uma amizade de verão verdadeira, do que a de uma vida inteira sem sentimento".
Para você, que é escravo do inexplicável sentimento chamado amor, deixo-lhe minha observação: o amor pode intensificar-se com o tempo, mas o tempo, pode ser o destruidor de tal ação.
Resolvi substituir a paciência pela dedicação. Assim não perco tempo e transformo a realidade à meu favor'
Beija flor são aves q não se apega a uma única flor, ele precisa degustar, saborear de todas as flores que encontrar em seu caminho. Assim são as pessoas, sugam nectar o que há de bom em seus próximos, depois saem de nossas vidas sem ao nos menos dar uma explicação ou um adeus...
Muitos sonham, mas poucos tem coragem e disciplina suficientes para transformar seus sonhos em realidade.
Eu não tenho que ser para que tu sejas. Sejais independentemente do que sou e vice-versa. Pois isso enriquece o que somos.