Poema Carolina
Tem gente que gosta de pisar no coração alheio, limpar os sapatos nos sentimentos dos outros e mal sabem que um dia a sola vai gastar e que o excesso de confiança vai fazer esquecer que há pregos pelo caminho e a dor será inevitável.
Continuo dizendo nada melhor do que um dia de cada vez.
E você me conhece, eu não sou de desistir tão fácil, sou mais daquelas que quebra a cara de uma vez só e em cheio. Saio com joelho ralado, pé quebrado, perna engessada, cotovelo roxo, hematomas na coxa... admito, eu sempre fui boa em cair.
Plantou sorrisos, cultivou companheirismo, regou amizade e colheu alegria, então a bonita flor, nasceu amor.
Vou pedir o Kevin Parker para me dar um beijo na bochecha, e quando ele for dar o beijo vou virar a cara e beijar a boca dele.
A pressa passou, agora o "lance" é esperar, esperar o que vale, ver o quão evolui e o que ganhei esperando.
Os piores terremotos são aqueles que acontecem dentro da gente. E desmoronam os sentimentos mais sólidos.
.eu não sei explicar oque sinto, só sei que sinto ! , sinto que tudo oque construimos juntos, tudo isso foi jogado fora, jogado como se nunca tivesse tido valor algum, passou, momentos, beijos & abraços tudo passou e hj só resta apenas as lembranças dos momentos bons, nos afastamos, o sentimento mudou,acabou e nossa musica nunca mais tocou!
. e mais um dia comum se passa sem você aqui, a noite permanece cheia de estrelas e cada uma delas eu lembro de um momento inesquecivel que vivemos juntos, cada passo, cada plano, cada esperança, cada dia, que nós sonhavamos em ser pra sempre, cada memória que eu faço questão de guardar apesar de você não merecer, quero guardar todas elas pra um dia eu ter a certeza que eu vivi momentos únicos ao seu lado, pra nunca esquecer que você me mudou, me fez uma pessoa melhor, apesar das decepções vivemos momentos lindos quais eu quero guardar com muito carinho, hj nada disso tem mais valor pra você, as coisas mudaram cada um foi pro seu lado, você vive uma vida longe de mim , os seu planos mudaram ,outras pessoas tomaram o meu lugar na sua vida e parece que tudo oque vivemos juntos você jogou fora ! simplismente esqueceu, e eu não intendo porque ainda incisto em nóis, não intendo porque ainda passo horas do meu dia pensando em você , NÃO INTENDO ! SIMPLISMENTE NÃO INTENDO !, eu queria intender porque tudo acabou ? porqueê ? eu não intendo porque tudo acabou com um eu sem você ?
. mais uma vez a saudade ta batendo sinto um frio na barriga, minha mão congela nunca senti isso antes é uma dor incontrolável eu tento não pensar em nóis eu tento fingir que está tudo bem mais simplismente não dá, as horas passam, o tempo não pará e as vezes chego a pensar que o sentimento ta mudando que eu estou te esquecendo mais uma vez me iludo, são tantos porquês, tantas dúvidas que asolam o meu coração, oque fazer em uma hora dessas ? eu lembro de tudo que vivemos juntos e a única coisa que eu tento fazer e não chorar, é não deichar cair lágrimas de desispero do meu olhar, aquela sensação de perda toma o meu coração, é ta ficando cada vez mais dificil não te ter aqui, porque tenque ser assim, a vida é tão complicada, leva pessoas que amamos para longe de nóis e torna cada dia o dia mais dificil das nossas vidas, cada dia sem você é um martilho sem fim, horas a foras sem você aqui porque tenque ser asim ? volta eu tento melhorar os meus erros, prometo fazer tudo melhor mais sem a sua ajuda nada dar certo, volta eu posso te dar o meu melhor ! volta eu mudo por você!
Sentir algo desocupado e ao mesmo tempo absorvente, - tipo aquele que se localiza entre as pernas tão feminis. - O vento me traz as folhas de outono na margem da vidraça pintada de vapor pelo embate do frio que faz lá fora com tal carcaça exalando calor aqui dentro. As pontas dos dedos congelados. Tantos adágios e nenhum debuxo que preste. – Ironia. - Acho que já se narrou muito sem nem ao menos ter posto em prática antes tanta literatura. Acabou que aquele corpo casto sumiu, mas ainda sente-se como tal. – Um signo, talvez. - Precisava sentir aquilo de novo, ter certeza que foi concretizado, fato consumado, e não apenas mais uma de muitas fantasias – de renda preta com pérolas entre os seios - O abrir do zíper de uma calça masculina. – E o sentir ansiedade daquele audaz com seu órgão genital, varão, vindo pra cima deste corpo já denegrido.
Que renasçam os jardins! Que me venha a Babilônia! A ti pertenço, divino mundo permeado de mitologias patéticas nas quais me encaixo perfeitamente. Patético ser perverso simultaneamente submisso às doçuras e encantos vedados da carne humana, seja qual for, basta ser carne. Deliciar-me-ei do fel derramado pelas ruas onde passei, dali nascerão flores negras e meu nome estará lá, assinado. Os olhos cerrados e os braços abertos pro mundo – que me venha o que for de menos necessário, eu quero o fútil. As pessoas que por mim passaram... Ah! Passaram, elas sempre passam. “... E eu passarinho”. Abri as asas. Voei.
As flores da invernia encobrem as ruas em rubro e rosa e nem sequer escuto mais o crepitar das folhas de outono. Eu te amei em ventos de maio, mas te odiei em cores de verão. Em primavera a pele desbotada te vestia tão mais desejável... Hoje é inverno e eu delicio outros doces, dos mais confeitados, aquele tipo que alimentam os olhos, engordam o corpo, mas não matam a sede da boca seca.
Os últimos devaneios não me caberiam assim tão épicos líricos. A cada gota que me faço, desfaço-me em migalhas, aquelas quais espalhei pelo chão para saber o caminho de volta a casa, regressar não vem ao caso. De cretinices em cretinices aquelas quais diluo-me em prazeres impudicos fodidos e mentirosos de outrem, encontro-me cheia de más intenções e discursos vazios - a felicidade cheira a shampoo barato. Chamaria plenitude se vago não fosse o emaranhar das línguas de mesmo sabor e textura - sabe, não há atrito. Desconfio que só ele ame minhas insanidades e as aprove e desfrute como se fossem saborosas feito mel. - Não me julgues assim, não podes desejar-me tão apaixonada. - Estive a pensar nisso “minhas últimas utopias ainda me batem forte a cara” e quando menos percebi, estava a criar peixe nos olhos. Recordo que enquanto dormia eu desenhava palavras de amor invisíveis no corpo dele. Eu o tocava naquele espaço grandioso que era meu futuro na constelação de pintas de seu ombro. Mas ele não entendia os meus signos. E de repente eu não me basto, há tempos nos despedimos sem tom de fim. Faz alguma diferença eu tentar explicar? Preciso de mim, dele, de nós, não sei, preciso. De nós, aquele nós que nunca foi a gente. Eu, então, faço-me inverno, declaro-me Sibéria.
"Ventos do horizonte,me traga um mundo que me falta tantas vezes, que me afoga em estar só...Não quero me afogar, às vezes me sinto apenas gota, e tantas outras oceano,rio sem ter rumo certo,sem ter onde chegar,sem ter porque partir sem ter nada a alcançar...Porque assim?Não quero, mas espero mesmo assim esse vento que me venta de horizonte nenhum."
Não uso meu rompimento de ligamentos do tornozelo como real motivo para meu desequilíbrio, quem me dera se fosse. Recordo-me daquela noite em que fugi para teus braços. Tua cama está cheia de histórias a contar. Acho que esqueci algumas palavras por aí. Cheguei a casa para redigi-las e nada me veio em mente, mesmo sabendo que bolei contos de mil e uma noites enquanto tramávamos a cena. O fato é que sinto falta da tua cama e dos teus lençóis surrados e digo que é uma pena ainda não teres vindo aqui gastar meus lençóis novinhos com cheiro de loja. Sinto muito, eu não queria ter dito isso, mas escrevo à caneta e usar corretivo deixa o caderno tão feio...
Talvez fosse pela não-falta-de-tempo contida no meu dia, mas hoje eu me arrumei. Arrumei-me para ti, unicamente, e nem sequer obtive olhares, enquanto eu, como de costume, reparei em cada detalhe. Ah! Havia uma sobrancelha mais desalinhada que a outra, pensei em arrumar, mas te vi tão apaixonado, envolvido nas cordas do contrabaixo... Resolvi não incomodar, afinal, admiro cada dissonância de tuas cordas. Imãs de pólos iguais, repelindo, repelindo, repelindo. Quem me dera se fosse pela ausência de beleza e curvas neste corpo cansado, antes fosse. Talvez eu esperasse um algo a mais, mesmo sabendo que prometi pra mim mesma, não planejar mais nada, mas como estou cansada de saber, meu relógio segue outros compassos, sempre adiantados e fora do ritmo. Dessa vez eu não esperava nada mesmo, juro. Só de pensar que os corpos podem pulsar novamente na mesma batida do jazz ao fundo de toda cena... Sei que quando os corpos descobrirem que estão diante de uma aproximação um tanto mais intensa que carnal (eu falo de fome, canibalismo), o tempo não terá conseguido cessar o magnetismo e se eu falar com um ar modesto, tenha certeza de que estarei fingindo.
Me procure sem motivo aparente e faça tempestade em copo d’água. Me apavore, me enlouqueça e me envolva numa suposta pretensão. Me instigue, me irrite, invente motivos para pensar que pode ser e depois me alucine parecendo dizer não. Fuja. Passe dias, noites, horas ao meu lado e me conforte. Me acalme, me anime, me faça rir. Depois desapareça, me esqueça, me critique, me hipnotize. Confunda. Se declare, me rejeite, me difame, me oriente e eu, gramaticalmente incorreta, continuarei incoerente, desconexa, envolvida. Procurar-te-ei em tudo, em todos. Não te encontrarei, não saberei quem és. Imaginarei minha vida envolvida, enrolada nos teus braços, nos teus olhos. Em filmes, músicas, pássaros e copos de uísque barato eu me trancarei, esquecer-me-ei, afogar-me-ei. Um, dois, três, quatro modos de loucura. Às vezes cinco, muito gelo e um gole. Entorpecerei logo. Aí, devassados, vestiremos a nudez, compartilharemos o mesmo teto por uma noite, saborearemos o melhor vinho: fel. Transmitiremos calores incansáveis, incessantes e adormeceremos exaustos apenas sabendo que o inferno é o máximo. Depois fingirei que nunca te conheci e te encararei no meio da pista. Dançarei contigo como se tivéssemos dezoito anos e ficarei contigo, transarei no primeiro encontro. Esquecerei tua nobreza e me insinuarei para ti, seduzir-te-ei e enfim te terei novamente aqui.
A pele inquieta, gélida, passa a sentir falta de ter um corpo másculo sobre este feminil, agora, frígido que só. Espera-se não ser esquecida por entre grandes tragos de vinho branco nesse tempo ameno que aí, longínquo, abraça. A mão suada tramando fios de cabelo e o calor de dentro embaçando o vidro do carro com o frio de fora; Desenhos. Saudades, e não se esperava por.