Poema Carolina
coração vagabundo! como pode se entregar tão fácil pra quem não gosta de você?
chega!
vc está preso!
vc não vai mais sair por aí, se machucando..se prejudicando..
tá maluco? quer se perder de vez, e nunca mais voltar? me deixar sem alma, sem vontade de amar?
ei, volte aqui!
...
fiquei sem coração..
aquele vagabundo me deixou!
...
olha lá, ele...
vem vindo, todo machucado...eu disse!
escute bem, mocinho...você nunca mais vai sair daqui, entendeu? nunca mais você vai atrás de ninguém!!!!
...
quem é esse?
esse coração que se aproxima?
olha, ele tá pedindo pra entrar...
olha, meu coração, esse coração quer ficar no seu lugar!
mas, eu já aviso...aqui, quem entra, não sai!
esse novo coração me olha e diz:
não se preocupe, eu vim pra ficar,
pra sempre..
mas e o meu coração?
o que vai ser dele?
e se ele se perder de novo?
e se se machucar?
o novo coração diz:
ele vai ser muito bem cuidado..
lá de onde vim,
tem muito amor pra acolhe-lo..
então, eu me rendo!
pode entrar, a casa é sua.."
Póstumo rubro caústico.
Sair da base, bater as asas, quebrar as estruturas. Isso que farei. Desafinarei o piano e arrebentarei as cordas do meu bom e velho violoncelo. Não agüento mais a monotonia de nossas vidas, as reuniões de família em pleno alvorecer, ter de jantar com vários homens que nem conheço sendo apresentada em casamento só porque eles são bem sucedidos. Cansei do chá das cinco, de cuidar dos meus irmãos. Gostaria de exceder minhas fronteiras, esvaecer. Pular do nosso século dezenove diretamente para o século vinte e um, era da perdição. Lá eu viverei ao som de “Highway to hell – AC/DC”, a ilustre liberdade, meu livre-arbítrio. Tenho certeza que não há nada mais completo do que isso.
Enfim optarei com quem casar isso se o fizer. Desculpe-me desde então se isso ferir seu orgulho papai, mas apreciarei vários homens, sairei com eles, beijá-los-ei e irei pra cama com todos. Pagarei minhas dívidas com o corpo, viverei da minha tez e minhas pernas nunca impedirão miúdos varões de deleitarem-se do meu néctar, do meu mel. Não serei mais forçada a ir aos saraus da cidade, tendo que voltar “tarde” pra casa, às dez horas da noite. Sairei de casa nesse horário e chegarei ao amanhecer seguido de um nascer do sol sendo levada no colo após uns grandes tragos de rum e várias doses de merlot.
Tomarei pílulas anticoncepcionais e usarei a nova invenção contraceptiva, chamada camisinha, para não cometer a ousadia de ter uma família com sete componentes, feito a nossa. O custo de vida médio de lá é muito baixo e fica difícil existir muitas famílias com mais de três filhos. Por fim, em uma de minhas futuras saídas pela madrugada afora, sofrerei meu primeiro porre, esquecerei das pílulas, da camisinha, logo engravidarei de um desconhecido aos meus quinze anos de idade. “Au revoir.”
Strawberry Fields Forever.
E era impossível colocar um ponto final em uma história que nem sequer obteve vírgulas.
ahhh o amor!
Seria ironia de minha parte dizer que tudo percorre minhas veias como fluidos cristalinos. Tudo dói, tudo pulsa e tudo dói.
E eu me sinto tão... tão... ahhh!
Um vazio aloja-se em meu ventre.
Medo
Como será esse medo?
Medo de sofrer?
Pode ser
Medo de sonhar
Não nunca será
Acho que não tenho medo de nada
Ou teria medo de alguma coisa?
Há sim !
Mais acho que meu medo e bobo
Meu medo e de amar..
Não amar por acaso
Não amar inesperado
Não amar ameaçado
Mais de amar e não ser amado !!!
Olharíamos um pra cara do outro recusando-nos a manter uma relação um tanto quimérica. Emudeceríamos. Pensaríamos novamente - uma, duas, três, quatro vezes se precisasse - para juntos chegarmos a uma questionável conclusão:
- O que temos a perder com isso?
- Tudo.
Entregar-nos-íamos mais uma vez nessa literatura mal esboçada em rascunhos com pontilhados desalinhados, e depois negaríamos tudo de novo. Rasgaríamos a folha de rascunhos e sonharíamos juntos até que acabássemos com a tinta da caneta.
Compassos.
A cada segundo que se estendia mais eles atrelavam-se um ao outro e novamente tinham certeza de que ali ficariam; ele dela, ela dele; ininterruptamente.
Aqueles dois amantes desciam as escadas despindo-se, peça por peça. Experimentaram todos os vértices da casa e se manteram unicamente nas pré-liminares. Cobiça escorrendo poro a poro, pretensões irreprimíveis na ponta de cada garra e mais uma vez minutaram suas iniciais em ambos os dorsos.
- Qual é o seu dilema dessa vez?
- Você.
- O que você tem a me dizer?
- Que estou apaixonado por ti e gostaria de saber se também me amas.
- Talvez.
... Por mais que minha maior vontade fosse jogar-me em meio aos seus braços deleitando-me no mais doce lirismo torto.
Amanheça e anoiteça.
Eu fui. Fui porque amanheci tarde e amanheci chorando. Chorei porque quando você me veio, já estava escurecendo e eu esperei. Esperei manhã, tarde, noite; quem sabe um dia...?! Não. Acabou. Você não numera mais o tamanho das minhas vestimentas, e por mais excêntrico que pareça eu cresci. Você? Você ficou aí, acanhado, crédulo. Virou as costas pro mundo enquanto eu abria os braços pra ele dizendo: "Vem cá meu bem. Pode vir que eu te darei do bom e do melhor. Vasto e não vão." Amor, tchau amor. Amor, você nunca contou com o tempo, eu contava, mas agora me desfiz dele. Amor, sua madrugada já passou e eu...perdi o meu relógio.
Alegorias.
O outono adentrou as janelas do meu quarto, e eu ali fiquei, congelada. Havia esquecido o casaco no momento em que em sua cama, começou a despir-me em parcelas, peça por peça. Casaco, calças, blusa, calcinhas e sutiãs de cores ofuscantes e por último despiu-me os sorrisos – dizia que eu sorria demais e naquele momento, além de composta, eu deveria transluzir uma fórmula um pouco mais vulgar que a habitual. – Logo fizemos de nós dois, juntos, num só.
Senti um frêmito gélido subir no dorso e escutei o crepitar das folhas secas despedaçando-se por baixo da sola dos meus pés também frios. As folhas representando uma atração fatal entre dois cadáveres abrasadores desnudos num chão frio, revelaram-me o inevitável: os corpos agora se encontravam frígidos demais.
Censurado.
Numa mescla de sensações, divide-se em olhos fechados sobre ineficaz. A hesitação e o gosto de seus apetites partilham-se em gotas de suor, apenas suor. Olhares, sorrisos, platéia, desdouro; sublime. Odor de fumo entranhado nas madeixas e a cobiça de roçar os lábios com aquele tortuoso, apenas para obter o clímax da cena; tabu, proibido.
Mais que maos dadas.
Eu finjo sonegar muita coisa, mas o amor me conhece dos pés à cabeça; os lados, lábios, dedos, sentidos... Cada curva, cada toque; sabe do meu gosto, do meu cheiro, sabe de mim, por inteiro, pleno. Briga, diz que não, e volta.
- Não, eu não te quero. – Beija-me os lábios, diz que vai ficar, que não vai me perder, e eu sorrio ingênua caindo em seu jogo.
- Beijo-te, amor. – Beijo por esperar que seja o último dos primeiros, que ele sugue cada insegurança despejada dentro de mim por suas mãos meticulosas que me manipulam feito ventríloquos. Sinto-me vulnerável, isso não me faria bem, mas a culpa é toda dele por ser um artista assaz.
- Para você deve ser comum viver de amores em amores. – E eu contesto com receio – Você já me amou? – Permanece um silêncio e o nervosismo me toma conta. – Então você já me amou.
- Eu te amo.
Uma falha de entendimentos alastra-se em minha mente. Por que ele jamais se avigora para evidenciar tão nobre cálice? Suo frio, em gotas, e diluo-me nas mesmas. Não sei o que fazer.
Ele morde e sussurra em meus ouvidos, beija-me o pescoço, e eu fico ali, entorpecida, mas volta a contemplar meus olhos.
- E o que podemos fazer quanto a isso?
- Beije-me.
Há um tempo certo para cada coisa... frase certeira e clichê, porém a quietude do coração não é tão simples no saber esperar...
Sabedoria é necessário, muita sabedoria para distinguir e sentir a hora certa, o momento certo, a pessoa certa...
Tempo de espera... tempo de reflexão...
Há muitas pessoas vazias por dentro, tempos superficiais sem intensidade de valores.
Ainda quero acreditar em verdades...
Gratidão pela essência do meu coração que sempre foi despretensioso e cheio de coisas boas para partilhar!
“Enfrento os espinhos Me sento nas rosas Inspiro o perfume Exalo paixão
Visto vermelho Subo alto Me entrego pro amor Faço pose Falo alto Declaro meu amor
Não escondo meus defeitos Tiro o salto Solto os cabelos Me mostro como sou Ouso Arrisco Vivo Amo. E você? Enfrentaria os espinhos”?
Na verdade nem sei o que passei nesse ultimo mês, uma sensação de alegria, de desespero e tristeza, pensei que não sobreviveria a sua partida, e que você faria a maior falta, que choraria todas as noites, que ficaria sozinha.
Mas não foi isso que aconteceu, conheci pessoas maravilhosas, sinto uma alegria imensa com os meus amigos, sim sinto a sua falta sim, ainda posso até te amar, mas a alegria e paz interior são bem mais fortes do que sua partida.
Hoje vejo que não precisava tanto de você como eu pensava.
Simmm..a vida é muito breve
Por mais dias com mais atitudes e renovações. ..retirando tudo aquilo que pesa o coração. ..
Se ame...ame a vida...afinal ela é tudo o que vc tem!
Exercitar a gratidão é um bom começo!
Encontre Deus dentro de si!
Gosto de expressar minha gratidão à vida e à Deus sempre.
Então minhas palavras hoje são para os anjos que Deus envia a Terra com missões de fazerem nosso caminho e nosso fardo ser mais leve..que nos acolhe e nos percebe um amigo...que abraça e te diz estou contigo...É algo sem explicação mas sei que é Deus mais uma vez cuidando de mim.
Obrigado pela fraternidade e pela acolhida.
Há coisas que não se medem valores.
Há pessoas que levarei para sempre em meu coração.
Acordei...que lindo..um presente me foi dado...o dia de HOJE!
Mais um dia se inicia e a DEUS muita GRATIDÃO.
Paz no peito...
Paz na alma...
Muita luz e muito amor pois nem todos os dias são cinzas..
Nem sempre entendemos os direcionamentos da vida mas peço sabedoria para atuar da forma mais amorosa possível.
Para ficar mais leve pergunte "PARA QUE?" e não "POR QUE?" de certas coisas acontecerem. ..com certeza terá respostas mais eficazes e saberá que seu crescimento está sendo moldado nas adversidades que encontra pelo caminho.
Seja leve..olhe com amor...transforme-se!
Nada como um dia de cada vez.
Há dias que por mais que eu saiba que há um Deus a me amparar...mesmo assim me desmorono...
O externo não condiz com a bagagem que carrego...Não desconto meus problemas em ninguém...não amarro a cara...
Não adianta reclamar. .só pedir a Deus uma dose de Sabedoria e três doses de paciência...porque a força está no nível reserva.
Sei do tamanho da bondade que trago no peito mas também sei da maldade que me cerca.
Eu tenho Deus...isso é uma vantagem sem tamanho.
Quando passamos por momentos assim em apenas uma mão dá pra contar as pessoas que se preocupam e que estão dispostas a caminhar contigo.
Cansada.
QUANDO VOCÊ GOSTA
QUANDO VOCE GOSTA DE ALGUEM VOCE QUER SEMPRE O BEM ,
NUNCA DESISTE DO SEU SONHO QUER O SEU AMOR A PESSOA NÃO TE QUER AGORA MAS DEPOIS TE AMARA