Poema Canção
O eu poeta
Um poeta expressa sensações
O poeta tem ilusões
Um poeta, nas mãos, tem magia
O poeta, no mundo, tem agonia
Um poeta fala e é assistido
O poeta, quando fala, não é ouvido
Um poeta tem sempre a palavra certa
O poeta gosta de descoberta
Um poeta hipnotiza com a conversa
O poeta, em seu universo, se dispersa
Um poeta brinca com a língua e o coração
O poeta brinca com repetição, canção e isolação
Um poeta gosta de ser sempre criativo
O poeta, para rir, não tem motivo
Um poeta vive beijando o espaço
O poeta, na mente, tem embaraço
Um poeta cativa coisas, pessoas e o mundo
O poeta fica triste a cada segundo
Um poeta ver poesia em cada lugar
O poeta não tem nada pra falar
Um poeta, as vezes, é engraçado
O poeta tem um olhar alvoroçado
Um poeta é inverno, outono, primavera e verão
O poeta é MPB, rock and roll, axé, forró e baião
Um poeta nem sempre é mestre ou doutor
O poeta, quando não sente frio, sente dor
Um poeta foi quem escreveu
O poeta sou eu.
Aconselho você a não sentir o sentimento, mas viver a paixão com todos os seus desejos, no seu instinto divino.
Extravasa, não importa o seu desatino, as melhores canções ecoará poemas no seu ouvido, trazendo seu caminho de delírios.
O que importa é a viagem, e não somente o seu destino, ou seu lugar favorito, é o eterno definitivo.
No caminho a pé, ou na paz de Oxalá, é na fé que sorrir nos ensina a amar.
No batuque do coração, existe a vida, razão de toda reflexão, no seu insano olhar encontrei a delirante paixão.
A boa convivência faz de tudo, ter o calor do amor, de toda cor, de todo sabor…
Exista, insista, conquiste, não se limite, a vida é única para ser esquecida.
Grite, cante, encante, ame, derrame seu sorriso.
Que a paixão se jogue ao vento, sonho condutor do meu acalento.
Subsistir-se forte é minha emoção ão, viver é minha arte e razão, existir é se deixar ser, não se limita, se liberta, ao amor, se entrega.
Aos versos dessa cancão, com palavras não são apenas versos.
Mas são cantadas, no ritmo do coração amado, naquele infinito, oceano retinto, que entoa o vívido sonho, de um jardim ensolarado..🍂
Deixe-me seguir, sou rio em corredeira entre as pedras,
busco o mar tão distante que espera-me para um diálogo barulhento,
canção de espumas brancas em busca da liberdade e da paz
Formado em juntas palavras sem sentido
Dando sentido as emoções
Formado em transformar meus problemas
Em belíssimas canções
Formado em observar estrelas
A melhor das profissões
Formado em pensar em você
E te pedir em orações
Nessa estrada te procuro, mas não posso te encontrar. Sei o quão é complicado toda essa situação. Sonhar não é proibido, mas sonhamos com o impossível. Vivemos no limite da vontade, da verdade que não podemos negar.
Sabemos que o impossível é apenas questão do querer, e se quisermos será somente mais uma simples palavra. Porém te busco e não estás lá. É como uma sombra intocável, uma montanha íngreme, uma nuvem no céu que somente resta-me admirá-la.
Ah! Minha mais bela canção, sendo entoada pelo ar e tocando meu mundo abalado.
Hora de quietinho
De se cobrir
Com a noite lá fora
E de deixar-se ir
Monstros sob a cama
Também vocês
Hora de dormir
Nunca dizer nunca
Cair, levantar
Ver com olhos novos
Se maravilhar
Nunca dizer nunca
Cair, levantar
Gostar do presente
Gostar de gostar
Também vocês
Hora de dormir
Num clique,
A luz apaga
Parece que
A gente escuta mais
Um tique-taque
Um pingo no banheiro
A gente escuta até o nariz...
No teto,
a sombra da veneziana
No braço da cadeira,
A manga do casaco
Parece um bicho...
uma cobra... um sapo... sei lá,
Será que vai mexer?
A chuvinha inspira trova
assim bem pequenina
e a paisagem se renova
logo terá frio e neblina
Tudo se aquieta um instante
a ouvir o leve tamborilar
das gotinhas insistentes
no telhado a musicar
Nada é mais relaxante
do que esta fina melodia
a natureza compõe sonante
no palco de mais um dia
Minha terra já teve palmeiras
Onde já cantou o Sabiá
As aves, que aqui gorjeiam
Não são mais vistas por lá
Nosso céu já teve estrelas
Que não conseguia nem contar
Mas hoje é apenas cinza
Que enxergo em meu lar
Nossas várzeas já morreram
Há desmatamento em todo lugar
Nossos bosques se tornaram prédios
Repleto de vidas que moram por lá
Mas já não existe amor
Todos perderam a fé naquele lugar
Em cismar, sozinho, à noite
Hoje sinto medo de nas ruas andar
Minha terra não tem mais palmeiras
Onde já cantou o Sabiá
Mas hoje o pobre Sabiá
Não tem nem um ninho para morar
Minha terra tem primores
No quais exporto para cá
Não permita Deus que eu morra
Sem que eu possa ver lá melhorar
Sem que eu desfrute do mínimo
Que o salario já não é capaz de comprar
Em cismar, sozinho, a noite
Vejo pobreza e tristeza por todo lugar
Minha terra não tem mais palmeiras
Onde já cantou o Sabiá
"Fui batizado na esperança de sonhos perdidos.
Tornei me invisível agradeço, não vou lástimar.
Dipolo pela atração de dois corpos induzido.
Dedico canção para aquele, de amor bipolar.
Viva o que sonha, e morte de alguns atrevidos.
Sonhos não levo a sério, em que vou me lembrar.
Vivo a vida de vida, de um foragido.
Morro diante de sonhos, eu não devo sonhar.
Eu sou somente a canção eu não sou conhecido.
Morro diante de sonhos, eu não devo sonhar
Não devo sonhar, não posso sonhar, eu vou levantar, não posso sonhar, mas tenho a certeza, eu tenho a certeza, é minha canção.
DEVANEIOS
Quem me dera
Da rosa o verso.
Do verso a trova.
De trova em trova
Uma boa prosa.
Quem me dera poeta, escritor, trovador.
Quem me dera
Da prosa a canção.
Canção de rosa toda prosa
Em verso e trova.
Poesia transbordando, arte em ebulição.
Quem me dera a inspiração.
Valéria R. F. Leão
Exilado, não exílio
Minha terra não tem palmeiras
Muito menos sabiá,
Aves não cantam por aqui
E nem por lá.
Não céu não tem estrelas,
No quintal só tem queimadas,
Os bosques hoje são prédios,
E a vida um desastre.
Durante o dia,
Que se faz quarenta graus,
Não há prazer há desfrutar,
Já que sombra de palmeiras não há.
Minha terra não tem nem mato,
Foi tudo desmatado,
O ar não é fresco,
O local é árido.
Não me vou em terra bonita,
Pois na minha terra não tem palmeiras,
Muito menos sabiá.
Preferia conhecer o Brasil,
Com fauna e flora viva,
Que um dia foi colonial.
Dia do Compositor
Hoje é dia do compositor
Aquele que por vezes não aparece
Mas que da música é autor
E com suas canções nos enriquece
Quem compõe tem um lindo dom
Em forma de versos deve escrever
Junta palavras, melodias e faz um som
Conta uma história, faz a música acontecer
Tem música que é muito cantada
Em vários ritmos, com novas batidas
Com várias formas de ser interpretada
Lembrada por toda vida
Às vezes, parece que eu nem entendo
Embora seja injusto
Fale com os incontáveis eus que foram criados por mal-entendidos
somos todos eu
De qualquer forma, estou bem
Olhe nos meus olhos, querido
Sinta o ritmo, oh
Deixe isso para seus instintos
Pode ser um absurdo, querido
Meus sentimentos um pouco desconhecidos, diferentes de ontem
No vasto reino da mente, onde tudo pode nascer,
Habita a criatividade, um poder a florescer.
É a faísca que acende, é o sopro divino,
Transforma o vazio em um destino.
Com pinceladas de imaginação, cores no ar,
O artista tece sonhos, sem se limitar.
Cada traço, uma história; cada cor, uma emoção,
A tela da vida, uma eterna canção.
A criatividade dança, livre e sem amarras,
Nas notas de uma melodia, nas palavras raras.
É a poesia que flui, o escultor do tempo,
Dando forma ao amor, ao pensamento.
Nesse mundo sem fronteiras, onde tudo é possível,
A imaginação é rainha, poderosa e invisível.
Ela molda universos, inventa a magia,
Na arte, encontra-se a mais pura alegria.
Então, celebremos a mente, esse palco sem fim,
Onde a criatividade e a imaginação são um jardim.
Florescendo em cada ideia, em cada visão,
A arte é o fruto, a mais doce canção.
Mania é coisa que a gente tem mas não sabe porque
Mania de querer bem, às vezes de falar mal
Mania de não deitar sem antes ler o jornal
De só entrar no chuveiro cantando a mesma canção
Eu posso ser tudo;
Menos o que você quer;
Gritando ou mudo;
Sei que te incomodo mulher.
Não quero seu mundo;
Nem serei um qualquer;
Bem lá no fundo;
Espero apenas o que vier.
Em você eu pude ver;
A fantasia de uma realidade;
E não posso crer;
Que pode acabar em saudade.
Quero de você um abrigo;
Sou seu amigo;
Tenho dor;
Tenho amor...
Se é necessário suplicar;
Ou fazer o que for;
Só quero te amar;
E ter o seu amor.
Pare de fugir de mim;
Deixa eu te fazer feliz;
Escrevermos uma história sem fim;
O que você me diz?
Sou você;
Mas não quer ver;
Um mundo pra nós;
Mesmo à sós;
Vou sempre crer;
Soltar minha voz.
Com a face temperada de choro ele se despede enquanto abre a porta.
Não quer demonstrar tristeza ou fraqueza já que este era o último adeus.
Ele a ama e sabia que precisava abrir a porta para seu amor poder ir embora.
Ato mais nobre não conheço, abrir mão do objeto de seu amor para demostrar ao mesmo que continua amando...
Mal sabia que durante o próximo semestre praticamente deixaria de existir.
É mais fácil quando não sabemos a dor que podemos causar.
É mais fácil continuar quando é a gente quem vai embora.
A canção de quem fica é sempre a mais triste.
As memórias são mais difíceis de esquecer.
Ele ainda ama, por isso a porta continua aberta.”