Poema Canção
Eu creio na meiga canção que sopra da aurora
E que ecoa na última lágrima de despedida
Eu creio com a mesma fé das árvores
Que se alimentam da solidão das horas
OUÇA MINHA CANÇÃO
Em cada canto você me encanta
O seu brilho, a sua fala, o seu olhar
Dai-me seu sorriso e terá uma nova canção
Deixe seu coração e terá alguém para amar
Ouça, sinta, expresse essa canção
Com carinho tenho escrito para ti
Para que se sintas inteiramente amada
E assim todos os dias sorrires assim
Ouça essa canção, apenas ouça
Ela diz o quanto amo você
Eternamente estará guardada
Para nunca mais te esquecer
Desejar uma linda noite
proferir suave canção,
mas, e quanto ao beijo?
Ah, é uma pena!
Ficar este apenas na imaginação...
Perdida em meus pensamentos
Devaneios se projetam em canção
Cada encontro, cores em sortimentos
fugazes lembranças ou mera ilusão
Sobrepus sonhos em vagos silêncios
Completei imagens de fracos tracejados
Deslumbrei brilhos em olhos fechados
Devolvi estrelas a oceanos parados.
Esqueci da vida, abafei sopros da realidade
Tirei os pés do chão, voei, imaginei a eternidade
Suspiros me levaram além da estrada que assombra
E alheia a qualquer vontade, fiz questão de esquecer
qualquer diferença entre a luz e a sombra
tudo que me definiu até agora, tudo que define você!
Vamos, toque pra mim aquela canção
Aquela que só seu riso conhece
Declame-me aquela poesia
Aquela que só o teu olhar é capaz
Me conceda aquela dança
Aquela que só teus lábios sabem
Me leve-a aquele noite
Aquela que teu corpo abriga
Me leve até você
Me leve até nós
"A Canção da Guerrilheira"
Prendi meus cabelos com um lenço vermelho;
Alcei ao ombro o meu fuzil
E me pus a caminho, naquela tarde de sol
Em que disseram que êles viriam nos fazer escravos.
Minhas mãos que, antes, teciam, na fábrica, o linho mais puro,
E que tinham carícias de arminho se afagavam a face do homem amado
Quando voltava do campo,
Não tremeram de mêdo ao amarrarem na minha cabeça loira o meu
[lenço vermelho.
Estavam nervosas apenas de ansiedade.
Eu não fiquei em casa como um traste inútil,
Enquanto, ao sol, êle semeava o trigo
Para que o pão não faltasse aos inválidos, às viúvas e aos órfãos dos
[proletários.
Não! Eu não quis ficar á espera do guerrilheiro,
Como uma escrava inferior, enquanto êle se bate
Para que, no mundo, não haja escravo nem senhor.
Por isso é que eu aprendi meus cabelos loiros com um lenço vermelho,
Alcei ao ombro o meu fazil
E me pus a caminho, naquela tarde.
Que diria de mim a geração que virá
Que não conhecerá escravos nem senhores,
Se eu ficasse à espera dêle, de mãos cruzadas, como uma escrava,
Enquanto o sangue redimia a terra?
É canção a voz que chama quando o coração clama...
É sol em meio a noite escura, olhos que brilham na brecha da porta da partida, revelando assim sua chegada.
É poesia pés que caminham pelas ruas, sem saber o rumo certo onde o coração levará.
UM MINUTO DE SILÊNCIO
Naquele minuto que pensares em mim
Em silêncio, ouça minha canção
Que eternamente soará aos seus ouvidos
Trazendo calma ao seu coração
Naquele minuto que lembrares de mim
Em silêncio, deixe uma lágrima rolar
Saberás que o passageiro é eterno
Nunca se sentirá só quando pro céu olhar
Minuto de silêncio
Silêncio...
Noite, parece que ouvi tua voz. Sussurros...uma canção rolou no silêncio. Senti teus olhos a procura dos meus. Nos tocamos a distancia: arrepios passeou pelo meu corpo, teu cheiro invadiu minha mente, senti teu toque.
Abraços, nossos corpos confidenciaram desejos, vontades...loucura, eu e você colados...nos amamos repetidamente.
Amanheceu !
Iara... você é a mais linda canção... que jamais...
Alguém cantou...Você é uma jóia, ...a mais...
Rara que Deus colocou em nossa Família Ferreira,
Assim, pra nos deixar apaixonados pela canção verdadeira!
O AMOR
O amor é a canção sem som
Multissonora de arranjo bom
Simples feito passar batom
Saboroso tal qual bombom
O amor é a canção cantada
Poesia mil vezes recitada
Amada e vituperada
Porem jamais desprezada
O amor é a canção sideral
Nexo do físico e o transcendental
De eterno que se faz casual
É verso e reverso afinal.
CANTAROLANDO O SERTÃO
E essa minha canção
tem cheiro de terra molhada
atravessando a estrada
no meio do mato verde.
É uma cantiga faceira
que traz lembrança estradeira
e na fonte de água docinha
eu vou matar a minha sede.
Cantando eu sigo os caminhos
canta o galo e os passarinhos
a chuva que molha essa terra
e a semente que vou plantar.
A vida aqui no sertão
que alegra o meu coração
e a lua da cor de prata
me convida a enamorar.
E quando é de tardezinha
com aquela beleza todinha
as cores lá no poente
presente no mesmo prazer.
Mas quando chega o dia
o sol é quem irradia
seu brilho e a sua luz
que a natureza quer viver.
Canção de um medíocre
Nada me magoa
Nada me fura
Nada me pertuba
Sou um espírito livre
Livre sou
Ando vagando nas ruas
Errando meu caminho eu vou
Nas noites escuras
Com o céu nublado
Uma estrela a brilhar, e
Uma lua a me guiar
Me vem tristeza
Solitude e um doce sereno
Me batendo no rosto,
Me sinto tão lento
Meus pés fluem no chão
Noite sombria
Canção
Canção...
O mais lindo galanteio,
Doce fonte murmurante.
Razão?
Meu amor que ainda nã veio,
Que espera intrigante!
Paixão...
Esse clarão que ilumina
A madrugada provocante.
Coração...
Sentimento que fascina,
Mil beijos a todo o instante.
Ilusão...
Quando a rima é só ornato
Ondulante e sem sentido.
Minha canção!
Que melodioso aparato!
Acordes que não olvido.
POEMA TRISTE. (Autor: Henrique R. de Oliveira).
Ondas em rochedos.
Canção do mar.
Brisa no rosto a acariciar.
Por que de todo peso.
A leveza ao avistar.
O mar, o céu, um beijo.
E o horizonte o encontrar.
Expirar, botar pra fora.
Deixar o ar sustentar.
Repentino vento sopra.
E os problemas a dissipar.
Num vai e vem incessante.
Uma onda grande a formar.
Forte, bate no rochedo.
Formando gotas no ar.
Só pra me banhar.
Pra me lavar.
E a natureza me curando.
Sabendo o meu necessitar.
As pedras sem arestas que avisto.
Polidas pelo oceano num confrontar.
Eram pontiagudas, com cantos vivos.
Mas se sucumbiram e vivem a se moldar.
Pela persistência do mar, a força do mar
No meu observar.
Eu na pedra sozinho.
E os sinais da paisagem a me ensinar.
SINAIS. (Autor: Henrique R. de Oliveira).
Ondas em rochedos.
Canção do mar.
Brisa no rosto a acariciar.
Por que de todo peso.
A leveza ao avistar.
O mar, o céu, um beijo.
E o horizonte o encontrar.
Expirar, botar pra fora.
Deixar o ar sustentar.
Repentino vento sopra.
E os problemas a dissipar.
Num vai e vem incessante.
Uma onda grande a formar.
Forte, bate no rochedo.
Formando gotas no ar.
Só pra me banhar.
Pra me lavar.
E a natureza me curando.
Sabendo o meu necessitar.
As pedras sem arestas que avisto.
Polidas pelo oceano num confrontar.
Eram pontiagudas, com cantos vivos.
Mas se sucumbiram e vivem a se moldar.
Pela persistência do mar, a força do mar
No meu observar.
Eu na pedra sozinho.
E os sinais da paisagem a me ensinar.
SONS
Diz uma canção em versos soltos/
que uma vida vale muito mais/
que os sons da espuma em um mar revolto/
em dias de grandes vendavais
Um salão,
tocando uma
canção suave...
Casais enamorados...
Nossos olhares
enfim,cruzam-se...
Paixão súbita sentimos
de repente...
Ao som
da bela canção,
dançamos até
chegar
ao êxtase
do prazer,
como
se
no Mundo,
fosse
só
Eu
&
Você...
" Estou à tocar uma
bela canção,para
chegar até você...
Canção que dará
paz ao teu coração e,
fará com que acredites no
amor que tenho
por ti.
Ouça,com atenção
as notas do violino...
Ouviu?
As notas só querem dizer...
Eu amo você!"
Tati-01-12-2012*