Poema Canção
Olhar feito canção ...
Com seu sorriso de menino travesso,
Entre meus sonhos brincou
Me fez de abrigo todo seu sentir
E de minha vida toda, meu amor...
E hoje diante de você, todo meu pensar,
colorido de flores, arco-íris e amores...
Viram rima de poesias,
feito melodia que me ouve...
Assisto seu olhar feito canção
que acalenta minh'alma,
Faz o amanhecer em seu sorriso
e traduz o sol de todo um verão...
Acordo pela noite, pego o violão ... e faço uma canção
Viajo em pensamento apenas pra me inspirar
Procuro as palavras certas pra canção ... tocando violão
Foi quando eu lembrei do beijo que você me deu ...
Que vontade.. de beija-la novamente
O que é que eu vou fazer pra isso acontecer, não sei ...
Oh, saudade!...me liberte por favor
Eu preciso me livrar das garras desse grande amor
Venha alimentar meu sonho nessa madrugada
Vem fazer realidade o que hoje é nada ....
Nada ... nada .......sem você sou nada
Nada ... nada .......sem você sou nada
“Ausência daquela canção”
Meu erro maior, talvez,foi falar em demasia, tentar ser o melhor, viver uma vida que não existia...
Teu pedido em dó maior ecoou bem alto, até onde não devia, o aglomerado de conselhos era o que eu temia...
Meu destino é bem pior, sou grato pela casa vazia, minha estigma é bem maior, lesiva estória feroz...
Teu caminho para vida é um campo florido, o meu é a noite sombria, teu arco-íris talvez não seja capaz...
Meu lampejo de bondade, não sorvia, não queria, faltou tua companhia, escravo de alma lavada, nada mais sorria...
Teu sossego tem hora marcada, alguma palavra colocada para mais, é execrada, é heresia, o silêncio nunca serviu para nós, suprimia...
Meu pecado maior é que eu nunca insistia, chorei, sorri e esqueci, coitado de quem imaginou vida parecida...
Teu desleixo era o que menos me batia, tua razão era absurda, o que eu queria não cabia, engoli várias batalhas...
Meu martírio é olhar para o espelho, o que consigo ver não me atrai, pequenos pedaços de nada...
Teu amor não é doentio, muito menos varonil, é apenas uma falha perfeita, um olhar que não aprova, tardes sem apogeu...
SORRISO DE FLOR
Passarinho pousou na janela
E cantou a mais bela canção de amor
A borboleta pousou no meu nariz
E me falou que a caminho estou
De encontrar um grande amor
Amor esse que me mostrou
A flor mais bela
E me encantou
Quando abriu seu sorriso
Logo floresceu
O mais lindo sonho...
De amor
Ó noite tenebrosa
Que abrasa o coração
com uma canção
amorosa
Este sentimento
Que lentamente consome
A vida da gente
Sem sabermos
Da dor morremos
Por Amor
A canção aconchegante,
Da noite,
Lhe parecia delirante
Mas perante as dores
Soava num instante
E os clamores tão bravos por natureza,
Não passavam de louvores
Calmos, em uma era, e era ela
Que não estava ao seu lado
Parado, inconstante
Reflexivo e guiado
O garoto não sonhava mais.
Era acordado
Mas não era capaz
Talvez fosse o medo
Mas o medo jamais,
Superaria seu amor,
Por ela, que atrela
Seus desejos ao compor,
Suas lembranças e insignificâncias
Diárias, de uma rotina de passado
E em sua mente ele voava,
Não inspirado, mas acariciado
Pela brisa, feito sopro que plainava
Seus desejos e cansado
Ainda era ela que o chamava
"N'onde estás amor?"
Ouvia ao longe, aquela fala
O tom mais belo e sincero.
Que voz seria esta,
Se não dela e discreto
Ele chorava ao som, certo
De que o passado, estava ali
Seu coração tamborilava
Devia aceitar, tinha algo para cumprir.
Dormiu, foi em sonho.
Ela lhe sorriu a face rosada
E ele bisonho, tentou se aproximar
Cabelos ruivos bailaram em velada
No sorriso inocente, estava a clara
Sob a clareira, no clarão do luar.
No embalo da canção,
tão só,somente eu e meu coração,
sem par,assim no singular a
espera de alguém para dançar.
Sobre a canção...
Dois pra cá
Mais dois pra cá...
Mais dois pra cá..
Leve brisa bruma que despenteia seus cabelos...
Mais dois pra cá...
Laça e entrelaça todos os nossos dedos de uma vez...
Se encosta e não se aquiete , ok?
Vem...
Mais dois pra cá...
Deixe que eu te guie...
Agora feche os olhos nessa dança languida...
Agora só mais dois pra cá...
Essa é a nossa dança.
A morte do amor
Para que o amor não fique insosso
Não dure somente uma canção
Não passe de uma paixão
Sou capaz de planejar anos e anos em solidão
Multiplicar tudo que for tangível
Segurança à união
Depois, concretar a alma e o coração
Alicerce para uma duradoura relação
Os desatinados não acreditam nisso
Acham que, se existe amor, mora-se até no lixo
Não existe amor que dure
Quando falta o tostão
Dói tanto outros órgãos do corpo
Que se esquece o coração
Morre a afeição.
Ode
Ode. Originalmente é uma canção de louvor e exultação, mas não sou piolho de cabeça de poeta, por isso, meu ode é na contramão, meio sutaque de tiririca-ai que Odie !!!!
Odie, ser-estar obrigado a fazer o que não gosto,
Odie, procurar o que não se encontra,
Odie, pensar o que não entendo,
Odie, ir a onde não desejo,
Odie, comer o que não saboreio,
Odie, vestir o que me ditam,
Odie, expressar verdade quando as veras o me importa é a mentira.
Odie, aceitar do outro o que não me interessa nem um pouco
Odie, dizer entendeu? se o caminho mais curto é sim, eu aceito. Afinal para que entender se aceitar dói menos! Ai que Ode!
Odie, escrever o final desse atrevimento se meu ode aqui não cabe.
Odie, Odie, se discordas desses odes tenho mais um Odie.
Você se lembra?
Lembra como a gente era feliz?
Vivia cantarolando uma canção dançante,
marca eterna de um coração pulsante!
Lembra da menina debruçada na janela?
Carinha sonhadora,
esperando, sonhando...
A serenata ao luar,
o pai se fazendo de bravo a espionar...
Lembra do lampião a gás?
Crianças felizes, na rua a brincar?
E dos bondes nos trilhos a deslizar?
Lembra dos tempos de escola,
daquelas colas riscadas nos braços?
E os laços?
Tantas fitas nos cabelos a enfeitar...
E os bailes de formaturas?
Lembra das orquestras?
Waldomiro Lemke, Radamés Gnattali Silvio Mazzuca, Zezinho,
ninguém ficava num canto sozinho!
Lembra das festas em famíla?
Os homens num canto contando piadas infames, as mulheres, lindas madames, fofocando... Os modelitos copiados das revistas mostrando...
Lembra de alguém ter depressão?
Síndrome do pânico,
mal de ação?
Eu confesso que não...
BONS TEMPOS!
"Quem não viveu, não sabe o que é paz e amor!"
E pensar que ainda somos os mesmos,
mas não mais vivemos como os nossos pais...
Como a mais bela canção já escutada;
Como a mais bela deusa já vista;
Você apareceu.
Com seus belos cabelos;
Com seu lindo sorriso;
Pouco a pouco,
Eu fui me apaixonando por ti.
Agora,
Não consigo mais viver
Sem o seu doce aroma;
Sem sua voz angelical.
Estou sendo cada vez mais pego
Pela melodia do seu olhar,
Pela beleza da sua face.
De hoje em diante
Só peço a Deus
Uma coisa:
Que você fique sempre ao meu lado.
Que hoje,
você tenha motivos para sorrir.
Cante aquela canção que você tanto gosta.
Sorria das lembranças boas.
Abra a porta do seu coração e agradeça
pela saúde, pela família, pela vida.
Que você nunca deixe de sonhar.
Porque sonhar, sorrir, agradecer...
é viver!
A velha canção "Le coline Sono in Fiore",
trilha sonora da infância distante...
veio-me à memória...
Papai a colocava para tocar, na velha vitrola,
e tirava mamãe para dançar!
ela, fazia-se de zangada,
mas se percebia, pela troca de olhares,
que adorava aquela doce brincadeira...
Terminada a canção, mamãe escapava para
seus afazeres, não sem que, ele, lhe aplicasse
um tapa no bumbum...
ao que ríamos até não mais poder...
Há muito eles se foram
mas, o seu amor deixou tanto encantamento!
e ensinamentos de como viver a dois...
Amavam-se sem complicações... podia-se
ouvir suas longas conversas, recheadas de
gargalhadas...Quanto a nós, seus filhos,
herdamos deles, a leveza, o bom humor
e a certeza de que é possível viver feliz a dois,
se houver um real desejo de bem viver.
Poesia em forma de canção
Arte sobre pauta, pentagrama
Feitiço que invade a imaginação
Provoca efeitos impensáveis
Pensamento crítico e reflexão
Inteligível abdução
Do sentido
Dentro em mim metido
Quanto vale a vida de alguém?
Perguntou o cantor
Direciono tal pergunta a meu senhor
Não vela-se a vida de alguém,
Mas a casca vazia de ninguém
Sem essência nem voz, sem bem
Escolhi palavras sábias, sábias de coração. Passei a escrever uma melodia uma bela canção.
Dediquei a ela, sim de todo o meu coração.Mas será ela a dona de meu coração? Eis a questão!
Como saberei, ó meu coraçao ? Terei que contar esse segredo bem guardado, que em meu coração estava fechado!
Falar do meu amor a ela, pois com ela todos os dias tenho sonhado.
Ela faz parte do meu dia, e a cada instante a tenho guardado nos meus pensamentos.
Meu amor não mais ficará em silêncio. Gritarei bem alto, o que sinto por ti neste momento.
Eu te amo, queres viver um sonho comigo, e ser feliz nesse amor infinito ?
Diga que sim amada, pois sem teu amor nao serei nada
Te amo vida minha, e nesse poema a ti me declaro.
Te amarei pra sempre, e nada nesse mundo fara com que meu amor por ti - como uma chama ardente - seja apagado!
Aquele que por escolha
Não se entrega a paixão
É igual a um passarinho
Que aposenta sua canção
Triste igual a um violeiro
Que vendeu seu violão
E quase o ano inteiro os dias foram noites
Noites para mim
Meu sorriso se foi
Minha canção também
E eu jurei por Deus não morrer por amor
E continuar a viver.
Canção Aurora
Garbosa aurora de minha vida
Nos seus singelos braços, faço me eterno...
Em suas mãos, o deslize das entrelinhas
Em seus sonhos, pássaros altaneiros
Em suas retinas, o brilho de seu olhar
Em seu coração, as batidas sentimentais
Em seu peito, um bebê em berço esplêndido
Em seus abraços, a beleza dos laços
Em suas madeixas, a seda reluzente
Em seus ombros, a carícia
Em suas costas, o aconchego
Em seu pescoço, a essência cheirosa
Em sua vida, intensamente apaixonado
Renasço de suas raízes frutíferas
Revelando-me:
O sabor dos desejos
Acariciando os sentimentos infinitos...
Provando as curvas do prazer
E elevando intensamente a alma
Ao profundo amor incondicional...
Você e eu somos amigos,
meu violão...
Você trouxe outro amigo,
que é a canção...
Agora somos três,
numa só emoção.