Poema Canção
Pássaros cantam a canção de nós dois.
Pássaros falam a linguagem de nós !
Pássaros voam por mim e por tu
Livres...
"Aquele autor, daquela canção, que já não me lembro
Disse com seu rouco em si bemol
Que esse aperto no peito é para tornar o vazio em um vácuo
E que a esperança é uma loteria de esquina com o desespero."
Se escuto as flores
É que a canção
Se faz eco em mim
Posso ir além
Ouvir além
Além do mar
Além dos rios
Além de mim !
Livro Fechado - Canção
Pelo chão roupas, versos, dias vãos
Cada passo de um caminhar
Que um dia eu não quis olhar
Era o céu: as estrelas nas minhas mãos
Nossa ida para o mar de amor
Minha boca silenciou
As palavras soltas dizem mais
Que as verdades mortas de um rapaz
Que cantava flores e jamais
Pensou no risco que é viver
Sobre a mesa nada que desperte um sorriso
Um livro fechado, um nó
Na lembrança, sua tez
Eu tinha o céu: mas eu nunca soube voar
Achava que da vida eu sabia
E eu só queria amar você
Na casa vazia muito mais
Que o coração cheio de uma paz
Que ficou no meio de um desejo de puro amor
Dentro dessa linda estação
Escrevo uma canção
Nesse ritmo de verão
As árvores dança,os vento cantão
As águas vem com seu ritmo
E tudo vira uma atração
Com uma bela comunhão
Natureza canta com coração
Isso que eu chamo de ritmo de verão..
O QUE CANTA TUA CANÇÃO?
O que canta sua canção?
Trás à memória a história da nação?
Os segredos de uma paixão?
As proezas de uma grande família?
Ou da pátria a beleza?
O que canta tua nação?
É o que rima a poesia, é o que encanta a gente?
O que expressa os poemas, o que reside na alma?
É bom, o que leva e traz para inculcar nas mentes?
É bom o que se diz e ouve nas ruas?
Se vierem das belas canções, das poesias e dos poemas;
Se se tem bom senso, cantará o que vale a pena;
Pois, as melodias repetidas
é o que vai para as conversas na mesa,
que expressa a saudade de um povo e a sua grandeza.
Canção de amor
Se nada der certo
Não houve emoções
Não vejo sinais,
só ouço razões
Eu perco meu chão,
Escrevo canções
Levanto meus pés
recupero o padrão,
sem sentir a dor,
que me prende a você
e sem perguntar
o que houve ou porque
existem motivos,
você pode chorar,
mas saiba que eu
também preciso me curar
não vejo sinais,
não ouço razões,
se nada der certo,
eu crio canções….de amor
canções de amor
Entre o vento carregado, vem uma triste canção,
que desmancha meus ouvidos com notas compaixão,
minhas mãos congelam os dedos, os meus pés não sentem o chão,
minha alma se arrepia e despedaça o coração,
o meu rosto esmorecido faz de tudo pra sorrir,
mas os olhos encharcados me lembra do despedir
faço tudo pra espantar a dor,
faço tudo pra erguer as mãos,
o meu mundo todo desgastado cheio de buracos, sem coloração,
as estrelas esconderam o brilho
pra me enfraquecer, fazer cair,
minhas lágrimas abrem a porta e resolvem sair
preciso viver, tenho que partir,
partir na estrada seguindo o nada até encontrar o que falta em min,
tem algum lugar? perto assim de min?
no meio da mata entre árvores altas, onde o meu rosto, consiga sorrir
tenho que correr, pra longe daqui,
preciso de paz, não vou olhar pra trás
se cansar continuar, se arrastar se cair
no fim do caminho, achar um lugar,
onde o meu corpo fraco consiga de novo se reencontrar.
Já fiz tudo que eu podia para chamar sua atenção;
Fiz verso , fiz poesia , poema , já fiz canção;
O que mais posso fazer, para ganhar seu coração !
O QUE RESTOU
POR: José Luiz Mak
Uma canção suave que toca o coração, uma manhã após uma noite de sonhos, ouvindo-a profundamente na madrugada fria, convite para entrelaçar nossas coxas e tocar os lábios, lá fora a chuva em uma sinfonia constante sem cessar, traz um clima romântico pedindo um beijo quente, um simples toque em sua pele macia faz com que as flores exalem seus perfumes que confundem com teu, você me olhando me fazendo crer que o teu olhar e teu sorriso são apenas o que me restaram, este teu sorriso é um sinal de um despedida sem fim, não cabe mais sermos somente amigos, corro na contramão da felicidade, te perder de vista é ruim demais, vai me tirando a paz, me levando por um caminho sem destino, o calor de nossos corpos no passado, mesmo que eu queira revirá-lo é impossível reviver, tento saquear esse mesmo passado buscando uma saída, uma foto, uma lembrança, mas tudo está tão cheio de poeira que não vale removê-la, um travesseiro encharcado de lágrimas, o lençol plissado, sinal de uma noite mal dormida, um olhar no espelho revela olhos marcados, não sei mais onde estou, tudo virou saudade, cartas, cartões, bilhetes, passado que ficou gravado nas entrelinhas da vida, romantismo se perde na imensidão dos dias, transformado em poesias revelando o que já foi perfeito.
Ela é exceção
Que no universo em teu olhar
Ela adormece até a alma.
Ela é canção
Que mesmo a cappella
Não perde teus timbres.
Ela é lua
Que mesmo com varias fases
Estaciona sua beleza frente a meus olhos.
Ela é poesia
Que furtará seus pensamentos
Em uma hora qualquer
Como furtou os meus
No final desse domingo chuvoso.
Uma canção para dormir
Nas casinhas coloridas
longe da praia, cantarola o
homem da montanha com seu
cachimbo fedido de caçador!
olhando o luar,
olhando o luar...
Ele afasta os mosquitos
com toda fumaceira que faz,
Com sua cara amarrada
espanta as pobres garotas,
que querem ele namorar!
olhando o luar,
olhando o luar...
Sorri sem a boca abrir, sempre
a observar, procurando uma caça
boa e suculenta, para o jantar!
olhando o luar,
olhando o luar...
Ele é sim, um tremendo casca
dura, mas tem a alma mais
pura, que se possa encontrar!
olhando o luar,
olhando o luar...
Dedicada
P.S
Favos de mel
Você é uma canção,
Em rimas saídas da alma,
Poesia derramada em meu
Coração, como favos de mel,
Adoçando pequenos momentos
Desse amor, que me fez sentir.
8/10/2016/Jalcy Dias
Ler te
Leio tantas e tantas vezes que já o sei de cor, como uma velha canção amiga, pois da tua lírica faço parte da partitura. Ler te entre suspiros e sorrisos rasgados sentindo ternura na alma, entre os enleios amorosos e engenhos, nos teus devaneios me deleito e mato a sede de ti. Versos líricos...prosa ou poesia...ler te como uma estrela a iluminar as trevas, como um corpo voando no infinito, ler te como leio meus quadros ao pintar, ler te em abstratos dando as formas que meu coração desejar, sem procurar significado apenas a essência ler te apenas ler te!
01/06/17/ Jalcy Dias
Se a gente fosse uma canção...
seria a mais intensa composição.
Encontro perfeito de letra e harmonia.
Meio fora do tom, mas no fio da melodia.
Seríamos cantados pelo primeiro amor...
como adolescentes que descobrem o sabor
e o dom de seduzir, de atrair e de se curtir.
Acordes entoados, afinados, ensaiados.
Seríamos tocados em sinfonia,
orquestrados em sintonia, com toda a energia,
que aos amantes contagia, extasia, irradia,
a mais suave e a mais gritante melodia,
em forma de poesia.
Seríamos eu e você,
Música em Voz e violão,
a vibrar um único som.
unidos pelo desejo,
(en)cantados em apenas um coração.
Cante uma canção de ninar
Para teu coração
E o embale com muito carinho
Nele a tua vida
Tua esperança
Tua felicidade
Ele guarda teus sonhos
Ele sabe teus segredos
Ele chora com você
Ele sorri com você
Nele mora o amor
E dorme uma linda criança você.
Poetisa. Jalcy Dias.
Tu sabe que em teu peito bate meu coração.
Que tua voz é como a mais bela canção.
Que seus olhos para mim são prisão.
Que teu corpo é uma escultura a ser contemplada.
Minha mão com a sua, se encaixa.
E minha alma a tua, se enlaça.
Que o amor esteja presente
Que o amor sempre
Esteja presente
Na minha canção
Na minha poesia
Na minha vida
Em cada amanhecer
No canto dos pássaros
No sol que brilha
Em cada anoitecer
Que se faça presente
No brilho das estrelas
Que nunca acabe
Que seja eterno
Que seja como as rosas
A desabrochar sempre
Que seja como as roseiras
Que podadas
Brotam com mais viço
Que o amor seja sempre assim
Eterno em mim e em você
A canção de teu perfume iluminava os quatro cantos
E que belos eram teus cantos
As mais belas melodias penetravam em minha pele quando sobre mim lançasse teus encantos
Provocaste em mim a erupção e o despertar dos meus tantos
E em nosso transbordar se fez a grande canção que engolia a tempestade e nela dava origem a todos os santos
Dos teus cantos
Dos meus tantos
Dos nossos encantos.