Poema com cachorro
Do tamanho de cachorro 🐕
Há vezes tem aqueles dias que acordamos querendo mudar o mundo...
Fazemos tarefas que antes não era de costume...
Até mesmo se vamos ali na esquina vestimos uma roupa que não era lá muito casual.
Mas há dias e dias! Que a vida parece não acontecer e quando menos percebemos já é vem o anoitecer
Com charme das estrelas e o glamour da 🌙 lua.
Daí percebemos o quanto tem sentido o cheiro,o sabor e a beleza das cores...
Nós permitimos pequeno demais para tantos mistérios ainda há se descobrir para tantas coisas para se vivenciar.
Mas a virtude de cada pessoa encontra nos detalhes e a importância que damos a Simplício momento de um querer..
Somos as vezes grandes aos nossos próprios olhos
Em outras insignificantes aos olhos alheios
Nós sentido do tamanho
De 🐕 cachorro.
Texto Fhayon
O vento leva as folhas que estão no asfalto
Que vida insignificante as delas
Um cachorro preto me fita os olhos
Grita em seu corpo a miséria
É a insignificância emitida na pele
A natureza é psicológica
Observo as nuvens indo embora
Eu observador do mundo
Modificador; inútil
Somos uma só tempestade
Que desaba no mundo
Ouço o barulho do mar de carros
Reis e rainhas no poder
É latente o medo de crescer
Na rua um pobre florista
Não me surpreende a angústia
Somos corações capitalistas
Quem vive para amar?
Quem vive para dar?
No centro égo
Um égo centro, em qualquer lugar
Tão egocêntrico
A energia que flui entre corpos
Flui entre tudo
Quero dar um sorriso
Mas sei que o poder é bruto
Aliás, em momento mais crítico choro
E aquela gota d'água sob a folha
Lutando contra o calor e a gravidade
É uma força em equilíbrio
Quero falar sobre ela
Sobre o tronco
O que me irrita é que esperam por rima
Que patético é o tom da ironia
Eu sinto o grito de uma flor
Vou liberando minha dor
Somos a mesma semente
Entre eu e ela
O outono e o inverno
O mundo girando sua manivela
Roda que a noite vem bela
Não chame um humano de cachorro
pois os cães não merecem tal comparação. por ser um amigo fiel
um cão nunca morde a mão quê lhe alimenta já não podemos dizer o mesmo do ser humano...
Já odiei urina de cachorro. Repudiava e a odiava mais que tudo neste vida. Depois odiei a dos gatos. Depois a sós ratos. Até que me deparei com o odor de minha própria urina. Conclusão: hoje detesto mais minha própria urina que a dos animais. A urina do homem é mais fétida que a urina só próprio rato.
🐁
Vento do Sul
Conta-se por aí que um cachorro corria de vez enquanto por um campo aberto e cheio de flores .
Conta-se que nem mesmo vento podia acalmar.
Até que um dia um corredor de nuvem o envolveu e o encobriu .
Parece que a grande nuvem o envolveu por completo mudando a sua cor.
Dias depois só ocorrido havia apenas uma penugem desconhecida no ar.
Como o vento pode acalmar a tempestade?
Como o ar pode trazer novos ventos e contentamento com cores, plumas e sabores?
De noite a brisa mansa, de dia o sol escaldante
Meia lua conta uma história e o poeta parafraseando
Digo isso ao vento e ao mar
Digo isso de noite e ao entardecer
Conta-me o segredo do sol
E as peripécias da lua não me serão escondidas.
Do norte e do Sul
Do vento e do ar
De palavras soltas e desconexas
Comecei a salmodiar
Como era linda a flor do campo
E como os lírios são de encantos mil
Valente é aquele que não tem medo do ar
Forte é aquele que resiste as tempestades
E a inteligência do pensamento se rende a magia intensa do bem querer.
E até quando me vem de noite a lembrança de um mundo desconhecido?
No dia em que a tempestade chegar
Me lembrarei do entardecer suave e gentil
Até que novamente possa ouvir o canto dos pequeninos que me encantam.
A MENINA E O CACHORRO
Crônica em versos
Uma criança brinca com um cachorro
no meio da praça.
Na praça do Patriarca,
foi lá que eu vi.
Entre cinco e seis anos de idade,
tinha a criança.
Igualmente jovem era o animal.
A garota abraça, beija,
se desmancha em carinhos...
O cachorro retribui lambendo animado
o rosto da menina.
Os dois caem,
rolam no chão.
A menina ora por cima do cão,
ora por baixo.
Alguns pedestres param,
observam, riem, tiram fotos,
maravilhados com a beleza da cena.
Outros, apressados,
submersos em seus problemas,
incapazes de enxergar o mundo a sua volta,
passam sem nada perceber.
Uma mulher se aproxima,
Afaga a cabeça do cachorro.
A menina se levanta,
fica de pé, imóvel, séria.
Em sua seriedade,
o esboço de um sorriso enigmático,
quase imperceptível,
me fez lembrar Mona Lisa.
Com o olhar fixo na mulher
acariciando o pequeno animal,
a menina parecia esperar sua vez
de também receber carinho.
A mulher, no entanto, se levanta,
faz um último carinho no cão, arruma a blusa,
ignora a criança e vai embora,
diluindo o sorriso de Mona Lisa da menina,
que a acompanha com o olhar desapontado.
Eu, que a tudo assistia, pensei:
"Eh! Infelizmente é assim que nós estamos agora!
Cinema, jogo, moda, rolê
Cachorro, gato, cão, felino
L ou B?
30?
Falar de que ?
Eu não quero retidão
Eu só quero assuntos sérios
Eu não quero retidão
Eu só quero assuntos sérios
Eu não quero retidão.
Não vamos falar de cinema
Vamos falar de quem não vai ao cinema
Não vamos falar de jogo
Vamos falar de quem não sabe nem as regras
Não vamos falar de moda
Vamos falar de tecido
Não vamos falar de rolê
Só vamos.
A arte da discussão
Tentativa utópica mais real do conhecimento
Cada vez mais perto da maior das utopias:
Verdade
Verdade
Verdade.
Oh! Saudades
Verso cachorro,
Teu latido dói no estampido.
Imaginação cachola, dedos que coçam nas cordas dessa Viola.
Oh! Saudade,
Saudades do arado rasgando terras.
Oh! Barbaridade,
Saudades, machuca, tortura a alma de verdade.
Oh! Garoa fina, rega o solo que lá vem a semente menina.
Não demora muito, o broto começa mostrar sua sina.
Oh! Carro de boi, tempo bom que se foi.
Germina, exala o teu choro na partida.
Lavoura, trigo arroz e natureza boa, poesia ainda não lida...
Engole o choro Poeta,
Cala tua boca.
Tu,
És um analista do passado, pisa firme no enredo sapateando que engata nesse improviso coitado...
Vai,
Bate suas mãos do corpo desse instrumento, indolente...
Rios afluente...
Cama, berçário, arranca o poema que ficou no teu armário.
Bate no peito, dedilha tua inspiração com muito jeito.
Oh! Afinação bruta...
Tuas rugas tem histórias.
Dias que não saí de sua memória,
Os dias que viveu, colhendo frutos, alface, cebolinha e chicória..
Canta lá no roçado, o canário e a coleirinha...
No pomar, o princípe sabiá,
Na tuia, a coruja coroa.
Na gruta, a saracura..
E aqui, canta o poeta compositor sem suas luvas...
Oh! Nostálgica melancolia.
Danada, tomas de mim esses versos sem fim...
Leva-os...
Ou mate de vez, essas lembranças que não tem fim...
Antes, era tudo manual, tudo mudou.
Que pena!
Agora,
É a vez do trator...
Autor : Ricardo Melo
O Poeta que Voa
O desabafo de um cachorro
Ei,
Nobre humano(a),
Não corras de mim.
Não sou bravo, mal nenhum te farei.
Sou apenas um cachorro.
Observe, toque em uma de minhas patas,
Eu amo as pessoas.
E por elas, eu até morro.
Moro em qualquer lugar, as vezes, por ter sido abandonado ou até por ter tido a infelicidade de já ter nascido sem um lar. Muitos não me aceitam em suas casas e até me machucam...
Tenho os tímpanos sensíveis, porque sou guardião dos lares.
Minha vida é essa, comer, proteger, latir e rosnar.
Quando sou amado, dou ao meu dono a proteção;
Quando sou chutado, protejo ele mesmo assim.
Mas nem todos me olham como um protetor.
Me olhem como eu fosse um bicho peçonhento.
E nesse momento lhe digo:
---Sou cachorro sim!
---Sou, porque Deus assim me fez, sou uma obra perfeita do criador.
Prefiro ser um cachorro abandonado, do que ser um ser humano insensível, pois quem maltrata um animal, jamais conseguirá ter amor pelo por outros humanos...
Me apresento para ti, representando os milhares que tem por aí..
Muitos estão acorrentados, mal tratados, bebendo águas sujas que por muitas vezes, do lado de fora e perambulando pelas ruas.....
Obrigado por ter me ouvido doutora.
Ah!
Tem algo que eu possa fazer por ti ?
Não!
Então, até outro dia,
Minha Senhora✋
Autor : Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Chocolato
"O cachorro reencontrou sua arqui-inimiga: a água. Ele não esperava a batalha em pleno quintal de casa, mas não fugiu à luta e mergulhou de cabeça no duelo com sua nêmesis. O cão, não satisfeito com a vitória, ainda deglutiu a vencida em sinal de dominância. Feliz, Chocolato retorna ao lar e é recebido com glórias e honrarias: cinco minutos de carinho na barriguinha."
Pior que ver cachorros sendo tratados como crianças,
É ver crianças sendo tratadas que nem cachorros.
Nenhum dos dois deve ser maltratado, mas cachorro é cachorro,
criança é criança.
paradoxo
o cachorro quebra regras que lhes são alheias,
passeia,
gozando de sua liberdade dentro de uma prisão.
proibiram-no de estar ali. aprisionar é um paradoxo genuinamente humano pra libertar.
Há 14 anos, fui adotado por um cachorro de rua. Ele entrou em nossa casa, ficou debaixo da mesa e não saiu mais. Comeu a comida da Fedoca e da Pirenta (Valeska Poposuda). Adivinhem por que elas se chamavam assim?
Neste momento, tínhamos três cachorros: Fedoca, Pirenta e Marley. Chute por que o Marley se chamava assim. Ele foi trocado por um papelote de droga na boca de fumo. Neste momento, o Cuequinha entrou em nossas vidas e ficou. Ele nos amou com todo o seu amor.
Mas a vida é um mistério. A vida não, a morte é o mistério. Será se há algo depois deste mundo? Para alguns sim, para mim, não existe mais nada.
Acredito que meus cachorros, papagaios e tartarugas vivem. Vivem em minhas lembranças. Eu que morri para eles...
Amo-te meu Cuequinha, Fedoca e Pirenta.
Agora só nos resta a lembrança.
Já é madrugada
tudo está tão calmo
apenas ao longe, um cachorro dá sinais de vida
as folhas dançam ao sabor do vento
e a noite aos poucos, se entrega para o amanhecer
todos dormem, apenas algumas luzes permanecem acesas
e o sono de muitos ainda não vem...
Por que foram te abandonar?
Pobre cachorro de rua
Triste essa vida sua
De um cão abandonado
Traído, rejeitado
E você, pobre gato
Não te deram nenhum afeto
O abandono, a rejeição
Também feriu seu coração
Sentem sede e tristeza
A dor é uma infeliz certeza
Reviram os lixos para comer
Covardia te fazerem sofrer
Às noites frias é sofrimento
Solidão o sentimento
É tão grande a dor
Vocês merecem tanto amor
Serem ignorados é uma atrocidade
Vocês fazem parte da sociedade
Por que foram te abandonar?
Quem fez isso não aprendeu amar
Alan Alves Borges
Livro No Olhar Mergulhei
Mundo contraditório.
Vai entender!
Tanta gente tratando cachorro como gente.
Não que é para maltratar, mas tanto cachorro sendo tratado melhor que gente.
E um japonês gasta setenta e seis mil para se transformar em um cachorro.
Que desperdício!
Sei que o dinheiro é dele e sem ser hipócrita.
Mas isso daria ao menos aproximadamente quatrocentos e vinte e três cestas básicas,
que alimentaria pelo menos por um mês o mesmo tanto de famílias.
Eu tenho um cachorro que é o meu melhor amigo. Ele é fiel, carinhoso e divertido. Ele adora brincar comigo e com o seu brinquedo favorito: uma bola de borracha. Ele não larga a bola por nada, nem mesmo para comer ou dormir. Ele fica com ela na boca, nas patas, no colo. Ele a leva para todo lado, como se fosse um tesouro.
Mas eu sei que ele não ama a bola como eu amo ele. Ele é curioso, aventureiro e desobediente. Ele gosta de explorar o mundo e viver muitas peripécias. Ele às vezes foge de casa e deixa a bola para trás. Ele vai atrás de outros cachorros, de outros brinquedos, de outras coisas. Ele se esquece da bola, mas não se esquece de mim.
Eu tenho um cachorro que é o meu maior problema. Ele é teimoso, bagunceiro e barulhento. Ele me faz passar muitos apuros e preocupações. Ele rasga as minhas roupas, suja a minha casa, late para os meus vizinhos. Ele me desafia, me irrita, me enlouquece.
Mas eu sei que ele me ama como eu amo ele. Ele é leal, protetor e companheiro. Ele me faz sentir muitas alegrias e emoções. Ele me abraça, me beija, me consola. Ele me obedece, me admira, me respeita.
" Como um cachorro
é mais espesso do que uma maçã.
Como é mais espesso
o sangue do cachorro
do que o próprio cachorro.
Como é muito mais espesso
o sangue de um homem
do que o sonho de um homem.
Espesso
como uma maçã é espessa.
Como uma maçã
é muito mais espessa
se um homem come
do que se um homem a vê.
Como é ainda mais espessa
se a fome a come.
Como é ainda muito mais espessa
se não a pode comer
a fome que a vê. "