Poema Borboleta
Muito satisfatório poder experimentar neste momento um sentimento verdadeiramente grato através dos meus olhos exultantes por estarem admirando a tua graciosidade delicada, radiante sob os raios de sol, um calor que aquece alma com um divino e necessário amor.
Primor tão evidente que faz eu ver agora em ti a liberdade e o encanto de uma linda borboleta da noite que está numa ocasião atípica, iluminada pela luz do dia, assim, a sua natureza rica está recebendo um justo destaque que nem uma arte expressiva com a oportuna notoriedade.
É rara a satisfação desta minha visão poética de muita espontaneidade, a qual claramente não consigo evitar diante da tua imagem, cuja beleza conquista por ser peculiar, expressando vida e verdade com a essência de quem sabe amar demasiadamente a simplicidade.
010 - Não sinto mais a alegria de ver vaga-lumes piscando nas noites escuras.
Não vejo mais borboletas voando nas flores do jardim.
Não escuto mais o ronco dos besouros voando ao redor das lâmpadas.
Não ouço mais os canarinhos e outros passarinhos cantando na janela do meu quarto quando o dia amanhece...
Não enxergo mais os beija-flores... as paisagens... o riacho que cantava... as árvores centenárias...
Meu Deus!!! Cadê o "MEU" Planeta Terra?
Idemi®
O teu atrevimento muitas vezes é contido, estando revestido da doce simplicidade e da sutileza do romantismo, entretanto, ele se mantém ativo, inabalável, perceptível para um olhar dedicado, que consegue ver além do que está explícito como a emoção que está bem presente nas falas de um livro.
Suponho que o coração que possuis abriga uma grande vivacidade que promove sutilmente um ar sedutor que muitos não o percebem, mesmo que seja o lindo esplendor de uma flor que vivazmente floresce e exala o seu amor, assim, enalteces com muita eficácia todo o teu primor.
A partir deste exato momento que levo tudo isso em conta quanto a esta pequena particularidade da tua essência, posso constatar que és simples e sedutora, atrevida na medida certa com uma beleza sublime, uma vida transformadora de uma distinta borboleta livre.
Sinto borboletas no estômago
Sinto paz
Vejo você
Sei de mim
Sinto nós dois
Quanta coisa temos construído
Tantos momentos vividos
Eu sabia,
Que um dia eu teria certeza:
Eu escolho você!
Hoje, novamente.
Presente divino!
Eu que sou gota,
Eu que sou rio,
Sorrio.
Mar
De amar.
Eu e vc,
Vc e eu!
Nós!
Eu sinto um congelamento
Peço tratamento
Dessa vez não aceito reclamar.
Não me reconheço em desalento,
hoje não vou ficar.
Coloco meu sapato
e pra rua eu parto
em movimento me coloco
e deixo o ar entrar
Esse ar
Respiro
Presente
Percebo
Onde estou
Daqui agradeço de onde eu vim
(Pausa para mensagens afetuosas)
Reflito quem sou
Observo rapidamente o passado
(Superado)
E a lágrima que molha meu rosto me traz um abraço gostoso
Agora eu me vejo
Tão diferente
Tão outra
Ao lado de tantas outras
Meninas, garotas, mulheres
Dentro de mim
E fora,
Preencho o checkin,
Pago boletos,
Verifico o email.
Agendo um passeio,
Sento,
Sinto
(a correria externa não acelera o meu coração)
Mas quando te vejo, ah...
Há borboletas dançando compassadas, e compassivas, o ritmo da vida, que pode ser leve e tranquila.
Eu me solto em seus braços, onde posso ser quem verdadeiramente sou.
Eu soul.
Metamorfose
Ela rasteja nas sombras
Em busca de um coração
Vivia de migalhas e vegetais
Que encontrava pelo chão.
O seu mundo era tão pequeno
Ela se sentia apenas um grão
Então vagava solitária
Sentindo apenas a terra e a vegetação.
Um dia tudo escureceu
Um incômodo cresceu
O seu mundo sumiu
Ela logo adormeceu.
Um dia, seus olhos se abriram
Rompeu aquele local que não lhe cabia mais
Rastejar novamente ela tentou
Mas para o seu susto, ela voou.
A terra foi ficando distante
As folhas já não eram mais tão grandes
Ela ganhava cada vez mais velocidade
E ela sentiu pela primeira vez, o que era liberdade.
Das mais belas cores se vestiu
E para o alto decidida ela seguiu
Pois, quem aprende a voar
Nunca mais volta a rastejar.
O cacto, o girassol e as borboletas
Quem diria
Que um dia
O cacto e o girassol
Fosse se encontrar
E até se apaixonar
Mas como pode um cacto e um girassol?
Isso não é normal
Muito menos o ideal
Logo o girassol percebeu que o cacto tinha espinhos
E pensou que não ia dar
Como posso suportar?
O cacto às vezes era seco e de poucos amigos
Mas não tinha inimigos
Mas por sua vez, tinha força e resistência
Também tinha persistência
Capaz de suportar ecossistemas muito áridos
Como deserto, caatinga e cerrado
Já o girassol
De frente para o sol
Em busca de luz
Mesmo com os espinhos do cacto
Resolveu encarar com lealdade
Entusiasmo e vitalidade
Também houve felicidade
Até que um dia uma borboleta roxa surgiu
E foi a primeira a pousar
E o cacto até riu
A segunda borboleta foi a azul
Para a roxa fazer companhia
Nossa que alegria!
A terceira foi a vermelha
A mais espoleta
Apesar das dificuldades
Do cacto, do girassol e das borboletas
Houve muita lealdade
Que só o amor é capaz de suportar
E permanecem juntos sem desgrudar
E todo dia o cacto fala para o girassol
Você é o meu raio de sol!
Azulão também um dia
foi lagarta que se alimentava
de folha da Taquareira,
Buscando a poesia perfeita
eu li muitos poetas para me cobrir
de poemas que os corações
não sejam capazes de resistir,
e as almas busquem se vestir
o tempo inteiro de festa.
Maria-boba de boba
não tem nada,
Quando falta espaço
tem a leveza das asas
para fazer perguntas
porque eles suportam
pouco ou quase nada:
Atitude típica de gente fraca.
Pegar carona junto
com uma Monarca,
encontrar outras borboletas
durante a nossa rota
e ter a sorte possível de encontrar
o seu amor sem destino de volta.
Metamorfose
"Como!
Um bicho tão feio?
Impossível de acreditar.
Se for verdade...
ainda há esperança pra nós!"
"Dividido entre a alegria e a angústia,
a solução foi oprimir o desejo.
Por medo de quem me tornei, encasulei-me.
Foram longos tempos como lagarta...
O casulo foi meu vazio.
E como vazios são essenciais,
eles foram base de minha
arquitetura emocional.
Por medo de não criar asas,
até hoje resisto à inevitável metamorfose."
“AMOR,
a vida é FLOR.
Linda,
breve,
frágil.
Precisa
de sol,
de àgua,
de borboletas
pra continuar
a existir.
Não
desperdice
AMOR.
A vida
é flor.
Qual razão
AMOR
da vida,
da flor.
Senão ser
sol,
àgua
e borboleta
pra que outra
flor
continue...
a ser VIDA,
linda,
breve,
frágil."
Abre asas,
Voa.. . .
Lembra que sem ti
Não haverá novas flores.
Voa.. . .
Poliniza.
Embeleze o céu
E os olhos de quem
Tem o prazer de vê-la.
Voa.. . .
Minha flor sem caule,
Borboleteia.”
Êxodo Faunal
Os vagalumes se apagaram de tanto iluminar o nada.
Deixaram no ar uma saudade de lampejo,
como se a noite agora fosse menos noite.
Antes, ao escurecer, acendiam luminares.
As abelhas,
desistiram de suas casas de mel,
escravizadas em nome do capital e do progresso.
Talvez tenham cansado de voar entre o barulho,
as flores e suas celas de cimento.
As borboletas,
flores flutuantes,
que nunca gostaram de despedidas,
foram embora sem alarde.
Levaram consigo a leveza do mundo,
deixando só o peso e a cor opaca da nossa pressa.
A gente, bicho grande,
ficou sem esses pequenos.
E agora, o que fazemos?
Apenas aprendemos o inútil.
A cidade cresce,
mas encolhemos por dentro -
sem o zunido, sem o lampejo, sem o voo.
No passado
era uma lagarta,
rastejava no caos,
tinha migalhas
por sustento.
No presente,
descobriu a si mesma,
se alimenta de sonhos,
e sabe que é capaz de voar.
No futuro,
deixará o casulo,
seguira carreira solo
ou na melhor companhia,
porque borboleta
nasceu pro voar.
Já ouviu falar de magia? Ela tem!
Tem uma constelação no silêncio
Uma calmaria no olhar
Decifra o "estou bem" que muitos lhe dizem
Sabe conversar com o olhar
Uns dizem que ela é estranha...
Outros que é a sereia do mar
Tudo isso porque, ela ama o luar
Mal sabem esses, que ela é do sonhar
Ama viver a vida
Radiante como o sol no amanhecer
Reluzente como a lua enfeitando a madrugada
Da poesia mais bonita...
Escreveu o mapa de uma nova estrada
Superou o que mais temia
Trocou o rastejar por asas
De flor em flor, borboleta
não precisa de mais nada
Dança toda contente
Levando alegria por onde passa
Poema autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 18/03/2021 às 15:15 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
Imagino fielmente que o ser humano, pra se Humanizar de verdade, precisaria de um casulo tal qual a lagarta, que purga o seu máximo, doando para aquela segregação de cárcere o seu Tudo o seu Melhor.
E só então ganhar asas de borboleta!
Assim também o homem, que quer ser transformado, precisa abdicar de seus egoísmos, pra poder voar.
Não se muda a opinião de quem acredita que um abacaxi é um rei.
Que pardal vai ser uma águia e um gatinho vai se tornar leão.
"Quando a lagarta não virá borboleta é porque ela é uma lesma."
Há quem pense que é um Jeep 4x4, mas vive encalhado no passado.
Não adianta falar: barcos não voam!
Só o louco acha que o hospício é um hotel cinco estrelas.