Poema Azul
Eu, que tantas vezes arrumei as malas e parti em busca do amor, fui surpreendido quando a campainha tocou e, pelo olho mágico, eu vi o amor sorrindo. Trazia uma mochila azul nas costas; esperança no olhar; e, nos braços, a paz que me faltava.
Abri a porta e ele perguntou:
_ Posso entrar?
Respondi, sorrindo:
_ Eu te esperei a vida inteira...
Eu não sou ruiva, nem loira, não tenho olhos azuis nem verdes, não sou alta, magra ou modelo. Não faço academia, dieta ou promessas. Não uso maquiagem todo dia, quase não tenho sapatos de salto e não possuo nenhum vestido curto colado no corpo. Não tenho carro, casa própria, tv de plasma nem celular com Whatsapp. Não sou médica, advogada, engenheira nem arquiteta. Não sei mentir pra construir, impor pra ter, enganar pra me satisfazer nem me doar pra quem não me merece...
Mas tenho coração, sentimentos bons e acima de tudo respeito, respeito até por aqueles que tiveram tudo de mim, mas ainda sim me largaram para ficar com todas essas coisas que eu não tenho... E mal sabem eles que a coisa mais preciosa eles nunca vão ter, AMOR, pois o amor não se constrói em cima de bens materiais, o AMOR se constroi com o CORAÇÃO, SENTIMENTOS BONS E RESPEITO, e enquanto isso não prevalecer, permanecerei só, pois a minha energia permanece a mesma e eu entrego a minha vida, o meu coração e os meus sentimentos nas mãos de JÁH...
Eu disse sim para o seu olhar
Que resplandeceu o que dizia
No seu sorriso ao ter ver
A primeira vista eu fiquei
Estonteado com a sua beleza
Eu a vi senti uma inspiração
No meu forte sentimento quando
Diante do seu sorriso em meu olhar
desconcertante diante da quela
mesa do restaurante onde tem
Um belo charme de velas azuis
Que me deu vontade de dizer assim
Que com o charme das velas eu me
Apaixonei na cor dos olhos que são
Da imensidão do céu azul que me
Deu vontade de navegar só para
ver o reflexo da imensidão brilhar
no seu olhar pra sentir o sabor
Da paixão eu sei que encontrei em você
A ilha mas linda do amor ao te contemplar
Ao te ver sorrir eu senti e vi em você
O brilho do nosso amor no seu olhar
Que nos fez seguir até o nosso lindo paraíso
SENTIDOS JOVENS
Nos olhos, o Infinito..... E na pele, o Sol.......
A voz das Ondas....... E nos lábios, o Sal.......
O cheiro do meu Mar...... E o livre pensar.....
Na alma, o Azul......
O Vento dentro do Coração......
_
Quando eu não mais
Puder escrever,
Serei apenas uma sombra,
Indo em direção à luz,
Não estarei mais em minha carne
E nesse momento,
Minh'alma despir-se-á da matéria
Serei apenas uma sombra
Indo em direção à luz,
Talvez possa eu, ouvir as orações,
Que serão feitas
Ao meu corpo frio e adelgaçado
Deitado dentro de uma urna de madeira,
E na tristeza
Do meu espírito galgo de paz
Em meio ao silêncio gritante,
Da lágrima que escorre,
Afagarei como brisa,
O rosto dos presentes,
E pedirei ao Criador alívio
Aos corações,
Pois, quando eu não mais
Puder escrever,
Já não mais haverá
O fôlego de vida em mim,
Sim... quando eu não mais puder escrever,
Já não estarei mais aqui,
Mas estarei na memoria dos que assim lembrarem.
No flutuamento do seu pensar,
Seu coração pulsando estar,
Diagnosticando su'alma,
Que a todo instante, perde a calma,
Seus olhos se vão no horizonte,
E ele, cada vez mais distante
Entranha no seu corpo, a lira,
Neste ser alado que ainda respira,
Largou a sua bagagem no chão,
Esvaziando de vez o peso na sua mão,
E no seu íntimo, refúgio existencial,
Livra-se da dor que lhe causa mal,
Dizem que ele é poeta; deveras.
Alquimia és tu, Poesia, que a até ele "vieras",
Dizem que ele é poeta; ele diz: "Quem dera!"
Pois, encarecidamente disseram,
E os versos, até ele vieram
No extato momento,
Sendo para ele, fomento.
E nestes versos, dizem que ele é poeta?
Deveras; Quem eras, Poeta?!
Cores
És
Flores
Quando
Fores
Os
Amores
Pois
Fostes
Minhas
Dores
Nas
Noites
Meus
Açoites
Utopia
Fugaz
Vigia
D'Alma.
Quando entrastes no meu quarto sorradeiramente,
A porta do meu quarto estava fechada,
Mas os meus olhos estavam abertos,
E meu coração escancarado esperando por ti,
Óh amada minha; És a lua da minha inspiração,
És a minha expiração; Respiração.
Suspiro por ti; Vivo por ti;
És minha vida, querida.
O esmagamento do proletariado,
Decretado pelos burgueses autoritários.
País fadonho de tanta vergonha, pelo mundo à fora.
Na estrada da vida, sou uma mera, simples e pequenina pedrinha,
Que se move a cada vento que sopra,
E aos poucos,
Vou chegando ao final da minha jornada.
És fomento do meu coração e da minh'alma
Alivias toda minha a dor,
E traz-me a calma,
Tu? És meu amor.
Faça dos seus erros degraus para construir uma escada de acertos.
E não culpes ninguém por teus fracassos,
Use-os como pavimento para estrada da tua trajetória,
Pois a jornada é longa, mas é finita.
Somos instantes em instantes,
Instantes, aproveitando instantes.
Silênciosos instantes;
Tornamo-nos-á somente instantes?
Não, utopia, ternura e quimera.
Quisera instantes, para mais instantes,
Nos instantes que fomos, somos, porém não mais seremos.
Para que, para sempre, instantes em instantes, sejam eternizados nesses breves instantes por toda a eternidade!
O que muda indo na escuridão do íntimo,
À visão do cego que queria enxergar.
Visão enxergada pelo cego que tudo conseguia vê.
O íntimo revelando-se a olhos despidos
Olhos da divisão do corpo entre a alma;
Alma de olhos profundos,
Que não almeja jamais as coisas obscuras e irrelevantes desse mundo
Por vezes tão impuro.
A vida tem subterrâneos,
Nem sempre um convite
É uma boa proposta;
Não fale com estranhos.
A vida não tem preço,
Não se seduza pelo desafio,
E nem se leve pelo desespero.
O mundo por si só já é um perigo
Para tudo existe um recomeço,
Não se entregue, se preserve
Corra para longe do desatino.
A vida tem surpresas,
Não tenha pressa,
Tenha os pés na tua terra,
Não se venda para sorriso largos,
Nem sempre eles são verdadeiros;
O sol nasce para todos, confie,
É só se afastar de convites sorrateiros,
A boa fortuna um dia vem,
O destino escreveu nos seus passos:
Você não nasceu para ser mais uma presa
Do Tráfico Internacional de Pessoas.
- O mundo não nasceu para ter escravos! -
Poetisa Contemporânea Atual | Novos Poetas Brasileiros
PINGAM AS ROSAS AZUIS
No criado-mudo repousam rosas azuis respeitando a neblina do silêncio.
Um Relógio pendula o tempo, debatendo-se
Oscilam-se os lados,
hora-esquerda,
hora-direita.
Uma rósa chóve outrá balançá
Desprende-se
e píngá ´´´´´´´´´´:
E cai nos azulejos
Pétalas deslizam como lágrimas regando de azul a superfície.
Então paro, me pergunto
E desabo-tou:
Quantás-batídás-até-que-se-caule?_ _ _ _ _
Disponível em https://www.jessicaiancoski.com/
levo junto a mim
lá no fundo do peito
o verso costurado
o olhar encantado
o amor encarnado
o brilho do luar
cartão-postal ilustrando
a noite que de azul
se banha ...
Tentar é preciso… mas desistir
Também faz parte do pacote
De quem por algum motivo já
foi forte o suficiênte, e suportou
Grandes tentativas em vão.
Quando chegar as águas
e não mais poder distinguir
o paraíso terrestre do celestial,
Mergulhe.
Quando souber que chegou
lá onde céu e mar
se tocam num beijo azul,
Mergulhe.
Afogar-se é a melhor opção.
Não tenha medo.
O ar aqui é mais rarefeito...
É o que acontece quando se vê o belo,
falta ar.
Essa falta de oxigenação te fará bem,
ainda que esse bem te mate.
Não precisa morrer pra ver Deus,
mas se quiser conhecer os seus céus
sim.