Poema Azul

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Sobre aqueles olhos azuis...

Teus olhos dizem mais de mim do que meu espelho
É oceano profundo em que me perco
Momentos de calmaria no qual me rendo.
E me embalo no sono profundo
Que me leva sonhar em você.

Teus olhos transmitem sua alma,
Como em diálogos sem palavras
Nos comunicamos ao nos render.

Teus olhos me levam a cavalgar por estradas, desfiladeiros e matas,
Numa tarde de céu azul encantada,
Onde me desfaleço e me reinvento
Pra viver o que sou em você.
@poemasefilosofia

Flores

As cortinas se abrem
Em vermelho e rosa choque,
E o branco aparece
E tudo se tranquiliza,
O azul renasce no céu
e tudo se purifica,
E ela olha na janela
O meu sorriso
E as minhas flores
Lassantes vermelhas…

Valter Bitencourt Júnior
Passagem: Poesias, 2017.

Um ombro amigo,
uma mão estendida na hora da dor...
Te quero como amigo;
Talvez quem sabe também como Amor.
Quero que me abraça e me faça
Um afago na alma
Quero sentir te bem perto a mim...
Sua presença me acalma...
E por aqui sigo eu
Recordando minha história
Que nem tudo foi azul.
Mas tenho um mundo,
Meu mundo azul de memórias.
Vou seguindo o meu caminho escrevendo versos e prosas
plantando o meu jardim com margaridas hortênsias e rosas.

⁠Bom diaa...
Que a página do livro de nossa vida
no dia de hoje, seja escrita com delicadas
flores azuis.
Flávia Abib

⁠Meu mundo estava escuro, as cinzas caíam depois que a chama se apagou. Pra mim a viagem estava perto do final, mas talvez estivesse apenas começando.
Meu universo então foi tomado, e o que antes era fogo e cinzas, foi lavado com águas cristalinas. Inundando-me por inteiro.
Meus muros racharam e ruíram, estava completamente vulnerável. Então fechei meus olhos, enchi meus pulmões e flutuei naquele rio. Estava em meu próprio universo, um universo dentro do meu. E com aquelas águas cristalinas, meu universo dantes acinzentado tornou-se um pouco mais azul...

“” Pessoas entram em nossas vidas por diversas razões
Algumas pela beleza física
Outras pelos encantos da alma
E ainda as que entram e fazem morada, no coração
E essas, só Deus para explicar por que ficam para sempre...””

Eu não sou ruiva, nem loira, não tenho olhos azuis nem verdes, não sou alta, magra ou modelo. Não faço academia, dieta ou promessas. Não uso maquiagem todo dia, quase não tenho sapatos de salto e não possuo nenhum vestido curto colado no corpo. Não tenho carro, casa própria, tv de plasma nem celular com Whatsapp. Não sou médica, advogada, engenheira nem arquiteta. Não sei mentir pra construir, impor pra ter, enganar pra me satisfazer nem me doar pra quem não me merece...

Mas tenho coração, sentimentos bons e acima de tudo respeito, respeito até por aqueles que tiveram tudo de mim, mas ainda sim me largaram para ficar com todas essas coisas que eu não tenho... E mal sabem eles que a coisa mais preciosa eles nunca vão ter, AMOR, pois o amor não se constrói em cima de bens materiais, o AMOR se constroi com o CORAÇÃO, SENTIMENTOS BONS E RESPEITO, e enquanto isso não prevalecer, permanecerei só, pois a minha energia permanece a mesma e eu entrego a minha vida, o meu coração e os meus sentimentos nas mãos de JÁH...

Inserida por NandaOliveira

SER POETA
(Gleidson Melo)

Ser poeta é acreditar na grandiosidade das coisas simples. É poder mergulhar na imensidão azul do conforto da alma e encontrar a paz necessária para a inspiração. É ter a sabedoria necessária para curtir um pôr-do-sol, uma noite enluarada e deliciar-se com o silêncio das madrugadas. Ser poeta é estar feliz e sempre de bem com a vida.

Inserida por GleidsonMelo

"O mais obscuro que eu posso ir, é aqui, é agora...
...O que eu tenho por baixo disso tudo é agua, oxigênio.
O que represento para muitos é uma casca em processo
de carbonização, enquanto caminho por ai como andarilho
de todo esse verde... de todo esse azul..."

Inserida por maxeffebr

Vai.

Viver é ir, de preferência adiante. De início, pequenos passos, e passos maiores quando possível. O caminho é de concreto, mas abstrato. É longo e curto. Há pedras, árvores e sonhos. E o medo. Agarrado ao balão azul, já não sei se é ele que me leva ou se sou eu que o arrasto. Deixo rastros invisíveis no chão, que só o amor vê. Ouço ecos de lamúrias e sorrisos, inclusive os meus. Viver é rir, de preferência radiante, mas também chorar. É falar, ouvir e calar. É caminhar, acreditando no impossível. É crer que os galhos que balançam sobre nossas cabeças são asas de anjos. Viver é caminhar no ar. E sentir. E ir, radiante.

Inserida por FrancismarPLeal

Quem diria
Brinquei muito e me perdi
Certo ponto não sabia mais
O que era brincadeira ou paixão

A imensidão do mar azul me afogou
Mas me afogando sorri e quis mais
Quis me afogar nos beijos e abraços
Cheios de amor que nunca se puderam dar

A solidão de estar com você me confunde
Não sei se o perigo me ilude
A adrenalina me deixa sem saber
Se navego novamente ou no porto paro de te ver

Não sei se vou navegar novamente
Mas sei que não vou seguir a mente
Vou apenas seguir em frente
Sem olhar pra trás, sem pensar de mais

Inserida por colodete

Há amores que se escondem
debaixo de uma camuflagem
com receio de se declararem
e perdem o tempo, que bobagem!

Querem que o outro advinhe
quais são seus sentimentos
correm risco de que tudo definhe
porque são teimosos jumentos !

Inserida por neusamarilda

Mãe,
Um ser que dá a vida,
alimenta, ampara, educa,
protege em cada segundo

Mãe,
é ternura sempre,
compreensão, lágrimas, sorrisos,
é o maior amor do mundo !

Inserida por neusamarilda

Noite de melancolia
etéreas nuvens vestindo o infinito
um canto ecoa na imensidão
sombras indefinidas vagando pelo azul
um leve clarão de saudade
devagar a divagar a alma flutua
nos versos translúcidos de céu e mar.

Inserida por elisangelabankersen

O arco-íris é um presente divino,
que, no horizonte, ao longe nos seduz,
traz nas cores o brilho da eternidade
e a muitos sonhos nos conduz

Ah... sonhar é coisa de poeta
que faz versinhos ao léu,
mas saibam que ele tem por meta,
tocar o arco-íris e o céu...

Inserida por neusamarilda

QUINTA JUSTA


Quinta justa
Perfeita dominante
Quinto grau, santo e imaculado graal
Sexto do Outubro, feminino Outubro
Seis horas, vinte e três segundos

Luz ciana, rósea menina
Clarificando dúvidas até então existentes
Acerca – e acima – da realidade gélida e intermitente das saturações necessárias para o aprendizado da vida...Sua vida...Nossa vida....

Vede, filha inocente! O quão esplendorosa é a vida, mesmo que às vezes penitente.
Vede, Ciana Luz, o quanto somos nada ante o significado do teu nome.

E num júbilo de pai presente como a justa quinta de um acorde maior
Acordo que sejas dominante da saúde nos próximos sextos dias dos décimos mês do infinito do tempo que és.

Quinta justa
Justo ser
Justa causa
Do vicejar e do querer.

À Luciana Nader Calazans.

Inserida por Maestroazul

JUSTO E FICO

Não que sejas injusta
É da alma, do amo, da natureza
Não que eu seja vão
Não que que sejas não
É que em versos sãos
Impossível é traduzir
O meu querer, o meu sentir
Embora palavras não bastem
Bastardas palavras que escrevo
Saramago, Galileu ou Rimbaud
Também hesitariam o tentar
A tentação que são suas galáxias
Suas luzes, em vários pontos
Exclamação, continuar
Contínuo ar dos seus pulmões
Veja, ó menina...
Como sofro em uma explicação
Sinta, ó menina
O que sou é transição
Perpétua amplidão de sonhos
Toque, ó menina
A minha alma como um violão
Não nascemos para a perfeição
Mas de que adianta a perfeição
Sem o amor quente e puro?
De que adianta a solidão
Em seu vazio obscuro
Sejamos brisa e vento
Chão e firmamento
Amor exato, humano
Veja, ó menina
Simplesmente amo você
Ponto de exclamação.

Luciano Calazans. Serrinha,Bahia, 22/12/2017

Inserida por Maestroazul

AGÁ, DOIS...Ó?



Qual um anjo...ou drone? Vejo o algo a mais
Que os reles pensamentos dos homens;
Vejo os algodões de outrora
Supérfluo luxo da agora.

Qual a mais célere...ou célebre?
Ave de rapina, que plana acima da biosfera
Acima dos agás, dos dois, dos ós
Sinto àquela criança franzina e curiosa

Que transformava qualquer espécie de nuvem
Em brincadeira, em prosa
Em assunto profundo de roda
Em contos sobre Dumont, Zeus, Deus

O sideral não era espaço, o tempo não tinha compasso, o azul mais que uma cor.
Os meninos gargalhavam às custas dos
Devaneios.
As meninas, não.

Algodão do doce azul do céu
Que agora vejo por cima
Qual uma ave de rapina
Qual uma nave espacial
Qual o próprio tempo em si

Me trague,
Me traga o menino, sempre.
O franzino que até hoje é deslumbre
Em suas silhuetas — formas, cumes, patos, gumes
Do cirros à quase cirrose do poeta
Dos cúmulos dissimulados dos falsos profetas
Do nimbo Argento
Do ninho,

Do chão, onde o vôo é mais alto.

Luciano Calazans, Céu Brasileiro, 27/08/2018.

Inserida por Maestroazul

CASO VOCÊ NÃO SAIBA.

Não! Não ouvirei o sussurro da sanha
De temer a luta — e não ser temido
De temer o luto — sem ao menos lutar!
De temer sanhas, façanhas e artimanhas
De uma vez por todas, daqueles que tentam amiúde fazer o auriverde, pendão auriverde, brado auriverde sangrar.

Não sou Aquiles tampouco Heitor
E Não serei o fígado de Prometeu...
Quero Atena atenuando a quase calefação do meu sangue, vermelho sangue, suado sangue — enquanto párias jogam xadrez

Macabras aritméticas
Tenebrosas equações
Quinhentos e treze é morte, é monturo e azar
Malfadado português falado por quem desconhece os verbos, incluindo o SER!
Preferem à revelia de milhões,
E em milhões o verbo Ter...

Poder? O que é poder?
Onde começa? Onde termina
Poder é não querer e poder não sucumbir à besta e suas quinhentas e treze cabeças

Línguas bifurcadas, perdidas, enroladas, perdidas e ensimesmadas.

Poder?

Prefiro não discorrer sobre tal verbo
Tão procurado da mais vil forma subsidiado pelo mais vil metal.

Quero o sonho, o pão e a arte
Quero a vida comungada em qualquer parte
Quero a lucidez da comunhão
Quero a loucura do sim e do não
Quero abrigo para os meninos
Quero abrigo para as meninas
Quero água do sertão
E a brisa beira-mar
Quero o rio doce em minha língua
Quero minha pátria
Tabaréus, cafuzos, mamelucos, mulatos – nação vira-lata!
Sim! Vira-lata!

Prestem atenção! A besta jamais dirá sim
Sem algo em troca.
Quinhentos e treze cabeças
Bilhões de Aves Marias

Amém .

Luciano Calazans. Salvador, Bahia.
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Inserida por Maestroazul

DÁ NÃO DÁ

A cidade quer a noite
A cidade quer o dia
As baladas querem ritmo
Não importa a harmonia

O menino quer poder
A menina também quer
O sagrado é profano
Bem me quer ou mal me quer?

Somos sós quando queremos
Somos brasa em pleno inverno
E no verão quase Dezembro
A alegria é eterna, terna!

"Vamos a la praia"
É o refrão mais que mais se ouve
Bichos e bichas num só grito:

Queremos mais amor
Seja como for
Seja o que for
Sentimento não se mede

Queremos mais calor
Queremos sol e mar
Sentimento não se pede
Queremos celebrar
Um segundo é importante
Depois vemos no que dá

Luciano Calazans, 10/08/2017

Inserida por Maestroazul