Poema Azul
12/03/2018
Bom novo dia,
da nova semana que se inicia!
Semana toda azul se lhe trouxer bons fruidos,
Vermelha com paixão
ou amarela com realizações;
Seja qual for a cor dos desejos,
que venha cheiinhaaaa do que nos agrada e faz bem!
O bem estar induz ao acolhimento,
benemerências, e outros atos de amor.
É março da paixão de Cristo, é quaresma da penitência
é prenúncio de uma nova páscoa de amor!
Há o azul
De cima
Mistérios quase perfeitos.
Não suporto o mar
Me domina a inveja.
Balanço de liberdade
Aperto no peito
E a voz ondulada
Encanta e seduz.
Te quero longe
E me aproximo.
Não querendo
Amo tuas ondas.
Me deixa livre,
E me prende.
Odeio teu cheiro
E me vicio.
Há consternações em teu leito
Tua música
Fúnebre
Festiva
Morre tão viva.
Mar que não amo;
Mar que amo;
Mar não és
Poesia de
Versos, rimas
E marés.
tudo o que rodeia vira ódio
Até o profundo azul do seu olhar
Foges de mim como um ramo no rio
E que desaparece nas profundezas do mar
Adora o ódio volta a surgir
E a dor começa a piorar
Ao ver o azul dos olhos a fundir
Com o azul do mar
Agora uma mancha Negra
Invade meu coração
Enquanto vagueio sozinho na Terra
Esquecendo a antiga paixão
O céu azul pintado de nuances de branco,
O ar quente na cidade tipicamente gelada,
A dor física obrigando-me a manter o coração brando,
E a dor emocional obrigando a me manter calada,
Contemplar a vida como ela é e encontrar forças para manter a fé!
Lembrar do ensinamento do mestre, de que o mundo é perfeito e tudo está em harmonia, inclusive quando há desarmonia!
Olhar de menino, perdido no horizonte de um céu azul, pintado de nuances brancas, sob as montanhas que tanto lhe aquecem o coração,
Será isto que foi procurar lá em cima da alta montanha?
Reflexão? Meditação? Ou simplesmente olhar para o seu coração?
Não menina, nada disto! Só estou em meu habitat natural!
A Carta
Era uma carta simples
Escrita a mão
Caneta azul e vermelha
Em uma folha de caderno
Mas era tão rica
Seu conteúdo surpreendente
Era ela como remetente
Palavras limpas
Lidas na base do choro,
Repreendido por um público,
De um apaixonado
Desolado
Fora pisado e retalhado
Mas nada lhe abate
Deste grande descarte
O apaixonado recebe a carta
A Remetente fica em espera
E o amor aprisionado num baú
Apaixonado não sabe o que faz
Não sabe o que pensa
Só lhe escorre lágrimas
Pelo seu rosto
Receio, medo...
De novo?
Quantas vezes
este apaixonado
teve o coração partido
por amar o mesmo alguém
que não sabia lhe amar
ou não sabia que amava
Mas pela carta
Este alguém,
a Remetente,
declara que ama
E este destinatário
Nunca lhe deixou de amar
Escondia este amor sofrido
para talvez não sofrer...
Sim, sejam os poetas da vossa vida.
Atrevam-se em cada dia a colocar
o azul no vosso olhar
cor-de-laranja nos vossos dedos
e também risos arco-íris
no vosso ventre…
Um sanhaço, todo cheio de azul, e pulmões prometidos... nascera num ninho de tico-ticos.
Se sentiu desconfortável, conforme o tempo, naquele limitado ninho, onde só cabia ele... Eram seus Pais para fora, e o sufoco dos outros dois irmãos, pequeninos, dele.
O canto chamou a atenção, naquela singela pracinha, até então, tomada de tico-ticos... Porquê eu sou diferente? Porque meu canto não é parecido? Porquê ninguém canta comigo? Qual a razão que eu existo?
Saiu do ninho, ainda sem saber voar sozinho, mas com a certeza, de que um reino sanhaço iria encontrar um dia (...).
O dia acordou azul
azul-céu, azul-paz
cantarolam os pássaros
pousam nas flores as borboletas
aquece o corpo e a alma o astro-rei
e tudo é tão simples
tão certo, tão fugaz
assim como os pensamentos
que vêm ou vão ou não...
Despedida
Sorriu ao se lembrar
Do vestido azul aos dez eu usar,
Me presenteou com uma flor
O nome dela Sophia nomeou
Com todos mimos e amor
Mamae feliz ficou
Cachorros na vida chegou
Tão contente ele ficou
Família se juntou
A casa completa, feliz ficou
Com um último olhar se despediu,
O coração sentiu,
Mas a cabeça não pressentiu
Um nó, se formou
Com o coração apertado nós deixou
Inexplicável falar, dessa ausência que ficou
Jesus te chamou
Pois sua hora chegou,
Descansar se foi,
O Corinthiano com amor
Tem dias que...
o sol parece está mais claro
o céu mais azul
a lua mais brilhante
aproveite ao máximo esses dias
porque nem sempre
você vai enxergar
com a mesma intensidade
Teu sorriso de manhã feito o sol irradia
Nosso dia já começa no tom
Céu azul, sem nuvens e tua companhia
Tudo nosso, nosso, tudo de bom
Adeus céu azul
Mundo em descomunhão
Eu vou pra essa cidade
Pra perto do tal do ego bom
Adeus, adeus céu azul
Não rasga a pele
Fere o coração
Me dê intimidade
Pra deitar e sonhar no teu chão
Cada dia o céu se mostra único,
uma versão que jamais se repete!
Os tons de azul são diferentes,
as nuvens têm novos formatos;
até o brilho do sol não é igual
e nem a escuridão é a mesma!
Cada dia o céu consegue produzir
mais uma dia especial e inédito!
Da mesma forma, todos os dias,
cada um de nós é único, ímpar
e suficientemente capaz de fazer,
à sua maneira, o seu próprio céu!
Andorinha Apaixonada.
Era um céu azul com a manhã cheia de nuvens, o sol brilhava e iluminava o amanhecer. Existia uma Andorinha que acabara de acordar, ela estava tão feliz e tão contente com a manhã que resolveu voar. Voou, voou e voou a cantarolar.
Voando pelo mundo à fora ela encontrou seu Sábia, foi um amor a primeira vista e um encontro tão incrível que parecia que eles já se conheciam. Ela então o convidou para voar, voando pra lá, voando pra cá não deu outra, danaram a se apaixonar. Mas a Andorinha pensava que isso era loucura, afinal, eles eram completamente diferentes, ela era uma Andorinha e ele um Sábia. A Andorinha então falou:
- Sábia, isso não é certo, é contra a natureza! - Disse isso a Andorinha com ar de tristeza.
O Sábia então respondeu:
- O que é a natureza perto de nosso amor? Andorinha, a natureza é amar.
A Andorinha então calou-se.
Eles não sabiam o que fazer, refletiam no que os outros bichos iriam pensar. Mas eles se amavam e independente queriam viver esse amor. Destinados a ficarem juntos assumiram o amor a toda bicharada. A bicharada enlouqueceu, todos riram e ficaram indignados com tamanha loucura. Mas eles n ligaram, pois, se amavam como nunca amaram ninguém. Após assumirem o romance e a bicharada enlouquecer eles tiveram de se mudar daquela floresta, pois, estavam sofrendo diversos ataques. Os bichos não aceitavam o danado amor. Diziam os bichos:
- Lá vai a Andorinha maluca e o louco do Sábia. - Diziam os bichos com tamanho desprezo.
E o Sábio, sábio como ninguém respondia com humildade:
- Se o amor é loucura, quero morrer sendo um louco.
E desde então a floresta calou-se a tratar de amor.
SEU OLHAR
As cores do azul de quando eu vi já eram nu no seu olhar,
A deflorar...
Meu coração...
Me seduziu experiente e de forma inconsequente,
Como menino abobalhado pus-me a sonhar...
Com seu olhar...
Olhar despido e atrevido,
Andastes por certo perdido,
Mas viestes a me encontrar...
(Instrumental)
As cores do azul de quando eu vi já eram nu no seu olhar,
A deflorar...
Me seduziu experiente e de forma inconsequente,
Como menino abobalhado pus-me a sonhar...
(Instrumental)
O entreaberto dos meus lábios,
Que esboça alegria quem diria?
Tens como chave,
O seu olhar...
E se um dia eu senti dor,
Já me esqueci do dessabor ao encontrar,
O seu olhar...
As cores do azul de quando eu vi já eram nu no seu olhar,
A deflorar...
E quando penso estar sonhando para a minha alegria quem diria?
Ao acordar...
Entre lenções amarrotados,
Disperso e assustado vou ao encontro...
(Instrumental curto)
E o alivio repentino que me gela e traz sorriso,
Só acontece porque encontro...
O seu Olhar...
Obs.: música feita imaginando ser cantada na voz de Caetano Veloso
Sob um grande céu azul
e embaixo de um sol amarelo,
sentado em uma cadeira preta,
olhando um retângulo refletivo,
observava minha vida
passar diante de meus olhos,
pensando o por quê nada mudava,
pensando sobre a cópia da cópia.
Fusca, 67 ou 69
Setenta ou Itamar
É certa a distração
Vermelho, azul, branco ou bege
Você vai amar
Ou não.