Poema Azul
Linha da Saudade
Do azul do céu as profundezas do mar
Suaves acordes nas manhãs serenas
Era assim nosso envolver no desejo de amar.
O espaço entre você e eu era completo
De intenso carinho, ternura e amor
Formando nossos sonhos tão cheios de esperança e vigor.
No nosso tempo tudo em volta era alegria
As delícias do amor que sonhamos
Os instantes mágicos que vivemos
As vibrações tão puras qual sentimos.
Mas por um deslize e ironia do destino
O afastamento se fez
E a distância entre o passado e presente
Traçou a linha da saudade que se faz ardente.
Minha alma caminha à margem de um lago,
Sob céu de azul infinito,
Minha alma sente a inexplicável dor da distância, das saudades do que se sente mas não se verbaliza,
Chora , partida,
A dor de não alcançar tanto azul...
O Espírito pede, clama,
Assunção, Assunção , Assunção
O mundo me conduz a passos lentos, ruidosos, a mergulho na cegueira, ignorância e escuridão.
Permita-me Sabedoria Universal
ELEVAÇÃO,
Luz,Luz,Luz
ESCUTA AMOR
As vezes me pego com teu mar
em pensamento
Uma nota de azul cintila
esse bem querer .
Por isso
te sinto
te desenho
te anseio
te espero
Deságuo nessa suavidade
de desejo e alento
E te convido a nessa noite
passear em meus sonhos
A dançarmos a canção do
re-pousar em nossos olhos.
Por favor fica mais um pouco
até o céu já não nos caber !
E não esquece de pedir as estrelas
para nos banhar de calor
até entorpercer-nos de
tanto amor .
Hoje ...
Ah, hoje não tem jeito ...
Os meus sentidos e suspiros estão indo
de encontro a você .
Escuta por favor!
Escuta meu amor !
Nem todas as noites são fáceis...
Mas, nada como uma manhã de sol e céu azul
para nos lembrar que viver é belo,
é dádiva e é oportunidade para sermos felizes...
Cika Parolin
Singrar mares, em voo singular
Na imensidão azul
De um mar insólito, virtual
Procurar porto seguro
Talvez obscuro
Olhar vazio, se perdendo ao ocaso
Ondas a se misturar
A essas lagrimas que teimam em rolar
Tento um gole com limão
Mãos trêmulas a segurar um copo
como a dizer não
vou aportar
sem cabotagem
pois sabotagem
tiram inspiração.
Manhã linda, quase primaveril,
no céu o tom azul forte se faz
doando o belo ao olhar
do coração em busca de paz
Manhã linda, quase primaveril,
muita luz reflete a paisagem
doada pelo sol que não falha
fazendo do novo dia, nova viagem!
Da janela vejo chegadas e partidas.
Vejo o sol raiar, timidamente.
Vejo o azul do céu, numa imensidão de tão claro, tão vivo.
Sinto o calor do sol ao meio dia, tão sublime, sem piedade.
Sinto o vento, e sua brisa acalenta, acalma.
Vejo as nuvens se condensarem, num presságio de que o calor dará uma trégua.
Vejo raios, ouço trovões.
Vejo a tempestade cair e toda a beleza de um dia inteiro se esvair, e agora tudo é cinza.
Mas sol sempre está onde sempre esteve.
Porque ele nunca vai embora, é apenas gentil em deixar a tempestade vir e trazer o frescor.
O sol sempre volta, ele sempre volta.
Claiton de Paula.
SOPRO!
Aqui a seca avassala
no raiar do azul celeste
o cheiro da terra exala
o perfume que me deste
mesmo se a vida apunhala
quanto mais o povo fala
mais eu amo meu nordeste.
O ser humano aprendeu a voar,
sem rede e livres como as gaivotas percorrendo o céu azul dos sonhos;
aprendeu a nadar sem limites como os golfinhos, mergulhando nos oceanos da ambição; mas esqueceu de aprender o essencial desta vida, amar uns aos outros como irmãos.
Fazendo mil versos ao léu,
até às nuvens chegará,
seu objetivo é tocar o céu,
naquele azul todo mergulhará
Um poeta tem essa missão,
dela nunca irá esquecer,
e assim em cada mão
trará uma estrela para você...
Conto do Desmantelo Azul
Uma vez, durante a primavera, eu vi o mar. Era fim de tarde, eu era criança, pouco mais de seis anos. Foi a primeira, foi a última vez.
O encontro, no horizonte, do céu azul com um mundo de espelho azulado com moldura azul-dourada invadiu meus olhos, arrebatou minha alma. Nunca nada mais enxerguei.
Uma vez, durante a primavera, ouvi o mar. Era fim de tarde, eu criança era, pouco mais de seis anos. Foi a primeira, foi a última vez.
O encontro do marulho azul com o silêncio azulado do infinito estourou meus tímpanos, ensurdeceu minha alma. Nada nunca mais ouvi.
Uma vez, durante a primavera, cheirei o mar. Era fim de tarde, criança eu era, pouco mais de seis anos. Foi a primeira, foi a última vez.
O encontro da maresia de azul salgado com o aroma celeste de um céu azulado quase noite entranhou-se pelas minhas narinas, embrenhou-se em minha alma.
Nunca mais nada cheirei.
Uma vez, durante a primavera, degustei o mar. Era fim de tarde, era eu criança, pouco mais de seis anos. Foi a primeira, foi a última vez.
O encontro de minha doce inocência com o azul salgado segredo das águas engravidou meu peito, emprenhou minha alma. Nada nunca mais provei.
Hoje, toda tarde, sento em frente ao mar, e uma suave fluida mão anil acaricia minha pele instantes antes de meu corpo se diluir na brisa marinha e meus poros explodirem em azul ao serem penetrados pela alma do mundo.
Na minha e na sua...
Nosso amor em forma de flor...
Azul pra ti, vermelho pra mim...
Paz e amor no misto da União...
Tão minha e igual, Frô...
Hj na pele, e sempre Eterno no coração!
O azul e espumoso mar de Agosto,
as rosas vermelhas do sereno Maio,
a cascata, vida da montanha mais alta,
os verdes campos, seiva derramada …
Já nada importa.
Se a brisa do vento em seu frescor não é capaz de me trazer seus olhos.
Se os campos verdes já não me vestem de esperanças.
Se o carmim das rosas só
lembram-me,
no entanto não me trazem seus lábios.
Quisera eu por descuido
do tempo ou da vida,
Despejasse das nuvens direto a mim,
Você !" anjo meu ...."
Violeta sem vermelho
Fica somente o azul
Violeta sem azul
Fica somente o vermelho.
Vermelho sozinho se vive natural
Sem a presença do azul
Não pode se tornar no final
Uma triste violeta.
Meu mundo não é azul.
Nem cor-de-rosa.
Ele tem vida,
sentimento
e saudade da outrora.
Há defeitos.
Ajustes.
Começos,
tropeços e recomeços.
Se você, por ventura, um dia
virou minha poesia
Não se assuste
Nem se entusiasme
Do azul do céu,
do verde da folha que caiu,
do vermelho do ardor de uma paixão...
ao marrom do cocô
Tanto faz
Tudo me inspira!
Eu sou "Delirium"
cabelos ao vento
e ele tenta me carregar
para as profundezas do mar
azul com borda infinita
mas eu não sei nadar
e tbém não sei de nada
sairei carregada
e se a vida quiser
ela fará uma respiração
boca a boca em mim
e respirarei tão profundamente
que a minha mente
ouvirá o barulho das ondas
que ficaram dentro do meu coracao
elas vem e vão
num balançar contínuo
me balançam
aliás me sacodem
que é para eu acordar pra vida
colocar pra fora
toda água empoçada
na minh'alma
ou poderei morrer afogada
em meus pensamentos
ou em lágrimas de sangue
engolidas junto com os sapos
que nos enfiam goela abaixo
mas eu digo uma coisa
sereia depois que aprende a nadar
não morre tão cedo
eu fico é com medo
de ficar pra semente
plantada na areia da praia
e de cantar até soluçar
e ninguém me ouvir
triste fim da sereia encantada!!!
SER NORDESTINO E SER.
O Nordeste é meu destino
melhor lugar pra se viver
o mar azul é cristalino
e o sertão é pra colher
de Gonzaga e Virgulino
como é bom ser nordestino
sem nunca deixar de ser.
o azul do céu pra refletir
o azul do mar pra admirar
o azul dos olhos pra enxergar
o azul das palavras pra rimar
a brisa sopra a favor do mar
o vento sopra a favor do bem
a tormenta sopra a favor de ninguém
e o sopro divino, na hora certa vem
a maré vem pra varrer a areia
e ela volta levando toda a sujeira
a maré lava a vida alheia
a maré leva uma vida inteira
quem tem um livro, tem tudo
quem tem um livro aberto, tem mais
quem tem um livro lido, tem conhecimento
que não se esquece jamais
quem tem o livre arbítrio
é responsável pelo o que faz
quem não tem consciência
a experiência vem e traz!!!