Poema Azul
queria passear pelo azul
azul do mar
do céu...
se é que são mesmo azuis
queria ir sem hora de chegar...
muito menos dia de voltar
queria ir
indo
sempre
sem pressa
sem alvoroço
sem o entusiasmo de quem vai e tem crtz que volta
sem a tristeza de quem vai e sabe que jamais voltará
queria só ir
sem sentimento
sem raízes que me fizessem chorar pelas estradas
mas queria ir rindo
rindo de tudo
pra tudo
fazer doces amizades
me perder no tempo
a toa
de boa
eu queria
hoje.. o dia esta lindo
hoje.. o sol esta radiante
hoje.. o azul do céu é perfeito
hoje.. os pássaros cantam
hoje.. sinto o vento me tocar
hoje.. sinto a força da liberdade
hoje.. descobri que todos os dias..
na verdade.. são apenas um..
hoje.. eu descobri que a vida..
esta além.. do que imaginamos..
•●Juninho•● diz:
HOJE___NÃO AMANHA NEM ONTEM
HOJE___HOJE É O DIA DE SORRIR
HOJE___DEVE SE FAZER O BEM
HOJE___CANTE A LIBERDADE
HOJE___É O TEMPO DE AMAR
HOJE___ABRACE ALGUEM BEM FORTE
HOJE___VÔE COMO AGUIA
HOJE___MERGULHE COMO UM PEIXE
HOJE___CANTE SUA LIBERDADE!
•●Juninho•● diz:
este dia só existe
por causa de um homem
que um dia como hoje
tomou a mais dificil atitude
hoje.. o mundo precisa que..
sua atitude.. seja a mesma de JESUS..
•●Juninho•● diz:
seja hoje.. um dia da sua INDEPENDENCIA!!
seja livre! Livre Livre Livre
CANTE SUA LIBERDADE...
hoje... cante... hoje.... cante sua liberdade!
Paz
Diante do azul do céu
As árvores verdinhas
Os pássaros cantando
Beleza é a vida.
Da vida surgem flores
Amor de mãe natureza
A felicidade de viver
Um amor inesquecível
A paz do espírito
Esperança de um dia melhor
E mais feliz
É, assim é a vida.
Cheia de caminhos e
De incertezas, mas um
Dia sei que chegaremos a
Ter um mundo repleto de coisas boas e de felicidade
Basta querermos fazer-mos por onde
E melhorarmos-mos nós mesmos daí em diante
Alcançaremos um caminho de vitórias e conquistas.
Pálida estrela, casto olhar da noite,
diamante luminoso na fronte azul do crepúsculo,
o que vês na planície?
O vento sopra a face com sensaçao de liberdade
Chegam as sombras roubando o doce azul
...deixando as cinzas
O medo tras a dor e a dor tras o medo
Dependentes um do outro
Inseparaveis ate o fim
O casal de lagrimas
Donos das feridas sangrentas
Sedentas de esperança
...luz do espirito
Refugio da alma
Guia da memoria
Descanso chamado morte?
Ou será que pode-se viver na morte,
sendo algo que permanesce vivo?!
Você me mostrou o lado ruim do amor.
Quando você tem o céu mais azul e o trasnformam em cinza.
Quando vocês tem os sonhos mais lindos e eles se tornam pesadelos.
Azul e Verde.
Terra viva que nos cerca
infinidade de angústias e sorrisos
sinfônia de cores vibrantes
que nos faz querer flutuar no fundo de um posso sem fim..
Terra quente, amarga e doce
cheia de guerra, paz e música
brinca de planeta pendurada pelas cordas do universo
energia branca, preta e colorida...
Não se decide entre o bem e o mal
usufrui dos espinhos do amor e das pétalas do ódio
pequeno ponto azul e verde
células afetadas que lutam contra o espelho do céu..
Terra viva, quase morta
reflexo do que somos
inverso ao que sentimos!
Fuga em azul menor
O meu rosto de terra
ficará aqui mesmo
no mar ou no horizonte.
Ficará defronte
à casa onde morei.
Mas o meu rosto azul,
O meu rosto de viagem,
esse, irá pra onde irei.
Todo o mundo físico
que gorjeia lá fora
não me procure agora.
Embarquei numa nuvem
por um vão de janela
dos meus cinco sentidos.
E que adianta a alegria
dizer que estou presente
com o meu rosto de terra
se não estou em casa?
Inútil insistência.
Cortei em mim a cauda
das formas e das cores.
(A abstração é uma forma
de se inventar a ausência)
e estou longe de mim
nesta viagem abstrata
sem horizonte e fim.
Um dia voltarei
qual pássaro marítimo,
numa tarde bem mansa
à hora do sol posto.
Então, loura criança,
Ouvirás o meu ritmo
e me perguntarás:
quem és tu, pobre ser?
Mas, eu vim de tão longe
e tão azul de rosto
que não me podes ver.
A graça de quem mora
no país da ausência
certo consiste nisto:
ficar azul de rosto
pra não poder ser visto.
Coração Bobo
Fui brincar com quem não podia...
O menino de uniforme azul,
Que fazia meus pensamentos de menina voar...
O garoto que dançava como ninguém,
Que me deixava estática no meio de tanta gente.
Um dia apareceu e foi embora como se nunca tivesse existido,
Não deixou rastros nem boas lembranças.
Anos se passaram a juventude ficou distante e em uma brincadeira ...
Destino ...
Você diante dos meus olhos.
Boneca de cera como me chama,
E não é atoa que no meio de tanta gente chata sem nenhuma graça, você veio.
Tentei te conhecer,
Tentei te descobrir...
Meu lobo mau, criatura obscura da noite como acha que o vejo...Puro engano.
Menino mimado
Que brinca comigo
E me solta no sonho vazio.
Sempre querendo ser gente grande...
Se perdeu.
Sua força é olhar da janela a vida com correntes e uma bola de ferro amarrada no pé.
Seu sonho? Ser aceito.
Seu engano? Achar que precisa ser perfeito para que isso aconteça.
Culpa? Todas e nenhuma! Porque a solidão é seu maior castigo,
Sua luta interna e eterna o faz se perder no tempo, esquecendo que a felicidade é o momento.
E se afoga em um copo, se agarra em um corpo que te traz segurança e a suposta paz.
E a menina que vira boneca?
Aprendeu de longe a amar a vida impenetrável do garoto de uniforme azul.
Guarda em seus textos, sonhos, fantasias que sempre se resumiram em breves momentos.
Aprendeu que o menino que dança se tranca,
Porque hoje tem medo de pólvora...
E usa seu medo ou falta de amor,
Belas palavras pra te dizer:
Nunca foi...
...Menina!
Fico perdido, mão trêmula
olho para o céu, vejo azul
teu cheiro como bússola
inebria, costas para o sul
No caminho, chuto pedras
cabisbaixo com o fracasso
arando, caindo na cratera
fogo forjando em pedaços
Me resta amizade, fantasiosa
apenas no rosto, mais um beijo
contato queima, pele vertiginosa
faísca, risco e fuga, devaneio
Um nome, não sei, talvez Lola
no peito, com L num brazão
canto, danço, numa gôndola
tristeza fim, aspiro abolição.
(Lola - Denis Santana - 2015)
Tens medo do amor...
Mas ele existe quanto maior mais profundo
Pelo mar onde reflete o azul do céu
No nascer e do por do sol
O sorver da terra... E as flores de todas as cores...
Das canções cujas melodias falam de encanto e nostalgia...
Enquanto o teu coração temeroso arquiteta uma saída
Teus lábios sussurram não...!
Mas teu coração... Quer o meu amor...
E fazes poemas que a cada dia
Vão-se inflamando sozinhos
Em sopro de ventos estranhos
E eu falo-te de amor em mansa oração
Pela solidão que me toma por dentro
Um vazio triste oculto de inquietude e revolta
Deste amor por ti que nunca terá fim!
Dia de sol quente e céu azul.
Dia de abrir os armários, tirar o mofo das roupas, dos bolsos e do coração.
Hoje vou usar tudo.
Não vou deixar nada guardado.
Nem as minhas emoções.
Azul celeste.
Diante o azul celeste
toda tristeza passa
a natureza se reveste
e a beleza se arregaça
e quem mora no nordeste
as férias ficam de graça.
O céu estará sempre azul acima das nuvens,
faça sol ou faça chuva..
A lua ilumina os enamorados,
As estrelas viajam através do tempo e espaço,
Mesmo já não existindo mais,
Engolidas por um tal de “ buraco negro”,
Um dos mistérios do Universo,
Mas seu brilho e luz atravessam o tempo milhões de anos luz,
Portanto acredito que tudo o que fazemos e realizamos,
tudo o que nos acontece, não dependem das estrelas, corpos físicos ,
Muitos que já nem existem mais,
Nossos erros e acertos,
Alegrias e tristezas,
Nosso dia dependem mais de nossas atitudes e iniciativas,
De caráter e forma de viver, do que propriamente da existência dos astros.
Nossas mudanças sim, exigem esforço,
Tanto para o nosso bem, quanto de quem esta a nossa volta.
Doutrinas, estudos místicos,
Religiões , politica e dogmas, são coisas do homem,
São válidos e bem vindos,
Mas.......
Portanto não atribuo aas estrelas,
Aquilo que depende de minhas atitudes e iniciativa e forma de viver.
Amor , compaixão, perdão ,solidariedade, amizade
não dependem das estrelas , dos astros,
Nem a Lua ou do Sol,
Dependem única e exclusivamente de nós e nossas escolhas !
Gilberto Braga
Se desvencilhe de tuas batalhas, João.
Olha pro lado, vê o azul? O nome disso é mar.
Tua dúvida é por quê não o via, não é?
Teu cinza tampava o mar, João.
Saindo do Nevoeiro
Depois que atravessamos o nevoeiro,
se abre em seu lugar um vasto céu azul em seu lugar.
Abrem-se então fendas para o vento que trás de volta
por espontânea vontade o que de direito é nosso, no
meu caso minha vida. Posso então só por hoje determinar
que curso devo seguir, não deixe o nevoeiro cobrir sua
jornada, seu caminho, pois a luz que te guiará ao seu porto
seguro dia a dia, está sempre ao seu lado e se chama
"JESUS CRISTO"
Somos mais de sete bilhões ao mundo, somos intervalos nessa massa azul que ocupa um lugar no espaço. Temos suicídio de intelectos, temos medo e fome ao extremo; cantarolados pelos metódicos mísseis que são arquitetados em cúpulas de "direitos"!
Convites graciosos de entretenimentos nos cegam e permanecemos calados a acreditar nesse cruel espaço!
Criamos anomalias distintas que ameaça a sua própria carne e, espalhamos criaturas prematuras. Somos infinitas interrogações ao invés de sermos pontos: pontos de partidas a amarmos mais e vivermos em paz. Interrogamos e exclamamos tudo ao nosso redor e vivemos na busca de respostas fazias.
Acreditamos que somos mais que pele e osso, mas somos o medo refletido no espelho do cotidiano.
Certifique-se que vc tem alma!
Acredite em alguma coisa pra amar, pois somos todos do mesmo pó e ar!
Seja vívido e não "HUMANO UNIFORMIZADO", não somos objetos a ser tarjado ou mentes a serem dominadas. Ainda temos amor e alma!!
(Bruno Bastos)
AZUL TURQUESA
Quando era sábado eu era magro
E só tinha a ilusão incandescente de um adolescente
O céu era azul turquesa
Como as minhas poesias,
Julieta jamais morreria se eu tivesse um romance,
Mas antes, muito antes
Quando eu ainda não ousara sonhar
Eu só tinha as pipas e piões
E muitas indecisões
Eu já idealizara o olhar dos olhos dela...
Enquanto contemplava
Pássaros, borboletas e libélulas
Eu já era poeta e não sabia
E o olor de viver, o ardor de sobreviver
A dor de subviver era poesia
Eu só precisava daquele beijo
Pra perceber a abóboda azul turquesa,
Pra saber que nos sábados somos magros;
Nos domingos somos lindos
E nas segundas... nas segundas-feiras
Percebemos de quem sentimos falta...
Céu
O céu de cores,amores,valores
O céu azul de nuvens brancas,mantas que cobrem no ar
O céu do sol que queima, que brilha nascente da brisa,onde o faz cair,velejar
céu que voa,que faz voar
céu que clareia e escurece , levando da gente que esquece,
Problemas que nascem no outro dia.
Poesias que hão de caducar um dia
Ponto de ônibus
Brilha, estrela, brilha!
Brilha no azul do céu condenado
abraça o espaço/tempo e brilha
nesse agudo gueto urbano desalinhado.
Rasga o vento a face fria
dos sujeitos por hora tornados ilhas
em sinuosas filas aleatoriamente formadas
e organicamente organizadas.
Vagos olhos brilham
vago olhar, vaga... triste
sem referências e sem brilho
pela falta de nexo desse lugar.
Nuvens cinza vagam
num horizonte (azul) disforme
vagam os olhos perdidos
na vastidão deste vazio enorme.