Poema Azul
Quando as asas
da liberdade chegarem,
voarei por esse imenso
céu azul,
porém, não sem rumo...
saberei onde pousar
e sempre voltarei
para o meu porto seguro,
pois, ser livre também
é saber retornar.
O SILÊNCIO
O tempo fechou
As nuvens pretas tomaram o espaço de todo o céu azul.
O sol foi embora, não vejo a lua.
Começou a chover.
Me calo, mas grito em silêncio
Mudo o foco, mas o grito ainda arde meus ouvidos.
Inspire, expire
Pense luz
Lilás, rosa, azul
Interior da dor
Mentalize
Inspire, suspire
Encontre você
No fundo
Seu lar é lá
Contemple a transição
Seu ninho
Sozinho
Diante de tanta pressa,
diante de tanto barulho e tanta tecnologia,
Eu ainda me perco no azul do céu,
no silêncio e nos sons da natureza,
e também no voo sincronizado dos pássaros.
Ouvindo o barulho do mar,
Sentado na areia,
Com esse céu azul bonito,
Que se perde no infinito,
Tenho vontade de dar um grito,
Onde estás minha sereia.
O lar 422
Todos os dias eu passo por esta casa, belíssima em um tom azul caribe, encantada com as janelas brancas, recheadas com flores azuis e violetas no peitoril.
Essa casa não é minha, e talvez nunca seja, mas em meus devaneios, quando o sono me escapa, eu me permito sonhar acordada.
Em meus sonhos, sou criança, as dores atuais não me atingem, estou protegida por cerquinhas brancas que rodeiam a casa.
A casa continua com a mesma aparência, familiar e acolhedora, agora em um novo lar, em frente ao mar de Zimbros, onde meu coração pertence.
Vejo a família feliz e reunida, os cachorros correndo e latindo para os beija-flores, e sinto o inacreditável cheiro de Marlboro e Sampoerna menta, que traz o conforto do lar.
Enfim me vejo com o amor da minha vida, minha mamãe, as duas boiando no mar cristalino, em silêncio, pois pensamos o mesmo.
Somos almas gêmeas, mãe e filha, irmãs, independente, sempre destinadas uma a outra, meu coração é seu, somos nosso lar, uma casinha azul com janelas brancas.
Pra sempre sua Luz, seu mar sereno, por vezes revoltoso, contudo, sempre trazendo a correnteza fluída, te amando com nossas águas cristalinas e luminosas em um dia de verão.
NOVA ESTRELA
Você, nova estrela do céu infinito.... Você, gota pura do nosso mar azul....
Você, mamãe luz das noites escuras.... Porto seguro de jovens medos...
Você, Presente, Constante.... Conhecida....
Caro Perfume de Amor e de Abrigo.... Grande certeza do bem mais sincero....
Segura como casa na pedra Sincera como água cristalina....
A Primeira Rainha do meu Coração.... Tenho nos olhos o olhar do seu Amor.... Levo no rosto os traços do seu rosto... Quando me olho, revejo o seu Esplendor....
...........Mamãe............
Você, imagem perfeita do Amor.....
Quando lembro de você.... Mamãe Douçura ....... Tenho vontade de Gritar a minha Dor.......
Mesmo atrás de um aparente céu plúmbeo, cinzento, um céu azul está e sempre estará, equivale dizer que, mesmo que não veja a Deus, ele aqui está e sempre estará.
A. Cardoso
Andorinha Apaixonada.
Era um céu azul com a manhã cheia de nuvens, o sol brilhava e iluminava o amanhecer. Existia uma Andorinha que acabara de acordar, ela estava tão feliz e tão contente com a manhã que resolveu voar. Voou, voou e voou a cantarolar.
Voando pelo mundo à fora ela encontrou seu Sábia, foi um amor a primeira vista e um encontro tão incrível que parecia que eles já se conheciam. Ela então o convidou para voar, voando pra lá, voando pra cá não deu outra, danaram a se apaixonar. Mas a Andorinha pensava que isso era loucura, afinal, eles eram completamente diferentes, ela era uma Andorinha e ele um Sábia. A Andorinha então falou:
- Sábia, isso não é certo, é contra a natureza! - Disse isso a Andorinha com ar de tristeza.
O Sábia então respondeu:
- O que é a natureza perto de nosso amor? Andorinha, a natureza é amar.
A Andorinha então calou-se.
Eles não sabiam o que fazer, refletiam no que os outros bichos iriam pensar. Mas eles se amavam e independente queriam viver esse amor. Destinados a ficarem juntos assumiram o amor a toda bicharada. A bicharada enlouqueceu, todos riram e ficaram indignados com tamanha loucura. Mas eles n ligaram, pois, se amavam como nunca amaram ninguém. Após assumirem o romance e a bicharada enlouquecer eles tiveram de se mudar daquela floresta, pois, estavam sofrendo diversos ataques. Os bichos não aceitavam o danado amor. Diziam os bichos:
- Lá vai a Andorinha maluca e o louco do Sábia. - Diziam os bichos com tamanho desprezo.
E o Sábio, sábio como ninguém respondia com humildade:
- Se o amor é loucura, quero morrer sendo um louco.
E desde então a floresta calou-se a tratar de amor.
SEU OLHAR
As cores do azul de quando eu vi já eram nu no seu olhar,
A deflorar...
Meu coração...
Me seduziu experiente e de forma inconsequente,
Como menino abobalhado pus-me a sonhar...
Com seu olhar...
Olhar despido e atrevido,
Andastes por certo perdido,
Mas viestes a me encontrar...
(Instrumental)
As cores do azul de quando eu vi já eram nu no seu olhar,
A deflorar...
Me seduziu experiente e de forma inconsequente,
Como menino abobalhado pus-me a sonhar...
(Instrumental)
O entreaberto dos meus lábios,
Que esboça alegria quem diria?
Tens como chave,
O seu olhar...
E se um dia eu senti dor,
Já me esqueci do dessabor ao encontrar,
O seu olhar...
As cores do azul de quando eu vi já eram nu no seu olhar,
A deflorar...
E quando penso estar sonhando para a minha alegria quem diria?
Ao acordar...
Entre lenções amarrotados,
Disperso e assustado vou ao encontro...
(Instrumental curto)
E o alivio repentino que me gela e traz sorriso,
Só acontece porque encontro...
O seu Olhar...
Obs.: música feita imaginando ser cantada na voz de Caetano Veloso
Sob um grande céu azul
e embaixo de um sol amarelo,
sentado em uma cadeira preta,
olhando um retângulo refletivo,
observava minha vida
passar diante de meus olhos,
pensando o por quê nada mudava,
pensando sobre a cópia da cópia.
Fusca, 67 ou 69
Setenta ou Itamar
É certa a distração
Vermelho, azul, branco ou bege
Você vai amar
Ou não.
*****BLUSA PRETA*****
Blusa lilás...
Blusa amarela...
Blusa azul...
Blusa tão BELA!
***** ***** *****
Significado das cores! Como uma água-rela* * *
Beira do mar, todo mar é um
Começo do caminhar
Pra dentro do fundo azul
A água bateu, o vento soprou
O fogo do sol,
O sal do senhor
Tudo isso vem, tudo isso vai
Cores (Parte 5)
Diga-me a razão da hipnose que guardas em ti.
Um azul escuro no espaço sideral,
ratos gordos que correm por cantos escuros.
Chuva corrosiva que você fez chover em mim...
A minha loucura num impulso meu num olho meu.
Oh doce carpa, o que tiveste feito naquele aquário?
Um gato tentou te atacar ou foi só a doce menina?
Está numa situação tão dolorosa...
Talvez as gotas amargas, cinzas e corrosivas
da chuva do sorriso dela tenham feito isso.
A euforia em Júpiter, a força gravitacional...
A alegria do pulo volta intensa e dolorida.
Pescador sonhador, viu uma miragem?
Ou a sereia com olhos angelicais era real?
Não há realidade quando a ilusão domina a mente
enquanto cores intensas pulsam;
pulsam como uma taquicardia desesperada
e se agitam feito peixe fora d'água.
Cores viram sons e então uma orquestra.
Talvez uma música livre de vanguarda.
Enfim... cores não são só cores;
São sentimentos e pessoas.
SOUSA, Rodrigo. 2018
FÊNIX
E uma ave azul-marinho voou
sobre minha cabeça
Em busca do ninho...
Planando em voos rasantes
Sob a tempestade.
Tudo era metade
Diante dos seus olhos...
O ninho no alto da montanha
Sob a tempestade
Tudo em metade
Diante dos seus olhos de mãe
E a cor das asas azuis
Desbotou-se em cinzas.
Reviveu fênix.
Céu azul
Briza quente
Afaga a alma
Acalma a mente
Ponho-me a pensar
Meu Deus como era lindo aquele lugar
Acho que encontrei o caminho por onde trilhar
No leito do rio eu quero estar
Nas sombras das araucárias
No lar de Ubirajara
Ao leito do rio eu quero voltar
No meio da Mata
Onde canta a Jandaia
Oh meu Deus, leve-me de volta a aquele lugar
No leito do rio eu quero estar
Majestosa terra
Lar do mais puro ar
Fonte de vida
Do canto do sabiá
Casa da luz
Da terra vermelha
Oh meu Deus, leve-me de volta a aquele lugar
((Céu azul))
Agora eu posso ver claramente
Posso ver claramente, agora que a chuva se foi
Consigo ver todos os obstáculos em meu caminho
As nuvens negras que me cegavam foram embora
Será um brilhante dia de sol
Agora sim... a dor foi embora
Todos os sentimentos ruins desapareceram
Aqui está o arco-iris pelo qual tenho rezado
Será um brilhante dia de sol
Brilhante dia de sol
Olhe à sua volta... não há nada além do céu azu
O céu azul pintado de nuances de branco,
O ar quente na cidade tipicamente gelada,
A dor física obrigando-me a manter o coração brando,
E a dor emocional obrigando a me manter calada,
Contemplar a vida como ela é e encontrar forças para manter a fé!
Lembrar do ensinamento do mestre, de que o mundo é perfeito e tudo está em harmonia, inclusive quando há desarmonia!
Olhar de menino, perdido no horizonte de um céu azul, pintado de nuances brancas, sob as montanhas que tanto lhe aquecem o coração,
Será isto que foi procurar lá em cima da alta montanha?
Reflexão? Meditação? Ou simplesmente olhar para o seu coração?
Não menina, nada disto! Só estou em meu habitat natural!