Poema Azul
Quinta feira de uma tarde azul laranja
O sol é quem bate na janela
Primavera agora vem
E o inverno vai indo embora
O dia tem mais cor, e calor também
Te desenhei em meus sonhos
delineei cada curva do teu corpo
pintei seu olhar azul clarinho
e fiquei a admirar-te um bocadinho
Seus cabelos esvoaçantes
carestia benigna
simpatia por tua beleza
simpatia por tua delicadeza
Olhando suas formas
deslizando sem pressa de hora
desejando teu toque respeitoso
decifrando teu sorriso malicioso
Vividamente
intensamente
ardentemente
secretamente
Sentimentos impudicos
pensamentos puros
envolvendo-me estou
encontrando em ti, quem eu sou
Bom dia, bons amigos!
Um domingo feliz a todos!
E o céu está todo azul
Azul da cor do mar
E o sol aquecendo a areia
Nossa pele vem bronzear...
- Daqui de cima tudo é tão pequeno! Nossa, pareço estar deitada em algodão.
Tudo é tão azul e tão imenso quanto ao coração.
Percebeu que os sorrisos andam de mãos dadas e entrelaçam com a canção?
Perguntava a moça enquanto abria os olhos, sentada na grama ainda respingada de orvalho.
- É Percebi! Como é bom viajar! Sabe Moça, a maior viagem é sem passagem, bagagem ou qualquer intenção.
É a arte do (re)encontro. De "si" encontrar.
Como dizia o poeta: "Chegamos de muito longe, de alma aberta e coração cantando"
Respondia ele enquanto pegava impulso para levantar, com resquícios de galhos secos grudados em sua camiseta.
Chegava então o fim da tarde, era hora de voltar!
Tanto céu, tanto mar
Nesse azul da paz
Rosa branca,
Imagem branda
Em você a mesma paz.
Pétala que bóia
Na marola, na areia
Canto de sereia
Lua cheia,
Nobres pescadores jogam redes,
Desembocam na corrente,
Tramam ondas, fazem peixes,
Contam histórias mais que a gente.
E lá se vai o barco longe
E o meu amor
Se esconde.
Ô dos mares, Iaiá iê
Cadê você?
Tanto sonho, tanto medo
De um desejo que ficou atrás.
Hoje nasce com o Sol e
Engolindo água
Chega ao cais.
Seio, colo de mãe
Coração de mulher
A areia
leva os segredos
De outros mares
Conta por aí o que viu
Moças parideiras
Levam suas conchas
Lançam tranças
Desfiando contas
Narram
A história do meu bem.
Olha lá,
Quem vem
ao longe
Pra ensinar
Aos rebentos
Aos meninos
Aos filhos do mar.
Ô dos mares, iaiá yê, é você
Ô dos mares, iaiá yê, é você.
Finja-se de meu vermelho,
e viva comigo todo o azul.
Sonhe comigo lilás,
e acorde comigo doce branco.
Que nunca te esqueça rosa,
e nunca te toque forte roxo.
Que sinta comigo salmão,
e respire quente violeta.
Ande comigo turquesa,
e toque-me suave bege.
Deixe-me entrelaçar preto,
e sussurrar macio diamante.
Levar-te verde,
e amar-te transparente.
Eu sou filho do Arco-íris,
eu tenho outra íris,
eu tenho outro olhar
E se o céu azul nos trás
o arco-íris
é para que a terra inteira
possa admirar
Por isso esse amor,
esse orgulho que a vida
colocou dentro de mim
E não importa a cor do meu amor
É o Arco-íris que me faz
brilhar assim
Turmalina Paraíba
Mar imenso de azul profundo;
Brilhos escaldados de estrelas lapidadas;
Chãos duros de vidas secas;
Brotam pedras raras e escassas;
Que vestem vitrines de grifes abastadas
O VASO PARTIDO
O vaso azul destas verbenas,
Partiu-o um leque que o tocou:
Golpe sutil, roçou-o apenas
Pois nem um ruído revelou.
Mas a fenda persistente,
Mordendo-o sempre sem sinal,
Fez, firme e imperceptivelmente,
A volta toda do cristal.
A água fugiu calada e fria,
A seiva toda se esgotou;
Ninguém de nada desconfia,
Não toquem, não, que se quebrou.
Assim, a mão de alguém, roçando
Num coração, enche-o de dor,
E ele se vai, calmo, quebrando,
E morre a flor do seu amor;
Embora intacto ao olhar do mundo,
Sente, na sua solidão,
Crescer seu mal, fino e profundo,
Já se quebrou: não toquem, não.
Sully Prudhomme
Trad. Guilherme de Almeida
(*) Prêmio Nobel de Literatura 1901
Você é demais...
Com você é sempre mais,
Mais amor, mais paixão...
Contigo o céu é mais azul
É mais amor no coração...
Com você é sempre mais,
Mais brilho nos meus olhos
Mais sorriso em meus lábios
Meu amor... Você é demais!
Marta Gouvêa
Olá!
Se você acordou hoje achando que o dia fosse totalmente azul, e ao abrir a janela deparou-se com um dia de olhar baixo sem brilho, chuvoso, não quer dizer que ele não possa lhe favorecer algo. O tempo nublado é para que você tenha tempo de apreciá-lo, talvez se estivesse azul, límpido, seu tempo seria corrido e você nem o apreciaria, e nem o via passar. Ele só deu uma trégua, para que sentissem falta dele, mas quando ele surgir amanhã bem cedo verá que veio com toda disposição, e quem sabe com uma resposta. LEMBRE-SE: O sol é a luz que irradia quase toda terra, mas tem uma coisa: Enquanto ele brilha aqui, em outro hemisfério o aguarda, e nem por isso desmerecem os dias nublados. Cada amanhecer com sua novidade, e você com sua decisão. A você quem tem o hoje para correr em busca do que almeja... Desejo-lhe boa sorte.
Céu Azul Marinho
A grande menina
Sentia-se tão nada
Vestida de azul marinho
Sob a tarde ensolarada
Sentia o mundo mesquinho
E sua pálpebra molhada.
As ondas vem, as ondas vão...
O céu é azul, com as nuvens de algodão.
E se amanhã chover, na chuva vou sapatear.
Porque tanto o sol, como a chuva, vão passar.
O meu olhar azul como o céu
É calmo como a água ao sol.
É assim, azul e calmo,
Porque não interroga nem se espanta...
Café da Manhã
Um belo domingo para um café ao ar livre. O céu azul, quase sem nuvens, revela um sol de um horário inadequado para se levantar, entretanto, é domingo!
Com o café ao leite e um grande e redondo pão-de-queijo fui buscar alento sob um enorme abacateiro em frente ao jardim, para alimentar meu desejo poético de viver.
Uma daquelas cenas cômicas que costumam desabar em série a personagens patetas em filmes de categoria B veio abarcar o poeta.
Da árvore, a sua raiz exposta no chão torna-se cadeira. No súbito movimento de sentar-me, percebi um emaranhado de teia de aranha envolta ao rosto. Enquanto desvelava com uma das mãos ocupadas, a teia sem fim, a cadela inquieta espreitava o momento de acercar-me com seu focinho apurado o meu pão-de-queijo.
Prevendo o perigo, com uma das pernas procurei espantar a cachorrinha, sem sucesso. A outra perna, uma formiga, tipo cabeçuda, fez o favor de aplicar uma picada certeira, provocando meu desequilíbrio e consequente desperdício de um pouco de café, escorrido pela perna.
Um quarto de minuto, talvez... Bastara um quarto de minuto para decidir-me pelo retorno a uma cadeira rotineira com minha xícara e pôr fim ao café, inspiravelmente desastroso.
A uma estrela pequena no céu azul
A um sol sem brilhos
A uma estrada vazia
A uma garota cheia de sentimentos que um dia sua estrela ira fluir seu sol ira brilhar e sua estrada ela ira caminhar e seu sonhos realizar!
Dias de chuva
O brilho dum céu
azul celeste
traz a prece
da redenção.
Uma garoa fina
lava a grama
e faz do verde
a lama que
quer pedir
perdão.
Cada gota
de chuva
cai como
confissão
e pesa
culpa sobre
a minha
cabeça.
Rezo,
portanto,
pela expiação
das minhas
falhas e que
minhas faltas
não sejam
a prova exposta
daquilo que
nem sei.
No outono, nos dias de frio que parece inverno mas que o sol brilha forte no céu azul, aprendemos que o nosso corpo sente o frio como resultado da perca de calor para o ambiente que está mais frio. Não há outra alternativa precisamos encontrar meios de nos aquecer e repor a nossa temperatura, caso contrário, podemos em situações extremas a que somos submetidos, até morrer de hipotermia.
Assim também acontece na nossa vida, por maior que seja a nossa fé e, por maior que seja nossa alegria em estar vivo, não há meios de sobreviver isolado do mundo. Ninguém sobrevive sozinho. É necessário termos amigos. Eles nos aquecem de esperança e nos repõe a ternura que o mundo nos retira.
E só assim podemos seguir.
em que céu azul celeste?
em que mar azul escuro?
em que ilha do pacifico
estara você?
em que chão contaminado
talvez esteja ate molhado!
em que mar de agua doce
estara voce?
em que meio em que cidade
encontra-ra a felicidade?
em qual tempo em qual muro?
sera que tens medo do escuro?
em que fruta sem semente?
sera que esta em minha mente?
editado por amandaamor..