Poema Azul

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⁠As vezes sou amarelo
Ou cor de caramelo

Já fui roxo fosco
Misturado ao azul anil
no carnaval fui lantejoulas
parafraseando o Brasil

Já pintei-me nas cores
do poema de Drumond

Me embelezei dos versos
que Osvaldo Montenegriou
Até rimei melodias
que o triste palhaço me ousou.

⁠O lar 422

Todos os dias eu passo por esta casa, belíssima em um tom azul caribe, encantada com as janelas brancas, recheadas com flores azuis e violetas no peitoril.

Essa casa não é minha, e talvez nunca seja, mas em meus devaneios, quando o sono me escapa, eu me permito sonhar acordada.

Em meus sonhos, sou criança, as dores atuais não me atingem, estou protegida por cerquinhas brancas que rodeiam a casa.

A casa continua com a mesma aparência, familiar e acolhedora, agora em um novo lar, em frente ao mar de Zimbros, onde meu coração pertence.

Vejo a família feliz e reunida, os cachorros correndo e latindo para os beija-flores, e sinto o inacreditável cheiro de Marlboro e Sampoerna menta, que traz o conforto do lar.

Enfim me vejo com o amor da minha vida, minha mamãe, as duas boiando no mar cristalino, em silêncio, pois pensamos o mesmo.

Somos almas gêmeas, mãe e filha, irmãs, independente, sempre destinadas uma a outra, meu coração é seu, somos nosso lar, uma casinha azul com janelas brancas.

Pra sempre sua Luz, seu mar sereno, por vezes revoltoso, contudo, sempre trazendo a correnteza fluída, te amando com nossas águas cristalinas e luminosas em um dia de verão.

No horizonte do crepúsculo
as cores esmaecem em rosa e azul,
abro as asas e o abraço
na paz do dia que se despede...


Neusa Marilda- 26 de maio de 2.010

Uma bandeira vermelha, o manifesto do caos.
Verde , Amarelo e Azul, manchado por um vermelho sangue, sangue derramado do povo, do suor, das lagrimas do sofrimento, somos apenas escravos de um sistema, totalmente dependentes de um contrato social, uma infamia denominada democracia, um pacto de sangue chamada constituicao.
Nao e a verdade que rege este pais, mas a mentira, a traicao a usurpação, é um conjunto de regras sociais elaboradas sem nosso consentimento, a violaçao da ordem, e a destruicao do progresso. Somo uma vergonha.

Por isso vida minha, pelo dia-a-dia, por me ensinar a
ver
o céu mais azul,por ser minha companheira e me dar sua
energia
Não cabe em uma vida minha gratidão.

Você pega as lágrimas que eu chorei e me levanta para o céu azul
Sim, você me deu esperança
Me deu sentido para minha vida, eu te amo tanto

Você nunca me perguntou porque,
Apenas sorriu e levou todas as lágrimas que chorei
Baby, agora eu sei
O que a vida significa e pelo o que estou vivendo

O céu é azul e o sol brilha por detrás das nuvens cinzas.
Amor é algo que nasce de dentro pra fora.
Antes que você amasse houve quem te amasse antes.
Não é que você não sabe ou não pode, é só que você ainda não aprendeu ou não tentou.
Sonhos bons são aqueles que beneficiam o próximo.
Saiba tudo que tu está dizendo por que isso é tudo o que você sente.
Quando tiver um almejo se prepare pra receber sete vezes mais.

Não é só rosa,
meu mundo cor-de-rosa.
Tinta carmim, sobre mim.
Azul estrelado, ao teu lado:
cor da sua pele...
Vermelho sangue, paixão
Alaranjado ao seu fogo.
Negro que me esconde,
e depois me descobre.
Em delicada claridade me revela:
amarela a luz da vela...
Em fusão de cores me faço em tela,
pra que me sinta tom sobre tom.

Feito o mar...
Que num azul delicado,
me enche os olhos de agrado.
Achei que tinha visto o mais bonito.
Até você chegar.

E então eu fiquei a olhar o céu.
O mesmo céu que estava manchado da cor da tristeza.
Um azul que não tem fim.
E aquela menina que se tranformou no infinito.
A menina que ainda está solitária.
Por isso eu contiuo esta jornada à procura dela.
E um dia eu a trarei de volta!
Pra o encontro de um novo começo!

Tudo o que Queremos

tudo o que queremos e ser feliz
e poder olhar o céu azul
e poder desenhar entre nuvens
e olhar a noite e tentar contar as estrelas
queremos um amor
amor esse que nos aprecie
que nos ame incondicionalmente
que sorria mesmo que estejamos sendo pateticos
alguem que olhe dentro de nos e possa se ver
so queremos acordar de manha e sentir o sol entrando pela janela....
somente queremos
Ser feliz

"Tragédia"

Tragédia em todos os actos
é quando sem ver o azul
repetidas vezes
descreves negro
sentes noite
e não percebes o aroma
das camélias
que se escondem no breu
Como eu

Moça do vestido azul

Ela é a moça do vestido azul que caminha em minha direção
Ela não sabe que mexe comigo
E nem que é musa dessa canção

Ela caminha de vagar
Tem seu jeito especial de andar
É sutil e tem verdade no olhar

Ela brinca com meus sentimentos
Ela faz desses momentos
Verdadeiros tormentos

Ela sabe como se aproximar
Ela sabe como me apaixonar
E sabe me fazer delirar

Ela tem um ar de ANJO encantador
Realiza tudo com louvor
E sabe que é o meu amor

Ela caminha mexendo com os outros
E eu é que tenho que agüentar
Ficar quieta para não demonstra
Mas a vontade que eu tinha era de gritar:
É minha galera o que, que há?!

Ela é moça do vestido azul
Que chega ate mim bem devagar
Me mostra o seu jeito de amar
Diz que eu posso me entregar
Falando assim
Quem sou eu para negar

Essa é a MINHA moça do vestido azul

Queria ser uma borboleta.

Azul céu, rosa e violeta.

Livre, leve, solta

Vaguear devagar

fantasiar

devanear

voar, voar, voar

Sem nada com que me preocupar.

Sair por aí

Borboleteando

Flutuando

Vivendo

Sem precisar sair correndo

Com verdade

Com intensidade

Dia após dia…

Ser meu própio guia.

Um pouco mais de sol - eu era brasa,
Um pouco mais de azul - eu era além.
Para atingir, faltou-me um golpe de asa...
Se ao menos eu permanecesse aquém...

Mário de Sá-Carneiro

Nota: Trecho do poema "Quase" de Mário de Sá-Carneiro

"Oh nuvens que escondem
esse azul do céu. Querem
tambem mostrar beleza,
nem sempre tristeza"

Algodão Doce
(( Por Flavio Vidal ))
Olhe o céu, com seu azul,
E suas nuvens de algodão doce,
Talvez pudesse até toca-las.

Como se a distancia, não existisse
O vento toca a face, e leva um breve suspiro
E me conforta, aliviando o desespero

O momento derrete em minha boca
Tão doce e breve, alguns segundo de prazer
Enche-me os olhos, ao ver tão sublime forma

Quando se vai me resta a imagem,
A lembrança do gosto e do cheiro,
Puro, quase inocente presença
Breve, eterno, abraça minhas alucinações

A mercê do destino, invalido, confuso
A deriva da insanidade dos homens
Mas respirando, seguindo, sonhando, amando...

Olhe pela tua janela
O que TU vês?
Estará o céu azul, sem nuvens?
É noite, é dia, é manhã, é tarde?
Sim.
Não, não ficará.
Não permanecerá.
A terra gira.
Junto com ela, a vida gira.
Tudo vai, e nem tudo volta.
O vento leva embora.
Leva o céu, leva o sol.
Não adianta acreditar.
É tudo um circular de gerações.
Rode, rode, rode no centro do salão vazio.
Logo, tudo muda.
Mudam as estações, mudam os anos, mudam as pessoas.
O que resta?
O que resta é a solidão.
A música.
A lembrançã e a solidão.
Olhe pela tua janela.
O que tu VÊS?

Cabisbaixo?

Pai, olha a pipa!
O céu azul, tinindo.
Por que olhar pra baixo?

Com olhos cor da paixão
Verde, azul, amarelo ou ilusão
A amada conquistou minha atenção
Encantou e fascinou todo meu coração.