Poema Azul

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Borboleta azul sobre meu jardim
a levar recados entre as rosas
ora fala com as amarelas...
ora fala com as vermelhas...
sempre com beijinhos de despedidas
após recado dado...
esvoaçante colorido dando vida e sentido
a planar sobre o canteiro
tão festiva como algazarra de criança
Ah!... que dia lindo...
colorido com tantas nuances de azul...
E a chegar mais borboletas...
listradas com amarelo e preto...
deve ser time de futebol!!...
Que festa no meu jardim...
com tantos cumprimentos, beijos e apertos de mãos...
E um silêncio tranqüilo...
apenas o ruído das folhas a rolar pelo chão,
passáros e o vento...
E a borboleta azul voando silenciosamente...
preenchendo tanto espaço e
colorindo a vida...

Olho a minha volta
encontro uma mulher azul
e uma pessoa vermelha
sei que não sou doida
não aguento mais tanta mascaração
não encontro mais ninguém
só tem fantasmas a volta
não suporto mais tanta solidão
pra onde foi todo mundo
só eu fiquei aqui
se me sinto tão só
porque não fui embora junto
não sei nem onde estava
ou que procurava
perdida em mim mesma
e agora pra onde vou
só encontro eu aqui
e não tenho mais ninguém
Preciso te reconhecer
nesse antro de malucos
pra nunca mais te perder
e não ficar aqui
sozinha... sem você.

Meu Querer

Queria ser o passarinho azul que na manhã clara vem te acordar
Queria ser um uirapuru que Você ouve a admirar
Queria ser um Beija-Flor para seu cheiro sentir, seu sabor provar.
Queria ser a carta que Você espera com ansiedade.
Mas sabe o que eu queria ser mesmo?
A pessoa que Você ama de Verdade

Céu azul,noite clara
A noite é ilusão
Traz lembranças e saudade
Do amor que esta longe
A noite,tem gosto...
Do beijo ardente gostoso
A estrela cadente
O pedido não atendido
E a noite continua
Chega a madrugada,
Avisando que a noite se finda
Com ela a ilusão
Da volta inexistente

Observo o céu azul e a lua cheia me traz a inspiração com versos singelos e poesias bem diretas aos sentimentos opostos.
As estrelas brilham diante aos meus olhos escolhendo-me a presenciar a extraordinária beleza de deus.
Flores perfumadas lembram-me o amor e aos carinhos perdidos em um lugar dominado pela solidão.
Quero sentir a felicidade e restituir minha vida e esperar o amor verdadeiro.

Desejo um dia feliz e claro com muita luz do sol.
A cima de mim um céu lindo e azul.
A chuva que caiu não pode mais me molhar.
...eu sorrindo e feliz!

Quando crescer, quero ser pipa

Cores dançantes em um mar de azul. Assim Pedro vê o céu repleto de pipas da laje de sua casa. Ansioso, inicia o desenrolar de sua linha, o vento amigo está a seu favor, sua pipa vermelha levanta voo. Pedro “dá linha”, gosta da sensação de controle, sabe que pipa feliz é pipa amarrada, se ela se perde, acaba em tragédia. Aconteceu outro dia quando Pedro teve sua pipa cortada, sabe como é, nem toda pipa do céu é pipa parceira, tem pipa que tem fio de navalha e, do mesmo jeito que andar no morro pode ser perigoso, sua linda pipa amarela foi assassinada, após o corte fatal, rodou, perdeu o cúmplice controle e caiu em seu voo final. Nunca mais foi vista, embora ainda seja lembrada.

Pedro gosta de pensar na vida das pipas como pensa na vida das pessoas, a noite, deitado na cama, planeja suas aventuras. Hoje, com sua pipa vermelha, pretende sair dos limites da favela e conhecer o mundo que existe do lado de lá, do lado que ele nunca foi. Será que a linha vai dar?- pensa consigo.

Dá um puxão na pipa para ver se ela responde, ela puxa de volta. Tá tudo bem, ele pensa. Pedro gosta de imaginar que quando o sol reflete no papel de seda e ele consegue ver um pequeno brilho é sua pipa sorrindo, que ela sorri porque está voando. Aí Pedro fica feliz e sorri também. Mas interrompe o sorriso e para por um minuto, concentra-se, lembra da palavra da mãe, tem medo de cair da laje como caiu o Teco, seu vizinho. Foi outro dia mesmo, Teco estava tão feliz com sua pipa voadora que esqueceu que o chão tinha fim. Pedro sente falta dele, mas no fundo, tem esperança que ele more no mundo das pipas perdidas, talvez até conheça sua pipa amarela. Lá deve ser mais bonito que aqui, ele pensa.

Quando crescer Pedro quer ser piloto de avião, quer subir lá onde as pipas vão. Mas ainda não tem certeza. Ele queria mesmo era ser pipa.

O azul escuro cobre todo o céu
O pensamento da menina inventa o infinito
Todo seu ser é composto de sonhos
Ela imaginou a vida em uma tela:
..As pessoas se olham nos olhos
Os sorrisos brotam amor
Coragem é enxergar com o coração
A cada ato de coragem nascia uma flor
Sentiam um pelo outro
Viam além da superfície
Emprestavam os ouvidos
Vida configurada no modo: gentileza.
A bondade são estrelas
Todo universo é brilhante
Caiam sobre nos e iluminava
Somos bailarinos radiantes
O sol ao reluzir traz compaixão
Os seus raios transformam-se em canção
Abraços aqueciam o frio
Que o desamor causou no verão
A menina anda removendo as pedras
Arrancando os espinhos
Passa por adubos mal cheirosos
Mas presenciou as flores que plantou, desabrocharem.
Abriu os olhos e pode ver que homens
Queriam a paz, mas faziam guerra
Enquanto ainda transpirava harmonia
Fechou os olhos novamente
Para que dela fosse embora a agonia
Ver o seu mundo preto e branco
Pessoas se odiando, se maltratando
Era como morrer pouco a pouco
Precisou de esperança e lápis colorido
Pintou com as cores do arco-ires a dor
Lembrou o amigo que ao teu lado estaria
Disse ao desespero que existe um caminho
E ao que chorava, ofereceu sua alegria
O sentido da felicidade era fazer alguém feliz
A simplicidade morava dentro dela
E seu pedido foi que ao abrir a janela a realidade fosse aquela tela.
"Se a vida fosse uma tela,
Como você pintaria ela?"

Azul se tornou uma cor tão intensa...
Tudo que antes era preto e branco hoje é azul. Meu mundo é monocromático.
Não pense que isso é uma coisa boa, não pense que uma cor é suficiente pra dar um novo sentido à minha vida. Na verdade só me sinto mais confuso...
Tenho problemas em dizer o que penso. Os cigarros são meus melhores confidentes: confio neles, pois todos os segredos que saem de minha boca se espalham pelo ar e morrem, como fumaça.
Os velhos problemas que se renovam todas as manhãs não me tiram o sono, são partes inerente de mim.
Minhas palavras sem ordem, minhas frases sem contexto, tudo isso me protege do mundo fora de minha mente. Com isso, posso me concentrar em lidar com meu pior inimigo: eu mesmo.

No outono, nos dias de frio que parece inverno mas que o sol brilha forte no céu azul, aprendemos que o nosso corpo sente o frio como resultado da perca de calor para o ambiente que está mais frio. Não há outra alternativa precisamos encontrar meios de nos aquecer e repor a nossa temperatura, caso contrário, podemos em situações extremas a que somos submetidos, até morrer de hipotermia.
Assim também acontece na nossa vida, por maior que seja a nossa fé e, por maior que seja nossa alegria em estar vivo, não há meios de sobreviver isolado do mundo. Ninguém sobrevive sozinho. É necessário termos amigos. Eles nos aquecem de esperança e nos repõe a ternura que o mundo nos retira.
E só assim podemos seguir.

em que céu azul celeste?
em que mar azul escuro?

em que ilha do pacifico
estara você?

em que chão contaminado
talvez esteja ate molhado!

em que mar de agua doce
estara voce?

em que meio em que cidade
encontra-ra a felicidade?

em qual tempo em qual muro?
sera que tens medo do escuro?

em que fruta sem semente?
sera que esta em minha mente?

editado por amandaamor..

" Ao olhar para o céu
um lindo azul cor de anil
Pássaros passam cantando
Encantando o céu do meu Brasil."

O amarelo me chama a atenção
o azul me lembra o céu.
Ao ver o céu, me lembra um véu.
o que no futuro você usará.
mas convenhamos...
você aceita ou não comigo se casar?

Seus olhos azuis...
de um azul profundo do céu, do ar, do mar
neles navego segura
e não me importo de naufragar...
em seus braços
cada apertado abraço
mais leve me faz ficar...
no seu corpo meu corpo porto seguro a encontrar...

e a vida de leve levar
no mesmo caminho seus olhos azuis
pra sempre vão me guiar...

por que me faltam palavras
quando alto quero gritar?

Sussurro: te amo, te amo, te amo...
vou com este amor pra onde ele quiser me levar...

- Daqui de cima tudo é tão pequeno! Nossa, pareço estar deitada em algodão.
Tudo é tão azul e tão imenso quanto ao coração.
Percebeu que os sorrisos andam de mãos dadas e entrelaçam com a canção?
Perguntava a moça enquanto abria os olhos, sentada na grama ainda respingada de orvalho.

- É Percebi! Como é bom viajar! Sabe Moça, a maior viagem é sem passagem, bagagem ou qualquer intenção.
É a arte do (re)encontro. De "si" encontrar.
Como dizia o poeta: "Chegamos de muito longe, de alma aberta e coração cantando"
Respondia ele enquanto pegava impulso para levantar, com resquícios de galhos secos grudados em sua camiseta.
Chegava então o fim da tarde, era hora de voltar!

Finja-se de meu vermelho,
e viva comigo todo o azul.
Sonhe comigo lilás,
e acorde comigo doce branco.
Que nunca te esqueça rosa,
e nunca te toque forte roxo.
Que sinta comigo salmão,
e respire quente violeta.
Ande comigo turquesa,
e toque-me suave bege.
Deixe-me entrelaçar preto,
e sussurrar macio diamante.
Levar-te verde,
e amar-te transparente.

Eu sou filho do Arco-íris,
eu tenho outra íris,
eu tenho outro olhar
E se o céu azul nos trás
o arco-íris
é para que a terra inteira
possa admirar
Por isso esse amor,
esse orgulho que a vida
colocou dentro de mim
E não importa a cor do meu amor
É o Arco-íris que me faz
brilhar assim

Turmalina Paraíba
Mar imenso de azul profundo;
Brilhos escaldados de estrelas lapidadas;
Chãos duros de vidas secas;
Brotam pedras raras e escassas;
Que vestem vitrines de grifes abastadas

O VASO PARTIDO

O vaso azul destas verbenas,
Partiu-o um leque que o tocou:
Golpe sutil, roçou-o apenas
Pois nem um ruído revelou.

Mas a fenda persistente,
Mordendo-o sempre sem sinal,
Fez, firme e imperceptivelmente,
A volta toda do cristal.

A água fugiu calada e fria,
A seiva toda se esgotou;
Ninguém de nada desconfia,
Não toquem, não, que se quebrou.

Assim, a mão de alguém, roçando
Num coração, enche-o de dor,
E ele se vai, calmo, quebrando,
E morre a flor do seu amor;

Embora intacto ao olhar do mundo,
Sente, na sua solidão,
Crescer seu mal, fino e profundo,
Já se quebrou: não toquem, não.

Sully Prudhomme
Trad. Guilherme de Almeida
(*) Prêmio Nobel de Literatura 1901

as estrelas no céu pintado de azul
uma a uma mostrando seu brilho
de uma luz distante e sem sentido

não podemos voar e tocá-las
na alegria triste de um suspiro
no conter-se de apenas imaginá-las

no êxtase da rebeldia
de contrariar a cada dia
o prazer e o querer se invalida

e assim,

reinventamos a vida.