Poema Azul

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Olhe pela tua janela
O que TU vês?
Estará o céu azul, sem nuvens?
É noite, é dia, é manhã, é tarde?
Sim.
Não, não ficará.
Não permanecerá.
A terra gira.
Junto com ela, a vida gira.
Tudo vai, e nem tudo volta.
O vento leva embora.
Leva o céu, leva o sol.
Não adianta acreditar.
É tudo um circular de gerações.
Rode, rode, rode no centro do salão vazio.
Logo, tudo muda.
Mudam as estações, mudam os anos, mudam as pessoas.
O que resta?
O que resta é a solidão.
A música.
A lembrançã e a solidão.
Olhe pela tua janela.
O que tu VÊS?

Cabisbaixo?

Pai, olha a pipa!
O céu azul, tinindo.
Por que olhar pra baixo?

Com olhos cor da paixão
Verde, azul, amarelo ou ilusão
A amada conquistou minha atenção
Encantou e fascinou todo meu coração.

Um pouco mais de sol - eu era brasa,
Um pouco mais de azul - eu era além.
Para atingir, faltou-me um golpe de asa...
Se ao menos eu permanecesse aquém...

Mário de Sá-Carneiro

Nota: Trecho do poema "Quase" de Mário de Sá-Carneiro

Se a chuva nunca mais cair
E o vento nunca mais soprar
Se o azul do céu descolorir
Mesmo assim não deixo de te amar
Seu olhar me pregou um feitiço
Não consigo mais me libertar
Se você meu bem não existisse
Sei que eu iria te inventar

Prateado e azul
Para Marc Chagall
Andreia Clara Galvâo

Num dia distante
Sem você, mas comigo
Vi um mar tão bonito
Prateado e azul,
Silencioso e plano,
Cheio de música
E de lua
Você, onde andaria?

Qual é a cor dos seus olhos!?

Azul, Verde, Castanho, Mel, etc...

Pra mim não faz a mínima, pois tudo
o que vejo são com os olhos do coração!

Olhando silenciosamente o céu azul e suas formosas nuvens brancas. Respirando profundamente o ar que a natureza me oferece, e percebendo a beleza incrível do mundo ao meu redor, compreendi que o amor é real, porque é a força que move tudo no universo. O conflito existe porque o inventamos. A nossa falta de gratidão interior tem gerado os problemas exteriores.
As águas sobre as pedras, os animais que nos cercam, tudo isso é o todo, e o todo faz somos nós e nós somos ele. Será que você não percebeu que somos interligados?
Borboletas inspirando sua beleza, pássaros cantando possibilidades, lagartos oferecendo sua amizade simples. O som das cachoeiras é extremamente revelador. A leveza e paz de espírito que os campos nos oferecem são enriquecedoras. A simplicidade das pessoas através de um aperto de mão, de um simples café nos oferecido, a beleza de uma chaleira se aquecendo ao fogão de lenha, e a companhia fraterna de tudo o que é vivo ao nosso redor, nos revela e intui luz a todo o momento.
A partir do momento em que nos vemos nisso e sentimos tudo isso, todo sentimento contrário ao amor some, pois não há como não amar a nós mesmos quando nos vemos no todo. Será que você não percebeu que somos interligados?

Sorrir é o segredo para quem quer viver,
Sorrir é a aventura, é voar pelo horizonte no azul celeste num simples fechar de olhos.
Sorrir é dar mais emoção à vida, é viver mais intensamente, é dar mais valor as próprias lágrimas... É torná-las como um sentimento mais profundo mais verdadeiro
SORRIA, pois é só sorrindo que se vive mais intensamente...

Barba Azul...

João Pessoa Chora! A Penha estar de luto! Um de seus filho talvez o mais sagaz e astuto fez a passagem para o outro mundo...

Zé Ramalho contemporâneo de geração com consternação no coração em sua homenagem fez uma canção!

E esse hino ecoa nos quatro cantos da terra na boca de todos aqueles que fazem da efêmera vida, eterna!

Nos olhos desse tipo de gente vais perceber que sua pupila traduz sua crença e sua religião é sua vivencia!

A cidade estar fria, Cinza, Triste...
...por não saber que nosso Pirata ainda existi! Quem deixa filhos sobre a terra faz de sua vida eterna!

Queria ser uma borboleta.

Azul céu, rosa e violeta.

Livre, leve, solta

Vaguear devagar

fantasiar

devanear

voar, voar, voar

Sem nada com que me preocupar.

Sair por aí

Borboleteando

Flutuando

Vivendo

Sem precisar sair correndo

Com verdade

Com intensidade

Dia após dia…

Ser meu própio guia.

Moça do vestido azul

Ela é a moça do vestido azul que caminha em minha direção
Ela não sabe que mexe comigo
E nem que é musa dessa canção

Ela caminha de vagar
Tem seu jeito especial de andar
É sutil e tem verdade no olhar

Ela brinca com meus sentimentos
Ela faz desses momentos
Verdadeiros tormentos

Ela sabe como se aproximar
Ela sabe como me apaixonar
E sabe me fazer delirar

Ela tem um ar de ANJO encantador
Realiza tudo com louvor
E sabe que é o meu amor

Ela caminha mexendo com os outros
E eu é que tenho que agüentar
Ficar quieta para não demonstra
Mas a vontade que eu tinha era de gritar:
É minha galera o que, que há?!

Ela é moça do vestido azul
Que chega ate mim bem devagar
Me mostra o seu jeito de amar
Diz que eu posso me entregar
Falando assim
Quem sou eu para negar

Essa é a MINHA moça do vestido azul

hoje o céu está mais azul
minha alma, mais leve
um desejo de amar

amanheci sorrindo pra vida
a DEUS agradecendo
por essa permissão

é bom acordar assim
sorrir para o espelho
e cantar baixinho

que essa alegria seja constante
que a paz me visite sempre
e que seja contagiante

Tristes Homens Azuis

Não é blues, tristes, não é mesmo
A tristeza não faz um homem azul
O branco é branco, o negro é negro
Ninguém é triste, não há blues
Só existem, tristes, os tristes homens azuis

Eles se vestem de branco e de negro
E os outros vêem azul
Porque não são brancos nem negros
Os tristes homens azuis

Ninguém nasce azul
Não se põe no mundo
Alguém azul
Mas quando a noite baixa
Se levantam
Os tristes homens azuis

Pequena Praia.

Vem que sou eu e você,
pra navegar nesse mar.
Oceano azul da imensidão,
loira do ensolarar.
pele branca da praia,
onde mora as areias.
Delicada por natureza,
aos passos lentos junta as
marcas do chão.
Guiados pelo criador,
soprando o vento cantou
e a gaivota avisou.
Que ser livre e viver,
florir e entender.
Que roubar o mundo faz bem,
chorar e sofrer também.

O meu olhar azul como o céu
É calmo como a água ao sol.
É assim, azul e calmo,
Porque não interroga nem se espanta...

Café da Manhã

Um belo domingo para um café ao ar livre. O céu azul, quase sem nuvens, revela um sol de um horário inadequado para se levantar, entretanto, é domingo!
Com o café ao leite e um grande e redondo pão-de-queijo fui buscar alento sob um enorme abacateiro em frente ao jardim, para alimentar meu desejo poético de viver.
Uma daquelas cenas cômicas que costumam desabar em série a personagens patetas em filmes de categoria B veio abarcar o poeta.
Da árvore, a sua raiz exposta no chão torna-se cadeira. No súbito movimento de sentar-me, percebi um emaranhado de teia de aranha envolta ao rosto. Enquanto desvelava com uma das mãos ocupadas, a teia sem fim, a cadela inquieta espreitava o momento de acercar-me com seu focinho apurado o meu pão-de-queijo.
Prevendo o perigo, com uma das pernas procurei espantar a cachorrinha, sem sucesso. A outra perna, uma formiga, tipo cabeçuda, fez o favor de aplicar uma picada certeira, provocando meu desequilíbrio e consequente desperdício de um pouco de café, escorrido pela perna.
Um quarto de minuto, talvez... Bastara um quarto de minuto para decidir-me pelo retorno a uma cadeira rotineira com minha xícara e pôr fim ao café, inspiravelmente desastroso.

A uma estrela pequena no céu azul
A um sol sem brilhos
A uma estrada vazia
A uma garota cheia de sentimentos que um dia sua estrela ira fluir seu sol ira brilhar e sua estrada ela ira caminhar e seu sonhos realizar!

AZUL-MUJER

homem que escreve bonito
um céu azul-mujer está limpo
pra tu passar
levar cores na água dum riso
mandar cartão postal
um logradouro dos
teus segredos

A. de amor

Sinto a sua presença tênue
Quase que em esboço
Na nuvem que passa
Corrida no azul.
Em mim está
Como nota tocada,
A cada segundo respirado,
Numa madrugada acordada,
Em um amanhecer dourado,
No entardecer rosado.
Mesmo que nossos sonhos
Distantes estejam,
A verdade sobre o amor cai
No revérbero que não desvanece
Jamais.
A sua canção é doce,
misto de mar e paz.
A sua pele é seda clara,
Convida o meu sentimento
Que emerge em açodamento,
Voa como borboleta
E amerissa na flor.
Ah, esse amor meu!
Deveria ser fincado
À placabilidade
Mas teima
Em ser desvairado.