Poema Arte
A dualidade da presença e ausência do Ser é o início de qualquer dimensão que a arte imagina ou deseja ser.
A mulher é a arte e beleza cor de rosa que se reflete nas cores puras do arco-íris, mesmo sendo zungueira, empresária, jurista, economista ou até estudante, é a expressão mais eloquente e importante de uma SOCIEDADE.
"para mim você é como se fosse uma pintura, uma obra de arte, mas toda pintura ou obra de arte, tem seus defeitos, só cabe à que está olhando e admirando, deixa as imperfeições de lado e enxergar o lado maravilhoso da pintura, deslumbrar a obra de arte, com ou sem imperfeições"
Estender a mão é aceitar que cada um tem o seu jeito de como lhe dar com a difícil arte de saber viver. A vida é feita de etapas, degraus do aprendizado, e o tempo e a maneira como se caminha varia de pessoa a pessoa. Não seja intolerante com quem ainda não aprendeu o que você acha que sabe!
A arte não é refém de governos e nem dos poderosos. Muito pelo contrario vive por criatividade em liberdade contra tudo que é imposto e não existe.
A arte descreve a vida, narra fatos e ocasiões, quem ama tem a vida pretendida, sobre fortes emoções.
Por mais que não pareça a arte indigenista nativa e a arte popular cabocla é o que há de mais valioso na cultura artística brasileira.
A arte indígena no Brasil revela seus primeiros passos na contemporaneidade, quando se afasta da colonização aritmética européia religiosa e vai em busca de sua verdadeira mítica ancestral. As historias contadas, a terra, os rios, a mata são elementos mágicos e sagrados. Assim como os sonhos oriundos de uma atmosfera sagrada. Na verdade não tem como dissociar a arte indígena do sagrado e espiritual. Uma faz parte da outra, arte e espirito.
Desde bem pequeno sei, que a arte dos artistas populares e a arte nativa indígena devem vir para ocupar espaços nas grandes metrópoles brasileiras e do mundo inteiro. No entanto os artistas, não. Cada um deve permanecer na atmosfera de origem, pela produção em si e pela integridade de sua vida simples e de seu pensamento.
Somos atores da nossa própria vida, a qualidade da nossa arte não está naquilo que criamos, mas sim no nosso grau de consciência, todo artista pode agradar alguns e desagradar outros, mas sua capacidade de criar e de fazer um trabalho de boa qualidade não toca apenas nossos ouvidos e nossa mente, toca profundamente nossa alma quando estamos conectados com uma força maior!
como numa sinfonia que precisa ser constantemente ouvida e apreciada, pois a arte é absorvida através da sensação de somar e participar.
O pulsar da vida tem a identidade singular do espírito. Acolhendo morada no que é arte na trilha da eternidade, a partícula da nossa história que vai tocar corações.
No picadeiro da vida sempre vai ter alguém na plateia desejando que o trapezista caia.
A arte imita a vida, nunca se iluda com a plateia.
O amor é uma arte que precisa ser aprendida.
Mas também acho que o amor é um sentimento que precisa ser aberto.
A beleza de uma música, de um lugar, de uma escultura, de uma poesia, ou de qualquer obra de arte, deixam marcas profundas dentro da nossa memória
A arte de compor só existe pela vivência ou vivência virtual,que chamamos por imaginação.
Portanto, a probabilidade que os potenciais projetos sejam só projetos,é muito grande.
Não é fácil viver longe do conhecimento da arte da vida, porque sorrir ao espelho e pensar que se está vivo, não é o mesmo que sentir a harmonia de viver ao ritmo da liberdade plena.
Moacyr Andrade, meu grande mestre sobre a arte e a cultura amazônica sempre foi forte e gordo, tinha muita fome em comer generosamente as cores, os sons e os mitos da Grande Floresta. Uma fome gratuita e bela, onde o coração de quem ama é bem maior que a barriga, o comer de conhecimentos para generosamente passar para quem aprendeu a amar também por respeito e liberdade. Hoje sei que quem sabe verdadeiramente distribui o que sabe. O mundo ainda não reconheceu o valor da extensa cultura amazônica deste grande pesquisador e artista. Moacyr Andrade e Manoel Santiago foram meus mestres por graça divina e devem ser considerados os maiores expoentes desta rica cultura regional brasileira.
Os mestres das culturas populares ribeirinhas, uma rica junção entre a arte e a cultura indígena, branca e a cabocla são as verdadeiras bases da arte, das festas dos mitos da cultura amazônica. Todo centenário legado imutável repassado de forma oral para seus descendentes, entre as brincadeiras das cheias e as vazantes do grande rio, fazem parte dos movimentos naturais de renovação da vida, livre e bela da Grande Floresta.