Poema Arte
Nadar contra a maré
importa? E muito!É arte, é destreza, faz parte. Se não der para ir ao sabor da correnteza, invente!"
Ele. Ele que me detém o desânimo e a arte. Fortalece-me, deixa-me pra baixo, acalma-me, agita-me, excita. Às vezes vem uma “prisão” pela maneira de como se manifesta. Meus olhos ardem, lacrimejam, fecham, vêem e ficam cegos. Minhas mãos gelam, esquentam, soam e secam. Minha cabeça gira em torno de si e em torno dele. Hoje eu estou feliz com ele, não engano. Sinto-me o homem mais realizado do mundo. Mas qual indivíduo nunca pensou em se matar? Todos. Todos têm uma hora em que desejam jogar tudo para o ar e fugir para o mundo inferior. E normalmente é por causa dele, se não “normalmente”, mas algumas vezes. Não adianta negar… Sente-se feliz com ele? Sim, sinto. Às vezes. Sente-se feliz sem ele? Sim, sinto. Às vezes. Digo isso por experiência própria. Belo! Grande idiotice… Horrível! Grande Sarcasmo… Diferente! Genialidade. És diferente de tudo que já senti e que sinto. De alguma forma és tudo e nada ao mesmo tempo. Absorve-me, domina-me. Traz consigo guerra, conflitos, paz. Ainda morro sem ele, e não é uma promessa, é um pedido. Peço-te que me perdoe, caro sentimento que me agrada… Eu te amo “amor”. Hoje. Amanhã já não sei, mas pelo menos nasce um outro dia.
Para o vagabundo, o arredio à arte do trabalho, obter a manutenção da subsistência é algo que, como os frutos, bastante se acha entre os galhos das árvores, além daquilo que se encontra convenientemente e com sorte, perdido no chão ou o que se vive a pedir nas praças ou esquinas de quaisquer das ruas!
Deus é o escultor e eu a sua obra de arte, toda vez que o escultor olha pra mim ele se orgulha do quanto tão maravilhosa,bela e preciosa é a obra de arte que ele fez.
Pensar... A arte de pensar... Pensando bem aqui com meus pensamentos me faço psicólogo de mim mesmo. Queixo-me, argumento e converso com Deus. Pergunto-me o porquê de muitas coisas. Mas diante de todas as coisas, todos os percalços e obstáculos Deus me dá sabedoria pra entender que tudo posso e que ele está lá sim ajudando, mas será que eu fiz minha parte? Fui merecedor? Bom, de tudo tenho uma certeza de que graças a Deus meu caráter e meu coração nunca foram abalados, tenho em mim a gratidão por tudo que ele tem me proporcionado. Pelo lar que me deu, na verdade tenho pais MARAVILHOSOS, estes mereciam de mim outra postura, outra entrega. Porque no fundo eu sei que não sou o que quero, não alcancei o almejado, talvez por fraqueza e por indisposição minha. Não que eu seja uma pessoa negligente, mas poderia me doar mais, talvez não tanto por mim, mas por eles. Faço a partir de agora, não digo promessa porque soa como obrigação, e não quero uma obrigação, quero porque quero. Quero honrar meus pais me dedicar e continuar com a mesma essência, pois esta veio como herança e não pretendo perdê-la.
A arte suprema do Mestre consiste em tornar uma tarefa árdua em algo tão simples que o Aprendiz considera o mestre dispensável!
O maior problema da arte no Brasil são os artistas pois na sua grande maioria cada um cuida de si. Assim como também o maior problema da cultura no o maior país da América do Sul, o quinto maior do mundo em área territorial, o sexto em população e o primeiro em bio-diversidade cultural são os profissionais da cultura que objetivam como trabalho futuro serem empregados públicos concursados ou convidados no sistema governamental. A arte e a cultura no Brasil é e sempre foi e será uma atmosfera prospera de trabalho criativo para apaixonados que são filhos herdeiros abnegados constitutivos do mais profundo amor professor da mater velha senhora amorosa e dedicada, a educação brasileira. Fora desta compreensão não há solução mas sim uma multicolorida ilusão por que a educação por aqui nunca foi ferramenta de liberdade, soberania e prioridade.
Vim de uma antiga escola que o marchand sempre foi um pouco mais do que um mero vendedor de arte a metro linear.
A grande arte é o simulacro do milagre, pois que, insinua efeito sem causa. Ela traz ao espírito e de forma intensa, através da composição intrigantemente elaborada de miríades de elementos, a glória, a grandeza, a beleza, o espanto, a alegria, a angústia, mil afetos, a imersão no inédito, o aprendizado, o crescimento e o amadurecimento, sem que ainda possamos achar causa plausível, para tanto, na inventiva humana. Se o Deus dos Arcanjos opera milagres, o grande artista opera a grande arte.
Como marchand independente no Brasil o equivalente a agenciador de obras de arte, toda vez que vou oferecer uma obra prima a um investidor, colecionador e consumidor, eu primeiro tenho que ter por convicção e entendimento o sincero desejo de compra la pela qualidade, importância, valor e investimento. Esta é a sutil diferença entre o verdadeiro machand da escola clássica internacional e o mero vendedor de arte.
Desde de pequeno sempre gostei de arte, sempre gostei de tintas, lápis de cor, caderno, cores, rolos e pinceis. A arte sempre fez parte de mim.
Para grande perda da atmosfera evolutiva criativa tanto na educação, na arte e na cultura no Brasil, infelizmente os autores e artistas nacionais na sua grande maioria, ainda não entenderam o que são politicas culturais de governo e politicas de partidos políticos. Sendo assim uma ativa e acompanhada cidadania cultural é uma ação cidadã praticamente inexistente, quando muito aparecem certos personagens quase que caricaturos isolados, despreparados, desinformados que caem nos eventos institucionais culturais por terem ouvido falar, de para-quedas. e o pior interrompendo de forma desastrosa os poucos trabalhos corretos existentes, buscando o que não existe e o que não é possível. Existe sim, com isto, um alarmante analfabetismo educacional e cultural brasileiro, frente as leis de incentivo e fomento governamentais a cultura. O que, particularmente me leva a crer que seja cada vez mais prospero e necessário, numa linguagem popular acessível a farta realização e edições de cartilhas primarias, para educar os poucos interessados e curiosos que ainda leem e as novas gerações por meio digital de uma forma bem mais eficiente e abrangente.
A arte e a cultura devem sempre estarem ligadas ao natural proposito da educação e ao do patrimônio de um povo e nunca a um meio ou vertente de uma impropria ferramenta governamental possível que atraia para o setor uma errada gravidade especulativa, oportunista e desqualificada nos torpes caminhos facilitadores para uma menor contribuição tributaria e impostos financeiros. A arte e a cultura deve sim, sobreviverem com recursos próprios, municipais, estaduais e federais destinados diretamente para elas e sair deste jogo tributário de receber de forma impropria o capital que não era delas diretamente por destinação. A educação, a arte e a cultura são elementos constitutivos do ar puro e livre, que dá a vida e mantem viva uma nação.