Poema Arte
"Condenado"
Você não nota?
Fugindo se prejudica!
Desde quando tua vocação é proibida?
Não há como negar... é a evidência mais concreta. Irrefutável, diria!
Então, por que foges do inevitável?
Mesmo sendo inocente, não escapará da "sentença". Está fadado!
Teu crime? A arte!
Às vezes, esquecida, negligenciada... perdida.
Triste do coração que palpita por você!
Não tem pena deste que, em cada descompasso, sempre, a prioriza?
Então, a você, simplesmente, a prisão!
Talvez, sua liberdade... encare como quiser.
Nem todos os "presos" têm o privilégio de serem livres em outras vidas!
E o corre? Ocorre?
Sim, o corre!
O que ninguém vê.
Que o tempo não tira.
E o filtro não cobre.
O corre!
"Segredo" do ser.
Que te faz vencer.
Parceiro da sorte.
Ocorre?
Se não ocorre...
Corre!
Pandemia dia 754:
Até aqui, desde 16/03/2020, já foram dois anos e seis dias com o corona vírus circulando mundo afora.
Continuamos mascados, mas estamos menos assustados, já que a vacinação, a máscara e o álcool em gel juntos reduziram as fatalidades e as contaminações estão baixando.
Sigo acreditando que este será o último ano!
Com muita Fé em Deus, confiança na ciência e apoiados por autoridades que barram e combatem o negacionismo, movimento que tenta ignorar (soando aliado) do vírus e gratidão a todos que se esforçaram para minimizar o sofrimento das pessoas na pandemia: profissionais de saúde, motoboys, setor de alimentação pronta, supermercado, farmácias.
Agradeço também aos nossos artistas que amenizaram a nossa tristeza com a sua arte.
Opostos complementares feitos dos mesmos elementos
A besta, o animal, o solo, o social
Guerreiros sem armamentos
Estruturas sem fundamentos
Você me toca mas não te sinto
Eu sou encanto, mas não feitiço
Te pinto numa tela tentando te entender
Talvez as misturas de cores da tua pele me revelem a composição do teu ser
Como Dorian Gray, aprisionado num retrato
Rara beleza espontânea
Te faço em realismo e ainda sai abstrato
As cores ficam opacas a cada renascimento
Inalcançável beleza estática
Nem meu marta Kolinsky traduz seu movimento
Inesgotável fonte de arte e poesia
Não capturo sua alma
Não alcanço tuas cores
Só te pinto em fantasia.
Aberto 24 Horas - O "Ódio" do amor
A cada encontro te conheço menos.
Mudamos? Ou fui eu que parei no tempo?
Colocarei tudo de mim nesta última peça de teatro que combinamos performar.
Combinamos ou já estou sozinho no palco?
Nunca imaginei ter de fingir um riso, pensar no que iria dizer.
Papel ingrato este de viver um luto em vida.
Prematura nostalgia por estar fora dos ciclos da vida.
Estamos a uma palavra de ruir, como pode?
São os mesmos olhos, mas as pernas tremulam ansiosas por partir.
Logo seremos perfeitos estranhos, conhecidos de um passado onírico, que já desconfio ter existido.
Se você também sente isso, deixe-me saber.
Quem sabe este medo da solidão eminente seja a fagulha da fênix que a todo momento fantasio existir.
"Supere"
Li isso num livro de autoajuda, fácil não?
Vivo num mundo de super humanos, meu poder é ser o mais venerável deles.
Fechado 24 Horas - O Amor do "Ódio"
Na sua ausência te conheço mais.
Somos os mesmos? Ou fui eu que avancei no tempo?
Removerei tudo do nada nesta última decomposição que não combinamos desmanchar.
Não combinamos? Ou já estou cercado pelas multidões?
Sempre pensei em ter que fingir um choro.
Em não pensar no que iria dizer.
Papel ingrato este de viver em luto estando morto.
Burra é a nostalgia por se fazer presente nos ciclos da morte.
Todavia, opressores como nós estamos a uma palavra para se unir.
Não pode?
São os mesmos ouvidos, mas o nada, nada sente.
Antes seríamos estranhos inimigos.
Desconhecidos em um futuro concreto que não acredito existir.
Se você também não sente isso, não me deixe saber.
Quem sabe esta esperança da eminente multidão faça a brisa ascender sua tímida chama que acredito existir.
Do útero nascem as Fênix!
"Vença"
Não ouvi isso lendo uma composição, é fácil?
Morro num mundo de vilões humanos, minha fraqueza é ser o mais lastimável deles.
A capoeira é o saber ancestral
que enriquece a alma ,corpo e espírito de todo aquele( a) que ouvi e senti o som do berimbau na harmonia do coração do cantador e tocador.
Fernando Antonio Almeida Ferreira (mestre Esporinha)
Duas criaturas divinasunidas
pelo o Senhor,
uma rica relaçãoentre mãe e filha
que têm o refúgio da arte em comum,
enquanto que uma usa o tom da cor,
e a outra a tonalidade do cantar,
ambas o fazem com amor
e assim, conseguem encantar.
Considero admirável a raridade destaunião, nutrida com muita reciprocidade,
que traz um calor amável
em cada coração,
sendo assim, é muito cativante
semelhante a um lindo quadro
que está em exposição.
E neste laço harmônico
de tintas e canções,
através de suas cores e cantos,
surgem belos resultados
que transmitem emoções sinceras
que um dia serão os legados
de duas almas intensas.
De uma mente profundamente criativa,
uma personagem linda e inspiradora felizmente ganhou vida
e trouxe com ela, lindos cenários
que coloriram muitos pensamentos
de sua amável criadora,
alguns diálogos sem palavras,
mas repletos de sentimentos,
uma interação, de fato, transformadora.
Foi ficando cada vez mais viva
ao ponto de transcender
os limites de um belo quadro,
pois sua presença até hoje
não passa despercebida,
uma natureza enriquecedora
de bom grado
com sensações agradáveis
tão expressivas que geram entusiasmos.
Quando a arte ganha vida,
sentimentos verdadeiramente intensos foram aplicados
numa medida autêntica,
típica da sensibilidade de artista
que tem o seu amor externado
de maneiras distintas
com muito primor em cada traço.
Caminhos percorridos por calçadas de Lisboa, bons dias as pessoas, a enchente começa a partir das 10 ao Sábado, abrem -se as portas dos estabelecimentos, um pequeno almoço convidativo e apelativo na rua Augusta, sobe-se pelo Chiado espreita-se a Gardênia, Bertrand, vê-se o Natal espreitar no decurso das ruas, as luzes instaladas apagadas a espera de cintilar.
Os vendedores ambulantes apregoam a arte, a leitura.
O Museu homenagea a José Saramago a Lisboa, recordações intemporais guardadas nos corações dos demais com felicidade e amor incondicional.
Passar no Museu Nacional de Arte Contemporânea banquetear de exposição de abstracionismo de vários artistas, as pinturas num contexto com planos monocromáticos, com blocos, linhas gestuais bidimensionais e tridimensionais, com fundo e geometria. Outra exposição denominada Nature, onde provém a essência da precessão de uma existência a pedras mais duras, diamantes representados na sua real intenção divina onde as cores do arco íris transparecem o rebento do ser e do existir pela força de expressiva de espaços e pontos.
Numa outra parte a arquitetura se desdobra e multiplica como a lapidação de um diamante. Em várias secções.
Finda aqui a minha observação neste dilema de busca, pesquisa e de vida.
Por: Emanuel Bruno Mota Veiga Andrade
Sobre o amor, na língua portuguesa sou muito mais o sentimento de Luís de Camões do que o de Fernando Pessoa. O meu "Amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que dói, e não se sente; é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer."
Imagina como seria
estar diante de um grande poder
muito além da compreensão humana,
nada mais seria relevante,
todo o conhecimento cairia por terra,
provavelmente, as palavras seria insignificantes
para descrever totalmente esta cena tão excêntrica,
seria simultaneamente assustador e deslumbrante.
O universo é vasto e complexo,
sua plenitude foge do alcance dos olhos,
o que se vê é uma singela amostra
de um aspecto gigantesco de diversas cores e formas
em constantes movimentos e mudanças
que desafiam o entendimento limitado existente,
até o passar do tempo apresenta discrepância.
A maior parte que ainda é desconhecida
pode ser apenas imaginada entre inúmeras possibilidades,
o que já pode ser considerado como uma valiosa compensação
ao se transformar esta imaginação em arte,
talvez, uma forma de motivação para a mente,
para se manter o espírito vivo,
para o viver não ficar estagnado,
sendo assim, um claro planejamento divino.
Descobri que não são as ondas, ou as sombras que me inspiram.
De uma bela arvore ou flor, qualquer um consegue se deleitar de sua sombra ou de suas cores.
Do mar, qualquer um consegue sentir o frescor de suas águas.
Mas oque é humano destaca-se sobre tudo isso. Aquele casal com seu cachorrinho, o pai brincando com seu filho, os três amigos de baixo daquela mesma arvore, o senhor do carro a frente que já não esta mais aqui.
Todos dispersos a real poesia da vida. Personagens alheios ao seu papel, interagem, vivem e não se dão conta que oque fazem é arte!
Quantos universos existem numa só vida? Viver é humano!
Ninguém perguntou como foi o teu dia
Ninguém consegue imaginar o que passou
Sociedade má faz pessoas frias
Já pensou se os apps Compartilhassem amor?
Minha visão passeia lentamente
pelas tuas curvas que instigam,
esquentam e inevitavelmente inspiram numa emocionante aventura,
uma vontade muito expressiva
de uma saborosa loucura.
Minhas pupilas ficam fervorosamente
dilatadas, cada parte do teu ser é linda
fragmentos de uma excêntrica obra
de arte, empolgante e profundamente viva, um encanto que dificilmente se acaba de tanto que vivifica.
Desse modo, sou envolvido pela sedução da noite que desperta pensamentos insolentes
que motivam atos calorosos
até que se alcance uma conexão
de corpose mentes num momento muito deleitoso.
A vida flui
Vamos vivendo
Saboreando
Tirando o partido
Prosseguindo
Acredito
No dia, do aman
Olhar para a mãe natureza
Caminhar numa só direção
Para ter uma boa emoção
Amando, tendo compaixão
Redirecionando o foco
Entrando sempre no trilho
Lado a lado
Ser o que se deseja ser
Aprender no despertar
Do viver
Vibrar pela positiva
É vida
Que corre como um rio
Sem que esteja perdida
Vivendo a felicidade e o infortúnio
Transbordando
Canalizando boa energia
Quando a força é negativa
Olho para o alto
Suplico auxílio
Para atravessar o mato
Subo ao palco
Faço um pacto
Pego no que faço
Sou grato
Por a hora D
O momento H
Agora é que se vê
O que há cá
Cada cabeça sua sentença
Será que me posso culpar
Atravesso o espaço
A pairar
Chego ao outro
Lado da margem
Mesmo que seja
Uma miragemf
Por meio de sua personalidade forte
e de sua graciosidade atraente,
ela consegue ser muito interessante
numa soma fascinante de belos atrativos, fruto de uma essencialidade empolgante de uma mulher vivamente inconfundível.
Possui tamanha expressividade
nas suas formas precisas,
nas suas lindas cores, na grandeza dos seus belos cachos e nas curvas
do seu corpo e do seu radiante sorriso, portanto, uma beleza cativante em cada parte, uma arte viva irresistível.
Reuni a postura instintiva e audaciosa de uma serpente com a astúcia de uma linda raposa, uma combinação rara de emoções ardentes,
sendo assim, é preciosa de um jeito muito envolvente, sua presença logo se nota, sua importância é bastente evidente.
Sinto que é necessário externar que
estar diante dos teus lindos olhos
é como estar na frente de uma janela,
olhando para um mundo gracioso,
tomado por uma sensação profusamente intensa com tudo que há de mais belo e precioso nesta terra.
Então, sigo pela profundidade do teu olhar, terno e intenso, onde vejo diversos sentimentos e verdades
entre viturdes e medos, sendo assim,
cada detalhe é interessante
tanto que estes versos ganham vida
com tua existência tão cativante que com veemência inspira.
A futilidade já se faz presente com tanta frequência que é salutar usar a arte como uma forma de resistência
que sempre se renova, assim a alma respira, portanto, é uma benção poder inspirá-la ao ser apreciada ou quando estiver sendo construída.
Agora, meus olhos se atentam pra uma linda escultura viva com partes intensas, precisas e delicadas
que deixam evidente que foi feita
por um artista divino que esteve intensamente inspirado pra fazer
um trabalho tão lindo.
Um fascínio afetuoso é naturalmente gerado por fragmentosharmoniosos de face, cabelos e corpo, assim,existe beleza em cada detalhe de um jeito bastante espirituoso numa genuína obra de arte.
Sem dúvida, saber admirá-la é uma grande virtude, uma atitude muito sensata que toca o coração e acolhe alma causando uma sensação bastante calorosa que deixa a mente inspirada.
Felizmente, pude admirar num fim de tarde atípico uma fascinante pintura celeste, trabalho de um pintor divino
que a pintou com traços precisos
inspirados no seu amor grandioso,
assim, o regozijo veio de imediato
nestes instantes tão preciosos.
Estando a rica austeridade em exposição, não é sensato ignorá-la,
tendo em vista que ela é capaz de gerar uma sensação necessária de equilíbrio, daquelas que confortam a alma fazendo esquecer dos conflitos.
Levando em conta este entendimento,
através de um sentimento vívido e um olhar atento, admire a natureza por ser esta, uma arte viva que impacta com sua beleza que inspira e que o ânimo restaura.