Poema ao Professor Aposentado
A humanidade sonha em voar, mas esse sonho é amaldiçoado. As aeronaves são destinadas a se tornar ferramentas para massacres e destruição.
A maioria aprende a falar dos sentimentos ou a escrevê-los num diário. Eu aprendi a convertê-los em música.
Para ser sincero, não sei muito sobre o amor. Mas quando você acha a pessoa certa, quando finalmente dá certo… tudo se encaixa.
Encontramos varias pessoas na vida
que são nossos opostos e nossos iguais,
iguais atraem mais iguais,
opostos se equilibram.
O adeus que não queria ter dito naquela noite
Ainda me assombra como um espírito insatisfeito.
No calor do momento, dizemos coisas que sobem a cabeça e que, infelizmente, não atingem o coração!
Foi uma eterna despedida...
Se pudesse voltar, o até logo seria tudo o que sairia dos meus lábios.
E que assim seja, nossa eterna despedida!
O passo-a-passo da vida
A vida é repleta de passo-a-passo pra tudo. Em tudo precisamos de metodologias de ação e reação.
Seguimos um passo-a-passo pra sermos bons cidadãos;
Seguimos um passo-a-passo pra conquistar uma carreira profissional;
Seguimos um passo-a-passo pra conquistar uma vaga de emprego;
Seguimos um passo-a-passo pra fazer novas amizades;
Seguimos um passo-a-passo pra manter as pessoas próximas a nós;
Seguimos um passo-a-passo pra conquistar um amor e outro passo-a-passo pra manter esse amor.
Seguimos um passo-a-passo pra exercermos a nossa fé e conseguirmos conviver bem em sociedade;
Seguimos um passo-a-passo pra não deixar que nossas qualidades ou características pessoais se choquem com a sociedade;
Tem passo-a-passo pra criar filhos, pra manter o casamento sólido, manter um bom relacionamento familiar...
Todos os aspectos da nossa vida são vividos através de passo-a-passo.
Mas são esses passos após passos que nos levam pra frente, que nos encaminham para as melhorias e aprendizados.
Precisamos apenas saber quais os passos corretos a serem dados e garantir que esses sejam dados apenas para frente e nunca para trás.
O tempo passa, a vida segue e nós... seguimos passo-a-passo!
Eu sempre soube que seria assim
Quando ficássemos de frente para o fim
E o fim é sempre certo, eu sei
Estou cortando os nossos laços
Deixo nós em dois pedaços
Pra quem sabe em outros braços
Me encontrar
Faço mal te fazendo bem
Te liberto pra que alguém
Possa te amar
Como eu nunca te amei
Sim, hoje doeu mais do que eu imaginava
Não cumpri o "amanhã será melhor" ... mas e agora?
Aqueles dias dolorosos se transformaram em longas estradas esburacadas e cercados por pedras afiadas.
A dor é realmente inevitável, agora é ... eu tenho direito a ela!
A dor ...
Seus sinônimos incluem: Sofrimento, aflição e agonia.
Logo sofro, me aflijo e agonizo naquele poço.
Vejo aquela luz que brilha acima de mim.
Me motiva, me desencoraja.
Logo estarei lá, porque depois que "a dor precisa ser sentida" vem o "ela sempre é superada"!
Observar a chuva caindo sobre aquela rústica estrada de pedra chega a ser poético.
O tilintar das gotas, que beijam as pedras pontiagudas.
O amor grosseiro e rude, isso não soa familiar?
Dar teu melhor lado, o mais encantador, para o "mais afiado" dos amores. É poeticamente doloroso.
Algo mexeu comigo esses dias
Começo a perceber que não tenho ninguém na vida
Ninguém para contar do meu dia
Ninguém para abraçar quando estou triste
Ninguém para amar
Tenho muitos amigos e pessoas que me amam e não me desamparam
Mas não tenho ninguém para mim
É fim de ano, fim de metas, fim de ciclos
Fim de questionamentos e argumentos
E algo/alguém mexeu comigo esses dias
A casa vazia e o silêncio das ruas só reforçam a solidão
O frio que entra e fica nas paredes que nunca se aquecem
A solidão que nunca me abandonou e a vontade de chorar
Mas chorar num peito de verdade pois estou cansada de almofadas
Pois algo mexeu comigo e eu não sei como lidar
Quero um abraço sincero, daqueles que duram uma eternidade
Quero ser entendida, compreendida e respeitada
Quero ter com quem chorar e também sorrir
Quero amar e também ser amada
Quero da vida todo o amor que ficou pelas estradas.
Demora um tempo até a gente se acostumar com o “tudo bem”
Demora mesmo aceitar que o céu não vai desabar
Demora um pouco acreditar que posso ser feliz
Demora mais ainda a acreditar que mereço ser feliz
Quem sempre esteve acostumada a lutar não sabe descansar
Demora a baixar a guarda e tirar os escudos
Passei tanto tempo cuidando que esqueci que quero e preciso ser cuidada
Há muito tempo tenho estado cansada
Há tempos que ando sem rumo pelas ruas do mundo
Há muito quero colo, consolo, carinho, abraços e mimos
Mas como se deixa cair os escudos?
Como se abrir sem medo de ataques?
Como posso pensar no sofrer em momentos tão bons?
Tenho medo de te querer e me perder de mim.
Tenho medo de sofrer quando você decidir não mais me ter.
Tenho medo mas gosto tanto de estar com você.
Decidi deixar arder, queimar, incendiar
Mergulhar no mar dos carinhos
Me perder nos vários caminhos
Me deixar ser cuidada e não me sabotar
Não fugir, apenas pegar ar e mergulhar
Qual o critério da confiança?
Da segurança?
Do lançar-se em águas desconhecidas?
Do acreditar sem hesitar? Sem pestanejar?
Sem nem por um segundo duvidar?
Qual o momento em que ficamos cegos, surdos e mudos
diante de alguém novo?
Diante de alguém que não conseguimos ler.
O que há em mim que sempre me perco em ti?
E por que tenho ainda receios em me envolver?
Tudo em mim grita que está tudo bem, que posso confiar
e que ninguém além de mim vai mudar isso.
Mas como posso crer se a todo momento me vejo esmorecer,
me render e novamente descrer.
Talvez seja porque há tanta verdade e amor guardados em mim
que, ao meu ver é quase impossível não repartir e dar a ti.
Obrigado por olhar pra mim.
Não tem jeito!
Tem dias que a gente acorda cedo
Com o coração apertado
Com os bolsos esburacados
Com a vida escapando pelos lados
Tem dias que a gente acorda alegre
Tem dias que os sorrisos se abrem como leques
Tem dias que ser feliz é leve
E tem dias que a saudade invade
Aperta, machuca e bate
E dias que a tristeza faz parte
E o vazio parece que nunca parte
Independentemente do dia ou do que se sente
Independente de ti, de mim ou da gente
Todos os dias precisamos ser valentes
Essa depressão não dura para sempre
Roma ao contrário é amoR
Como não percebi isso antes?
Porque sofri de forma tão constante?
Você foi, mas ainda assim você ficou.
No sorriso em meu rosto, nas mensagens que chegavam no bolso,
nas fotos da viagem, no ar da cidade.
Chorei é verdade.
Achei que me perderia na trivialidade.
Mas percebi um dia antes da sua volta que Roma muito me ensinou
sobre reciprocidade.
Me ensinou a ser paciente, a olhar pro que poderia ganhar mais a frente.
A perceber o que esqueci de perder antes de existir a gente.
Roma ao contrário é amoR e que tola eu sou.
Quando olhamos pra gente é que percebemos o quão somos ou não contentes.
Quando olhamos pra gente é que entendemos o que se sente.
A cada mensagem um novo aprendizado.
A cada foto uma nova particularidade.
A cada momento novas formas de encarar essa viagem.
Até que enfim a alegria chegou e parecia com você, tinha sua imagem.
Me abraçou de verdade, me deixou a vontade e eu percebi que Roma era mais que uma cidade era uma oportunidade para enxergar o meu eu de verdade.
Chorei novamente, mas dessa vez foi só saudade da gente.
Ainda hoje você me perguntou o que eu podia querer de presente
Eu tola, respondi que nada!
Que resposta errada!
Quero de ti tudo que não tem preço
Tudo que o dinheiro não pode comprar
Quero seus carinhos, seu toque, seus beijos
Quero seus abraços mais que tudo na vida
Quero seu sorriso ao me ver
Quero poder abrir os olhos e ver você
Quer te procurar a noite e te encontrar
Quero seu peito pra descansar
O que quero de ti é afeto
Sempre ouvi que boas pessoas só recebem em troca o afeto
Talvez por isso sempre quis ser uma boa pessoa
Porque sempre soube que não se pode comprar afeto
Não se compra carícias, beijos e abraços
Não dá para agregar valor aos sentimentos
Quero que continue a me abraçar a alma
Quero que continue a me ler os olhos
Quero que nunca deixe de mexer nos meus cabelos
Quero que nunca me deixe sem teus beijos
Quando a vida te faz
Provar que é capaz
De subir um degrau de cada vez
Não dá pra se esquivar
Nem se deixar levar
Quando só depende de você
O que há dentro de nós sai
Pela nossa voz, então
Corre, luta, perde por esperar
Chora, ama, busca nosso lugar
Logo que eu souber qual o tamanho do estrago te aviso
Não pretendo mais ser teu abrigo
A princípio não pensei direito sobre o perigo
De me envolver de novo
Então me lancei na água turva de desejo do teu corpo
Mesmo conhecendo o teu jeito torto
Tive que provar mais uma vez o gosto
Do desgosto
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