Poema de Amor e Saudade
Volta.
Quando a saudade apertar, quando ela transbordar aí dentro do teu peito.
Volta.
Quando você precisar chorar, volta que é pra consolar, todo o teu desalento.
Volta.
Quando você só quiser sorrir, te faço outra vez criança, num imenso carrossel.
Volta.
Quando desabafar for tudo o que precisas, porque te escutar, será tudo o que farei.
Volta.
Quando a força se esvair, e teu medo de cair, te impedir de ir adiante.
Volta.
Quando a vontade de desistir, for maior que a vontade de tentar outra vez.
Volta.
Quando teu sorriso precisar do meu, quando teu olhar quiser ver o meu, traga tua calma de encontro à minha.
Volta.
Quando o abraço se tornar, dentre todos os apertos do mundo, o aperto que você precisa para aliviar a alma.
Volta.
O segredo da felicidade consiste na volta.
Podes voltar sempre que quiseres.
Mas, caso algum dia se canse desse ir e vir de volta.
PERMANEÇA.
Vai-te toda sorte de maldade,
Nem que custe minha própria sangria,
Que reste somente a saudade,
Aquela que respeite minha alegria.
Já fartei-me do algoz,
Rude escravo do amor,
Agora, quero ficar a sós,
Trazer de volta minha cor.
Fosse outrora a despedida,
Adiaria, outra vez, sua ida.
Agora, já fartei-me desta lida.
Quero o peso da leveza,
O brilho da destreza,
E o desprezo à tristeza.
Saudade...
Saudade do tempo em que você descia todos aqueles andares para abrir a porta pessoalmente quando eu chegava em sua casa; Hoje você simplesmente me joga as chaves.
Saudade do tempo em que você lamentava pelo fato de muitas vezes eu ter que ir embora ao amanhecer; Hoje você simplesmente me dá um bom dia.
Saudade do tempo em que nos vermos era uma certeza; Hoje parece ser uma opção.
Saudade do tempo em que compartilhar os acontecimentos era uma necessidade; Hoje parece ser uma obrigação.
Bons tempos, saudade de você. Ainda tenho esperança que um dia você volte, tempo.
SAUDADE
Eu sou a saudade,
Sorrindo pra melancolia,
Descalço no caminho da ausência,
Eu atravesso a ponte do abatimento,
Tropeçando nos buracos dos sentimentos.
E sou a saudade desbotada,
De cor ofuscada,
Na cidade da lembrança,
E na cor do amor que ficou,
Onde o trem da conveniência parou.
E sou a saudade a olhar o mesmo Trem,
Distante sob as nuvens cinzentas,
Na fumaça que do trem sai se perdendo no infinito,
Levando aqueles que a volta não tem,
E deixam na saudade vago aroma de amor.
E eu sou a saudade em noite sem luar,
Olhos serrados em segredos guardados,
Peito dilacerado por choro arrancado,
Sentindo no amor a penumbra da dor,
Misturando–se a furta-cor nas lágrimas a rolar.
E sou a saudade nas cores do arco-íris:
No vermelho da paixão, do amor e da coragem,
Na cor laranja da prosperidade,
No amarelo da alegria,
E no verde da paz, do equilíbrio e da confiança...
E sou a saudade no azul da calma e da harmonia,
E no azul anil a sinceridade e o respeito,
E violeta da espiritualidade dos que foram no trem da saudade,
E sou a saudade a sorrir e a chorar na cor que a saudade na alma está.
E sou a saudade do que se perdeu,
Do que falta a saudade eu sou,
Eu sou a saudade do que se distanciou,
Do amor a saudade eu sou,
E eu sou a saudade do prazer de tudo que deixou de se ter e no peito aperta.
Saudade do seu corpo me aquecendo nos dias de frio...
Você me fazendo sorrir das coisas sem sentido...
Até quando descobri, que meu sentido pra viver é você!
Marta Gouvêa
Suave,
quero amar assim,
respeitando o dia, desejando estar perto sempre,
fazer da saudade algo que aconteça diariamente por prazer,
nada daquilo é meu ou eu gosto,
nos é a palavra chave para o amor que espero,
nós juntos, nós, mesmo que um só viaje,
nós separados como se estivéssemos perto
e é só estender a mão que o outro alcança,
aprendi muito sobre o amor,
e estou fascinado com tanto que ele é capaz,
de nos fazer vencer mesmo em dificuldades,
mesmo sem norte,
se você der vasão para o amor, sem medo,
ele te guia para o melhor lugar,
e acontecendo com você pra com você,
fica tudo muito bom,
a gente respira e agradece, por tudo,
no bocejo de abrir a boca,
em um espirro súbito,
numa topada do dedinho do pé na cama,
mesmo assim, você consegue, rir e chorar de satisfação.
Hoje a noite cheira a saudade,
talvez por que a noite esteja mais escura pois a lua se escondeu entre nuvens, trazendo assim um pouco de tristeza, solidão e nostalgia no ar.
Então caprichosamente algumas gotas de chuva caem do céu, como se fossem meus olhos derramando algumas lágrimas, castigado pela distância que a vida impôs ao nosso amor.
Fecho os olhos e imagino o seu rosto e um sorriso em minha face logo aparece, sinto até o gosto dos seus lábios junto ao meu em um beijo demorado em um abraço apertado.
Logo a madrugada irá chegar e como você irei sonhar, mais uma noite juntos iremos passar e amanhã quem sabe eu vou te encontrar!
Sergio Fornasari
Jogo de palavras!
É a cara de sono,
É a voz embargada,
É o cãozinho sem dono,
É a saudade enlatada.
É um dia sem sol,
É o vento gelado,
A cama sem lençol,
Sem você do meu lado.
É o cheiro da chuva,
É um cacho de uva,
A roupa que amassa,
E o carro que passa.
Tudo me lembra você,
Até o leitor que lê,
Esse meu jogo de palavras,
Minha inspiração sem travas.
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Mas, o que é saudade e que significado ela possui na minha e na sua vida?
O poeta nos ensina! “Saudade é um sentimento, que quando não cabe no coração, escorre pelos olhos”.
Seria cômico se não fosse tão trágico em matéria de amor...
"Saudade é um elo quando o coração quer dizer: -Queria você aqui.
E a mente te diz: -Agora não posso."
—By Coelhinha
Tenho uma vontade de lagarta encasulada
Tenho uma saudade de foto antiga na parede
Tenho um suspiro de partida na estação
Tenho uma dor com cara de choro de criança
Tenho a esperança de uma mala pronta para viagem
Tenho a coragem de bebe engatinhando
Tenho um coração que mesmo doendo vai sempre me avisando
Não desista, tem sempre alguem caminhando na mesma estrada...
Dezessete
Enquanto o tempo zomba da minha saudade,
eu me deleito em desejos intensos, sedentos, ávidos, incompreendidos...
Que vontade de te beijar,
de sentir teu corpo numa brisa leve.
Ando pela metade,
buscando incessantemente em cada acorde, em cada melodia
aquela tarde de sol a pino,
onde por alguns segundos
tornamo-nos um só.
A música soava rente a nossa pele,
e eu só queria que o tempo parasse naquele instante
pra eu poder te guardar nos meus versos
e te buscar a todo instante.
É impossível que teu cheiro
não permaneça estampado em mim,
que teus verdes olhos não ofusquem
tudo o que eu não queria sentir,
mas sinto.
A luta diária para que tu
não invadas terminantemente os meus sentidos,
enjaula todo o meu ser
que grita obcecadamente,
por um dia que não volta.
Depois daquela tarde
nada mais ficou no lugar.
Os teus segredos que tanto eu temia
já não me tem importância,
nessa atual e relevante vida.
Inevitavelmente prendo-me em oração
para que de alguma forma meu corpo,
não se perca de ti...
"Tenho febre de saudade
De saudade que me invade
Que me invade e não parte
Que me parte, mas não me abate
Não me abate esta saudade
Que me és pura lealdade
Nunca tenhas piedade
De um coração que só diz verdade"
Semelhante ao esquecimento de um ente querido que se vai, pelo qual só fica a saudade um pouco anestesiada, um "kitsch"(*) compulsório, nosso esquecimento pelos outros passa pelo cansaço que nossa presença causa, pelos traumas e sofrimentos que podemos vir a inspirar. Quando a mente cansa, ela força o kitsch, a banalização dos pesares pelo famoso “eu não tô nem aí” ou por um “não me importo mais”. Se não for um blefe, devemos nos cuidar: pode ser o último perdão e supremo ato de indulgência anteriores ao afastamento da Vida e do Amor.
(*) Kitsch: é uma palavra de origem germânica, utilizada pelo autor checo Milan Kundera para referir-se ao esquecimento compulsório que nossa mente nos impõe, visando evitar o sofrimento por algum fato ou trauma e que geralmente vem em forma de um perdão ou perda de importância dada.
Saudade...
Uma mistura de doce com fél;
Doce pelas lembranças vividas,
Fél por essa dor sem medidas.
Dor de não entender porque a
própria vida te trata como réu.
Saudade mistura sentimentos,
Em pedaços corta um coração.
Junta tristeza e contentamento
Acrescenta risos com lamento,
Faz salada com a nossa razão!
Babhina
Sinto saudade de esperar o carteiro.
Do antigo e-mail, com texto criativo, inteligente e pessoal.
Saudade até das mensagens enviadas pelo celular
com conteúdo intenso, bem pensado.
Saudade daquele tempo
em que você chegava, me
acolhendo em seus braços,
fazia-me sempre segura.
Me abraçava, me apertava,
com toda aquela paixão.
Levava-me aos céus,
fazendo-me esquecer todo
o tempo em que ficamos
distantes um do outro...
Então me fazia completa,
caminhando lado a lado
entre felicidade e tristeza,
entre presença e ausência.
Isso tudo já era suficiente,
pra saber qual o caminho.
Suficiente pra se entender
que, até mesmo distantes
é bom amar e ser amada!
Babhina
"É uma saudade tão minha. Tão
nossa. Tão recheada de histórias. É
uma saudade tão grande, tão
presente, tão constante. É amor que
se eternizou através de carinho, de
sorriso, de passeios, de histórias na
hora de dormir. É amor que ficou
diante do tchau que eu não queria
dar, diante do mundo de sonhos que
imaginei. É uma saudade cheia de
vida, de bons momentos, de carinho
sincero, de felicidade que impulsiona.
É uma saudade de criança que brilha
nos olhos e aperta o coração. É
saudade que não tem fim, que não
dimensiona, que não termina. É a
minha saudade cheia de cor. Cheia
de A M O R!!!!"
" Quanta saudade mora em um ser?
Depende por quem seja,
Passam pessoas todos os dias nos nossos momentos.
Boas, ruins e enigmaticas...Pessoas sao o alimento da nossa estoria.
Sempre colhemos o melhor e dispensamos e desnecessario.
E assim segue a vida.. sempre aprendendo.
Eu cultivo um carinho especial a quem é especial.
E quando o sol se poe.. penso nela e um sorriso brota.
Ela merece, me distrai e faz bem.
Nem sempre correspondo, sem culpa me sinto pequeno.
Pois ela entende mesmo assim, e nao desiste.
Sempre comigo como chuva, sol esse tempo.
Bela,linda com energia sempre ativa..
Presto esta homenagem e essa pessoa..
que espalha tanto amor..
E quero a cada dia pensar nela como flor..
e perfumar meus dias!"