Poema Amigo Cão
No seu ombro esquerdo o Cão,
no direito Gabriel.
E, no meio, apenas você,
na sua incomensurável solidão,
para decidir
a quem dar ouvidos.
João Cabral de Melo Neto
Meu caro João,
Dono do cão sem plumas
Dos retirantes surrealistas
Um belo engenheiro da poesia
Amado poeta do sertão,
Da luz balão!
Enterra os ossos com a lâmina da faca
Germina a poesia popular
Na educação pela pedra
Nada de tradicionalismos
Nada de convencionalismos
Retira o relógio da gaiola
Esquece o regimento
Come os versos, as estrofes
Lança assovios e flores
De um arquiteto da luz livre
Toma umas aspirinas
Abusa das rimas
Das vidas divinas toantes.
Do fazer poético
No catar feijão
Tecendo a manhã
Com a Morte e vida Severina
Semeando a poesia no sertão
Deixou seu coração
E a esperança do amanhã.
TERRA DE NINGUÉM
Tive um dia de cão, vira-lata e me senti um lixo... Percebi o quanto me envergonho de ser brasileira, por mim o mundo deveria ser destruído, pois o futuro dos meus filhos, netos e bisnetos são incertos.
Um país sem leis, e que os corruptos, ladrões, assassinos, estupradores respondem em liberdade, onde dinheiro quebra qualquer regra, nas prisões, em concurso, cursos e na compra de “carteiras” facilmente quando se molha a mão, e até nas empresas privadas que para chegar a um ponto alguns ditos-cujos passam por cima dos outros para alcançar objetivos nem sempre certos.
Que a corrupção e os desvios são descaradamente vistos sem censura, onde a lei é surda, cega e muda e concluindo paralitica, não anda. Justiça totalmente falha e que crianças e idosos tem que esperar piedosamente clamando os poderes públicos por uma lei mais rápida e segura.
Aonde as estatísticas hoje não chegam aos 25 anos, pois as drogas, violências, impunidades e até por brincadeira estão morrendo nossos irmãos e filhos, e é nítido que nosso BRASIL esta doente precisando de um antídoto que acabe com essa dor e essa imundice toda no nosso país.
Por isso que o mundo, o nosso Brasil, virou terra de NINGUÉM.
A emoção, ainda a paz.
A ignorância, ainda o conhecimento.
Paixão, ainda serenidade.
Caos, ainda a harmonia.
Morte, mas a Força.
Amor da minha vida.
Dono do meu coraÇao.
Enche-me de alegria.
Pego-me a pensar em ti.
Tudo que me escreves, amo!
Registras o nosso amor.
Toma-me em teus braÇos.
Olha dentro dos meus olhos.
Diz que é louco por mim.
Ama-me!
Como se eu fosse única;
"Sei que pra voce": Sou.
Um menino e sua pipa
O cão e sua bola
Um pastor com sua bíblia
O mendigo e sua esmola
Felicidade um dia vem
mas como vem pode ir embora
nada é para sempre
sempre chegara a hora
A pipa voou praz longe
o meninos esta sozinho
o cão perdeu a bola
mas encontrou o tal menino
Felicidade um dia vem
mas como vem pode ir embora
o importante e estar pronto
porque sempre chega a hora
Feito um cão
Bate o meu coração
Assim como um louco,
Assim como um trovão
E eu ouço um gemido de agonia...
Meu sangue e carne esfriam,
Como mergulhados no gelo,
Como se perdesse o controle,
Em tamanha emoção.
Bate meu coração
Dilacerado, aflito
Feito um cão;
Um cão que uiva na noite
E a escuridão.
Há um alarido neste som magoado
Que só escuta o meu coração.
É sangue, dor, saudade;
Saudade viva numa ave morta.
E um âmago aflito.
Alma agônica,
Um paiol de saudade.
Existem em vão
A sempre-viva, amarela, morta,
Cristal, transparência, que não vejo
Em meio a constatação.
É uma presença errante;
Uma flecha que parte,
Para por outra no chão.
(Ednar Andrade).
Encontrei um cão, na beira da rua
Feio, maltratado e fétido
Me parecia uma desiludida alma
A espera de um afago em seu ego
Como um fim de tarde sem esperança
Sou o Monstro que anda a tua atraz,Sou o Cão que anda atraz da tua cadela.
Se me falarem se estou fazer oque neste momento eu dizeria,sou pençando en você
Te ver partir foi doloroso,foi horrível
foi ver o meu universo sumir
foi ver minha fé no cão
foi ver a minha razão de vida
destruída!
Jogada no meio do chiqueiro
foi ver meu coração se partir ao meio!
foi me ver fragmentado
foi ver o meu eu fora de mim!
foi ver você se ir!!
Mundo cão
Vivo em um mundo em que o ego fala mais alto que a compreensão, e que a capacidade e a humildade nunca andarão na mesma linha.
Vivo em um mundo que julga o ser humano pelo que ele tem e não pelo que ele é. um mundo em que a casca vale mais que os sentimentos, e que as palavras valem mais que atituldes.
Vivo em um mundo em que o erro é sinônimo de coragem e bravura, e que o pecado tornou-se marca legítima do ser humano.
Vivo em um mundo em que as pessoas andam depressivas, cercadas por fantasmas que as fazem cavar suas próprias covas.
Vivo em um mundo em que a natureza é explorada ao máximo para suprir os luxos e caprichos do ser humano.
Vivo em um mundo em que aqueles que deveriam ser imagem e semelhança do Deus altíssimo, têm se mostrado verdadeiros monstros.
O homem está sendo utilizado para uma auto-destruição. E o mundo é como uma bomba-relógio, que espera o momento certo para explodir.
Ai vai um beijo de despedida, seu cão nojento.
[Jornalista, após atirar sapato no ex-Presidente Bush]
Deixe o cão em casa
Coloque o Senhor Jesus Cristo e não faça provisões para a carne. - Romanos 13:14
Certa vez, um caçador comprou um cachorro para ajudá-lo a caçar faisões. Mas ele descobriu que o cachorro estava interessado apenas em perseguir coelhos. Então, em vez de caçar faisões, ele passava o tempo fazendo o que seu cachorro preferia. Finalmente, o caçador decidiu que era melhor deixar o cachorro em casa.
Isso me lembra as palavras do apóstolo Paulo em Romanos 7. Ele escreveu: “Pelo que vou fazer, que não pratico; mas o que odeio, o que faço ”(v.15). Paulo estava falando do conflito entre suas antigas tendências pecaminosas e a nova natureza que ele recebeu quando nasceu de novo. Se não levarmos a sério a tentação, seremos como o homem da história de hoje. Nós nos encontraremos fazendo o que não queremos e deixando de fazer o que sabemos que deveríamos.
O caçador resolveu seu problema tomando uma ação decisiva. Ele se preparou para caçar faisões e saiu sem o cão que o distraía. É isso que devemos fazer em nossa vida espiritual. Enquanto nos preparamos para cada dia, vamos optar por obedecer à liminar: “Ponha o Senhor Jesus Cristo e não faça provisões para a carne, a fim de cumprir suas concupiscências” (Romanos 13:14).
Quando cedemos a Cristo, confiamos em Sua força e o colocamos em primeiro lugar, seremos capazes de rejeitar os impulsos malignos que surgem dentro de nós. É assim que "deixamos o cachorro em casa".
Para um estudo mais aprofundado
Por que é tão difícil fazer o que é certo?
De acordo com Romanos 8: 1-17, onde obtemos
a ajuda necessária para viver de uma maneira que agrade a Cristo?
Se sua vida cristã é uma chatice, os pesos mundanos podem mantê-lo baixo.
Richard DeHaan
Chifrudo é o Diabo
Josineide pensa que me engana com esse papo de caô-caô,
todo domingo saindo perfumada, dizendo que vai ao culto do senhor.
Mas só volta para casa de madrugada, descabelada e deita ao meu lado.
Devagarzinho vai se aconchegando, enquanto eu roncando finjo dormir!
No outro dia já acorda cansada, toda disfarçada e prepara o café.
Eu fico só de butuca com o meu jeitão de mané.
Depois puxa papo e inventa lorota tentando me enrolar;
dizendo que fica até mais tarde no templo ajudando o pastor orar.
Para salvar umas almas perdidas, que já estavam nas mãos do cão.
Enquanto o outro chifrudo aqui em casa, fica assistindo as bostas da televisão.
Se dormir no trilho, meu irmão - não adianta rezar;
Pois se o trem já esta desgovernado,
não há santo que possa ajudar.
Se fosse São Tomé - só acreditaria vendo.
Se fosse Pôncio Pilatos - lavaria minhas mãos.
Mas sou cabra da peste, devoto de Padinho Cícero.
Descendente do cangaceiro, com sangue de Virgulino Lampião.
Por isso vou ter que dar um chego lá no igreja,
ter um lero com esse pastor e resolver a situação.
O cabra resolver acabar de vez com a hora extra do culto,
ou então que se entenda com o meu três oitão.
Se vendeu a alma para o diabo, meu irmão, não adianta rezar.
Depois que o chifrudo descobre, a conta ele vai cobrar.
Chifrudo é o diabo - literalmente.
Eu caí na armadilha do meu ego
ele é um cão, faminto
precisa de ração, abrigo
ele se vê como um ser distinto
obstruindo tudo o que sinto
Sou viciado em me sentir bem
escravo do meu egoísmo
sou um ser cheio de desdém
abençoado seja o cinsimo
E esse ser caminha
com passos lentos
mesquinha
não há cabimentos
Não tenho cozinha
para fazer bons elogios
sou um carro vazio necessitado de combustível
sou insolúvel
Sou o vinho seco
necessitando de petisco
R.R
Cão nosso de cada dia.
Desobediente, mas uma verdadeira Lady.
De pêlos longos, lisos e acastanhados.
Adorava imenso passear.
Essa era uma das suas maiores paixões, fazer-se à rua, nem que fosse para matar saudades.
De manhã cedo ao ouvir o som da porta a abrir, lá estava ela a fazer-te vênias, como se à noite tivesse durado o dia todo.
Eram vênias de saudades.
Saudades essas, que nunca mais as poderás matar.
Partiste para nunca mais regressar.
Um ano, que pareceu uma década.
Deixarás muitas saudades.
Eras desobediente, mas eras uma Lady.
Fazendo jus ao nome que te foi dado.
Lady.
O verdadeiro cão de raça
Nas ruas dos subúrbios
Existem vários cachorros,
Desde os bem tratados
Que só comem rações,
E vão sempre ao petshop.
Até os mais maus tratados,
Que só comem nos lixões
E tem as ruas como os seus sexshop.
Os de raças tomam vacinas,
Vira latas! Só nas pracinhas.
Os de raças andam limpinhos,
Vira latas! Todos sujinhos.
Os de raças vivem de dengo,
Viras latas! Quase de vento.
Os de raças morrem de câncer,
Viras latas! Morrem de fome.
Esta luta pela sobrevivência
Mostrou-nos o outro lado da vida,
Antes de qualquer interferência,
Pense na opção escolhida.
Analisando o modo de sustento,
Vemos os verdadeiros cães de raças.
Os vira latas sempre surpreendendo,
Foram eleitos os donos da marca.
fogo constante
alma ardente
coração sem paz,
luz na escuridão
relatos de insonia
voz ao caos da mente,
verão sem sem amor.
Sermos o cão ou o poste…
Por neste haver por cá podermos ser;
Num dia o cão, ou no mesmo até o poste;
Quer de ambos, a gente, goste ou não goste;
É bom, que o comecemos, a em nós ver!
Porque o pensarmos ser donos do mundo;
Logo, que o poste cá jamais seremos;
É bom que tal de nós, tão retiremos;
Enquanto em nosso andar, sentirmos fundo.
Porque em este viver, para morrermos;
Todos iremos por ele passar;
Tal como já tanto em ele, ficamos!...
Mesmo a sem a esse dito poste vermos;
Por tal tido, a em nós tão se atravessar;
No havido, que daqui nenhum levamos.
Com uma de ambos analogia em mim sentida;
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