Poema água

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Uma lágrima
Mistura-se a água da chuva.
Mais uma vez a distância venceu...
E tua ausência é sentida. ( Red Rose )

Quando me pego imaginando nossas diferenças...
Você Sol e eu Lua,
Você Fogo e eu Água...
Será que sou a água para apagar o teu fogo?
Pode até ser que possamos construir uma galáxia... a nossa galáxia... nosso universo... nossas estrelinhas...

Mudanças que não são notáveis.
Uma gota d'água num balde transbordando. Um sorriso a mais para quem está gargalhando.
Todos sentem o frio do inverno, porém ninguém tropeça nas folhas do outono.
Mudanças não são aparências. Mudanças são apenas mudanças.
Assim como a luz junto do sol, assim como a noite na escuridão.
Quais são as mudanças que queremos e quais são as que enxergamos?
Não considero passível de sentido esperar mudanças notáveis o bastante, para então podermos presenciar a situação que nos rodeia, o que ganhamos, e o pior, o que perdemos.
Os grandes são aqueles que estão atentos, e nem todos os gigantes são do mesmo tamanho.
Nossa aproximação será convicta apenas quando colidirmos? A dor apenas será verdadeira quando a sentirmos? Mudanças positivas não são consequências, são previsões.
Veja que, a grande diferença não está na caminhada feita para terminar o caminho, mas sim no último e pequeno passo que o fez chegar ao fim. Sem ele, jamais teria concluído. As mudanças não precisam ser reconhecidas inteiramente, elas precisam ser notadas como pequenos grãos de areia que, juntos, ganham forma.
Mudanças que não são notáveis.
Um centavo para um milionário. Um segundo para uma vida.
Mudanças não são aparências. Mudanças são apenas detalhes.
Mudanças são apenas o primeiro passo, mas também o caminho inteiro.

Te molhar Quem me dera ser água
Água de suor
Água de banho
Água de chuva
Água de lágrima para rolar em teu corpo
te sentir
te molhar
e depois meu corpo ser sol para te secar.

Contemplando a natureza

Sentado à margem da cachoeira
à tardinha...
Observo a queda d'água
caindo e escorrendo por entre
as pedras...

Oiço o barulhinho mágico desse
elemento purificador e o canto
dos passarinhos vindo da mata verde...
Um encanto!

Contemplo como é divina a natureza!
Que incomensurável beleza?

Deixo fluir meus pensamentos
em direção ao céu.

Neste momento uma chuva fina passageira
cai, molhando meu corpo
regando a flor de minh'Alma.

Oh, quão lindo é o arco-íris colorido
com sua ponta reluzente cruzando
sobre o espelho d`água!

Surge o astro Rei após a chuva passageira.

Termino minha contemplação
vendo o pôr do sol, com a sensibilidade da
poesia pulsando em meu coração!

Levar-te à boca,
beber a água
mais funda do teu ser -

se a luz é tanta,
como se pode morrer?

Eugénio de Andrade
ANDRADE, E., Obscuro Domínio, 1972

⁠Amor de irmão é estranho, né?
Eu não pegaria um copo de água para ele,
mas daria pra ele um rim.

Amor é...

É ter o universo inteiro e querer apenas uma estrela.
É ter água inteira do mar e querer apenas uma gota.
É ter vários olhares em sua direção e desejar apenas um.
É ter várias pessoas caminhando ao seu lado, mas insistir na presença daquela mais especial.
É enxergar todos os defeitos da pessoa e mesmo assim ficar ao seu lado.
É ter um jardim inteiro florido e escolher apenas uma flor.
É ter um arco íris e escolher somente uma cor.
É ser friorenta, mas por aquela pessoa enfrenta qualquer frio.
É ser sol, mesmo que o dia esteja chuvoso.
É ter vários motivos para ir embora, mas basta apenas um, para te fazer ficar.
É quando você tem o mundo inteiro nos braços, mas deseja apenas se envolver nos braços de uma pessoa.

É não ser fã do Nando Reis, mas acaba aprendendo a letra da música preferida dela, pelo simples fato de amá-lo-á profundamente.
Amor é como um pássaro livre, que pode voar além do céu, mas escolhe pousar todos os dias na mesma árvore.

Ó meu amor: eu escolhi você!
{Estranho seria se eu não me apaixonasse por você} trecho da música #NandoReis
Autora: Andrea Domingues

“... Vida verdadeira é como a água:
em silêncio se adapta ao nível inferior,
que os homens desprezam...!”

Cinco coisas sem as quais não consigo viver:
Minha Familia
Meu amor
Comida
Agua
E alguns amigos, muitos podem até serem amigos, mais com o passar do tempo veremos quem são de verdade.. (Ja quebrei a cara demais com certas pessoas que pensei que fosse amigo(a) de verdade e hj nem se dão conta de qnt fomos "amigos(as)" naquela época e isso dói muito), esse é o meu defeito "me apegar demais as pessoas".

Copo d`água,

Observo um perfil e busco a medida do amor. Quanto devo adicionar para afogar a estupidez humana? Quanto os homens precisariam sorver por um palmo a frente de seus olhos? Dispondo, os homens, de matéria-prima para o destempero, recolhem-se perante sua sede.

Inverno (Walmir Rocha Palma)

Música clara, clara
As gotas d´água
Batem na louça
Ouça
Esse delírio sou eu

A casa é velha, velha
Pingos de chuva
Soam nas telhas
Veja
Chamas de velas e breu

Música tanto e tanta
A casa espanta
O mais é tinta
Sinta
Hoje a manhã não nasceu!

Obs.:Este poema foi musicado por Rosa Passos.

Sou como a flor de lótus
Na lama fiz fortalecer minha raiz
No escuro dessa agua eu vi
A beleza da essência esquecida
Ao me erguer minha luz enxerguei

DÁ-ME A VERDADE:dou-te a vida.
A vida esquece como a água PASSA,
E é coisa morta a coisa que é esquecida.
Dá-me a verdade!
Como o que nunca foi, a vida esvoaça.

Ter o que é certo nas incertas mãos!
Saber bem o que nunca pode ser!
Tudo isto nos faz ermos e irmãos
No nada que nós somos.
Dá-me poder sentir, saber querer!

Instante inútil entre ser e estar,
Momento vácuo entre sonhar ou não,
Tudo isto pode ser e não ficar.
Dá-me a verdade!
Mas deixa-me a mentira ao coração!

(Fernando Pessoa)

Cena: Homem com vara de pesca na mão, linha na água, sentado.
– Aqui dá peixe?
– Não, aqui dá tatu, quati, camundongo… Peixe costuma dar lá no mato…

Banho de água gelada.

Abrir os olhos e ver que o sol já não ilumina a janela como outra vez, que as rosas não são mais tão galantes, que os tornozelos já não me amparam mais. Ver que as pimentas já não são mais tão picantes, nem mais tão vermelhas, que aquilo que fazia diferença parece estar me deixando para trás. Perceber que o ciúme é o inimigo dos mortais e que não vale à pena doar-se tanto por quaisquer amores.

Decifra-me.

Eu sou a areia da ampulheta,
O tempo que se vai e não se aproveita,
A água que escorre entre seus dedos,
A vida que definha pelo esquecimento.

Eu sou a areia da ampulheta,
O sonho mal dormido que não teve fim,
O abandonado trocado pelo q é cômodo,
A erva daninha em seu jardim.

Eu sou a areia da ampulheta,
A criança abortada por falta de amor,
O silêncio do inocente perante a dor,
As mentiras ditas na cama ao calor.

Eu sou a areia da ampulheta,
Apenas complicação para sua vida,
Guardado em um canto de uma gaveta,
Deletado como mensagem não lida.

Eu sou a areia da ampulheta,
Metade confuso e complicado,
Metade alegria e tristeza,
O certo para o errado,
O errado para a certeza.

Simplesmente...
Eu sou a areia da ampulheta.
Ou decifra-me!
Ou por favor,
Simplifique e me esqueça.

Eles precisam saber, que a mulher negra quer
Casa pra morar
Água pra beber,
Terra pra se alimentar.

Que a mulher negra é
Ancestralidade,
Djembês e atabaques
Que ressoam dos pés.

Que a mulher negra,
tem suas convicções,
Suas imperfeições
Como qualquer outra mulher.

Procuro uma coisa que não tem nome.
Já a encontrei na água de algumas corredeiras,
No topo e nas encostas de certas montanhas,
Nas nuvens de alguns ares,
No mato fechado que guarda alguns vales.
Já a encontrei vezes e vezes!
Só não encontrei seu nome.
Voltarei á água
Ao ar
Á terra
Voltarei até descobrir.

Do Coração ao Papel

Meus dedos caminham sobre a mesa
E, a água corre pela minha face
Guardo um, dois ou três segredos, não sei.
Penso.

Mostre-me,
Não corra.
E as palavras ditas de forma bonita
Dedilho-me até a pena.

São lágrimas,
Amor perfeito e proibido,
Ódio,
Imundice,
Paixão e ameaças.

Como metamorfose são agora,
Letras.

E o meu fogo,
De modo à paixão
Queima e envolve.
Meus dedos caminham sobre o papel.