Poema água
Se tratando de "sociedade",
me sinto a deriva num oceano sem água.
A sociedade não faz sentido!
Um oceano sem água também não!
E ao colocar meus pés na água do mar,
já não sou mais eu, adulto anestesiado,
mentalmente cansado, não sou mais.
Sou uma criança,
Uma típica criança feliz à brincar,
chuto as ondas, corro, mergulho,
boio, pulo, caio e até me arranho,
Planto bananeira para sentir
o vento nos pés.
Visto-me de algas/almas marinhas
e prossigo a dançar.
Transformo-me em peixe, sereia, tritão,
Tento abraçar infinitamente,
toda vastidão desse belo mar.
Vaqueiro!
Essa dor me consome
sem dó nem perdão
a água que some
resseca meu chão
a seca e a fome
transforma meu nome
em herói do sertão.
Sem água não há vida!
Cada vez mais ressecada
minha terra tão sofrida
quando a seca vem malvada
mata a planta mais florida
deixando a pele marcada
se de chuva não vem nada
brota a dor da despedida.
Entre os teus lábios é que a loucura acode,
desce à garganta, invade a água.
No teu peito é que o pólen do fogo
se junta à nascente, alastra na sombra.
Esclarecimento para os de fogo
eu sou água:
evaporo e sumo - ou me deixo ser guardada nalgum canto
escassa e exagerada, líquida e sólida, fria e quente
doo, a mim e em mim – seja por mudança ou presença, seja por transformação ou estagnação, seja por necessidade ou não.corro, escorro, caio: só paro se congelada – mas aí já é prisão.
Tal como água, só sirvo se limpa: que seja claro.
Odeio poeiras:
incertezas, inseguranças, indecisões, imprevisões, ins quaisquer que me trazem a confusão - que já tenho em mim e que só faz crescer com os outros.
EU SOU ÁGUA:
apago-te ou incendeias logo tudo de uma vez.
Ficarei boquiaberta se me disseres que me amas com tanta facilidade, assim como bebes água;
Veja o meu olhar pasmo para com as suas palavras que faz pouco caso aos sentimentos...
Se encontre ou se busque para entender o significado do amar sincero!
O que você daria pra uma casinha pequena, com telhado todo arrebentado, sem luz e água...no meio do nada...sem condições de moradia????
O nosso nosso coração pode ser muitas vezes comparado com uma casinha assim!
Inabitável e com poucos dispostos a recolocá-la em ordem. #realidade
E é assim que eu vou seguir:
Sozinho, na escuridão da noite, por entre os becos molhados com a água da chuva… Eu sou tão azarado que, não tenho NADA, e o pouco que eu tenho eu estou afastando de mim com as idiotices que eu faço, é questão de tempo para eu ver todos que me rodeiam, que fazem parte de mim partirem sem eu poder fazer nada, porque o que não era pra ter feito eu ja fiz, não dá mais para voltar atrás, o jeito é eu sentar e aceitar que cada dia que passa é um que eu vou perdendo, que a cada hora é um pouco de alguém que eu estou afastando.
Só peço desculpas por eu ser esse idiota descabeçado, que age sem pensar, que não consegue fazer nada de certo.Sou só mais um erro, esperando para ser apagado e corrigido, eu esquecido de vez …
E o éter e o infinito,
se alimentavam com seus orgasmos...
A terra, o fogo, a água e o ar
eram apaixonados por ela.
Coisas que a gente já sabe mas que não pode esquecer volume I :
Água e óleo, se misturam SIM mas não se dissolvem. A água é mais densa do que o óleo, que logo toma seu lugar acima dela.
"DENSO" - Profundo,intenso,que tem muita massa em relação ao volume
em outras palavras TAMUJUNTO MAS NÃO TAMUMISTURADO!
A água que cai do céu tem um cheiro bom!
Ar limpo e tempo fresco, o que mais quero é chuva e sossego...
"O que eu quero? Sossego
Não está vendo, não estou nessa
O que eu quero?
Sossego, eu quero sossego
O que eu quero? Sossego, O que eu quero? Sossego, O que eu quero? SOSSEGO!" (Tim Maia)
Quando nos conhecemos, nos unimos
como uma gota d’água, como planetas
Quando nos conhecemos, nos repelimos
como imãs, como as cores de nossa pele
Eu não faço drama...
Muito menos choro...
Eu não tenho culpa...
Se escorre água dos meus olhos...
Eu não tenho culpa...
De te amar tanto...
Surgiu assim. Como um relâmpago...
Já tentei de tudo! O que me resta agora, é só ficar te observando...
Mesmo sem ter você ao meu lado...
Eu tive o dia mais feliz da minha vida...
Foi o dia em que eu ouvi você dizer, que estava apaixonada...
Meu coração acelerou, e meus olhos enxeram-se de lágrimas...
Mas eu me pergunto...
Para quê falar que ama...
Sem ao menos saber o que está sentindo...
Isso acaba me iludindo...
Mesmo assim, ainda hoje meu coração fala que te ama...
E quem sabe um dia...
Me verás como eu mesmo a vejo...
Esperarei com muito sofrimento...
O dia de meu lamento...
O dia, em que te verei com outro...
E a tristeza me dominar...
Mas aí eu já terei aprendido...
A conviver com o meu destino...
Esperarei mesmo que não haja promessas...
Você cair em meus braços...
Esperarei até o último suspiro de minha vida...
Porque tudo o que sinto por ti, ó, amada...
Eu posso tentar resumir em três palavras...
...Eu, te, amo...
O futuro depende do presente e do passado,
como as árvores dependem da água do céu
e dos nutrientes da terra.
Água-Viva
O pé na estrada não sente
Que o rumo já se perdeu
Na Consciência do viajante
Sua lucidez voou para um espaço livre
Tudo indica que há palmeiras
No final do caminho
Há indícios de água-viva no meio do mar
Não mais morto.
E a atmosfera se faz verde, brilhante
Posso divisar a luz, o sol e a vida
Sentida em cada poro que se abre
E deixa passar o suor de minha angústia
De minha espera.
Passou o cavalo louco, talvez espantado
Pelo fantasma do meu medo
Que me persegue constantemente
E não há nada que o possa exorcizar
Talvez seja essa lua cheia que o desperta.
Repetem-se as cenas em câmara lenta
A realidade se fragmenta
E cada um desses cacos se transforma
Num lindo sonho voando devagar
Poro infinito, mas enxotado pela Rainha
Do mundo da Realidade.
"Fora, não há lugar para você"
E ele se vai, tão docemente...
Eu me fixei ao chão
E daqui não posso sair
Cogumelos são meus vizinhos
E me embriagam
Viajo com eles até a galáxia mais próxima
Sem passaporte ou suporte
Com a inconsciência do inconsciente fotografado
Vou mais além e me perco pra longe
Bem longe de mim
O quebra-cabeças se embaralha
Se emaranha na mesa da sorte
O seu outro "eu" anda por aí, sem saber
Dos perigos que corro a cada dia
Ele pouco sabe das minhas mil mortes
Do solo perigoso que possuo e que pode
Desmoronar a casa instante.
Do efeito cicatrizante que tem o seu olhar
Sobre minhas feridas
Da luta maior gerada com a suspeita
De que sesse amor me faz percorrer
A "Terra Prometida".
E é tudo quanto tenho no momento
Procuro arrancá-lo com todas as forças
Que já não possuo.
Versos d’um exilado
Eu vou partir. Na límpida corrente
Rasga o batel o leito d’água fina
- Albatroz deslizando mansamente
Como se fosse vaporosa Ondina.
Exilado de ti, oh! Pátria! Ausente
Irei cantar a mágoa peregrina
Como canta o pastor a matutina
Trova d’amor, à luz do sol nascente!
Não mais virei talvez e, lá sozinho,
Hei de lembrar-me do meu pátrio ninho,
D’onde levo comigo a nostalgia
E esta lembrança que hoje me quebranta
E que eu levo hoje como a imagem santa
Dos sonhos todos que já tive um dia!