Poema água
sou um rio
um curso d'água
me deixo levar pela gravidade até o mar
ao longo das margens me arrasto observado por árvores e vegetações contemplado por espécies carrego dentro de mim a vida de muitos que depende das minhas intermináveis Águas
sou banho
o alimento
a fonte do sedento
entre Barrancos quedas e pedras siga o meu curso sem desviar
cumprindo o meu destino
sem sair do meu percurso
sou o Rio
que levado pela gravidade
sou um caminho d'água que deságua no mar
AMAR...
Amar o que te faz amar?
a chama da curiosidade ou àgua que te esfria com o tempo que se passa?
O que te faz amar?
A alegria de ouvir um: "Eu te amo" ou "Que bom te reencontrar".
O que pra você é amar?
São apenas ações ou palavras a flutuar no ar...
O que pra você é amar?
Para criar um peixinho, vc precisa cuidar da água, do oxigênio e da alimentação.
Para cuidar de uma plantinha, vc precisa cuidar do solo, do adubo e da iluminação.
Para cuidar de seu parceiro, vc precisa dispensar atenção, carinho e respeito.
Nada é difícil de se fazer, mas trata-se de dar e não de receber.
Não controlamos o mar
Podemos surfar, nadar ou até nos afogar
Sentir a água, a força e a temperatura
Ou apenas observar
Alguns moram perto da praia
Outros moram muito longe
Há quem more perto e nunca vá
Assim como há quem sonhe em conhecer
Você se lembra da primeira vez em que viu o mar?
Teve medo ou ficou encantado?
Saiba que a grandiosidade está dentro do seu olhar
E do seu viver
As suas águas ainda se movem?
E a sua força, onde está?
Reaplique o Protetor Solar Sempre que Suar Excessivamente ou Após Contato com Água
Proteger a pele dos raios solares não se resume a uma única aplicação. Suor intenso, mergulhos ou até mesmo o passar das horas podem reduzir a eficácia do protetor solar. Por isso, é fundamental reaplicá-lo para manter a proteção ao longo do dia.
Cuidar da pele é uma prática contínua que previne o envelhecimento precoce, manchas e doenças como o câncer de pele. Faça do reaplicamento do protetor solar um hábito, especialmente em atividades ao ar livre!
Pra tirar de vez o mau olhar
Banho de sal grosso
Na água fria do mar
Correndo descalço a natura conecta
Sai pra rua meu parceiro
Olha a lua como é que tá
É tanta gente querendo
arrumar árvore em dezembro,
mas água na planta, o ano
inteiro ela não tá bebendo,
Viva a natureza...
A água que cai do céu
É a mesma que enche os rios onde me banho
A água que nutre a terra fértil
onde brota a vida que alimenta o ser
Esta água que limpa e purifica é a mesma que em chuva cai do céu
Esta água que é vida...
Suspiro um vago grito mudo
mudo para tons de verde seco
seco ao sol est'água ardente
aguardente que bebo dum trago
Trago comigo um estômago farto
farto de sentir este cheiro
cheiro novamente o velho cravo
cravo as unhas no cimento
Cimento ideias dispersas em fumo
fumo um cigarro no silêncio
silencio vozes no caminho
caminho vazias as ruas do reino
Reino tudo num brinco
brinco às palavras neste espeto
espeto tudo bem fundo
fundo amarguras em desejo
Desejo alcançar o brilho
brilho entre períodos de sufoco
sufoco sentidos virados a Este
este é o meu ponto num conto
Conto lentamente as pedras do rio
rio às gargalhadas num suspiro
Suspiro um vago grito mudo
Eu me lembro que quando chegávamos na casa de
meu avô paterno, ele gritava:
— Põe água no feijão, Maria!
Era aquele pingo de carne na panela, mas com a
mistura do caldo do feijão, arroz e da farinha sempre
aumentava. E era muito bom.
(Maria Antonieta da serra do Ramalho)
não subestime o poder das pessoas,
água que corre aqui, também corre lá…
te hidrata, mas também te afoga.
não ache que só você nasceu abençoado nesse mundo.
Me identifico com um vaso de barro, desses de armazenar água, depois de cair e quebrar em vários pedaços.
Tentei me colar mas fiquei craquelada, contudo ainda consigo armazenar água fresquinha.
Tem momentos que escapa água pelas fissuras e isto dói.
Porém entendo que cada pedacinho faz parte do todo que me tornei.
Amor divino
Que bela corredeira! Com sua queda d’água, linda cascata!
Que cachoeira é essa?
Quanta benevolência divina!
Quão admirável esse bosque! Com seu arvoredo, tanta mata ainda virgem.
Que floresta é essa?
Quanta grandiosidade divina!
E esse curso de águas claras, volumosas e abundantes!
Com torrentes em quantidades imensas, gigantescas enxurradas a desaguar no mar.
Que rio é esse?
Quanta generosidade divina!
Porquanto, é venerável, deleitante, venusto, primoroso,
prazenteiro e encantador esse horto,
como é deslumbrante esse jardim!
Que jardim é esse?
Quanta perfeição divina!
E essa amplidão imensa do firmamento,
cujo espaço do cosmo com seu azul magnífico,
outrora estrelado, outrora dourado,
quão admirável é essa abóbada celeste infinda.
Que céu é esse?
Quanta nobreza divina!
E essas formosuras, lindezas, primorosas, encantadoras,
tão cheirosas que exalam perfumes de um aroma fabuloso e formidável.
Que flores são essas?
Quanta sabedoria divina!
Que exorbitância tão bela a beira-mar!
De águas azuis, ondas que sussurram na imensidade e vastidão de sua extensão imensurável.
Que mar é esse?
Quanta magnanimidade divina!
E esse temporal que cai,
e faz florescer os campos, proporcionando uma beleza estonteante e fascinante.
Que chuva é essa?
Quanto poder divino!
E essa luz que surge no nascer das manhãs,
iluminando e aquecendo todo planeta Terra,
a qual nasce para os bons, e para os maus, sem nenhuma distinção.
Que Sol é esse?
Quanta proeminência divina!
E essa brisa maravilhosa que sopra e acaricia a pele de todos os mortais.
Que brisa é essa?
Quanto amor divino!
Colo-água
Alguém precisa mergulhar em você e
Repousar em seus braços-oceanos
Receber seu largo sorriso-lago
Ficar em seu abraço-dique
Ouvir sua doce palavra-rio.
Essa pessoa é você!
Todo dia, navegue go! go! Até
Você-córrego silencioso
Sem euforia e encontre
Consigo-mar profundo
Banhe-se de si
Pessoa-cachoeira.
E diga: “aqui eu fico!”
Não se abandone!
Mesmo nas incertezas do seu
Eu-correnteza
Diariamente seja seu principal
Eu-afluente!
Eu sou a água bem coada
Que é tomada com muito sabor
A tinta de uma pena
Que nos libertou, hoje tem caneta pra fazer uma letra
Rabisco de um lápis um e dois
O que você come com arroz
No tempo de escola eu também sou Coca-Cola.
Já tomei banho de cuia
para a água racionar.
Lambi tampa de iogurte
até nada mais restar.
Já fui pobre, é dureza,
e meus "fio", na moleza,
hoje comem caviar!
Sem inspiração....
Tomar água com gás para abrir o paladar... Limpar os olhos com soro fisiológico para enxergar melhor, escovar os dentes e fazer flour e continuo sem inspiração... Tomar um café sem açúcar... Continuo sem inspiração... Caminhar é preciso para não ter inspiração... Minha inspiração está no fim ... Para começar outra inspiração...
Nunca terá fim...
Poema sem nexo
Vou jogar água na sua ilusão
Sou poeta e de amor entendo
Vou escrever uma poesia sem versos
Só pra tirar teu sossego
Vou falar de amor sem preconceitos
Não tem jeito!
Eu escrevi o amor no teu peito
Você não sabe
Se um dia vou acabar caindo na tua mão
Eu quero mesmo
É explorar sua paciência
Te entreguei nesse poema
A chave que você perdeu
Enquanto se distraía com coisas efêmeras
Autora:Simone Lelis
Aos que queimam a minha alma,
Lhes dou a água da bondade.
Aos que fingem do nada ser quem são,
Que sejam, pois então.
Mas que na pernoita, anunciem ofingimento demoníaco,
Que o tanto de ser tanto já vem tardio.
Aos que beijam a minha alma,
Lhes dou o olhar da sinceridade,
E os chamo…
Na tentativa de conhecer o tanto e cobiçado Amor.
Imagine-se de pé sobre uma onda
A água atravessando-lhe os dedos, acariciando cada partícula dos seus pés.
No entanto, não te esqueças, ela é uma ameaça constante.
E o medo de desiquilibrar e afundar simplesmente te paralisa, te afoga antes mesmo de cair.
Não notas o céu azul e desanuviado.
Sequer percebe como o sol coloria o mar em tons dourados.
Para ti, nada é mais importante que o risco de sucumbir.
E esse receio, meu bem, te impede de viver.
Permita-se sentir.
É preciso apenas isso, para não resvalar.