Poema água
Eu acordo.
Tenho água para beber,
tenho roupas para vestir,
tenho comida para comer
e até um sol para olhar e admirar todas as manhãs.
A vida é boa,
Gratidão!
@keylak.holanda
PESSOAS ESPECIAIS
Somos pedra...somos água...
Somos fogo...
Somos o que a vida nos faz ser
Tomamos atitudes que o nomento nos induz a tomar
As vezes pensamos o que não queremos pensar
Revidamos quando não queremos revidar
Choramos e sofremos para não magoar
Porém no nosso íntimo, somos um bom ser
Como falei, a vida tem horas que quer envenenar meu eu
Quer mudar você
Mais ela não consegue nos deter por muito tempo, e sabe porque
Porque somos especiais
E pessoas assim, elas podem até por um instante brigar, em seguida se arrepender, e até pedir perdão
Porém mágoas ramcores e raiva, ela já mais guardará em seu coração
Você me puniu
Por eu apenas lhe amar
E eu fiquei ressequido
Como quem bebe água de mar
Você, a minha pura água
Se derramou no oceano
E eu fiquei sozinho no bote
No oceano da solidão
Mas desfalecido eu sonhei
Que eu era só um balde (isso mesmo)
Contido por doce água mineral
O coração do mar sofreu por mim
E uma sereia ou um leviatã
Levou o meu bote numa ilha do mar
QUANDO EU NÃO MAIS EXISTIR
Quando eu não mais existir
Procura-me no mar
E eu serei a água que banhará seu corpo
Quando eu não mais existir
Procura-me no vento
E eu serei a brisa que beijará seus lábios
Quando eu não mais existir
Procura-me entre as flores
E eu serei o perfume que exala delas
Quando eu não mais existir
Procura-me nas estrelas
E eu serei aquela que mais brilhar e qual encantará seus lindos olhos
Quando eu não mais existir
Abra as janelas dos teu quarto pela manhã ensolarada
E eu serei os raios de sol, que entrarão e iluminarão toda a sua casa
Quando eu não mais existir
Procura-me à noite na lua cheia e iluminada
E eu serei a luz que iluminará seus caminhos por onde quer que fores
Quando eu não mais existir
Procura-me no arco-íris
E eu serei as cores que irão colorir e dar prazer a sua vida
Quando eu não mais existir
Procura-me pelo amanhecer nublado entre os lírios do campo
E eu serei o orvalho que haverá neles
Quando eu não mais existir
Procura-me na primavera
E eu serei as flores a desabrochar
Quando eu não mais existir
Procura-me no seu passado
E eu serei simplesmente doces recordações
Quando eu não mais existir
Procura-me no tempo passado, presente e futuro
E eu serei a descoberta que farás: que fui alguém que passou por sua vida, não em vão, nem despercebida.
Que te amou, te ama e eternamente te amará. A qual a morte levou e já não pode mais voltar. Aquela que deixou uma marca em seu coração e lá registrou tanto os nossos momentos tristes como os felizes.
Que deixou tudo por amor a você. Espero que eu deixe saudade em ti, imensa e infinita.
Mas saiba que eu somente não deixei o grande, verdadeiro, eterno, esplêndido, indestrutível amor que sinto por você, pois este vai além da própria vida.
(Juliana A.R.Santana 31/10/2007)
Sempre serei a água
Mansa, limpa e profunda
E você será o vento, sol e lua
Que agita e me move
Nosso balet aquático
Com a coreografia
De dia você sol
Muitos contrastes
A noite você lua
Muito mais intenso
subo nas alturas
Em dias especiais
Eclipse
Aí tudo gira ventania
Muitos sentam para ver o por do sol
Não sabem que é um encontro diário
De seres diferentes que se amam
Mas se entendem
Sou pássaro
Sou água
Sou rio e mar
Sou vento
Sou força pálida e constante
Sou luz
Sou escuro
Sou e não sou
Sou rato
Sou cão
Sou víbora
Sou o que quero
O que sonho ser
Sou um mundo
Um lado e o outro
Vice e versa
Sou Buscar e achar
Sou enquanto puder ser
Pois esse poder não tenho
Se quer o de ser algo
Mas algo eu tenho
É meu, minha palavra
Meu laço
Minha armadilha
Nela caio e me amarro
Sempre volto a ela
Refúgio a céu aberto
Esconderijo na esquina
Fechando os olhos eu sumo
Desde que um menino pequeno
Sempre aqui e lá
Seria água se fosse incolor.
Seria ouro se fosse brilhante e
seria beijo se fosse sua boca
-Mbuvane
A vida
As coisas vai e vem em ondas
A areia é nosso descanso, a paz
A água é o mundo
O sol está escaldante
Não podemos ficar mais na areia
Devemos fazer algo
Devemos ir ao mundo
Apesar de ser tão lindo as vezes
Podemos nos afogar
É preciso saber viver é preciso saber nadar
E vamos aprender
Só n vamos aprender a viver
Se não tentarmos entrar no mar
Por onde passo vejo flores
A luz aqui brilha mais forte
A pura água que bebo
É da fonte da vida e da morte
Sabe aquele dito “água mole
Pedra dura tanto bate
Até que fura”
Não a sou pedra
Mas também não sou a água.
Ar, água e fogo
Não tente me tirar do chão
Com esse seu signo de ar
Eu sou pedra e mesmo que voe
Pro chão eu vou voltar.
Água minha amiga
Me molhe e seja minha
Me amoleça e fortaleça
E vamos se preparar
Por que o sol vai te evaporar
E vou continuar sendo pedra.
Não se preocupe fogo
Eu posso esquentar até virar lava
E volto a ser rocha
Depois de uma bela caminhada.
E que caminhada.
O importante é
Perceber que somos mais do que
Metade da água em nós
E assumir nossa fluidez
Neste furioso choque de correntes
Que correm para transformar caminhos.
Em uma beleza até o fim do rio
Beba com gosto em todas as fontes
O importante é ser
Como a água e fluir nas correntes da vida
Existem aqueles que vão poluir
Aqueles que vão reciclar
E aqueles que vão beber
Ele é Água
Eu sou a Terra
Perfeita química
Geramos a vida
Vida que gera vida
Vida que ama
Vida que transforma
A Flora
A fauna
Geramos
O amor
Amor sentido
Amor amado
Amor generoso
Seu toque
De água
Me faz florir
E com meu perfume
Contagio a todos
Com amor
Perfumando
Distribuindo
Flores
Muito prazer
Eu sou a TERRA
O SOL, A CHUVA E A ÁRVORE
É chegado o momento.
O sol dá lugar à chuva,
A abençoada chuva,
A água benta da vida.
A temperatura se ameniza,
A natureza se organiza,
O porvir traz esperança
Como no cântico de ninar criança.
A chuva molha a terra para o plantio,
Ameniza o calor até com um pouco de frio.
Fomenta a sede do rio,
Tira o vazio e faz navegar o navio.
A chuva traz o cheiro gostoso da terra molhada,
O barulhinho poético da goteira na calçada.
Vem com ela a orquestra sinfônica das aves, na alvorada.
É o crepúsculo matutino fazendo morada.
Eis que surge o verde,
O verde da árvore da vida,
O verde do sorriso,
O verde da alegria.
Eis que surge o verde.
Deixando os pássaros mais românticos,
À relva molhada um beijo amante,
É o perfume que se faz brilhante.
O verde rejubila nas folhas livres, irradiante.
Um momento esplêndido, marcante.
É o céu que desceu na terra,
É criador e criatura que esta obra descerra.
Élcio José Martins
Nas cabaças que sequei em cada verão, armazenei a água para beber na roça, separei os ovos de galinhas, peruas e capotes. Fiz as cuias para medir o feijão, o milho e a farinha e guardei as sementes para plantar no próximo ano, o pão de cada dia com as bênçãos de Deus pai todo poderoso.
Peço a minha madrinha Nossa Senhora da Saúde para cuidar de mim mais um ano, dando-me forças e coragem para trabalhar na roça, livrando-me dos males, doenças e enfermidades e caminhando firme no Apostolado.
MÃE ZUZA (Maria da Saúde de Araújo 1914-1990)
Manhã Poética
Deu a hora agora
Sozinho em casa, depois de comprado o pão
E feito o café, água pura outrora
Senta, relaxa e pega o canecão
Gastou seus esforços em algo simples
Uma bebida quente, amarga & difícil de preparar
Depois de tentar deixá-lo mais frio
Apoiando-o no pires
Bebe um bocadinho com medo de se machucar
E se machucou
A bebida do cuidado não tomou
Queimou a língua & agora deixa-o de lado esfriando
Esqueçe-o por um momento, para esqueçer a dor
Pode ser doloroso para quem está começando
Ele pega uma arma, uma faca
Poderia ser usada para matar gente, quem diria
Nas mãos da pessoa errada
Mas está amanteigando o pão de cada dia
Se bem manuseada
No processo ele sujou a mão
Não só a mão, mas o pano, o prato e a mesa
Apenas para cortar & rechear o pão
O custo & o preço de deixar algo mais agradável
Então se lembra do canecão
Toma coragem para tentar mais uma vez
Dessa vez não sentiu dor, mas amargura
Amargura pela criação que fez
Mas ele gosta
Parece controverso, sei como se sente
Mas a bebida no canecão faz ele se sentir mais vivo
Mas ele tenta adoçar com leite
Para ser mais fácil de ingerí-lo
Amargura se toma de vez em quando
Mas quando tomado as montes
A pessoa fica viciada, viciada em uma ilusão
De culpa, tristeza & depressão
Mas ele gosta e bebe mais
Bebe demais
E no doce também não se exagera
Senão só paz, tranquilidade & alegria enxerga
E o mundo não é só paz, tranquilidade & alegria
É necessário um balanço, um equilíbrio precisaria
Então teve uma idéia
Um pouco de amargura aqui
Um pouco de doçura ali
Café com leite
Bebida da vida
ÁGUA BEM DE TODOS E DE NENHUM
A primordial fonte de vida
Base inicial de tudo;
Límpida como desejo;
Transparente como amor,
Perdoai nossa displicência;
Irresponsabilidade e falta de amor;
Que poluímos vossos leitos;
Assinando assim nosso testemunho;
Acabando com o nosso bem maior;
Dizemos que somos humanos,
Mas desumanos agimos
Onde já se viu poluir coisa mais pura dada por Deus,
A capricho do egoísmo.
Água, nada mais,
Simples, pura, de todos nós,
Acreditamos que a todos ela pertence
Mas nem todos a ela possui
Preservar, devemos!
Não só como obrigação
Pois ela é a base do início,
do hoje e de toda a futura geração.
Pois devemos cuidar como um filho,
com muita atenção!
Julho.
Ainda vejo as
borbulhas na água
e sinto o sol em
metade do meu rosto.
Às vezes abro os
olhos enquanto nos beijamos
para ver se você se perdeu
em mim como eu me perdi em você.