Poema água
Quem Sou Eu?
Me pergunto numa complexidade imensa, pois eu sou como a água e fogo as vezes calma e as vezes explosiva. Mas de uma coisa tenho a absoluta convicção sou extremamente intensa, desde do Amor a amizade, desde da família ao trabalho. Dou tudo de mim em tudo que faço! Mesmo que isso custe muito; mas não sei ser diferente disso, e se fosse diferente, não seria eu!
A intensidade me faz ser inteira , me faz ser autêntica.
Então essa Sou Eu imensamente intensa!
Tarot -
No principio era o nada
e o nada era tudo,
era frio, água gelada
e o meu corpo era luto.
Mas do nada se fez tudo
quando em versos me falaste
dos teus olhos fiz um escudo
mas d'um sonho não passaste.
Tua voz sem sentimento
no passar das horas breves,
foi a dor, o sofrimento
que não quero que me leves.
De ti o nada me ficou
como roupa sem razão
e visto o nada que passou
no meu corpo de solidão.
Fonte da vida
Precisava desesperadamente de água
Estava há dias sentindo muita sede
Uma fonte jorrava cristalina água
Então eu pude beber à vontade
Eu matei logo a minha necessidade
Naquele lugar onde a fonte deságua
Precisava desesperadamente de água
Estava a dias sentindo muita sede
Em sua bondade nos dará viva água
Se conhecermos o Deus da felicidade
Ele é a fonte da vida que sacia de água
Menos os fariseus em qualquer idade
Para Refletir 14/09/2016
Quanto mais sede estiver sentindo mais devagar beba a água que lhe foi oferecida, assim terá tempo de refletir que o que mata sua sede não é a quantidade e sim a forma de como a degusta.
Não tenho o copo, porque ele partiu;
Não tenho a água, porque meu poço secou;
Tudo o que tenho é a sede...
Baile Lunar
Estrelas brilhando no céu, a lua estava linda, refletia no rio, e dançava com as águas, a menina que estava ali perto ficou impressionada.
A noite se cobriu com a garoa, deixando-a iluminada com a luz do luar e a menina falou a esmo:'Como eu queria dançar com vocês'.
A menina se atirou no lago,
A lua com pena da menina lhe convidou para dançar.
E assim a menina ficara feliz por ter sido convidada, e desde então dançara eternamente.
"Imaginando oceano,
as crianças brincam na poça d'água."
Carlos Novais
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PARA O DIA DA CRIANÇA
Marcial Salaverry
Criança, em sua inocencia,
procure ensinar aos adultos
como se vive sem preconceito,
e sem procurar em todos um defeito...
Mostre que todos somos iguais,
e que se pode viver em harmonia,
com a pureza da alma infantil,
vivendo feliz cada dia...
Para melhor a vida viver,
pense mais nas brincadeiras,
e do celular procure se esquecer,
para não pensar em tantas besteiras...
Para uma infancia feliz, gostosa e calma,
mantenha sempre na alma
essa gostosa alegria de viver,
não deixando esse tempo se perder...
Marcial Salaverry
Então vamos todos
Pela estrada da vida
Pelo destino traçado
Pela sombra e água fresca
Pelo caminho árduo
Porém necessário
Pelos campos floridos
Vamos caminhando
Alguns sem eira nem beira
Sem rumo e nem propósito
Sem algum sinal de vida
Portanto vamos nós seguindo
A luz
A fé
O amor
A esperança
E semeando virtudes
Vamos buscando a saída
Para um dia chegarmos
No plano espiritual
A mando de Deus
Por isto lavei e coloquei
As minhas melhores vestes!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
A passagem
Da água
Da chuva
Do fogo
Do vento
Da brisa
Do tornado
Do ano
Da encarnação
Da vida para outro plano
É inevitável
Não sabemos
O que sobra
E nem quem vai ou fica!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
O amor não dói
É fluido como a água
Como o oceano
Tem suas tribulações
Mas, não foi feita para machucar
Olhar oceânico
Menina dos olhos d’água
Prefiro sonhar acordada,
Enquanto revejo teu jeito
Desenho em mente o brilho
De ver esse teu sorriso
Sorrindo por coisa e tal,
Menina dos olhos d’água
Quando contemplas a beleza nata
Do mundo que nos permeia,
Me levas a um precipício
Que fica à beira desse teu riso,
Nas curvas que o rodeia.
Menina dos olhos d’água
No mar dos seus dois sois
Flutuo enquanto vivência,
Padeço pois, quando te vejo
Me afogo sonhando acordada,
Teus olhos, oceanos perpassam.
Vida. Vale...
A vida!
Espelho d'água refletido ao sol...
Arco íris visual se há amor
Fumaça a céu aberto se há terror...
Diz jeito de ver...
direito e dever ...
Viver esbarra...
Barragens, sonhos fossilizados... estátuas de lama...
Mais um caso, descaso...
Covardia. Sofrimento, irresponsabilidades... tristeza.
Ganância ou respeito?
Verdades ou vantagens...
Esperança,
Reciprocidade,
Humildade,
Apenas um pensamento...
Quanto vale a vida?
O vazio
O vazio que me invade é como um grande vale.
Tem água, árvores, flores, animais mas, continua vazio.
Vejo-me nesse vale como se nada tivesse, como se nada estivesse à minha volta.
Meus olhos vem mas meu espírito se encontra vazio
Sei como corrigir essa pintura, mas, não depende somente de mim, escolher a cor da tinta e dos pincéis.
Essa dependência me faz sofrer, dentro do calabouço da minha alma.
Bia Fernandes
Não joguei pedras na água,
não joguei pedras na cruz,
Joguei uma pedra em minha alma
e acenei para a morte, pedindo suplicante
que me buscasse.
O Lavar
Escrevo ainda com gotas de água na pele, resultado da breve chuva que me atingiu no caminho da padaria/verdurão até em casa.
As sensações que me invadiram nesse momento a minha adolescência tem uma memória mais vívida, porém a repentina plenitude pareceu ser a leveza necessária para ausentar o luto, a ansiedade dos últimos dias, que é o assunto desse pequeno texto.
A raridade das coisas nos coloca sem saber como processar. Dediquei minhas palavras sobre o período da quarentena e sobre perder há alguns dias atrás para um projeto literário coletivo e me faltou processar como nossa sociedade ocidental, com raras excessões culturais, não sabe lidar com perda, com morte. Prova são as inúmeras obras artísticas das diversas manifestações que se dedicam em mostrar o quanto é péssimo.
Deixar ir significa que vamos ficar e a ideia em si parece solitária demais. Não temos como hábito guardar as emoções e memórias das pessoas quando ainda estamos com elas e revisitar de tempos em tempos. De repente não é possível mais construir e vem o desespero de procurar o que ficou nos baús da mente.
Agora irei secar essa água que veio de cima, talvez não a mais limpa, mas permitiu em meio ao caos o egoísmo de dizer que me senti bem, viva para as possibilidades que buscarei construir. Obrigada pela força renovada pois a luta continua não só por mim, mas por todos nós.
Inverno Intenso
Não era verão
Mas choveu
Era inverno
E a água desceu
Não era hora
Mas agora
Aconteceu
E com a terra encharcada
O que há de se fazer?
O frio seria intenso
Com a terra molhada
Brota
Tudo brota
E eu nesse sentimento
Nesta terra sem tempo exato
Vou trocar de roupa
Viver outros sentimentos
Outros tempos
Passar
Outras horas
Até que tudo se resolva
No tempo exato
Do coração.
Livro: Não Cortem Meus Cabelos
Autora: Rosana Fleury