Poema a um Ente Falecido

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'' Sintonia''

Nossos corpos se entendem,
os desejos se completam,
sentindo e sensações, se dividem,
teus olhos encontram os meus
em plena explosão de sentidos

A força, intensidade, modo,
todos sempre em sintonia
fazendo meu corpo se comportar
como o teu sempre desejara

Palavras,
cariciais,
sensações,
prazeres,
sempre presentes, plenos
nesta nossa sintonia.

Inserida por ClariceApenas

É muito forte em nosso ser, a ideia de que, na ausência de um ente querido, o único caminho a ser vivido é o do sofrimento. Mas, se agirmos assim, estaremos condenando os nossos amados a sofrerem junto!
Eles nos sentem, eles nos querem bem, não desejam o nosso sofrimento.
Sem desejarmos, estamos dizendo a eles que também precisam sofrer pela nossa ausência! Estamos condenando-os a um futuro de dor e sofrimento em seus corações!
Se não desejamos isso para eles, precisamos servir de exemplo e viver.
Claro que teremos saudade, mas que esta nos traga aos olhos as lágrimas amenas que nos aliviarão a ausência e que nos lembrarão que tivemos a oportunidade de construir um laço de amor pleno e que, logo mais, estaremos juntos novamente.

Inserida por AdrianaMachado

A busca pelo sagrado

"Se estamos tristes, doentes, sem dinheiro, perdemos um amor, um ente querido, ou, qualquer coisa que nos apequene, recorremos ao sagrado para a devida solução;
Essa muleta que carregamos conosco é o instrumento para acobertarmos ou encobrirmos um problema qualquer. Quando a solução é difícil em vez de lutarmos e buscarmos as soluções, buscamos nas divindades as respostas que não encontramos."

Inserida por elciojosemartins

Nossos ente queridos que desaparecem,
levam consigo pedaços de nossos corações,
e não existem palavras que possam descrever
a dor da tristeza que fica em seus lugares.

Inserida por chemiral

Falar de amor, emudece, dispensa palavras, compensa querer, acrescenta um dentro que tão poucos entendem, vivem, permitem...
Falar de você, é viver em você, exatamente como você me carrega, feito uma bonequinha de porcelana, que ainda frágil, lhe faz o homem mais forte do mundo!
TE AGRADECER É TÃO POUCO, MAS, GRATIDÃO POR CADA INSTANTE DE VIDA QUE VOCÊ INSTALA EM MIM E CONECTA EM VOCÊ!

Inserida por SiResende

⁠T(M)ente
Sou intensamente um ser vivente!
Dessa sociedade doente, ausente, carente…
É muito ente para pouco parente…
Nesse presente descontente,
É luxo encontrar gente como a gente!!!

Inserida por jucsom

Falar de morte, é falar de um ente querido que já se foi...
Falar de amor, é falar de um ente querido que chegou...
Fale de amor com alegria no olhar, a mesma alegria de uma criança que acaba de ganhar um doce.

Inserida por SBalexandresantos

Expandindo a percepção

⁠Deixando as sensações do ser
Entender
Tudo o que se passa diante de você.
Isso é presença espiritual
Não é aparência
É entendimento
Da essência humana.

Inserida por PeregrinoCorrea

Louco é quem acredita ser a razão humana capaz de apreender a infinita grandeza onde vige o Ente que é Uno em Três substâncias. Ó homem, que o quia te baste pois se ao Supremo Saber vos fosse dado elevar-vos, não teria dado à luz Maria. Para o homem, é inútil procurar a solução dos grandes problemas que mesmo para não serem entendidos lhe foram apresentados. Refiro-me a Aristóteles, a Platão e a outros mais

(Virgílio, Canto III, purgatório)

Dante Alighieri
A Divina Comédia. São Paulo: Nova Cultural, 2002.
Inserida por DeyvsonSilvestre

⁠Louco por louco
Ente por ente
O mundo se verá olho
Mas só por isso estará doente

⁠Ente por essa porta
Que um dia você abriu
Deixe o que se foi
O sentimento não partiu.

Inserida por EltonNabis

⁠Sobrevivendo ao luto e perdas
Quando perdemos um ente querido, seja por morte ou por algum outro motivo, vivemos a dor do luto. O luto é um processo natural, necessário e salutar para superarmos o vazio que a pessoa querida nos deixou. É um momento doloroso, pois deixamos para trás planos, sonhos e temos que aprender a viver sem a presença daquele que partiu. Tudo é novo, inclusive lidar com a saudade. Se de um lado ficamos perdidos, arrasados e tristes, por outro, nos libertamos do medo da perda, pois esta já aconteceu. Sem o medo, o amor fica esvaziado e aos poucos, a pessoa naturalmente vai conseguindo se reerguer e aceitar a partida. Quando acontece a fase da aceitação, o processo do luto é elaborado e gradativamente a pessoa retoma sua vida e seus planos. A gente nunca está preparado para perder alguém e o luto é o preço que pagamos pelo amor. Entrar em contato com esta dor nos faz refletir sobre a finitude e transitoriedade da vida.
A experiência de viver o luto é muito singular, porém se a pessoa não se entregar a este sentimento de tristeza no momento da perda, ele poderá vir mais tarde, em forma de sintomas, pois é um sentimento muito importante para ser relegado e não vivenciado.
Por isso, sobreviver a perda do outro só é possível através do luto.
Por: Angela Cristina Brand
Psicóloga CRP 08/04889

Inserida por Angelacristinabrand

O ente estranho


Estava eu de frente
para um estranho ente,
não tinha rosto, não tinha olhos,
nem nariz; nem orelhas,
nem cabeça nem nada,
mas tinha boca e tinha dentes.
Eram dentes fluorescentes,
feito pingentes, que as meninas usam
nas boates quentes.
Perguntei-lhe, reunindo coragem,
foste tu amizade?
Ele não me respondeu,
disse, em um gemido, algo incompreensível,
alguma coisa como:
“mais um preto morto, no pais dos pretos,
e ninguém liga, nem grita”.
Percebi que estava diante da
impunidade, da maldade,
cruel, crueldade, sem rosto,
sem nome, sem idade.

Inserida por EduardoChiarini

Centro Espírita Jesus de Nazaré

De: Jô Bragança

Poema de gratidão

Aqui Jaz minha dor
Enterrada junto com minha solidão
Dilacerada com as
antes minhas, perturbações.

Aqui vive
Reina minha gratidão
Aquece meu peito
Adoça minh' alma
Resplandece o amor
antes nunca percebido
em meio as batidas
do coração

Aqui jaz
Minha falta de inspiração
Meu gesto triste
Minha desilusão

Aqui vive
Reina e cresce
Todo dia, toda hora
Em toda força divina
Minha vontade de fazer rima
Minha alma poética
meu olhar musical
Minha vontade de fazer alegria
Minha eterna gratidão

Aqui jaz meu egoísmo
Meu orgulho
minha falta
Minhas trevas, escuridão


Aqui vive
Meu cérebro convicto
Minha fé e toda minha mansidão
Depois que aqui entrei
Me resumo em gratidão


Jô Bragança

Inserida por Bragancajo

⁠Triângulos num quadrilátero,
Tateando o teto do domicilio,
Aquele ente não tinha parente,
Originaram da quinta dose dupla.

Inserida por michelfm

⁠Outrora Sóbrio

Triângulos num quadrilátero,
Tateando o teto do domicilio,
Aquele ente não tinha parente,
Originaram da quinta dose dupla.

Dente careado, banguela, cadente,
Embaralhado pelo odor da aguardente,

Palato nublado,
Brumoso, enevoado,
Nevoento,
Nubiloso.

Esterilizando com bafo o reboco,
Um bocado poroso.

Faria sentido,
Se o sentido não ficasse ofendido,
Com aquilo que tivesse ficado
Fincado de insignificado.

Se a cachaça não alterasse a perspectiva,
Certamente garimparia a definitiva
Identificação com a confissão
De que este causador fora
Outrora sóbrio.

Inserida por michelfm

⁠Diáfano Impreciso
Entre o meu ente e o teu ente,
Há uma colisão, um encontro de um só ser.
Acordo de duas almas qualitativamente
Que se encontram por prazer.
Do lado de um fado, há um lado!
Do fado ao lado, outro fado!
Do lado da fronteira, há uma asneira!
Ao lado da asneira, outra fronteira!
Uma reza,
Rotina
E rotineira!
Entre os entes há as mentes.
Há o sentido figurado,
Onde o meu coração,
Foi começado,
E o teu... foi destroçado!
A ambígua maneira de dizer,
Em suma o que acontece:
É que o teu ente quis viver;
O meu ente, ao que lhes parece,
Fez da curva, reta, não quis ser!
Um ente foi para o que veio!
Outro ente veio para o que foi... ser meio!
Ao lado do que padece, há um que se estabelece!
Do lado do um que se estabelece, o outro, de si... se esquece!
É uma escuridão.
Diáfano turvo,
Que enlouquece!
Entre o teu ente e o meu ente,
O que não colide passa ao lado.
Passa sem comum e repete concomitantemente
Que o prazer não foi encontrado!
Dois lados esburacados,
No meio da fronteira.
Dois soldados,
No meio, uma trincheira,
Onde as munições são fados!
O prazer... é a asneira,
E o ente,
Dois corações despedaçados!
O círculo é laranja.
O traço é eufemismo.
O polígono é o que se arranja,
E o dormir,
É o que da vida...
Se esbanja!

Inserida por ruialexoli

garota transparente
sem cor, sem ente
criada pela aparência
de uma vida sem crença

bela és tu

criatura livre
que poder solta
sem medo de ser envolta

Inserida por krooyae

Dor

A dor pode vim de toda-as
Formas,como a perda de um
Ente-querido,até mesma de
Um bixo de estimação.

Dor de alguém.
Dor de coração .
Dor de amor.
Dor de perdão.

Todos temos uma dor
Mas todas são diferentes,
Nem uma é igual, ninguém senti
A mesma dor.

As lágrimas cai limpando
sua alma mas sempre
fica um pouco de solidão de dor
no coração.

Da dor vem a depressão
com a solidão que podermos
curar com o amor do coração.

Inserida por almanegra1306

⁠O ser humano esta extrapolando todos os limites existentes das leis universais.
Depoís diz não entender o que esta acontecendo.
Simone Vercosa

Inserida por vercosa