Poema a Menina Linda
A mulher consegue gerar no seu ventre
A pessoa que mais amará,
O bem mais precioso entre
Todos os que na vida possuirá.
Nunca acarrete esperanças,
Donde nunca sairá nada.
São entuições e lembranças,
Que lhe guirarao em tua caminhada.
Não desespere-se de antemão.
E aquieta teu coração,
Que te caias em pranto no chão,
Para que sirva de lição.
Seja um guerreiro plausível,
Que teus sentimentos sejam mais fortes que teus braços.
Seja um mensageiro compreensível,
Que tuas intenções sejam mais claras que teus traços.
Tente outra vez.
Tente as vezes que forem necessárias, mesmo que volte a errar.
Quem não tenta não erra, mas também não acerta!
O dia
O vento, as ondas, a areia, o sol... dessa praia.
Me faz lembrar e me faz voltar
Ao primeiro dia, ao dia que nossos olhos se encontraram
Ao dia em que nossas bocas se desejaram
No dia mais perfeito dia, em que em todo o mundo só existia
Eu e você, você e eu, e nossa perfeita química
Foi primeiro olhar, primeiro passo, primeiro "OI" e o primeiro abraço
Tudo foi naquele dia, que essa praia me faz agora recordar
Foi o dia inteiro, na tarde tudo perfeito
Até chegar a noite e tudo ter que acabar
Estavamos encantados, hipnotizados, que não conseguiamos parar de nos olhar
Aquele dia foi mágico, foi lindo, mas agora só o que resta são recordações
Daquele dia, dia de verão
Na noite uma palavra dolorida, teve que ser a despedida
Te dei um tchau e você um adeus. E cada um seguio o seu caminho.
Mas faltava aldo de recodação, então você virou e correu em minha direção, virou-me e me beijou, me deixando sem folego, sem reação.
Aí, esse dia... Lindo dia... Que essa praia me faz lembrar.
E só lembranças e uma certeza que agora tenho.
É que eu sei que nessa mesma praia, algum outro dia eu irei novamente te encontrar.
Vamos colorir a vida!
Não a pinte do cinzento da tristeza,
Nem de qualquer outra cor, que não lhe dê beleza...
Que tal começar com o amarelo, a cor da alegria,
Para que possa iluminar todo o seu dia?!
PROVAVELMENTE
Provavelmente já havia ficado
Todas as coisas em um automático interminável.
Onde os dois forçaram um inesperado
Imprazer de não saber explicar o inexplicável.
Provavelmente já havia ficado.
Provavelmente já havia estado.
Provavelmente já havia piorado.
Provavelmente já havia acabado.
Provavelmente já havia estado
Em estradas de mãos mais largas
Donde coubera os dois do mesmo lado,
Tornando as lembranças mais amargas.
Provavelmente já havia ficado.
Provavelmente já havia estado.
Provavelmente já havia piorado.
Provavelmente já havia acabado.
Provavelmente já havia piorado
Todas as situações presentes possíveis
Todo o ocorrido nao foi esperado,
Àquele que que fizera meus dias inesquecíveis.
Provavelmente já havia ficado.
Provavelmente já havia estado.
Provavelmente já havia piorado.
Provavelmente já havia acabado.
Provavelmente já havia acabado
Todas as chances de uma nova história,
Propositalmente havia lembrado,
Que o romance não passara de estoria.
Provavelmente já havia ficado.
Provavelmente já havia estado.
Provavelmente já havia piorado.
Provavelmente já havia acabado.
Sonhando com o Real.
Estou deitada contemplando a cor
do céu caindo atrás das arvores, sonhando,
com o real, saboreando a sensação de ama-lo.
Por que levei tanto tempo para me soltar, simplesmente
expirar, para que o dia pudesse inspirar a si mesmo
e se abrir sem que eu fosse um obstáculo?
Como pude me esquecer do encanto do meu próprio corpo
que é forte como esse azul, sensível como o branco
das flores silvestres, cálido como a luz do meio dia.
Quero praticar uma paciência arrojada o bastante
para conter todos os fenômenos meteorológicos, confiando nos elementos,
na beleza da chuva, todos os seus tons cinzentos.
Eu quero que o quer que seja real seja suficiente. Pelo menos é um lugar para começar. E para dominar a arte de ama-lo, senti-lo retribuir o meu amor debaixo da minha pele.
Sacrifícios de princípios
A cada palavra descrita
É uma hora de água salgada,
É um silêncio que em meu ouvido grita
Nos olhos de águas levadas.
O papel destroça cada um dos laços
Que meu cérebro cria com meu coração,
Pois cada batimento indica os passos
Que meu cérebro não ousaria dar.
Escrever traz calafrios que me entortam,
Declamar leva desvios de lágrimas armazenadas,
Criar traz comunicação com interiores que já revoltam,
Demonstrar apenas seria a emoção antrelaçada às todas coisas citadas.
Há uma interrogação em meio à sacrifícios,
Onde o certo entra em combate com o errado
Sacrificando todos os seus princípios,
Ressuscitando um passado queimado.
O silêncio de onde aqueles o vêem
Nao entra agora em existência,
A comunicação é a unica coisa que os erguem,
Fazendo de ti o alvo em inerência.
O pensamento descrito e demonstrado
Faz dos seus sentimentos bonitos e certos,
Mas os ato impensado e criado
Faz de ti o errôneo em meio a tantos.
Os determinantes guerrilham na conjunção,
Porém o certo e o errado sao relativos,
Todavia sempre colocando o mais vulnerável da situação
A criar seus singulares sacrifícios de princípios.
Se Eu Morresse Amanhã
O desconforto de minha aliança
Nao sentiria ao acordar de manhã,
Seria deixada como uma lembrança
Se eu morresse amanhã.
As pessoas demorariam à saber,
Pois aconteceria antemanhã,
Assim não teriam tempo de me socorrer
Se eu morresse amanhã.
Dos seus braços não escaparia
No ultimo abraço com minha irmã,
Pois já longe ela estaria
Se eu morresse amanhã.
Eu talvez seria mais evoluída,
Talvez uma boa cunhanhã,
Mas tão cedo seria
se eu morresse amanhã.
Com tanta falta ficariam,
Meus pais, meu irmão e minha irmã,
Seus corações, de lagrimas salivariam
Se eu morresse amanhã.
Meus sentidos abririam mão
De ser pela primeira vez campeã,
Na verdade, tudo seria em vão
Se eu morresse amanhã.
Esperara antes por quem não te esperava,
outrem não esperou, mas teu amor espera,
esperaria até amanhã, todavia não sabe quem esperará por ela.
TEM PESSOAS QUE CHEGAM E FICAM
TEM PESSOAS QUE ESTÃO,MAS SEI QUE VÃO
TEM AQUELAS QUE JÁ FORAM E DEIXARAM SAUDADE
E TEM AQUELAS QUE NEM DEIXARAM MARCAS...NÃO FEZ DIFERENÇA..TEM PESSOAS QUE CHEGARAM FICARAM E SÃO ESSENCIAIS..
TODAS ELAS FAZEM PARTE DO NOSSO MUNDO...AH!! MAS SEMPRE TEM AQUELA PESSOA...AQUELA PESSOA QUE:...
FICANDO, INDO, ESTANDO, CHEGANDO, SEMPRE FARÁ
O NOSSO MUNDO MELHOR, QUE COM SUA SIMPLES EXISTÊNCIA NOS DÁ VIDA, LUZ, COR E SABOR AOS NOSSOS DIAS. ...ISSO CHAMA AMOR...QUE NEM O TEMPO E NEM A DISTÂNCIA DESTRÓI..PODE ADORMECER, MAS A QUALQUER HORA SER DESPERTADO..
Parado no tempo e no espaço, sem vida, sem pulsar: Há que mudar.
Se tudo só muda, sem tempo para respirar: Pare, entenda, volte a amar.
A batalha não abranda, é difícil continuar: Enfrente, torne fácil (leia-se "acreditar").
Quando o manto da desilusão encobrir os sentidos, a alegria é única espada que o vai rasgar.
Recomece, sempre. Você pode. Você nasceu para recomeçar.
Amigos
Bálsamos na hora da sofreguidão
Ou não
Um abraço forte
Faz-se perdão
Uma correção nos mostra quanto somos irmãos
Amigos
Alguns de plantão
Outros não
Mas os dois moram em nosso coração
Porque amigo
Acolhe, escuta
Ajuda, silencia
Uns são bem melhores que nós
Outros nem tanto
Mas ambos diferencia nossa vida
Faz nos melhores,
Completa o espaço
Faz-nos gente suportáveis
Suporta-nos e faz a vida nesta hora
Um sabor bem melhor que outrora.
Que eu abra janelas...
Senhor, tu que abres portas,
Deixe que eu abra janelas...Janelas
De violetas ,de girassóis, de quintais...
Aquelas que dão para o vôo dos pardais...
Que levarão meu olhar distante
Para os prados,para os horizontes...
Lá onde estão os meus sonhos,
onde vivem os meus ideais...
Senhor, e que abrindo janelas,
Faça que eu, de divisar seja capaz
pelas janelas da minha alma,
os campos onde floresce a paz!
Estabelece-se!
Fica estabelecido que as pessoas terão asas na alma e que alçarão voos em direção aos sonhos,que estarão pousados no galho mais baixo da árvore dos desejos, plantada no meio de um jardim,no campo onde floresce o impossível!
Tudo se vai...
Tudo se vai...os sonhos, a chuva na vidraça...vão- se as alegrias,os dias bons e os dias maus... até a esperança um dia nos deixa...vão-se as tardes azuis de abril,as flores de maio se vão para nos trazer o inverno que um dia também vai embora... o arco-iris se vai levando suas cores...vão-se as nossas dúvidas e dores,nossos amigos,nossos amores... vão- se as estrelas e o brilho que elas nos deixam, depois se vai; as tempestades se vão, a bonança também...vão- se os risos, vai-se o pranto, vão-se as ilusões... vão- se as andorinhas em busca de outros verões,vão- se luas e estações ...sentimentos como folhas secas se vão com o vento...vão-se as nuvens do céu de agosto...vão-se os verdes anos...vai o ontem ,para que venha o hoje acordar o amanhã que não sabemos se virá ...o que fica é apenas a estrada e a história que escrevemos ao passar por ela,que talvez continue na memória.E para que tudo não seja em vão,vivamos o momento,desatemos os laços do presente, brindemos o agora,que o tempo urge e não tem tempo de esperar e ele também se vai,nos levando a nós,a todos e a tudo que ele mesmo nos trouxe...nos levando a vida!
Hoje descobri!
Hoje acordei e descobri que não posso mais ser quem eu fui,ou quem gostaria de ter sido. Que o meu passado, tenha sido bom ou ruim, ficou lá atrás.Que não posso carregar comigo o fardo das lembranças, se em meus ombros pesa o que sou agora. Descobri que não devo deixar que as garras do tempo que se foi, agarrem o presente que me conduz ao futuro.Que a minha dor, a dor da lagarta, da uva e do trigo, apenas nos transformaram em algo melhor. Descobri que o tempo que nos trouxe nos levará e que não posso usá-lo para assistir a um filme que já vi, rebobinando fitas, se a história continua e eu sou sua protagonista,embora às vezes sem tempo para assistí-la.Descobri que as feridas que a vida me fez, já se transformaram em cicatrizes, que as lágrimas que chorei já foram secas pelo lenço do tempo.Descobri que a juventude foi um presente que já desembrulhei e usei, mas que não pude guardar no armário,como fiz com as minhas bonecas. Que a velhice também é uma caixa de presentecujoconteúdo se chama vida da qual muitos não puderam desatar os laços.Hoje acordei e resolvi absolver vida que andei culpando por ter matado meus sonhos,por que descobri que sonhos podem morrer,para reviverem realidade .Descobri as mágoas são águas más que devem virar correntezas e não lago parado.Descobri que preciso de mim aqui ao meu lado e não lá atrás ,perdida no caminho, a procura de quem fui,ou de quem poderia ter sido.Descobri que devo seguir o exemplo do rio, que embora murmure, segue seu curso, transpõe barreiras e desce vales, mas encontra o mar...Descobri que traumas são restos dores que a vida varreu para debaixo do tapete e mais do que isso, descobri que podemos enrolar o tapete e dançar no espaço que restou.Descobri que a vida é estrada de mão única e que em cada estação fica um pouco de nós ,mas que devemos seguir em frente com o que restou do que fomos: O que somos!
Soneto da flor da infância
Eu me lembro, eu me lembro, doce perfume da flor!
Brancas gotas perfumadas e tinham cheiro de amor...
Inebriavam as noites, da minha infância perdida,
Uma cascata verde e branca no verde da minha vida...
Lua serena no céu, a embranquecer minha ruazinha,
Sem saber que o jasmineiro por me ver assim sozinha,
Eu menina inocente, a me embalar em seus galhos,
Flores lançava aos meus pés, qual fina colcha de retalhos...
Foram-se meus verdes anos, cirandas e brincadeiras,
A doce lembrança da infância, da juventude que passou...
Joia que o tempo levou em leves asas ligeiras...
De menina me fiz mulher, mas na memória ainda há dor
Da doce lembrança dos dias, das minhas tardes trigueiras
Quantas saudades eu sinto, meu jasmineiro em flor!
Sozinho
Andou a esmo,subiu em palcos,disse poemas, fez canções...
Extraiu liras de cordas bambas, se desequilibrou na vida
Encerrou atos, cerrou cortinas...Foi luzes e sonhos...
Cobriu o rosto, escondeu lágrimas, engoliu prantos.
Não sorriu,filosofou,baixou decretos escreveu artigos.
Fez-se rei sem majestade, usou cetros e coroas.
Engravidou de solidão, se embriagou de vinho barato;
Percorreu calçadas avenidas ,bares e bazares...
Nadou contra a corrente, se desnudou de ser.
Lançou palavras ao vento que se fizeram eco.
Pediu abrigo ao destino, pediu um tempo ao tempo,
Atravessou a rua,cambaleou, avançou o sinal
Bebeu no bar da esquina, tapou os olhos com as mãos.
Parou no banco da praça, chorou por ele e por nós.
Estendeu a mão ao homem que passava ali
Desceu a escada em frente, caiu na sarjeta ao lado,
Revolveu-se no próprio vômito, ergueu os braços,
Retirou as roupas rotas, mostrou-se ao mundo...
Cego, surdo, mudo. Lançou palavras ao vento
Pediu abrigo ao destino, pediu um tempo ao tempo.
Bateu de porta em porta voltou-se para a calçada
Fez uma prece sem nexo, sorveu o último gole,
Mergulhou na solidão dos ébrios e em delírio febril
Dormiu seu sono sem volta...