Poema a Menina Linda
A delicadeza da menina
O semblante de anjinho
Transmite a paz e a pureza
A tranquilidade
É só olhar
Suas mãos emitem luzes
Que brilham sem parar
Menina sonhadora
Que sabe sonhar
Fecha os olhos
Para a respiração controlar
Para sentir
O pulsar do coração
E consegue emitir
O eco da paixão
Num simples dedilhar
De uma canção no coração
Linda e calma
Doce assim
A paz tem seu lugar
Na meiguice da menina
A vida é um sopro,menina.
Saia dos escombros,encontre-se,seja seu próprio lugar,se abrace ao sentimento de amor próprio,no seu corpo,as vezes inseguro.
É um mundo muito louco e você tem que aguentar firme e se sentir acolhido por aqui as vezes é dolorido.
É tudo tão incerto,que o tempo as vezes fica confuso.
Se perca um pouco,você é seu próprio lar,faça da arte um lugar que alcança,que abraça,que atravessa.
É sobre estar viva agora,sobre se apegar as coisas simples, as coisas simples são tão valiosas e estão ai para você.
Você projeta seus caminhos,levanta paredes,se acolhe em seu teto,pela necessidade de construir seja o que for,que seja honesto,que sacuda e traga algum sentido,que simplesmente seja,sem precisar de explicações,que agora seja leve.
É se acolher na zona de conforto de suas emoções,é real,é o soluço,o lar,o coração a disparar,é a paz de uma pequena casa que acolhe,todas as coisas grandes que carrega no seu pulsar.
LUZ DAS ESTRELAS
Certa feita estive numa aldeia.
Lá me deparei com uma menina,
Sua fome me olhava atentamente.
Tinha o nome de luz das estrelas.
Seu pai não se sabia e sua mãe não vinha.
Perguntei-lhe se sonhava. Disse-me que não.
Mas que quando deixasse de ser miúda,
iria ser médica para cuidar das pessoas e dos que vão nascer.
Você sabe o que é poesia?
Não, não a conheço, interpelou-me rapidamente.
Poesia é feita pra gente?
Passei a visitá-la.
Numa manhã que chovia, nova indagação.
Do que você gosta? Prontamente me disse:
Gosto de comida, de escola e de brincar de casinha quando faz frio.
E vou lhe confessar algo.
- Também brinco de agarrar nuvens com as mãos
Carlos Daniel Dojja
Para Luz das Estrelas, em Angola.
O em nós poder da Poesia…
Por ser GRITAR, de quem, por nós se dói;
Vamos em tais usar esta MENINA;
Porque embora pareça, pequenina;
É mais forte, que a força havida: em boy!
Seja ele político, ou mafioso;
Terrorista ou qualquer “religioso”;
Ou mesmo: o em nós até, maior tinhoso;
Tem nela: o a tais cá pagar; mais gostoso.
Pois para o poeta, tem um sabor;
Havido, em: a esses tais, poder tal dar;
Servida com um da ALMA, Tal querer;
Que nem: o deles cá tido poder;
Consegue O falar Dessa Tal, calar;
Por tal, pertencer; AO Criador.
Com uma inexplicável alegria;
A minha alma é menina que ainda passeia entre sonhos;
A minha alma é raio de sol que beija o sorriso das flores;
A minha alma é céu claro bordado com estrelas azuis;
A minha alma é noite escura repleta de pirilampos;
A minha alma é ninho e abrigo de passarinho;
A minha alma é jardim onde pousam borboletas;
A minha alma é sorriso com janela aberta pro infinito;
A minha alma é nascente de onde jorra o amor;
A minha alma é relicário onde eu guardo bons pensamentos;
A minha alma é caminho por onde anda a poesia;
A minha alma é casa grande com vista para esse mar de emoções.
Ás vezes ... mulher consciente... Ás vezes uma confusa adolescente...
Ás vezes só uma menina carente! Quem somos nós mulheres? Questionamentos que ora vem, ora vão... mas continuamos em busca de respostas prontas... mesmo conscientes de que elas não existem!!!
Uma Incógnita difícil de decifrar tamanho mistério que nos envolve!!
Mulher, eu... talvez um ser indecifrável, indescritível aos olhos masculinos que apenas me contemplam quanto ao esteriótipo mas não me conhecem interiormente. Toda mulher é muito mais do que se possa descrever sobre ela.
Clara, doçura de menina sempre a encantar
Um sorriso que ilumina qualquer desanimar.
Tão atenciosa com tudo a sua volta, arriscando até seu próprio bem estar.
Cordial, sem da humildade esquecer, um ser especial, difícil não perceber.
Demonstra muito amor para os seus, um presente, uma benção de Deus.
Então, digo sem pestanejar, o mundo precisa de Clara, de mais clarear.
Aspirar
Queria tanto te ver,
te ouvir.
Menina, olha para este
poeta.
Seria tão bom ao teu
lado, sonhar.
Juntos vermos o sol
despontar.
Nos vermos pela manhã,
a tarde poder caminhar.
E assim um ao lado do
outro esperar, até o
sol do outro dia, raiar.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Menina levada
De sorriso largo
Na escola corria.
Nem menino alcançava.
De pequena era atrevida.
Na adolescência era uma garça.
Comprida, parecia flutuar a cada passada.
Quem diria, quem diria.
Que o mundo desse volta.
E você tornaria essa fortaleza.
Poema dedicado a minha amiga de infância: Eliane Gaspar
A menina que dançava
Falaram-me de uma menina,
Que enquanto descobria seu ritmo,
Pensava-se menos leve,
Que o ar que a circundava.
Seu corpo feitio de brisa,
Se deslizando compenetrado,
Já mostrava que havia canto,
Mesmo quando não escutavam.
Parece-me que seu cabelo,
Poderia ser azul esverdeado,
Como se fosse coreografia de raios,
Se estendendo em sua face.
Como a desconheço, dar-lhe-ei o nome Eduarda,
Aquela que guardou nos pés,
A dança como abrigo,
E se foi envolvendo de ritmos,
Pungidos de existência.
Assim lhe surgiram os duetos,
Com seus deleites sonoros,
E também o estrondar de tambores,
Sucedendo sinfonias.
A esperança lhe chegou,
Como um bale compassado,
Mantendo firmes os braços,
Olhando para o alto, a seguir na direção.
As vezes até parece,
Que nem sequer percebia,
Que viver também se aprende de dança,
Que o tempo faz emergir.
Dança-se no silêncio da alegria.
Na tristeza acalentada.
Descobrem-se em distintos momentos,
Cenários convertidos de linguagens.
Na há movimento sem emoção,
Pulsar alheio, sem sonoridade.
Se dança com pó no rosto,
Com o brilho de enfeites costurados.
Mal sabe essa menina, que um dia lhe contarão,
Que estava a dançar com dor e graça,
Feita melodia de passos,
A poesia dançante da vida.
Carlos Daniel Dojja
In Poema para Crianças Crescidas
Quem é você?
Elá é livre, menina solta, liberdade, um passarinho que não vive em gaiolas, que ama, que voa mas sempre volta, por que amar quem voa é assim, quanto mais liberdade pra viver, pensar e agir, menos ela vai querer voar pra longe, por que ela sempre vai voar muito alto e longe, mas sempre vai voltar.
Menina
Sorria, menina
Seja prosa
Viva a vida
Você é bela.
Invista em seus sonhos
Na vida que a espera
O tempo não volta
E a vida é bela.
Finalmente encerra-se o ciclo, depois de muitas dores e sentimentos ruins rondando aquela menina acorda:
-Era um sonho?
-Mas e o homem mal, ele volta?
Naquela altura era difícil dicernir o que era real ou não, o monstro jamais desaparecerá de sua memória.
Era uma vez, uma menina solta por aí, sem nenhuma obrigação de ser ou se fazer feliz... Ela era do tipo interessante, olhar curioso e sorriso inebriante. Morava em uma casinha aconchegante, simples e tímida como ela, era mesmo interessante! Mas essa menina sozinha não tinha um amor para chamar de seu, andava vagando, se bastando, se desreipeitando, dizem até que ela passou muito tempo se sabotando e se aceitando. Tinha muito para contar...
Um belo dia, em suas andaças por aí, algo mágico aconteceu uma Princesa cruzou o caminho daquela menina, que mesmo solta, não pôde deixar de notar... Tão linda, envolvente, forte e inteligente, aquela Princesa era mesmo de se admirar! Encantada e apaixonada então, aquela menina foi averiguar...
E foi quando tudo mudou e a vida da menina se iluminou!
Sem tempo para esperar, felizes elas se encontraram, se amaram e de mãos dadas não mais se separaram... "Princesa, é teu meu coração!".
Anos se passaram e as duas mudaram, tempos tristes e temperamentos difíceis às assolaram... Sem paciência e compreensão as duas se perderam, mas o amor às uniam, às sustentavam e amparavam...
A Princesa então, num momento de solidão, sem olhar para trás, tomou uma decisão, soltar a mão daquela menina, seguir para outra vida, sem ao menos de antemão, comunicar por precaução...
Perdida e inconformada, a menina solta não consegue acreditar, assolada por suas emoções e pensamentos, reconhecendo seus erros e ressentimentos, resiliente, ela decide mudar e por sua Princesa lutar!!! Ela acredita que merece ao menos uma chance para provar que se livrando dos remorsos do passado tudo irá mudar e a felicidade delas retornará...
Princesa, me dá uma oportunidade de tentar? Com amor, nunca será tarde para recomeçar... ❤
Nós nos usamos tanto
Mas tanto ...
Que você voltou a ser menina
Fiquei muito cansado sem querer descansar
E você a me olhar
Não havia como controlar
Nem saber a quantidade que do que não conseguíamos contar
Vice me ofereceu um presente
O qual não posso aceitar
Pois para eternidade,
E só dentro de você que quero estar
"A noite desassossegam as estrelas e os poetas,
o dia, as borboletas"
(a menina que roubava letras)
A Fada Menina de Imperatriz!
Quando um sonho é possível
Em tudo podemos acreditar,
Uma menina de Imperatriz
Em Tóquio fez realizar,
Ganhou medalha de prata
Ao Brasil com sua graça
Fez o mundo balançar.
A menina de Imperatriz
Quantos sonhos a realizar
A "Fadinha do Skate"
Numa medalha conquistar
A menina nordestina
De Imperatriz sua sina
O Brasil nos fez brilhar.
A menina sem premissa (?) ... não tropeces em si ...eu te digo
Caminhe apesar das circunstâncias ...
Levante pequenos sonhos ...
Realize ideais ...
Esqueça promessas ...
Não olhe para traz, mas veja ao seu redor ...
Conte a dedos os q se foram ... mas marque quem chegou ...
Não dúvide do tempo ... mas questione a distancia ...
Fortaleça sua determinação ...
Delete oq passou ...
Espere o seu futuro ...
Deseje mais ...
Realize intensamente ... e nunca se esqueça de amar vagarosamente ...
Como é difícil ir devagar quando o peito aperta ... ♥️
Areia
O sono é infinito
Quando o belo
Cai.
O começo termina,
Na pata da doce menina
Cai
Em verdes pastos
Vagueio, pensando...
No Pensar
Me acalento
Ao andar nas caudas
A pulsar
em um Doce arrepiar
De verde se vai
Faz trigo, no deitar
Cores quentes ao sonhar
Em nove pontas
A pulsar
Pra parar no fim
E, ainda sim
Se amar
E em dunas
Se trancar
No pleno sonhar.
Aurora N. Serra de Mendonça