Poema 18 anos

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Rasguei-me

Amar é rasgar-se
Entregar-se a alguém
Que você não sabe quem
Pedindo gentileza

Não o rasgue
Pois o belo, se foi
Em minhas dores
Transbordou e ardeu

E que me trouxe
A beleza de poder amar
Outra vez como já te amei

Sabes que sempre fui
Sonhador e amante
Do amor que sempre sonhei

Ironia seria não querer
Mergulhar nesse sorriso
Que me transborda
E me faz feliz

Eu acredito nos meus sonhos.
Não apenas por acreditar.
Mas pela certeza,que eles
Vão se realizar.
Riam de mim,por ter grandes
Sonhos.Grandes realmente eles
São,porque sou capaz de
Alcança-los.
Pobre são esses homens, que
se cansaram de sonhar.
Os meus projetos já estão
Prontos,os meus olhos não
Podem ver,mais pela minha
Fé eles já estão concretizados.
Sou jovem,sou forte,tenho em
Mim,um Espírito de valentia.
Se eu não acreditasse em mim;
Hoje eu não teria,o que eu
Sonhei um dia.
Sonho,sonho acordada,já
Tenho em mente,o que o
Amanha me aguarda.
Acredito em Deus e confio
Em mim.
Sou como as rosas de um
Jardim.
Mas na luta dos meus sonhos,
Eu consigo intimidar a
Todos aqueles,que quiserem
Me parar.
Não sou ignorante e muito menos
Egoísta,só quero preservar,
o que eu luto para Conquistar.
Sou uma Sonhadora
Isso não vou negar.
Pode demorar um tempo,ou,
Dois.Mais a minha vez
Vai chegar,vou perseverar.
Não vou dar ouvido a quem
Quer me derrubar.
Eu nunca vou esquecer
Que eu posso,quero e consigo.
Tenho um Deus comigo.Hoje
Eu estou me tornando mas que
Vencedora,isso tudo começou
Porque eu sempre fui uma
Sonhadora...

FISIOTERAPEUTA:
Avalia...trata...reavalia...trata...reabilita... alivia...
No passo a passo o passo da evolução, às vezes lenta, mas com ágil dedicação, especialização, com o coração.
Pronto para ouvir, sentar junto, animar... Se preciso for, até chorar...
É um oferecer, dar o olhar, abraçar, apoiar...

Profissional do movimento
Auxílio na dor, no alívio atento
Ombro amigo, manobra, alento
Ao aflito, ali presente, insistente
Dedicação, amparo consistente
Perito aliado na reabilitação...
Ao Fisioterapeuta saudação!
Feliz dia!

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Rio, 13/10/2010

Eu me renderia aos seus encantos
Aos seus e de mais alguns
Eu derramaria o meu pranto
Se o âmago não fosse o nu
Eu despiria a alma
Verias mais que minhas estranhas
Sentiria na palma
O pecado imperdoável
De cobiçar o que é alheio
Pois pertenço a outro
A outro que muito me deseja
Porém que jamais me teve e nunca terá
Pertenço mais a mim mesma
E sem muita destreza
Me entregaria a vários uns
Mas jamais me esqueceria
Dos diversos acalantos
Nos mais escondidos recantos
Do pecado de me entregar
Eu me renderia aos seus encantos
Aos seus e de mais alguns.

DO CONVITE À DESPEDIDA

Uma tarde.
Um convite.
Um aceite.
Ansiedade.

Uma noite.
Um encontro.
Um olhar.
Felicidade.

Um momento.
Um desejo.
Um amor.
Necessidade.

Um beijo.
Um abraço.
Um carinho.
Restou saudade.

⁠Cais

E eu...

Que sentado no cais
vendo o vai e vem
seja das ondas ou barcos
me julgo
por não ter
nada para atracar.

Que ao pescar
descubro coisas
que não gostaria,
e sinto ainda mais
o vazio
do que uso de isca.

Que beiro e vejo, enciumado,
cada beijo das águas nos portos.
E vago todo fim de tarde
como o refúgio do sol
no mar, o lar,
que tanto preciso.


Indescritível

Indescritível, é o olhar que impacta;
Que profere poemas sem nada falar.
O auge do encanto que me desconecta;
Com'o frescor de uma pétala ao desabrochar.

Indescritível, é o sorriso perfeito
Dos lábios bem feitos a florescer.
Arrepia-me a alma, me deixa sem jeito
Aflora desejos, faz-me estremecer.

Indescritível, é a tez como flores
O róseo suave trás inspiração;
Qual pétalas tenras refletem amores
Seu corpo, no entanto, aflora a paixão.

És Rosa, és encanto, és doce menina;
Mural de beleza, és diva, és beldade...
Orvalho ao luar que inspira e fascina
Jeitinho manhoso que deixa saudade.

silvano silva R

⁠A Gente Se Perdeu -

Com uma sensação horrível
no peito,
hoje eu senti:

Em meio a tantos encontros
e desencontros,
a gente se perdeu de vista.

Eu ainda olho para trás,
mas ela não.

⁠meu café é amargo
meu vinho é seco

mas...

meu colo é suave
e meus beijos são doces

perde o juízo por um minuto

e vem..

Só por Hoje

Eu quero trocar a ansiedade de tentar viver cada dia como
se fosse o último pela tranquilidade de viver só por
hoje.

Viver só por hoje
Me fez parar de desperdiçar o tempo de um sorriso
Me perguntando quando a felicidade vai chegar.
Viver só por hoje
É não adiar a oportunidade que cada dia nos dá.

Vivendo só por hoje,
Sem desespero,
Cada dia não é o último,
É o primeiro.

Quando a gente quer falar que uma pessoa é especial,
Mas fica à espera da data ideal,
É como se, para viver o presente,
Precisasse esperar o Natal.

A saudade não morre de velha,
Mas se mata num dia: hoje.
Não quero ter que descobrir uma doença rara
Para só então me curar da monotonia.

Só por hoje vou tomar uma atitude,
Me tornar uma pessoa melhor,
Seja lá o que isso signifique.
Me livrar do peso de anos
Admitindo um erro, problema,
Pedindo desculpa, pedindo ajuda,
Ou ajudando a mim mesmo,
Trocando a mania de dizer sim sem vontade
Pela sinceridade

Quem vive à espera de um final feliz
Adia a felicidade que sempre quis
O agora é assim: ser feliz, e fim.

Essa consciência
Nos traz de volta pra casa,
Porque, às vezes, é a urgência
Que nos consome e nos atrasa.

Já temi correr o risco
De morrer de velho
Sem ter vivido o bastante,
Mas entendi que a vida
Não é depois nem foi antes.

A vida não dura pra sempre, é durante.
Quem tem apenas um instante
Para mudar uma vida inteira
Já tem tempo bastante.

É preciso dizer “Chega!”
Para chegar ao dia de hoje
Deixando, a cada passo, o passado,
Pois quem passa a vida planejando
Não tem tempo de viver os planos.

A gente só precisa lembrar disto agora
E não esquecer amanhã:
Vamos viver só por hoje
Para que seja por muitos anos.

Allan Dias Castro
COEN, Monja; CASTRO, Allan Dias. A Monja e o Poeta. Rio de Janeiro: Sextante, 2021.

Diante do erro, o tolo diz:
– É meu jeito.
Já o humilde, por sua vez, afirma:
– Eu me ajeito.

Faz da tua casa uma festa!
Ouve música, canta, dança, compõe, toca um instrumento.
Faz da tua casa um templo!
Reza, ora, medita, silencia, acalma, pede, agradece.
Faz da tua casa uma escola!
Lê, escreve, pesquisa, desenha, pinta, borda, costura, estuda, aprende, ensina.
Fotografa e faz algum curso.
Enfim, faz da tua casa um local criativo de amor.

Faz da tua casa uma loja!
Limpa, arruma, organiza, decora, etiqueta, vende, doa.
Faz da tua casa um restaurante!
Cozinha, come, prova, cria receitas, cultiva temperos, planta uma horta.
Faz da tua casa um centro cultural!
Declama poesia, improvisa um monólogo, joga videogame, cartas, xadrez, dados, vê filmes, séries, novelas, desenhos, documentários. Ouve com atenção todas as notícias, as informações sérias que te acrescente como pessoa.
Filtra as notícias falsas.
Enfim, faz da tua casa um local criativo de amor.

Neneca Parreira

Nota: O poema costuma ser erroneamente atribuído a Cora Coralina.

⁠plantou Amor e não colheu?

bah, é simples!

plantou em terra estéril!

deixa de ser trouxa e procura uma terra apta a receber suas sementes..

ROMPENDO

Você sorri!
Sua aparência exala delicadeza;
Sua família transmite alegria;
Contudo, a dor te assassina.

Me pego pensando o motivo,
E rapidamente paro,
Pois te olhar por fora,
Diz mais sobre meu lado.

O fantasma se esconde no escuro,
O cavaleiro em sua armadura,
E você se esconde,
Nessa mente turva.

As pessoas atiraram no seu corpo,
E com isso hematomas em você ficaram;
Você precisa romper a dor,
E entender que é linda (o) demais para esse casco.

Há sentimentos que não sei lidar,
Há sentimentos que eu não sinto.
Há lembranças que eu temo em guardar, de um passado mal esquecido.

Há cantos que parei de visitar e salões onde não mais danço.
Foram ruas que deixei de andar,
E canções que eu não mais canto.

Preto no preto, branco no branco!
Tinta no papel, sem dor nem pranto.

Há temores que nunca superei,
E há uma angústia que sempre sinto.
Ir sem vir eu nunca irei,
Mas caminhando e sempre seguindo.

Igor Improtta Figueredo

É sobre quando o sol chega
E a luz invade
E o pássaro vive livre amando o ar
E os seus jardins ficam mais vívidos
E quando me faço chuva
Na imensidão de suas campinas.
Simples assim.

Só temos tempo e suprimento
para ladear o pulsar gélido
de ser um ser
desdobrado em sentimento

eu me perco nos braços de quem não sei
enquanto estou casado com a solitude

admirando a luz barroca
que ilumina o meu corpo
e o resto do nada

o espelho no canto da sala
reflete o meu rosto melancólico
e a saudade de quem me deixou
a mercê do isolamento

projeto você
na minha frente
várias e várias vezes

[na ausência da solidão
eu quase cometi um adultério
com a tua presença ilusória]

mas você se esvai
junto com a luz amarelada
que adentra meu peito.

CIDADE SORRISO

Em minha memória, uma saudade
Dos tempos de outrora, um aviso
Daqui fui, aqui voltarei, realidade
Uma mineira cidade, cidade sorriso
Onde sempre fui, territorialidade
De minha alma, aqui sou indiviso...

Neste um universo, versa a beleza
Gente de minha história, de contos
Em um recital duma incrível pureza
Poesia nas velhas cadeiras, pontos
Seresteiros cheios de doce certeza
Nada ali é pequeno. São confrontos!

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, junho
Cerrado goiano

(NÃO)

Eu não estou sozinho
Tenho comigo
Aquela que não me abandona
A amiga solidão

E ela nunca é tão sozinha
Pois tem a mim
Qual aliado

Aliada tenho eu
Tenho ela
Escorrendo dos meus olhos

Tenho ela
Cheia de sais
Entre os meus lábios

Minha face que não sabe nadar
Está naufragando agora
Naufragando agora
Por essa água de mar
Que sai dos meus olhos-mar

Margaridas
coletem esse orvalho
E elaborem na boca da abelha
O mel
Mais puro e mais doce

O mais medicinal
Para este zangão
Que nem mesmo sabe dizer à ti
Um 'não'