Poema 18 anos

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Há sentimentos que não sei lidar,
Há sentimentos que eu não sinto.
Há lembranças que eu temo em guardar, de um passado mal esquecido.

Há cantos que parei de visitar e salões onde não mais danço.
Foram ruas que deixei de andar,
E canções que eu não mais canto.

Preto no preto, branco no branco!
Tinta no papel, sem dor nem pranto.

Há temores que nunca superei,
E há uma angústia que sempre sinto.
Ir sem vir eu nunca irei,
Mas caminhando e sempre seguindo.

Igor Improtta Figueredo

É sobre quando o sol chega
E a luz invade
E o pássaro vive livre amando o ar
E os seus jardins ficam mais vívidos
E quando me faço chuva
Na imensidão de suas campinas.
Simples assim.

Só temos tempo e suprimento
para ladear o pulsar gélido
de ser um ser
desdobrado em sentimento

Deus fez a mulher apaixonada
Para simplesmente ser amada.
Assim como a poesia quando lida
Serve para ensinar a amar,
Também não pode ser compreendida.

Boa tarde.

No insolúvel desejo.
No fim ensejo,
O direito de amar.

A alegria é um conto,
Que existe e permeia.
Até o próprio ar,

Até um simples ponto.
Em uma pequena aldeia,
Emite o próprio conto,

E a sabedoria ancestral.
Que dispõe do saber.
Enfim só quer "SER".
E libertar-se de todo mau.

Isso é um conto de vida.
De uma história sabida,
Do pequeno,
E do todo.

E assim vamos sendo,
E o simples saber.
Nós envolvendo.

Amantes amadores,
Amando amores
Amórficos
Amargos
Amarelos
Amassados

Amaram amestrar,
Amarrando
Amedrontando
Amargurando
Amordaçando
Amortecendo
Amachucar

Se foi amor,
Não foi amável
Não foi amigo
Não foi amante
Não foi amado

Foi-se o amor à morte!
Se amou, amou errado!

Sinto me sozinho meu mundo desaba, a cada dia e parece não haver esperanças.
Será que caminho eu deveria tomar?
Em qual direção e seguro pra se ir?
Estou tão triste, agora , há anos me encontro assim.
Sinto que não tenho nada, e os dias são todos iguais.
Sonhos eu já me esqueci de sonhar, e de acreditar, nada existe pra mim e tudo tão vazio.
Ao menos uma vez eu queria estar com alguém, que segurasse minha mão e não dissesse nada apenas ficasse ali comigo , quietos calados , pois eu simplesmente gosto do som do silêncio.
Às vezes penso em tantas coisas que eu queria ou desejaria fazer , temo que ainda eu não tenha feito nem metade.
Meu coração nao suporta mais viver assim, minha cabeça dói estou morrendo a cada dia mais.
Ah! como eu imploro por algum tipo de sentimento, mesmo que seja pouco, mesmo que seja breve.
Mais que pelo menos, me faça existir.

A Noite na Ilha

Dormi contigo toda a noite
junto ao mar, na ilha.
Eras doce e selvagem entre o prazer e o sono,
entre o fogo e a água.

Os nossos sonos uniram-se
talvez muito tarde
no alto ou no fundo,
em cima como ramos que um mesmo vento agita,
em baixo como vermelhas raízes que se tocam.

0 teu sono separou-se
talvez do meu
e andava à minha procura
pelo mar escuro
como dantes,
quando ainda não existias,
quando sem te avistar
naveguei a teu lado
e os teus olhos buscavam
o que agora
— pão, vinho, amor e cólera —
te dou às mãos cheias,
porque tu és a taça
que esperava os dons da minha vida.

Dormi contigo
toda a noite enquanto
a terra escura gira
com os vivos e os mortos,
e ao acordar de repente
no meio da sombra
o meu braço cingia a tua cintura.
Nem a noite nem o sono
puderam separar-nos.

Dormi contigo
e, ao acordar, tua boca,
saída do teu sono,
trouxe-me o sabor da terra,
da água do mar, das algas,
do âmago da tua vida,
e recebi teu beijo,
molhado pela aurora,
como se me viesse
do mar que nos cerca.

- Em "Os Versos do Capitão"

Floresta Velha

Os ventos que me sopram são sussurrados pelas árvores negras da floresta gélida, e nessa brisa fria sinto-me sombrio como a penumbra. Quero nessa floresta vagar enquanto a chuva cair sobre meus cabelos vastos.

Os bosques tenebrosos tem a vida e oculta figuras de olhares frios.
Posso ouvir seus ecos fúnebres,
E eu invado sua treva proibida
Perambulo em meio às névoas lúgubres cheias de assombrações.

Tenho como guia um velho corvo,
Ele entoa sua mórbida canção
E eu sigo o seu agourento chamado.

Tão profunda floresta, acolhendo minha presença errante,
Tão negra quanto o meu próprio abismo, não tem fim, abriga a sombra que tenho me tornado.

Museu

Há pratos, mas falta apetite.
Há alianças, mas o amor recíproco se foi
há pelo menos trezentos anos.

Há um leque — onde os rubores?
Há espadas — onde a ira?
E o alaúde nem ressoa na hora sombria.

Por falta de eternidade
juntaram dez mil velharias.
Um bedel bolorento tira um doce cochilo,
o bigode pendido sobre a vitrine.

Metais, argila, pluma de pássaro
triunfam silenciosos no tempo.
Só dá risadinhas a presilha da jovem risonha do Egito.

A coroa sobreviveu à cabeça.
A mão perdeu para a luva.
A bota direita derrotou a perna.

Quanto a mim, vou vivendo, acreditem.
Minha competição com o vestido continua.
E que teimosia a dele!
E como ele adoraria sobreviver!

Ela orquestra
Eu?
Ah, eu sou pequena flauta
Acompanho o violino de manso

Ela rege
Ela reage
Ela sente
Ela furacão

Eu imito-a e tento aprender
Um dia equiparada estarei a ela
Mas apenas quando eu crescer

O dia, dela precisa furtar
Luz, brilho, a beleza sobrenatural do amar
Para clarear

Eu vagalume
Pirilampo
Pequeno a voar

Ela rainha
Eu princesa

Eu intenção
Ela execução com destreza

Eu confusão
Ela ordeira

Eu eu
Ela minha mãe

Consciência Negra

Consciência de raça
Consciência de cor
Consciência de seu papel
Consciência de seu valor

Consciência libertária
Consciência que faz acontecer
Consciência Igualitária
Consciência para se viver

Consciência das diversidades e crenças
Consciência de que o mundo tem várias cores
Consciência de que é preciso mais respeito
Consciência de alguns valores

Consciência de que não há diferença
Consciência de que somos todos iguais
Consciência de que preconceito é doença
Consciência de que o amor vale mais

“Amor de Menina” (Rick Jones Anderson)

Amor de Menina... Paixão, eu Suponho...
Talvez de Outra vida... Talvez de Algum Sonho...

Quisera esse Amor... Trouxesse a Minh'alma...
Um Misto de Cor... Com um Pouco de Calma...

Tomara a Menina... Me Fosse Mulher...
Leal... Companheira... Pro que der e vier ...

Que me desse a Verdade... Já tão esquecida...
Também Cumplicidade... Por vezes esquecida......

Finalmente, Menina... Pra quem eu componho ...
Um Amor Verdadeiro ... É o que te Proponho...

(Dedicado a Suellen O.Jones)

É o fim.

Os olhos brilhantes me roubam o ar
A boca sexy embaralha minha mente
A barba por fazer é linda
A inteligência é latente

Suas palavras me comovem
Sua voz me alucina
Adoro quando me chama de meu bem
Quero ser sua menina

Diante dos seus poemas
Faço outro pra você
Diante dos nossos dilemas
Ignoro tudo por você

Os sonhos não me satisfazem
A imaginação já não é suficiente
Preciso sentir suas mãos deslizarem
Seu corpo no meu é um presente

O seu aniversário está chegando
O que você vai querer?
A excitação pulsando
Você pode me escolher

Gosto da sua voz
Canta pra mim?
Essa paixão é tão feroz
Por favor, me diz que sim

Gosto do seu sorriso
Adoro o seu olhar
Seu palpite é preciso
Eu comecei a te amar

Tentei negar os sentimentos
Mas não fui bem sucedida
Quero, com você, tantos momentos
Você sabe me amar na medida

Roça sua barba no meu pescoço
Me agarra forte
Causa em mim um alvoroço
Ah, que sorte!

Relaxada
Deliciada
Extasiada
Enamorada

Sorridente
Cansado
Resistente
Suado

Seu corpo é a melhor arte
Às vezes acho que veio de marte
Canta pra mim?
Diz que não é o fim

Pra ser esquecida
Tem que ser antes sentida
Porque a imaginação
É inimiga do coração

Aquele foi o último beijo
Tão ardente quanto o primeiro
Você quer ir? Eu deixo
Ari vederti, delicioso companheiro.

PATATIVA DO ASSARÉ

Pássaro pequerrucho ao sol cantou
Nas terras rachadas, passos levou
Garimpando sabedoria antiga gritou
A voz da natureza por ele falou


Na lida pesada, no olho da enxada
Sina travou, com a cabeça enfestada:
Inspiração. Não comia, dormia nem nada
Só teve sossego quando escutou a danada


Futucava, avistava num botão verso escondido
Montava na cachola o viveiro de poemas entupido
Juntava quantos podia, para soltar no mundo florido
Gritava, chorrava, cantava as lágrimas do povo sofrido


Nome mudava, vida mudava e raízes no chão
Patativa era a patente maior do sertão
O que é bom é imitado, dessa ave tem de montão
Agora, Assaré é um junto consigo na certidão


Magia divina brilhava na mente do nosso Camões
Onde olhava, poesia jorrava de internos vulcões
Poesia nascia da mata, vida, dores e emoções
Na métrica, na rima, sem saber dando lições



Meses corridos aprendeu nos livros a grande lição
Orgulhoso falava, professor melhor que esse: tem não
Das aulas saí meio letrado, tinha o mundo na mão
Palavra arranjada, da viola pulava poesia pro coração


Mas, calou-se o gigante que ao mundo encantou
Assaré da patativa, com sua sabedoria profetizou
A vida foi longa, no fim, o destino sua vista levou
Descobrindo de novo, que era de si que a beleza brotou

MÃE, palavra forte e doce...
MÃE, amor intenso! Desde a concepção em seu ventre; ou filho de coração, amor incondicional e permanente.
MÃE, um ser supremo! Única com capacidade de possuir dois corações em seu corpo, pulsando, vivente!... e com perícia de amar um filho concebido de outra mulher, mas que a vida lhe trouxe de presente.
MÃE, a mulher que cria, luta, acalenta, protege, ensina, incessantemente.
MÃE, colo, aconchego, cheiro, carinho, sorrisos, mão amiga, fiel confidente.
MÃE, ser divino! Um anjo na terra. Poção mágica do amor de Deus que foi entregue pra gente.

Feliz dia das MÃES a todas as MÃEZINHAS.
Em especial a minha. Te amo MÃE.

Ei querida, queria te agradecer
por todas as noites, que o dia de trabalho tu me fez esquecer
por todas as risadas, gargalhadas sem razão
os conflitos e as PErfeitas reconciliações

as vezes penso que nao foi por acaso
nossa vida ter se rendido ao acaso
deveriamos passar um tempo juntos
para relembrar as outras vidas QUE provavelmente VIVEMOS JUNTOS

voce era de leao e eu de touro
um o inverso do outro
polaridades diferentes mas que se atrairam
criando assim todo um futuro de consequencias...

imaginamos historias, um futuro nosso em nossas cabeças
imaginamos também filhos e netos gerando a nossa decendencia

porém de uma hora para a outra tudo mudou
O amor se tornou rancor e toda a paixão se tornou brasa e se apagou...
Obrigado por passar pela minha vida, meu ex-amor.

Perdoe-me
Esse meu jeito
Sem jeito
Bagunçado
Desastrado
Apaixonado
De demonstrar
Amor

(NÃO)

Eu não estou sozinho
Tenho comigo
Aquela que não me abandona
A amiga solidão

E ela nunca é tão sozinha
Pois tem a mim
Qual aliado

Aliada tenho eu
Tenho ela
Escorrendo dos meus olhos

Tenho ela
Cheia de sais
Entre os meus lábios

Minha face que não sabe nadar
Está naufragando agora
Naufragando agora
Por essa água de mar
Que sai dos meus olhos-mar

Margaridas
coletem esse orvalho
E elaborem na boca da abelha
O mel
Mais puro e mais doce

O mais medicinal
Para este zangão
Que nem mesmo sabe dizer à ti
Um 'não'

Eu acredito nos meus sonhos.
Não apenas por acreditar.
Mas pela certeza,que eles
Vão se realizar.
Riam de mim,por ter grandes
Sonhos.Grandes realmente eles
São,porque sou capaz de
Alcança-los.
Pobre são esses homens, que
se cansaram de sonhar.
Os meus projetos já estão
Prontos,os meus olhos não
Podem ver,mais pela minha
Fé eles já estão concretizados.
Sou jovem,sou forte,tenho em
Mim,um Espírito de valentia.
Se eu não acreditasse em mim;
Hoje eu não teria,o que eu
Sonhei um dia.
Sonho,sonho acordada,já
Tenho em mente,o que o
Amanha me aguarda.
Acredito em Deus e confio
Em mim.
Sou como as rosas de um
Jardim.
Mas na luta dos meus sonhos,
Eu consigo intimidar a
Todos aqueles,que quiserem
Me parar.
Não sou ignorante e muito menos
Egoísta,só quero preservar,
o que eu luto para Conquistar.
Sou uma Sonhadora
Isso não vou negar.
Pode demorar um tempo,ou,
Dois.Mais a minha vez
Vai chegar,vou perseverar.
Não vou dar ouvido a quem
Quer me derrubar.
Eu nunca vou esquecer
Que eu posso,quero e consigo.
Tenho um Deus comigo.Hoje
Eu estou me tornando mas que
Vencedora,isso tudo começou
Porque eu sempre fui uma
Sonhadora...