Poema 18 anos
Há um monstro aqui
Um monstro que me assola
Que me feri
Que me toma
Há um monstro aqui
Que me causa medo
Quando me deito
Me aperta o peito
E me sufoca num pesadelo
Há um monstro aqui
Que me prende no presente
Queima o meu passado
Persiste em minha mente
O futuro antecipado
Há um monstro aqui
Me prende para si
Me faz seu escravo
Uma incógnita na verdade
Infinita possibilidade
Com esse monstro chamado
Ansiedade
Acho que tipo...
Eu sempre fui uma poesia doida de mais para ser compreendida
Entre versos e catetos me via em Alexandria
Uma armação de locura construída
Suspenso em uma Babilônia das minhas fantasias
Mas lindo como um jardim
Repleto das mais belas flores q um dia darei pra ti
De diferentes aromas
Hematomas, hologramas...
Em um futuro com final feliz
Utopia!!
Magia?
Enquanto lia
Mais um verso se escrevia
Uma linda tentativa
De definição
Sobre mim
QUANDO ESCREVI ÈSSA
Tua presença me faz viver, me faz pensar
Que acreditar em ti é o melhor que á
Não importa onde eu ande, pise ou vague
Das portas que to abrindo e perceber que to no auge
Posso até parecer fraco, parecer piégas
Mas na ponta da esferográfica quando escrevi éssa...
Tinha tinta, tinha calor
Tinha bem mais que rimas, pelo Mestre tinha amor
Ontem eu curti um clássico, calmo do Caetano
Hoje Hip Hop no máximo, com as caixa torando
Deu vontade de andar descalço, na praia com chuva
Anoite fumar um cigarro olhando a lua
Lucidez veio aqui pra me dizer
Que o valor de verdade esta dentro de voce
Me senti na paz, com luz, longe das trevas
Quando escrevi éssa
Tinha tanto medo de errar
Optei por deixar Deus escolher por mim
Ele sabia o que era melhor
Então decidi esperar...
Cansei de esperar
Resolvi por mim mesmo buscar
Sendo que, eu não sabia o que era
Nem onde eu queria chegar
Me encontrei perdida nas minhas escolhas
E só Jesus para me resgatar
Talvez eu te conte como eu te queria
Sobre o que eu realmente sentia
Talvez você leia meus poemas
Talvez eu escreva mais sobre esses sentimentos
Talvez você me leia algum dia
Nas profundezas da minha alma, onde os sonhos residem,
Eu ouço um chamado, um fogo queimando lá no fundo.
Não vou deixar dúvidas ou medos me puxarem para baixo,
Vou perseguir meus sonhos, superar cada tristeza.
Estou em uma jornada, perseguindo meus sonhos tão altos,
Pelos dias mais sombrios, sob o céu sem fim.
Vou me elevar acima, superar todas as dificuldades,
Pois acredito em perseguir sonhos, nessa dança da vida.
Os obstáculos podem surgir, como montanhas em meu caminho,
Mas encontrarei forças para enfrentá-los, dia após dia.
Com vontade e coragem, seguirei em frente,
Pois sei que meus sonhos valem o esforço.
Com fé inabalável, vou abrir minhas asas,
Sem limites ou fronteiras, meu espírito canta.
Vou pintar o mundo com as cores do meu desejo,
Alimentando minha paixão, meus sonhos nunca vão cansar.
Acordo,
O sono foi leve feito a bruma do asfalto,
Escura a sonhar como um insano, que próspero, procura o excesso.
Aqueço-me,
Talvez o frio faz-me gritar por um cobertor que insisto em não dividir e puxo puxo e puxo...
Descubro-me.
Meu pés gélidos mostram a face mais triste do sono, a mísera dúvida do não acordar,
Meus olhos lacrimejam e o bicho papão ousa tocar minha mente.
Corro, corro muito. Meu destino é certo, o cansaço do incerto. A dúvida cruel se amanhã,estarei forte ou fraco,se a doença me abaterá ou se eu viajarei na incerteza ,dia após dia,noite após noite...
Lá fora é frio e o cinza perpétua...lá fora as conturbadas intenções mostram uma densa faixa de incertezas.
Deito pelo lado contrário da cama, algo me incomoda do lado rotineiro.Dormir aos pés da cama faz-me inovar e isto muito me agrada.
Lá fora é frio,
Lá fora muitos estão gelados...
Lá fora muitos se esfolam para sentir o aconchego de uma sopa quente, um cobertor para esquentar as incertezas da alma.
Lá fora está frio e quantos cobertores tenho em minha falta de empatia?
Quantas mantas eu tenho dobradas e estocadas em meu egoísmo.
Lá fora está frio...
E eu aqui quente sem pensar em meu irmão.
Quantos agasalhos tenho no armário de meu frio coração.
Lá fora está frio...doe-se , coloque em sua mala o calor da caridade e doe o que está dobrado,esperando o desuso do passar da necessidade,doe.
Lá fora está frio ...está frio...está demasiadamente frio.
Lupaganini - Casa do Poeta
Caridade.
Atestado poético
Tão longe,
Tão perto
Como te desperto?
Às vezes, me consome,
Noutras, esconde-se
Por que some?
Hoje, faz falta,
Amanhã, transborda
Por que meu peito ainda salta?
Somos dois,
Um.
Dias depois, nenhum?
Tão cedo, tão tarde,
Descubro que não é paixão,
Mas patologia: crise de saudades.
VICIOSO
No vício eu me perdi, desatinado,
Inebriando os sonhos em goles fundos,
Água transparente em trago profundo,
Engolindo pesadelos sem cuidado.
Esqueci dos sorrisos, do amor velado,
Afundei na lama dos lixões do mundo,
Devoção licorosa, é meu terreno imundo,
Obra humana, pecado capitalizado.
Na provisória dor da mente entregue,
A alma manchada por essa sina vil,
Desvairado, sem luz, me tornei intruso.
Porém, busco redenção, esperança surge,
Os versos do soneto, um grito sutil,
Transformam-se em luz, em resgate e em uso.
SINTO - Parte 1
Sinto a mudança comigo, pra que eu finalmente seja
Sinto enxurrada de ideias que vem da mente e transborda pela caneta
Sinto aprendizado, sinto bom senso
Me sinto a deriva, sinto o favor do vento
Me sinto pequeno numa onda grande e sombria
Sinto esperança porque o mar abriu um dia
Sinto paz, sinto revolta, sinto rancor as vezes
Sinto sentimentos que gestavam a mais de nove meses
Sinto o sabor de saborear outra boca
Sinto que tudo muda nessa vida loka
Me sinto pressionado, mas sigo sendo
Não inventaram nada a prova de tempo
Sinto armadilhas sussurrando e me faço de surdo
Me sinto o alvo predileto do inimigo astuto
Senti, sonhos arriscados, de grinalda e véu
Senti o amargo sabor do doce de mél
A vida não separa ninguém só fornece desculpas para os que já estão afastados.
Álibi bom do crime perfeito
que é deixar de querer.
Álibi bom do crime perfeito
do grande bandido que temos no peito.
Levei eu um tiro
Pois quando fui abrir a porta
Não havia ninguém atrás
E eu com tal esperança
Só encontrei o nada
Às vezes
É o que basta
Queria eu ter aberto o silêncio
Como um envelope fechado
O rasgaria com cuidado
E assim teria achado
Um canto para minha voz pertencer
Diria comigo mesma como e o porquê
De não haver nada atrás daquela bendita porta
Que fizeram os meus joelhos estremecer
Nada.
Com outra irmã morta,
Todos nós morremos juntas,
Todos os dias, pouco a pouco.
De que valem as gotas salgadas
escorrendo dos olhos?
Minha garganta seca ainda engasga
Quando em seu nome canto.
- Livro de poemas "Flores Roxas", Editora Patuá.
o amor é confuso, sem pé nem cabeça.
o amor é um sentimento bom, mas ruim para aqueles que
se perderam. o amor também pode ser como um anjo para
aqueles que sabem amar.
o amor é confuso? doloroso? é maldoso?
o amor é o próprio caos, uma bagunça que toma conta do coração,
o amor desenvolve sensação de desespero, angústia, e o medo do despejo.
o amor é o mais belo poema, mas também o mais difícil de ser lido e escrito,
talvez porque o amor seja confuso, dolorido, sofrido, e muitas vezes traumático.
às vezes considerado até mesmo um jogo perdido, mas tudo bem, erros são cometidos!
amar é como andar descalço em um jardim cheio de espinhos, aonde a chegada é
longa, os obstáculos obscuros, não se sabe o que lhe aguardará.
o que nos resta é tentar, pois o amor também pode ser mágico!
o amor é invencível para aqueles que estão dispostos a tentar, mágico, indescritível,
e principalmente inexplicável.
porque viver quando não se pode amar?!
o amor é doloroso, confuso, e principalmente maldoso, mas muito necessário.
é necessário amar para entender o sentido da vida, e entendermos o motivo de
vivermos rodeado de pessoas.
o amor às vezes pode ser vulnerável, mas nunca inalcançável. então não se prive
de amar, pois o amor é um sentimento único!
sou relativamente jovem,
ja me sinto muito só,
deis de sempre busquei alguem reciproco em quem confiar,
hoje parece que nunca vou encontrar
foram varias e varias tentativas e falhas
oque um dia parecia amor, tambem era o motivo pelo qual eu me enganava
por que pensei que meu filho me confiaria tudo, se nao fui assim com meu pai
sabe quando agente acha que sabe oque esta fazendo?
sabe quando bate uma anciedade e a gente quer avançar alguns anos a frente na esperança que tenha sido so uma tempestade
a tempestade sempre vai estar la, e voce nao vai ter tripulação pra te ajudar
o mar vai ficar revolto e sombrio, um clima frio e hostil
mas voce sempre pede forças para deus achando que amanha vai ser melhor, so que foi ele que mandou a tempestade,
so assim voce vai realmente ser forte,
as vezes nem sei se quero realmente ser forte,
queria saber em quanto tempo eu serei esquecido