Poema 18 anos
Está frio.
Tempo cinza,
segunda fria,
dia vazio, sem cor,
feito meu peito que bate em Preto e Branco.
Na terra da garoa o meu nome é solidão como no refrão,
tudo está sem sabor,
e eu espero que o sol venha me aquecer
pois esse outono frio só me lembra do que partio,
e me partio.
Sou a sombra de um alma sem Sol num descanso vendo a semana começar. PAULOROCKCESAR
De; Álvaro
Para; Joyce
O nosso amor nunca envelhece, renova-se a cada instante em que vivemos juntos. Vamos cresce mentalmente e envelhecer fisicamente juntos. O conhecimento envelhece, a memoria enfraquece junto com as forças, mas a vida é renovada quando encontra o amor. Que Deus permita que possamos envelhecer juntinhos, e que a cada ano junto com a nossa idade cresça o nosso amor. O tempo passa e com ele envelhecemos juntos! Quem ama sonha com isto. Envelhecer junto na amizade, no respeito, no companheirismo, no amor e na paixão.
"Em volta da mesa estava ele, aguardando que os convidados chegassem. Aos poucos foram chegando; assentou-se o amor, arrastou suavemente a cadeira, a elegância. A leve (e forte) luz acendeu o candelabro para o jantar. E a harmonia reinou absoluta na cabeceira. Todos os convivas se olharam e se amaram, como se fosse a primeira vez." (Convidados - Victor Bhering Drummond)
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DO NADA
Imaginações! Aquelas que é fértil,
Que dura, até se possível uma vida.
Uma vida que pode ser inteira, ora outra pensada,
As imaginações que até todos há de ter.
Várias vezes, que se vícia,
Nos profundos, profundos pensamentos imaginários,
Que até mesmo ali pode pode estar,
E outras vezes não está.
12/03/18
Borboleta de asas um tanto quebradas,
sempre presa num mesmo lugar,
quando curar-se e tiver liberdade,
será que ainda saberá voar?
Você é uma linda poesia
Você é uma linda poesia
Um lindo soneto
Um lindo momento
Enclausurada de segredos
Você tem versos que não consigo interpretar
Versos passíveis de complicar
Coisas que guardo no meu coração
E só eu sei rimar
Sua vida está escrita
Em mudas canções que não canto
Apenas me encanto
Versos que vão desenhar
Desenhados pela sua silhueta
E declamados pelo brilho do seu olhar
Te amo tanto que dói
amo que arde
é amor sem fundo
amor sem fim
sem mundo
amor sem tamanhos e nem dimensões
amor sem comparações
"Vejo agora você
Mas parece que você não me vê
Tento me aproximar
E vejo você se afastar.
Se pelo menos eu soubesse se esse sentimento é mesmo correspondido
Se pelo menos você parasse de me confundir
Uma hora diz que está a me amar
Na outra no meu rosto nem quer olhar.
Diz que comigo ama conversar
Mas quando te chamo estas apenas a vizualizar
Nenhuma resposta recebo
E isso está começando a me causar medo.
Quero pelo menos um sinal
Pois o amor é um sentimento fatal
Fatal para meu pobre coração
Que já cansou de sentir a solidão."
Eu poderia declamar mil poemas,
Poderia escrever mil canções,
Poderia cantar mil cânticos,
Mas nada disso diria o quanto
[te amo].
RIME DEL BUON VIVERE
Molti anni di vita ancor hanno da venire
Molto tempo per piangere,
Molto tempo per sorridere
Se avresti la leveza di una piuma
La belleza di una farfalla
Il candore d’un sorriso infantile: manterresti la belleza giovanile.
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Rime del buon vivere
Molto tempo per piangere,
Rime del buon vivere
Molto tempo per sorridere
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Ma, da che serve la gioventù?
Se per viverla dobbiamo tèssere il nostro futuro
E, molte volte, scegliere il camino più duro?
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Non basta appena vivere,
Abbiamo l’obbligo della felicità
Senza sentirci il grande peso: dell’età.
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Rime del buon vivere
Molto tempo per piangere,
Rime del buon vivere
Molto tempo per sorridere
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Se avresti la leveza di una piuma
Il candore d’un sorriso infantile
manterresti per tutta la vita la belleza giovanile.
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Perché non siamo appena numeri
O, date inespressibili...
Siamo come libellule: essenzi di vita.
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Rime del buon vivere
Molto tempo per piangere,
Rime del buon vivere
Molto tempo per sorridere
Até Logo!
Despediu. Assim onde outras coisas
estão,
poisas.
O céu tranquilo, silêncio, imensidão.
Num caminho sonoro,
de toadas e paisagens
vai-se em coro,
outras miragens...
O maestro de batuta na mão
regendo o espírito.
Ovação!
Saudade assim é escrito.
É fração do infinito!
Amanhece triste o cerrado erudito…
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
26 de abril de 2018
despedida ao primo Guilherme Vaz,
compositor, músico, maestro.
Acima das nuvens
Lá, muito acima das nuvens,
O pensamento se alonga,
Vislumbrando a esperança,
De uma vida mais amena.
Tira do céu a ferrugem,
Onde a saudade se alonga,
Volta a alma a ser criança,
Numa manhã bem serena.
Foge o sol muito ligeiro,
Neste céu tão anilado,
E o sonho que vem primeiro,
Mesmo não realizado.
A força do pensamento,
Traz à tona a realidade,
Respiro pra dar alento,
Jogo tudo na saudade.
𝐒𝐞𝐦𝐢 𝐓𝐨𝐦
Meus poros enquadram o sol da noite mais escura.
Um coiote sem matilha a vagar acuado, mudo.
O uivo que ora se desfaz em passos
Por sobre a cidade em traços ocos.
Ver forma mais pura e se sentir distante,
Qual musica entre precipícios e mares intocados, é estar vazio.
Vazio, entretanto, é estar em si, antes de dó.
A meio tom de um olho negro a espreitar o espírito alheio,
Enquanto o meu esfumaçado, é mar, é ar, é brisa e pasto.
Seria outra senão aquela hora
A pontilhar os percursos
Da abóbada da minha vitrine
Opaca e sem laços?
Desfragmento-me:
medos e postais,
passos e adeus,
vento ... fumaça.
Espero a preamar ou
O ocaso da existência.
𝐁𝐚𝐭𝐚𝐥𝐡𝐚
Pólvora espalhas pelo ar, de todos
Rindo e chamando aliados febris. Soldados.
Imprimes tua marca em espasmos e soluços.
Formas nasais a expandir-se ao vento.
Entre surtos e espirros e febres,
Endoudecido.
Vislumbro nenhuma coberta,
Esconder-me já não posso.
Desejo uma trégua apenas
Mais duradoura e distante desses dias
Blindados e frios,
Onde a rinite e a paciência se enfrentam,
Rasgando o espaço, molhando, avermelhando,
Olhos e nariz, sem trégua.
Já não posso aguentar, te peço agora,
Vá e tarde a voltar.
𝐁𝐫𝐮𝐦𝐚
Entre palavras procuro minha dorsal,
Tento encontrar o alinhamento perfeito.
Talvez, num ou noutro espaço imaginário
Espero o vento me levar a navegar,
Por mares nunca antes visitados,
Dentro do ciclo lunar guardado pelo sol.
Antes de o pensamento chegar e dormir.
Outra espera guardei, no entanto,
Qual animal em outubro entre folhas,
Uivando ao céu diurno.
Entre auroras espreitando
Tudo o que não encontrei.
Talvez, alimentando a ilusão de saber
Estério e surdo qualquer sabor divino.
Doravante, sei... qual fumaça ou bruma
Dispersa nos campos
Entre cipós e fungos,
Há gotas, alucinações reais,
Matemáticas improváveis,
Magias a confundir
O inocente marginal de pastos.
𝐇𝐮𝐦𝐚𝐧𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞
Não há tempo, não há espaço.
Só cores de Almodóvar ou Frida Cahlo.
Desejo apenas a cantilena nordestina
Que me explique estrelas e violas enluaradas.
Schubert me acompanha bem de perto,
Qual Virgílio noutras pastagens
A lembrar de outro amigo perdido.
Qual Nina quando me diz alguma coisa
Coisa que não posso entender.
E Veríssimo que faz rir da miserável
Humanidade do meu ser.
Entender-me é como navegar por Fernando
E seus outros que nada querem além de ser-se.
Pensar em Deus não seria tolice?
Dos meus pés ao horizonte, tudo é meu.
Agora um homem rico e vil.
Qual Cezar embriagado
Pelo tempo de si mesmo entre outros vilões.
Cadê a cantiga, a lua e as estrelas?
𝐒𝐞𝐠𝐫𝐞𝐝𝐨
Esparsados escuto os passos
A marchar sobre o cadafalso,
Marcam borrados os desacertos
Que camuflados disfarçam
A sombra espraiada sob os pensamentos.
Não saberei da morte prematura
Mastigarei os dedos descartados
Escarrarei a palavra incerta
Com as entranhas escreverei
A tripla santidade da vergonha.
Se me arrasto ainda é pela esperança
Que deixei escapar sorrateira,
Sem saber dos sabores que a vida trouxe
E eu não souber manter.
Queria saber o que fazer com as palavras
Se aos ouvidos só é dado saber
O que o mundo fala em segredo.
Segredo eu tenho que o mundo possa querer?
Duvidosa essa boca só cala.
Saber, não saber?
Viver, não viver?
Prefiro a questão que faça sonhar
A uma certeza que faça matar.
E quão certo está todo o mundo,
Sei não me chamo Raimundo,
Mas tenho a solução e a rima
Guardadas na palma da mão
Saberei transformar em canção?
Deixo às linhas meus nós, que na palma da mão,
Duvidam, tentam bradar o mesmo não,
Dos pesadelos que se vão pelos vãos
Breves, entre as horas que me assombram,
Esperança, utopias, ilusão.
Meus caminhos
(Victor Bhering Drummond)
É por essa estrada desconhecida que vou
É neste caminho perdido que estou
Tentando me encontrar
É nessa trilha solitária que vou
Encontrando partes de mim
Que deixei soltas por aí.
Reconstruo cada uma delas
E sigo maduro, forte
Sendo eu mesmo,
Mas diferente
Porque a cada passou que dou
Revelo um novo eu de mim... (Estrada de Joinville a Rio Negrinho, Serra Dona Francisca-SC, Brasil)
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Guerreiros
Minha nação e feita de guerreiros!
Minha gente é o povo brasileiro!
Sou fruto desses, daqueles,
e de muitos outros indígenas que aqui viveram...
das muitas tribos que aqui existiram... Existem... E persistem!
O meu povo é guerreiro
não fogem a luta
e mesmo assim levam a culpa
por serem abusados!
por serem explorados!
por serem enganados!
por serem escravizados!
Nunca tiveram seus direitos respeitados
Salve a verdadeira família brasileira
os primeiros habitantes
dessa terra tão gigante
Somos todos imigrantes
com a fantasia ignorante
que somos proprietários de tudo por aqui,
mas é tudo ilusão
pois antes mesmo de qualquer colonização
os povos indígenas já viviam nessa nação.
Possuem sabedoria e cultura tão importante
cheios de pureza, alegrias, de uma força tão gigante.
Que nunca se cale o vosso cantar
pois são os verdadeiros donos desse lugar.